Histórico Da Diálise
Professora Ana Gabriela
Trujilho Cancian
COREN - 81310
1837 – Thomas Grahan utilizou o
termo diálise para o fenômeno de
difusão (propagação) de cristalóides
através
de
membranas
semipermeáveis.
• 1877
- Wegner observa os
princípios da osmose e da difusão.
• 1913 – Desenvolvimento do rim
artificial experimental em cães.
•
•
•
1923 – Ganter realizou
as primeiras tentativas
de diálise peritoneal no
ser humano.
1926 – Na Alemanha,
aconteceu a primeira
diálise em humanos, o
paciente era um jovem
de 20 anos.
Primeira máquina de Diálise - 1943:
Cilindro rotativo de Kolff
Máquina de Diálise de Kolff-Brigham:
1948
Rim artificial de Guarino e Guarino: 1952
 Este rim
artificial foi
desenvolvido
para reduzir a
quantidade de
sangue fora do
corpo e para
eliminar a
necessidade de
bombear o
sangue através
do dispositivo.
• 1956 - Primeiro rim artificial
• 1960 – Quinton e Scribneu criaram o primeiro
shunt arteriovenoso. Inicia a técnica da Diálise
Peritoneal como manutenção de vida.
Filtro de Diálise
de Kiil: 1960.
Modelo 4002 de
Drake-Willock
com Filtro de
Diálise de Kiil:
1960.
• A primeira
diálise
peritoneal
intermitente,
feita em 1962,
em Minas
Gerais.
 Apesar da fístula Bresccia ter sido desenvolvido em
1962, ainda em 1965 nós não a utilizávamos. Usamos
o Shunt de Scribbner (é o mesmo que uma fístula
artério venosa só que ela é externa, feita fora do
braço do paciente, ao passo que as atuais são
internas. A grande importância, foi que ele permitiu
pela primeira vez que se dializassem doentes renais
crônicos.
 A primeira hemodiálise feita por Abrão, e o
primeiro aparelho que recebemos em Minas
Gerais.
Rins artificiais capilares (filtros de diálise
de fibra oca): 1964-1967
 Foi dada ao médico Richard Stewart
a possibilidade explorar as
aplicações médicas das fibras
capilares de acetato de celulose.
 O seu grupo determinou que esta
tecnologia teria uma aplicação
prática como rim artificial.
O "rim capilar" original
demonstrou que substâncias
poderiam ser removidas
seletivamente do sangue, bem como
a água em excesso.
 O "rim artificial capilar” tornou-se
no padrão para a hemodiálise de
hoje.
Shunts de Diálise em Teflon
 Belding Scribner,
médico, pediu a Wayne
Quinton, biomédico, que o
ajudasse a desenvolver
um acesso permanente à
corrente sanguínea para
os pacientes que tivessem
problemas de rins.
 Quinton desenvolveu um
acesso usando tubulação
em Teflon™.
 Mais tarde usariam a
tubulação em silicone, que
fornecia mais conforto e
segurança ao paciente e
este foi usado por um
doente renal crônico.
• 1966 – Brescia
Cimino, criação da
fístula arteriovenosa.
Ciclador de Diálise Peritoneal de
Drake-Willock: 1970
1
1
2
3
2
 Esta máquina
peritoneal (3 frascos,
2 bombas) foi feita
por Drake Willock.
 É identificada como o
modelo 6010.
 Este aparelho foi
substituído com a
introdução dos sacos
plásticos de solução
peritoneal e do DPCA
por Baxter nos 1970.
Máquina de Diálise de Cordis Dow
Seratron: 1979
Máquina de Diálise
Cobe Century 2 Rx: 1980
Sistema extra-corpóreo
de paciente único
Rins artificiais C-DAK (Filtros de
Diálise de fibra oca)
 O primeiro “o rim artificial
capilar” pré-esterilizado e
pronto a usar foi feito com uma
nova membrana capilar
chamada Cuprophan™.
 A forma de atingir este objetivo
foi usar mais fibras no
dispositivo.
 Alguns modelos mais recentes
deste, utilizariam uma parede
de membrana mais fina que
permitia poucas fibras e um rim
artificial de tamanho menor.
 1980 - Dr. Miguel Carlos Riella , na cidade de
Curitiba/Paraná, introduz o Conceito da Terapia
Ambulatorial Contínua, tornando-se o pioneiro do
tratamento de CAPD no Brasil.
 1983 - Ministério da Saúde
regulamenta a terapia de
CAPD no Brasil, após
apresentação dos
resultados clínicos e
sucesso da técnica.
Cateteres de Diálise Peritoneal
 Chamado cateter de
“Valli” fabricado na
Itália.
 Este cateter ondulado
tem um peso na
extremidade mais
distante do cateter
para ajudar a mantélo para baixo na calha
pélvica. É uma das
primeiras versões do
cateter ondulado
"Tecnkhoff" que usa
"cuffs" (esponjas
cilíndricas) Dacron™.
• 1990 – 1994 Sistema de Desconexão
Descartável – SDD
•
Um episódio de peritonite a cada 24
meses
• 1990 - Diálise Peritoneal Automática
• 1994 – 2000 - Sistema Ultrabag
•
Descartável e Desconectável
Um episódio de peritonite a cada 36 meses.
• Junho de 2000 - Simpósio Comemorativo
dos 20 anos da CAPD no Brasil.
Hemodiálise
Unidade De HemoDiálise
Portaria n82 em 03 de Janeiro de
2000.
 Todo serviço de diálise
deve ser assistido por
uma
Comissão
de
Controle
de
Infecção
Hospitalar (CCIH) e seguir
as normas e rotinas por
ela
estabelecidas,
conforme disposto na
Portaria n. º 2616, de 12
de Maio de 1998, ou
instrumento legal que a
substitua.
Posto de enfermagem e
serviços; 01 para cada 25
poltronas/leitos (hemodialítico)
e 01(um) posto para cada
08(oito) na sala de DPI.
reprocessamento de dialisadores
(conjunto de procedimentos de limpeza,
desinfecção, dos dialisadores e das linhas
arteriais e venosas), devem ser contíguas
e de fácil acesso às salas de tratamento.

Sala para o tratamento e
reservatório de água tratada
para diálise, Deve ser
ambiente exclusivo, dispor de
acesso facilitado para sua
operação e manutenção.);
2. Recursos Humanos do Serviço
de Diálise
Os serviços de Diálise devem possuir
como Responsáveis Técnicos:
 01(um)
médico nefrologista que
responde;
 01(um) enfermeiro, especializado em
nefrologia;
Obs: médico e o enfermeiro só podem ser
os Responsáveis Técnicos de um serviço
de diálise.
Cada serviço de diálise deve ter a ela
vinculada, no mínimo:
 02(dois) médicos nefrologistas {01para
cada 35 pacientes};
 02(dois) enfermeiros com treinamento
{01 para cada 35 pacientes};
 02(dois)
auxiliares ou técnicos de
enfermagem {04 pacientes por turno de
Hemodiálise};
 01(um)
funcionário, exclusivo para
serviços de limpeza.

Os procedimentos de diálise pediátrica,
abrangem a faixa etária de 0 a 12 anos
completos, devem ser acompanhados
por médicos nefrologistas pediátricos e
terá direito ao acompanhamento de um
membro da família ou responsável
durante o atendimento dialítico;
 A proporção de auxiliar ou técnico
de enfermagem deve ser de 01(um)
para cada 02(dois) pacientes por
turno;
4.Procedimentos do Serviço de
Diálise
Os dialisadores e as linhas podem ser
utilizadas, para o mesmo paciente até 12(doze)
vezes, quando utilizando máquina automática
de reprocessamento que realize teste de
integridade das fibras;
 O reuso de dialisadores e das linhas não é
permitido para os pacientes portadores de
HIV;
Os dialisadores e as linhas arteriais/venosas
podem ser utilizadas, para o mesmo paciente
até 12(doze) vezes, quando utilizando
máquina automática de reprocessamento que
realize teste de integridade das fibras;
Todos os funcionários,
devem estar protegidos
com Equipamentos de
Proteção Individual (EPI).
É obrigatória a divisão do
pessoal
que
manipula
pacientes por salas, a
vacinação contra o vírus de
hepatite B;
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