Entrevista Especial
Presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes
Lojistas (FCDL), Maurício Stainoff, que esteve em Catanduva
recentemente para visitar a CDL local, concedeu entrevista ao
Jornal do Comércio, quando falou sobre o impacto do trabalho
das CDL’s na rotina do comerciante e sobre os caminhos para um
maior reconhecimento da classe. PÁG. 05
Mês das noivas
Conhecido como mês das noivas, maio de 2011
entrou para a história com mais um casamento
real. Em Catanduva, Marly Dosso faz história com
sua empresa especializada em vestidos de noiva,
uma história que iniciou nos anos 50, quando
sua mãe começou a costurar. PÁG. 10
JORNAL DO COMÉRCIO
ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINCOMERCIO CATANDUVA
Base Territorial: Cajobi, Catiguá, Elisiário, Embaúba, Monte Azul Paulista, Palmares Paulista e Paraíso
ANO 2 - Nº 24 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
MAIO/2011
Departamento
Jurídico
O bullying no ambiente de trabalho é o assunto deste mês na
coluna do Departamento Jurídico. Conhecido por já ter feito
muitas vítimas nas escolas, o
comportamento deve ser identificado e combatido nas empresas que, neste caso, junto com o
funcionário humilhado, também
acabam pagando o preço.
PÁG. 9
CME prepara 2ª
Caminhada do
Batom
PREVENÇÃO: Sincomercio promove
3º Seminário do SCPC
Com o objetivo de atualizar os conhecimentos dos comerciantes quanto a técnicas de prevenção a golpes e inadimplência, o
Sincomercio promove, no próximo dia 11, o III Seminário do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), com informações
sobre pessoas física e jurídica. PÁG. 3
Comerciantes terão
mais proteção contra
cheque sem fundo PÁG. 4
Estandes da Feira do
Comércio à venda para
empresários estreantes
Páscoa 2011
registra
aumento nas
vendas
Resultado parcial da Renic
(Rede Nacional de Informações
Comerciais) apontou aumento de quase 8% nas vendas,
na semana que antecedeu a
Páscoa, em comparação com o
mesmo período do ano passado. Comerciantes comentam o
resultado. PÁG. 3
Com quase metade dos boxes já vendidos, a 24ª Feira do
Comércio disponibiliza estandes para os comerciantes
interessados em participar do evento pela primeira vez.
Fortalecida nos últimos anos pela ampliação de formas de
pagamento, melhorias na estrutura e adesão de lojas de
ramos variados, que primam não só pelos preços quanto
pela qualidade, a Feira deve repetir o sucesso dos anos
anteriores. PÁG. 8
www.sincomerciocatanduva.org.br
Vem aí a 2ª Caminhada do Batom, promovida pelo Conselho
da Mulher Empresária (CME).
Realizada com o objetivo de
conscientizar sobre a importância da atividade física na
qualidade de vida das mulheres de negócios, a expectativa
é de que ela leve centenas de
comerciantes a percorrerem as
ruas centrais da cidade. PÁG. 6
nha recebido
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Associado,
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c
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o Sincome
|
[email protected]
|
telefone: 3311-3260
17 3531-5900
JORNAL DO COMÉRCIO
2
MAIO/2011
EDITORIAL
CHARGE
Com a palavra,
o presidente
O interesse de todos supera a
necessidade de cada um
Amigo Comerciante,
Vamos ocupar o espaço
deste editorial para levar até
vocês informações sobre a
mais importante das atividades desenvolvidas pelo Sincomercio: as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT’s).
Negociamos anualmente
com os sindicatos que representam as classes dos trabalhadores. Somente no período
de setembro de 2010 até abril
de 2011, o Sincomercio assinou as seguintes convenções
com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Catanduva: Convenção Coletiva
de Trabalho para o comércio
de rua em geral, CCT para as
lojas do Garden Catanduva
Shopping, CCT para os mini,
super e hipermercados de Catanduva, CCT para os super
e hipermercados do Garden,
CCT que estabeleceu os dias
e horários de funcionamento
do comércio em datas especiais até 2012. Além dessas
convenções, diversos acordos
individuais com empresas
que pretendem abrir em horários diferenciados são homologados pelo Sincomercio e
Sincomerciários.
Por outro lado, de forma
pioneira em todo o Estado
de São Paulo, o Sincomercio
celebrou Convenção Coletiva
de Trabalho com o Sindicato dos Movimentadores de
Mercadorias de Catanduva,
visando dirimir dúvidas em
relação aos funcionários que
são representados por este
Sindicato.
Importante destacar que
cada convenção das que citamos acima demandam inúmeras rodadas de negociações,
já que o resultado final deve
contemplar os interesses de
proprietários e funcionários,
o que, convenhamos, não é
tarefa das mais fáceis.
Lembramos que a atual
Convenção, que estabelece
direitos e deveres para comerciantes e funcionários,
vence em 31 de agosto próximo, mas as negociações para
a sua renovação já começaram. Importante destacar que
as negociações não envolvem
apenas reajustes salariais,
como pode parecer, mas também a discussão sobre cláusulas sociais que, no caso
específico desta convenção,
totalizam 47 cláusulas.
Amigo comerciante, se
quiser conhecer melhor as
obrigações e deveres dos comerciantes e seus funcionários, acesse nosso site www.
sincomerciocatanduva.org.
br, clique em “convenções
coletivas” e esclareça suas
dúvidas.
Um abraço.
Ivo Pinfildi Jr.
EXPEDIENTE
Órgão de comunicação do Sincomercio Catanduva.
Sede: Rua Aracaju, 495 - Centro - Telefones: 35315900 / 3311-3260
Subsede: Rua 15 de Novembro, 2791 - Solo Sagrado
Telefone: 3522-0564
Site: www.sincomerciocatanduva.org.br
Base Territorial: Cajobi, Catanduva, Catiguá, Elisiário, Embaúba, Monte Azul Paulista, Palmares Paulista,
Paraíso
Publicação destinada a lojistas e consumidores. Proibida
a reprodução total ou parcial sem autorização do editor.
Diretoria Eleita / 2010 - 2014
Presidente: Ivo Pinfildi Júnior
Vice-Presidente: Francisco Monteleone Netto
Diretoria: Antonio Ariovaldo Frediani, Beninho Dalto,
Kátia Mei, Fernando José Cesquini, Jair José Marques,
José Cláudio Rebechi, José Laércio Casteleti, Irany Mei
Júnior, Júlio Santo Bugança, Marcelo Gimenes, Marcelo May Spina, Maria Amália Paludeto Quinto, Maria
de Lourdes Serpa Dalto, Maria Nelcy Merighi Barbosa,
Marco Fábio Guimarães, Sandra Márcia Batista, Silvia
Helena Gambarini Ortega e Vanilce Dora Dala Costa
Ribeiro.
Coordenadora: Vera Borelli
Editora e jornalista responsável: Adriana Moura (MTB: 46.281/SP) / E-mail: apolari.assessoria@gmail.
com
Diagramação: Ricardo de Souza
* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.
CRÔNICA
“- Mama...”
“- ‘Quéio’ colo”.
“- Olha ele, mãe!”
“- Vou contar tudo pra
minha mãe!”
“- Oh, mãaaaaaaaaaaae!!!”
“- Deixa, mãe...”
“- ‘Porque sim’ não é
resposta.”
“- Posso comer mais
um chocolate, mãe? Por
favor! Por favor! Por favor!”
“- PRA MELHOR
MÃE DO MUNDO!!!”
“- Não quero mais,
mãe”.
“- Que tem pra comer,
mãe?”
“- A culpa foi dele!”
“- Não enche, mãe!”
“- Mãe, essa é a Julinha.”
“- Desencana, mãe!”
“- Ô, mãe, não fica assim, vai...”
“- FELIZ DIA DAS
MÃES!!!”
“- Larga do meu pé,
mãe!”
“- Eu to me cuidando,
mãe...”
“- Que tem pra comer,
mãe?”
“- Não, mãe, essa não é
a Julinha.”
“- Que tem pra comer,
mãe?”
Vida de mãe
“- Um perfume num
vidro rosa, comprido, com
duas pedrinhas brilhantes na ponta? Não vi, não,
mãe...”
“- Obrigado, mãe.”
“- Desculpa, mãe.”
“- Eu também te amo,
mãe.”
“- Não se preocupa com
isso, mãe.”
“- Eu to bem, mãe.”
“- FELIZ DIA DAS
MÃES!!!”
“- Este é o seu neto,
mãe.”
“- Obedeça a sua avó!”
“- Pára de
dar chocolate
pra ele toda
hora que ele
quer, mãe...”
“- A senhora tem que se
cuidar, mãe.”
“- Que
saudade dessa
comida,
mãe...”
“- A senhora é teimosa,
né, mãe?”
“- A gente
só está preocupado com a
senhora, mãe!”
“- SURPRESA!!!”
“- A senhora é a melhor
mãe do mundo!”
“- A gente te ama,
mãe.”
“- Não é trabalho nenhum, mãe!”
“- Não fala bobagem,
mãe.”
“- A senhora vai ficar
boa, mãe.”
“- Adeus, mãe.”
“- Te amo pra sempre,
mãe.”
Sua mãe não é perfeita.
Você também não é. Perfeição é coisa chata e desumana. É pra quem não
consegue amar demais.
Adriana Moura é jornalista
responsável pela redação e
edição de textos do Jornal do
Comércio e pela Assessoria
de Imprensa do Sincomercio.
JORNAL DO COMÉRCIO
3
MAIO/2011
SCPC registra aumento de 7,24% na semana
que antecedeu a Páscoa
A última semana antes
do domingo de Páscoa, este
ano, teve um movimento
no comércio de Catanduva
superior em quase 8% ao
movimento registrado no
mesmo período do ano passado. O resultado foi gerado
mediante o relatório parcial
sobre o comportamento do
comércio, divulgado pela
Renic (Rede Nacional de Informações Comerciais), que
registrou 1.836 consultas ao
SCPC (Serviço Central de
Proteção ao Crédito).
Lojas especializadas em
chocolates foram as mais
procuradas, mas o comércio como um todo sentiu os
efeitos da data mais doce do
ano. Na Casa Fátima, o período mais intenso de vendas
foi até as 15 horas. “Podese dizer que valeu a pena o
horário especial do sábado”,
afirmou uma das funcionárias da loja.
Na loja Kopenhagen, o
movimento
surpreendeu,
principalmente porque, segundo a vendedora Amanda
Evelin Moreira, os consumidores gastaram mais com
itens mais caros. “Tivemos
até fila pra atender. O movimento foi o dobro do registrado em dias normais. O
horário ampliado serviu para
alcançar aqueles consumidores que trabalham de sábado
até as 12 horas”, avaliou.
Na loja Cacau Show, o
movimento também foi bem
grande. Segundo o proprietário, José Barbosa de Souza,
superou em 20% o registrado no mesmo período do ano
passado. Entretanto, Souza
destaca que as vendas poderiam ter sido melhores, não
fossem os dois feriados da
semana. “Muita gente viajou. Páscoa e Natal na Cacau
sempre vende bem, mas os
feriados nos prejudicaram e
essa dificuldade nos levou a
realizar promoções”, conta.
Nos supermercados, a
“colheita” dos ovos se fez
evidente nas prateleiras vazias da segunda-feira. No
Supermercado Bugança, famoso pelo bacalhau, eles se
esgotaram já no domingo de
Páscoa, tamanha a procura.
“Vendemos mais ovos de
chocolate nesta Páscoa. Repus o estoque em mais 20%
e mesmo assim no domingo
já não tinha mais”, informa o
empresário Júlio Bugança.
“O intuito do horário ampliado foi uma compensação
aos dois feriados da semana.
Neste sentido, percebemos
que o desempenho do comércio no sábado correspondeu
às expectativas”, declarou
a gerente do Sincomercio,
Vera Urbinatti Borelli.
que é gincana”, e decidiu:
“É hoje! De hoje a esbelta
América não escapa!”
E não deu outra.
Abriu a porta do escritório
da loja com os olhos
voltados à esquerda, diretos
no corpinho da cobiçada e a
chamou sem ruídos:
“América!”
À sua direita, sem que
percebesse, estava a gorda
Amélia,
que
entendeu
Amélia... E antes que a
América
respondesse,
perguntou a Amélia;
“O quê?”
O Ditão virou-se para ela
e esclareceu:
“Chamei só a América,
não chamei o mundo todo!”
III Seminário de SCPC atualiza conhecimentos
de prevenção a golpes e inadimplência
Não fosse o propósito para
o qual usam sua esperteza, os
golpistas mereceriam o prêmio “Criatividade do Ano”. A
velocidade com que inventam
novos golpes e incrementam
técnicas de falsificação, adaptando-se às novas tecnologias,
obrigam os comerciantes a reciclarem seus conhecimentos
preventivos periodicamente.
Atento a essa necessidade
do comerciante, o Sincomercio promove, no próximo dia
11 de maio, o III Seminário
de SCPC (Serviço Central de
Proteção ao Crédito), no Senac. Desta vez, o Seminário
terá como palestrante o instrutor de treinamento Paulo
Silva. Administrador de empresas, Silva trabalha há 16
anos na Boa Vista Serviços,
administradora do SCPC, em
São Paulo. “É importante a
elaboração de um bom cadastro, analisar corretamente
a documentação do consumidor, conhecer tipos de fraude
e comportamentos fraudulentos e, acima de tudo, consultar
o SCPC, que possui diversas
consultas, utilizadas para validar informações cadastrais,
comportamentais e restritivas.
Participando do Seminário, o
comerciante poderá se informar sobre os perfis atuais do
inadimplente e do golpista,
para se proteger deles. Conhecerão os produtos SCPC e
como utilizá-los corretamente”, destaca o instrutor.
Durante o Seminário, das
8 às 12h30, serão abordados
aspectos relacionados com
a pessoa física. Após pausa para almoço, o seminário
continua das 14h30 às 17h30,
abordando pessoa jurídica. No
encerramento, serão sorteados
brindes entre os participantes.
Entre os brindes, estão uma
impressora e uma cadeira giratória.
O II Seminário foi realizado na cidade há dois anos,
também promovido pelo Sincomercio. Os seminários de
SCPC são dirigidos a empresários, analistas de crédito,
gerentes de loja e a todos os
funcionários que administram consultas, inclusões ou
exclusões no SCPC, que é
hoje o maior banco de dados
sobre pessoa física e jurídica,
disponibilizando mais de 150
milhões de informações.
Para participar, basta acessar o portal do SCPC ou entrar em contato com os organizadores, através do telefone
3311 3258, ou diretamente na
recepção do Sincomercio.
RIA COM JOÃO ELLYAS
QUAL DAS DUAS?
Sou filho do libanês
chamado Dito – turco
chamado Benedito... boa
coisa não podia ser... –.
Pessoalmente, sempre tive
um pé atrás... Mas que meu
pai era descendente mouro,
era: gostava de mulher e
baralho, e mais: tinha loja de
tecidos e confecções. Minha
mãe se chamava Amélia, e a
balconista, América.
Mas vamos ao caso como
se a família não fosse a
minha.
A esposa, Amélia, era
gorda e cinquentona. A
funcionária, América, nem
chegara aos 25! Quem não
optaria
pela
segunda?!
O Dito, e quem mais, no
mínimo,
com
mediana
inteligência! Pois era a fim
da América que ele estava.
As duas tinham nomes
de semelhante sonoridade,
eram loiras e tinham olhos
azuis. As únicas diferenças
estavam na idade e no corpo
(a América era de dar inveja
às top models).
Pois eis que certa
manhã... o Benedito devia
ter levantado insatisfeito
com seu colóquio com
dona Amélia, que há dias
comentava: “Se nos virem
fazendo sexo, eu e a Amélia
(os dois gordos) vão pensar
JORNAL DO COMÉRCIO
4
MAIO/2011
A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM
Cheque fica mais forte, com novas regras para bancos e clientes
Passar cheque sem fundos
vai ficar mais difícil. Novas
regras para os cheques serão
implementadas, fortalecendo
esta forma de pagamento até
então tida como enfraquecida
pelo avanço do cartão de crédito. Antes de aceitar ou não
um cheque, os comerciantes
poderão detectar, com mais
facilidade, se ele foi roubado, cancelado ou extraviado,
ou ainda se o correntista já
teve cheques sem fundos devolvidos.
Para sustar o cheque, o
cliente do banco terá que
apresentar boletim de ocorrência suficiente para provar
que ele foi vítima de roubo
ou de extravio. Se não o fizer, em até dois dias úteis,
o banco poderá compensar
o cheque. Os bancos terão
de refazer contratos com
clientes com critérios para
concessão de talões de cheque. As folhas de cheques
terão validade de seis meses
a partir da data de confecção
pelo banco. Os comerciantes
terão o direito de não aceitarem cheques com data superior a seis meses. Outra obrigatoriedade será inserir nas
folhas de cada cheque a data
em que o mesmo foi impresso. O objetivo é reduzir o número de cheques devolvidos
por pessoas que, cientes dos
próprios problemas financeiros, se dirigiam ao banco
para pegar várias folhas de
cheque, na intenção de ficar
muito tempo dando calote na
praça.
Os clientes, que reclamam dificuldades para obter cheques dados a taxistas
e comerciantes descontados
com outras pessoas, terão
direito a receberem dos bancos a informação sobre nome
completo e endereço da pessoa ou do estabelecimento
comercial que depositou
cheque recusado por falta de
fundos.
Na avaliação da Coordenadora do SCPC, Vera Urbinatti Borelli, regras mais
rígidas representam mais
tranquilidade para os lojistas
e os bons clientes, na hora de
emitir ou receber cheques.
O advogado do Departamento Jurídico do Sincomercio, Roberto Carlos Ribeiro,
acredita que os bancos deveriam assumir mais a responsabilidade em dar cheques.
“Cada vez que o banco fornece talão sem critério, sem
se responsabilizar em pagar
valores mínimos pré-determinados, expõe o comerciante a uma situação de risco, causando o receio quanto
ao recebimento de cheques”,
avalia.
O comerciante Wagner
Garcia concorda com o advogado. Ele considerou positivas as mudanças, mas con-
Sem execução, empresas podem se antecipar ao fisco
As empresas que são
inscritas na dívida ativa e
sofrem com a demora do
fisco para entrar com ações
de execução e cobrar débitos tributários podem buscar
no Judiciário uma saída. É
possível, por meio de ação
cautelar, antecipar os efeitos
da penhora, indicar um bem
para garantia do juízo e conseguir certidão positiva com
efeitos de negativa de débitos perante a Receita.
Uma companhia do setor
de comércio varejista tinha
débitos de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social (Cofins) que, atualizados, somavam mais de R$ 1,6 milhão.
O valor foi inscrito em dívida
ativa, mas não foi ajuizada a
execução.
A empresa precisava de
uma certidão positiva com
efeitos de negativa para poder
participar de licitações, contrair empréstimos, conseguir
financiamentos e incentivos,
entre outros atos indispensáveis para a sua atividade.
O artigo 206 do Código Tributário Nacional assegura a
emissão, pela Fazenda Pública, da certidão positiva
com os mesmos efeitos da
negativa quando há em curso
ação de cobrança em que tenha sido efetivada a penhora,
garantindo o crédito tributário, o que ainda não havia
ocorrido.
A empresa conseguiu liminar, em ação cautelar, ga-
rantindo no final do ano passado a emissão da certidão
e a aceitação de uma fiança
bancária para garantir o débito. O juiz da 3ª Vara Federal de Franca, Marcelo Duarte da Silva, reconheceu que
a contribuinte se encontra
em um limbo jurídico e que
a situação é lacunosa, mas
estabeleceu que deve incidir
a máxima de que a todo o direito corresponde uma ação.
O advogado Pedro Moreira, do Celso Cordeiro de
Almeida e Silva Advogados
e responsável pela ação, afirma que, no caso, a empresa,
que ficou meses sem o documento, se antecipou ao fisco
para garantir a certidão.
(Fonte: Site Contadores)
RADAR
Simples Nacional deve
ser alterado até maio
A Frente Parlamentar da
Micro e Pequena Empresa
espera emplacar até maio o
Projeto de Lei Complementar 591/10, que prevê novos
avanços na legislação das
empresas de menor porte,
aprovada em 2006. Entre as
novidades está a criação de
comitês gestores nacionais
para executar dispositivos
ainda não regulamentados
na Lei Geral das Micro e
Pequenas Empresas e extensão da faixa exclusiva do
segmento, nas compras
governamentais até R$
80 mil, para empresas de
economia mista e para o
Sistema S: Sebrae, Sesi,
Senai, Senat, e Senar, entre outros.
O foco central da proposta altera o Simples Nacional, sistema simplificado
de impostos conhecido por
SuperSimples, e corrige os
valores de enquadramento. Para a microempresa, o
faturamento-limite passa de
R$ 240 mil para R$ 360 mil
por ano, e empresa de pequeno porte, de R$ 2,4 milhões
para R$ 3,6 milhões por ano.
A meta da frente é fazer com
que os novos limites entrem
em vigor ainda este ano.
sidera que ainda é preciso
reivindicar mais responsabilidade dos bancos. Para ele,
em muitos casos injustiças
continuarão
acontecendo.
Ele conta que recentemente
um cliente, após comprar na
loja, sustou o cheque. “Fui
verificar e ele tinha outros
22 cheques sustados. E agora
o que faço? Não posso nem
protestar. Com as novas medidas, o cliente tem que apre-
sentar boletim de ocorrência,
mas e se ele for até a polícia
e mentir dizendo que perdeu
os cheques? Quem ganha de
qualquer forma é sempre o
Banco, por isso tem que cobrar deles mais responsabilidades. As novas regras ajudam, mas não são suficientes.
O que fez reduzir muito o
meu volume de cheques sem
fundos foram as consultas ao
SCPC”, informa.
Artigo
Afinal, existe cliente ruim?
Responda: cliente que
não paga ou dá trabalho
para receber; cliente que
usa os seus produtos
em desacordo com as
especificações; cliente que
fala mal de sua empresa o
tempo todo; cliente que
cria caso todas as vezes
que se relaciona com sua
empresa; cliente maltrata
os funcionários de sua
empresa; cliente que faz
escândalos sem razão e
exigências absurdas; cliente
que mente... Você considera
um “bom cliente”?
Essa história de que
o cliente sempre tem
razão, simplesmente não
é verdade. Há clientes que
não têm mesmo razão
alguma! Para esses clientes
ruins, meu conselho sempre
foi: faça uma carta de
recomendação a seu maior
concorrente e despache esse
cliente para ele!
Agora, preste atenção:
é claro que a regra geral
deve ser que “o cliente
sempre tem razão”. Por
quê? Simplesmente porque
uma empresa não vive
sem clientes. Você pode
terceirizar a contabilidade,
a segurança, a alimentação,
etc. Mas você jamais poderá
“terceirizar” seus clientes,
pois se você mandar
todos os seus clientes para
terceiros, com certeza sua
empresa quebrará. É por
isso e somente por isso que
a norma continua sempre
sendo a de que “o cliente
sempre tem razão”.
Mas como toda regra,
ela tem exceções. Releia o
primeiro parágrafo deste
texto. Ora, um cliente que
não paga, cria caso, usa os
produtos em desacordo com
as especificações, colocando
em risco a sua marca e até
pessoas, é um cliente ruim
que a empresa tem o direito
de não aceitar. Da mesma
forma como os clientes
têm o direito de escolher
as empresas que desejam
como suas fornecedoras
de produtos e serviços, a
empresa também tem o
direito de não querer um
mau cliente.
Escrevo isto porque vejo
que há muita confusão em
empresas que se submetem
e se subjugam a mais
clientes sem necessidade
alguma. Essas empresas
acabam viciando maus
clientes a serem maus
pagadores, descumpridores
de palavra, mal educados e
grossos com funcionários.
É como diz o ditado latino
que sempre cito: “quem
poupa os maus, ofende os
bons”, mantendo os maus
clientes conosco e fazendo
as suas vontades absurdas
estamos, de fato, punindo os
clientes bons, pois os maus
nos tomam tempo e energia
que deveríamos utilizar para
manter e fidelizar nossos
bons clientes.
Lembre: o cliente sempre
tem razão, mas essa regra
também tem exceções.
Luiz Marins é Antropólogo,
Pós-graduado em
Antropologia, estudou
na Austrália (Macquarie
University) e na Universidade
de São Paulo (USP)
JORNAL DO COMÉRCIO
5
MAIO/2011
Entrevista Especial –Maurício Stainoff
Luta pela desigualdade
“Liberté, Egalité, Fraternité” (liberdade, igualdade, fraternidade).
O lema da Revolução Francesa que
um dia todos nós memorizamos em
tom professoral poderia ter um dos
itens substituídos por “desigualdade”, quando se trata de uma das metas da Federação das CDL’s (Câmaras de Dirigentes Lojistas). Mas que
ninguém se assuste. Diferentemente
da primeira impressão, desigualdade, neste caso, seria lutar por mais
justiça no Brasil, através de um tratamento tributário diferenciado, que
considere as limitações das micro e
pequenas empresas, para que esta
parcela mais significativa do empresariado tenha condições de se desenvolver à medida de seu potencial.
Nisso acredita o presidente da Federação das CDL’s, Maurício Stainoff,
que esteve na CDL de Catanduva, no
último dia 7 de abril.
Stainoff atendeu a convite do presidente da CDL Catanduva, Francisco Monteleone, sendo recepcionado
também pelo presidente do Sincomercio, Ivo Pinfildi Júnior, e por
toda a diretoria da CDL local.
Com toda a sua experiência de
comerciante e dirigente lojista, Stainoff teceu um panorama das microempresas no Brasil, ao mesmo
tempo em que salientou o poder das
mobilizações da classe em torno de
objetivos comuns, aproveitando-se
o momento econômico, que seria
propício para posicionamentos deste
porte. “O equilíbrio social que promovemos e todo esse poder de sustentação da economia tem que ser
valorizado”, afirma.
Nesta entrevista ao Jornal do
Comércio, a tônica de Stainoff gira
em torno da crescente necessidade
de organização da classe lojista, no
sentido de uma participação maior
nas decisões governamentais que
mais afetam a rotina de trabalho dos
comerciantes.
Jornal do Comércio – Como a
CDL é percebida, atualmente, pelos comerciantes?
Maurício Stainoff – A CDL está
em processo de crescimento junto
ao empresariado e junto ao poder
público, focando principalmente as
pequenas empresas, que são as mais
desassistidas. O pequeno empresário
dispõe de muito pouco tempo para
participar de movimentos em defesa
de seus direitos. Estamos buscando
reverter essa situação, tentando aumentar a nossa representatividade
junto à sociedade em geral, procurando levar ao conhecimento desses
empresários a informação necessária
para que eles se envolvam plenamente em suas atividades empresariais, sem sofrer tanto com as pressões tributárias e fiscais.
JC – Qual o nível de informação com a qual o pequeno lojista
pode contar, nos dias de hoje?
MS – A informação chega sempre de forma muito limitada. Muitos
lojistas, hoje, não
sabem o que estão
pagando, então não
podem saber se estão pagando certo.
Há uma dificuldade de entendimento em virtude do
emaranhado de leis,
que dificulta a vida
até de contadores,
quanto mais a dos
pequenos empresários. Estes muitas vezes cumprem
obrigações que não
lhes eram devidas,
além de não raramente
correrem
riscos de não cumprirem alguma norma, devido ao desconhecimento, ou
porque não delegam
essa tarefa para os
profissionais adequados, além de não
encontrarem tempo
para se envolverem
em movimentos de
entidades que defendem sua categoria ou sua classe. Por tudo isso, estão
sujeitos a ter surpresas muito desagradáveis.
JC – Qual a grande meta das
CDL’s hoje?
MS – As CDL’s querem que os
desiguais sejam tratados de forma
desigual. O sistema tributário tem
que estar adequado à realidade de
cada empresário. Queremos Justiça
Tributária.
JC – Qual o papel dos empresários para que isso se torne realidade?
MS – Os empresários devem se
unir a uma entidade, para que as entidades, somadas, possam pressionar
os governos. O pequeno empresário
tem que procurar participar nos momentos decisivos que possam significar mudanças de rumo para seus
negócios.
JC – Quais as mais significativas conquistas da Federação?
MS – Recentemente, tivemos
uma grande mudança na utilização
das máquinas de cartões de crédito, tornando o lojista livre para
trabalhar com diferentes marcas,
utilizando apenas um equipamento.
Atualmente, tentamos elevar a taxa
de faturamento do Simples, para que
mais empresas se enquadrem. Foram
muitas conquistas, mas acreditamos
que ainda há muito para se fazer e
se discutir. A CDL tem legitimidade
para dar voz a esses empresários,
pois acreditamos que é o empresário quem deve opinar e ter poder de
decisão para medidas que influirão
diretamente no seu trabalho. Não podemos ter um grupo de técnicos que
nada entendem de comércio criando
leis e tendo único poder de decisão
nestas questões relacionadas com
o comércio. Seria o mesmo que alguém que nunca deu aulas tentar dar
conselhos sobre como um professor
deve dar aula.
JC – Qual conselho o senhor
daria ao pequeno lojista? Muitas
vezes eles só reclamam, mas não
tomam partido...
MS – A reclamação é o primeiro
passo, mas aquele ato de reclamar,
informalmente, não pode ‘morrer’
na cafeteria. O empresário deve participar de uma entidade de classe,
deve participar ativamente de reuniões em entidade onde possa colocar
todas as suas dificuldades. Os sindicatos que defendem as bandeiras levantadas em prol de suas categorias,
por exemplo, devem ser amplamente
apoiados pelos empresários, para que
tenham justamente a força ideal para
defendê-los. Sabemos das dificuldades que os pequenos empresários
enfrentam, que dispõem de pouco
tempo, mas não existe outra forma.
Eles têm que participar, reservar um
tempo para esses posicionamentos,
estar de olho nos momentos decisivos para sua classe, até porque isso
não vai interferir negativamente nos
seus negócios – ele não precisará
fazer isso todo mês, por exemplo
– mas é importante que ele se posicione sempre que necessário. Um
bom exemplo disso são as reuniões
na Câmara de uma cidade. Quando
algum assunto interferirá no comércio, a postura correta de um sindicato é conclamar os comerciantes
para comparecerem na reunião. Uma
grande mobilização tem um grande poder de mudança. Não é todo
dia que isso acontece, mas, quando
acontece, precisa ir. Não basta apenas o presidente da entidade ir. Isso
não teria o mesmo impacto de 500
empresários na Câmara. Até porque
todos são eleitores e multiplicadores
de voto e isso vale para todas as esferas (municipal, estadual e federal).
Temos vários exemplos de situações
em que a mobilização mudou a história de uma cidade.
JC – Quantas CDL’s existem
hoje no Brasil e no Estado e quando foram criadas?
MS – A primeira CDL surgiu no
Brasil em 1955. Hoje são aproximadamente 100 CDL´s no Estado de
São Paulo e cerca de 1500 em todo
o país. A Federação das Câmaras de
Dirigentes Lojistas foi fundada em
1972. A cada dia, novas CDL’s são
fundadas no Brasil. Trata-se de um
associativismo voluntário e a participação do lojista é espontânea, o
que gera um comprometimento muito maior.
JC – Qual a expectativa do senhor enquanto presidente da Federação com relação ao novo governo?
MS – A expectativa, diante de um
quadro de crescimento econômico,
é de que a nossa presidente, Dilma
Roussef, faça um bom governo. Inícios de governos são momentos adequados para discutir reformas, como
a reforma tributária, tão necessária
para a nossa classe. Enquanto os
pequenos empresários querem menos burocracia e menos impostos,
o governo quer menos burocracia
para fiscalizar melhor e mais rápido
e manter a carga tributária. Isso se
não criar outros tributos. Se os empresários não se posicionarem, não
mostrarem para o Executivo o que
se espera, seguramente teremos aumento de impostos. O momento é
de mudança cultural para que mais
e mais empresários se organizem e
busquem a representatividade das
entidades de classe.
JORNAL DO COMÉRCIO
6
MAIO/2011
CONSELHO DA MULHER EMPRESÁRIA
2ª Caminhada do Batom: “Sucesso é se amar”
RÁPIDAS
Falta de
qualificação afeta
empresas
Estudo da CNE (Confederação Nacional da Indústria) revelou que muitas
empresas estão adotando
políticas de retenção de
funcionários, em virtude da
escassez de qualificação. A
estratégia adotada é oferecer benefícios, incluindo
melhores salários, para que
o trabalhador não abandone a empresa. O problema
maior fica com as empresas
de pequeno porte, que não
têm muitas condições para
oferecer vantagens.
Mau exemplo 1
O governo, no Brasil,
nas mais distintas esferas,
não é modelo pra ninguém.
Enquanto as empresas
têm que seguir à risca
o Código de Defesa do
Consumidor, a cobrança da
SAEC (Superintendência
de Água e Esgoto) está
sendo analisada pelo
Departamento Jurídico da
Câmara, após requerimento
protocolado pelo vereador
Onofre Baraldi (PDT).
Ele alega que o CDC não
permite cobrança de multa
superior a 2%. A SAEC cobra
10% mais 0,07% por dia de
atraso. A SAEC se defende,
dizendo que é regida por
“lei específica”.
No ano passado, centenas de pessoas participaram da 1ª Caminhada do Batom
Nas últimas décadas a
mulher conseguiu se emancipou, provou seu valor, invadiu o mercado de trabalho,
fez sucesso em áreas antes
nunca imaginadas, lutou
contra o preconceito... Ufa!
Foi tanto trabalho que quase
não sobrou tempo para... ser
mulher! Em outras palavras,
cuidar de si mesma, da aparência, da saúde, ser feliz.
Felizmente, nos últimos tempos elas têm descoberto que
é preciso dedicar mais tempo para o bem-estar pessoal,
caso contrário até o sucesso
profissional poderá ficar prejudicado.
A 2ª Caminhada do Ba-
tom, promovida pelo Conselho da Mulher Empresária
(CME), que acontece em 3
de julho, com saída da praça
9 de julho, é um evento criado não somente para fazer as
mulheres se exercitarem. Seu
objetivo é o de despertar o
empresariado feminino para
essa consciência. “As mu-
lheres não podem deixar de
participar. Esperamos todas
elas e também os homens que
desejarem nos acompanhar”,
afirma a presidente do CME,
Lourdinha Dalto.
No ano passado, mais de
300 pessoas participaram da
“1ª Caminhada do Batom”,
em 4 de julho.
Catanduva, Catiguá, Colina,
Elisiário, Embaúba, Fernando Prestes, Ibirá, Irapuã, Itajobi, Itápolis, Jaborandi, Marapoama, Mendonça, Monte
Alto, Monte Azul Paulista,
Novais, Novo Horizonte,
Olímpia, Palmares Paulista,
Paraíso, Pindorama, Pirangi,
Sales, Santa Adélia, Severínia, Tabapuã, Taiúva, Terra
Roxa, Urupês, Viradouro e
Vista Alegre do Alto.
Para registrar sua parti-
Para obter mais informações sobre o Dia do Desafio ligue para o telefone 17
3524-9219 ou visite o site
www.sescsp.org.br/diadodesafio.
DIA DO DESAFIO 2011
Você se mexe e o mundo mexe com você.
A TAFISA em parceria
com o SESC SP realiza no
dia 25 de maio o Dia do Desafio, em 36 cidades da região de Catanduva.
O Dia do Desafio foi criado no Canadá e é difundido
mundialmente pela The Association For International
Sport for All (TAFISA), entidade de promoção do esporte para todos, sediada na
Alemanha.
É uma campanha de incentivo à prática regular de
atividades físicas em benefício da saúde e acontece anualmente na última quarta-feira do mês de maio, por meio
de ações comunitárias. O
SESC SP coordena o evento no Continente Americano
desde 2000.
O convite à atividade fí-
sica se estende a todos, envolvendo o poder público de
cada cidade, as instituições
da sociedade civil, empresas,
voluntários locais e os próprios participantes.
O SESC Catanduva coordenará juntamente com
as Prefeituras das 36 cidades participantes do Dia do
Desafio, uma disputa sadia,
entre cidades nacionais e internacionais, para ver qual
delas conseguirá mobilizar o
maior número
de pessoas.
As cidades
participantes
do Dia do Desafio da região
de Catanduva
são:
Adolfo, Ariranha, Bebedouro, Borborema, Cajobi,
cipação em Catanduva ligue
para o telefone 17 3523-2305
(SMELT).
Mau exemplo 2
Desde 29 de janeiro
de 2010, o Estado de São
Paulo aguarda definição
judicial sobre o processo
que o impede de divulgar
informações sobre a
Operação Boi Barrica,
pela qual a Polícia Federal
investigou a atuação do
empresário Fernando
Sarney.
A pedido do empresário,
que é filho do presidente do
Senado, José Sarney (PMDBAP), o jornal foi proibido
pelo Tribunal de Justiça do
Distrito Federal (TJ-DF), em
julho de 2009, de publicar
informações sobre aquela
operação da PF.
Vagas de
estacionamento no
centro
Uma antiga
reivindicação do
Sincomercio, de
comerciantes e
consumidores, finalmente
foi atendida, ainda que
não totalmente. As vagas
para estacionamento no
centro foram liberadas
aos sábados. A decisão,
em caráter provisório, foi
anunciada pelo prefeito
Afonso Macchione e seu
secretário José Garcia.
JORNAL DO COMÉRCIO
7
MAIO/2011
Conheça os benefícios disponibilizados aos associados do Sincomercio!
Departamento
Jurídico: Atendimento
gratuito nas áreas comercial
e trabalhista as empresas
associadas.
Balcão de Empregos:
Recrutamentos e
treinamentos semanais
para atender à demanda de
pessoal nas empresas.
Convênios: Propiciam
descontos especiais em
bancos, planos de saúde,
escolas, entre outros.
Repis: O Regime Especial
de Piso Salarial (Repis)
é o sistema previsto
em norma coletiva de
trabalho, que objetiva dar
tratamento favorecido às
microempresas (ME’s) e
Empresas de Pequeno Porte
(EPP’s), assim conceituadas
na Lei Complementar
nº 123/06, que instituiu
o Simples Nacional. As
empresas que aderem
ao Repis podem praticar
valores de pisos salariais
diferenciados, nesse
caso, inferiores àqueles
praticados pelas demais
empresas, além de terem
simplificadas outras
obrigações decorrentes da
norma coletiva.
Palestras e cursos:
Realizados periodicamente,
com temas pontuais para a
categoria, com profissionais
de reconhecida capacidade
em sua área
REGIME ESPECIAL
DE COMPENSAÇÃO
DE HORAS: Conforme
estabelecido na cláusula
14 da Convenção
Coletiva de Trabalho
entre o Sincomercio
e Sincomerciários, as
empresas pertencentes
à categoria por eles
representadas, poderão
utilizar o Regime de
Compensação de Horas.
Através deste sistema, o
PERFIL DO CONSUMIDOR
empresário não é obrigado
a pagar por horas extras,
desde que elas sejam
compensadas dentro de
120 dias. Após este prazo,
as horas extras trabalhadas
não compensadas ficam
sujeitas a incidência do
adicional legal de 60%
sobre o valor da hora
normal.
scpc - SERVIÇO DE
PROTEÇÃO AO CRÉDITO
O que é o SCPC?
O SCPC (Serviço Central
de Proteção ao Crédito) é
o mais completo banco de
informações comerciais
sobre empresas e
consumidores no Brasil.
Informações sobre:
registro de débito, títulos
protestados, alertas de
documentos e cheques
roubados, furtados
ou extraviados, dados
cadastrais de CPF e
restrições vinculadas ao
CNPJ, além de relatórios
com informações nacionais
e internacionais sobre o
comportamento comercial
de empresas dos mais
diversos segmentos da
economia.
Com o SCPC você consulta
a qualquer momento. É
muito fácil e rápido.
Por que consultar?
Com o SCPC, é possível
identificar potenciais
consumidores e analisar a
carteira de clientes ativos
e inativos, de forma a
otimizar sua estratégia de
vendas. Recuperar clientes
inativos tem se tornado
uma prática cada vez mais
comum. Além disso, a
análise prévia de
cadastros minimiza
a inadimplência e os
custos operacionais.
Sabendo a
probabilidade de
cada venda ser paga
ou não, você define
corretamente o limite de
crédito para cada cliente.
Qual a necessidade da sua
empresa?
Os consultores do SCPC
estão à disposição
para compreender as
necessidades de sua
empresa e elaborar a
melhor solução para que
você, empresário, atinja
seus objetivos.
Não importa o tamanho
da sua empresa. Nossos
associados contam com
tecnologia de ponta e os
mais modernos serviços a
favor dos seus negócios.
novos sócios
Nome completo: Aline
Madeira de Campos Tanzi.
Profissão: Publicitária.
Com que freqüência
costuma comprar no
comércio de Catanduva?
“Hoje, compro em datas
especiais e quando há
necessidade”.
Qual o último item
comprado? “Um presente
para meu afilhado, um
brinquedo”.
Que peça não pode faltar
no guarda-roupa de
inverno? “Sinceramente,
amo bolsas”.
O que considera mais
importante na hora de
comprar (em ordem de
importância): preço,
qualidade, necessidade
ou campanhas
promocionais?
“Necessidade, qualidade e preço”.
O Dia das Mães se aproxima. Pretende comprar algo especial para a data? “Não
tenho nada em mente ainda”.
O que seria o atendimento ideal numa loja? “O tratamento ao cliente é fundamental
em qualquer loja”.
O comércio de Catanduva precisa melhorar no quê? “Hoje, as pessoas podem
comprar aqui sem procurar outro lugar, esse é o caminho, maior variedade de produtos”.
- DROGA LÍDER // (17) 3525-2400
- MR KITSCH // (17) 3523-3914
A Diretoria do Sincomercio saúda os novos associados e os
convida a utilizarem os serviços e benefícios da entidade,
participando das atividades promovidas. Não basta ser sócio;
tem que participar!
“falou & disse”
“No Brasil, quando se pensam as coisas, pensam
nas grandes empresas. O Refis da crise é um
exemplo. Quem está no Simples não tem direito. Mas o pequeno empresário é responsável
por muitos empregos criados, tendo ao mesmo
tempo uma expressiva representatividade no
mercado consumidor. O equilíbrio social que
promovemos e todo esse poder de sustentação
da economia tem que ser valorizado”. (Maurício
Stainoff, presidente da Federação das Câmaras de
Dirigentes Lojistas)
“A reclamação é o primeiro passo, mas aquele ato de reclamar, informalmente, não pode
‘morrer’ na cafeteria. O empresário deve participar de uma entidade de classe, deve participar
ativamente de reuniões de entidade onde possa
colocar todas as suas dificuldades. Os sindicatos que defendem as bandeiras levantadas em
prol de suas categorias devem ser amplamente
apoiados pelos empresários, para que tenham
força para defendê-los”. (Idem)
“Somado todo o tempo que os veículos permanecem parados, nas três ruas, daria no final
de mês uma quantia considerável em dinheiro
perdido em produtividade. Soma-se a isso o
estresse dos motoristas”. (Antônio Sérgio Ribeiro
Silva, jornalista, sobre a inconveniente linha férrea em
Catanduva)
JORNAL DO COMÉRCIO
8
MAIO/2011
Maurício Stainoff se reúne com comerciantes na CDL Catanduva
O presidente da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas se reuniu com
cerca de 50 comerciantes
da cidade, no dia 7 de abril,
para fortalecer a união da
classe em busca de melhorias para o lojista. Stainoff
atendeu a convite do presidente da CDL Catanduva,
Francisco Monteleone.
Indagado sobre a polêmica em torno da real diretoria da CDL Catanduva,
Stainoff declarou que foi
pedida ao grupo que registrou a posse em cartório a
documentação que comprove a legalidade da operação, visto que apenas a
diretoria da CDL, presidida
por Francisco Monteleone,
poderia empossar novos
diretores. “Quando recebemos a documentação do
grupo em questão, pensamos se tratar de documentação correta porque nunca
havíamos vivenciado uma
situação como essa. Quando fomos informados sobre
o que estava acontecendo,
questionamos aquelas pes-
soas, solicitando documentação que provasse quem
convocou a reunião, para
averiguar se quem votou
tinha autoridade pra isso”,
explicou Stainoff, quando
de sua visita a Catanduva.
O prazo para apresentação da referida documentação expirou no último
dia 28 e, até o fechamento
desta edição, a Federação
não havia informado sua
decisão.
Maurício Stainoff, com o
presidente da CDL Catanduva,
Francisco Monteleone, e
esposa, Ângela Monteleone;
acima, Stainoff ao lado dos
membros da Diretoria da
Câmara de Dirigentes Lojistas
de Catanduva
24ª Feira do Comércio de Catanduva já
conta com 25 estandes vendidos
A 24ª Feira do Comércio
de Catanduva nem começou e já é um sucesso. Até
o fechamento desta edição,
25 estandes já haviam sido
vendidos. A partir de então,
os demais já estavam disponíveis para a compra aos
demais lojistas, associados
ou não ao Sindicato, que
intencionam participar pela
primeira vez. A Feira acontece de 24 a 27 de agosto, no
SESC (veja quadro com horário de funcionamento).
A Feira do Comércio de
Catanduva, promovida pelo
Sincomercio, é considerada
um evento tradicional da cidade, tendo atraído pessoas
não apenas de Catanduva,
como de toda região, além
de outras cidades do Estado
de São Paulo. Tem se superado a cada ano, como sucesso de vendas. Somente no
ano passado, cerca de 5000
pessoas por dia transitaram
pelos corredores, através dos
tentadores preços e da qualidade e diversidade dos produtos oferecidos.
Para os lojistas, a Feira é
oportunidade para garantir
capital de giro maior para
investir nas compras das
próximas estações, além de
fidelizar clientes e divulgar a
sua marca.
Nas mais recentes edi-
ções da Feira, a maioria dos
estandes passou a aceitar pagamentos com os principais
cartões de crédito, vendendo
mais para consumidores de
diferentes classes
econômicas.
O formato da
Feira foi criado há
20 anos, pelo Sebrae, passando a
ser implantado em
diversas cidades do
Estado. Atualmente, Catanduva é a
única cidade que
a tem promovido
ininterruptamente,
todos os anos, até os dias de
hoje.
rcio
é
24ª Feira do Com
Data: de 24 a 27 de agosto
Local: SESC
Segunda a sexta-feira
– das 14 às 21h30
Aos sábados
– das 10 às 17 horas
Reservas de estandes
pelos telefones 3531-5900
ou 3311-3250
ACONTECEU
15 de abril – Reunião de Coordenadoria em Votuporanga
18 de abril – • Início da divulgação das lojas do comércio nas rádios, sobre o Horário
Especial da Páscoa;
• Contrato com TV Tem – mídia para Dia das Mães;
• Curso do Balcão de Empregos, com 18 participantes;
23 de abril – Horário especial de funcionamento do comércio: das 8 às 18 horas (sábado)
01º de maio – Divulgação do Dia das Mães, na TV Tem, até dia 8 de maio
04 de maio – Reunião do Conselho da Mulher Empresária
05 de maio – Seminário “Jovem Aprendiz e a Responsabilidade Social do Empresário”, das
8 às 12 horas
06 de maio – Horário Especial do Dia das Mães, das 8 às 22 horas (sexta-feira)
07 de maio – Horário Especial do Dia das Mães, das 9 às 18 horas (sábado)
VEM AÍ
11 de maio – Seminário do SCPC, das 8 às 18 horas – inscrições pelo site
www.sincomerciocatanduva.org.br ou pelos telefones 3311 3254 ou 3311 3259
19 de maio – Reunião de Diretoria, das 18h30 às 21 horas
JORNAL DO COMÉRCIO
9
MAIO/2011
Empresários economizam
aderindo ao Repis
DEPARTAMENTO JURÍDICO
Responde
Dr. Roberto Carlos Ribeiro
Como evitar o chamado bullying no ambiente
de trabalho?
Cada vez mais micros e
pequenos empresários procuram pelo Sincomercio, interessados em aderir ao Repis
(Regime Especial de Pisos
Salariais). Graças ao sistema, podem praticar valores
de pisos salariais inferiores
aos praticados pelas demais
empresas. Muitos ainda não
o fizeram por suporem que
terão de pagar alguma taxa
para usufruir do benefício,
no que estão enganados. O
Sincomercio informa que a
adesão ao Repis é gratuita
para todos os comerciantes
(não apenas os associados) e
pode gerar uma economia de
aproximadamente R$ 1 mil
por funcionário, a cada ano.
Para aderir ou renovar
a adesão é só requerer ao
Sincomércio Catanduva a
expedição do Certificado de
Adesão ao Repis, conforme
modelo por ele fornecido,
devendo o documento estar
assinado por sócio da empresa e pelo contabilista responsável. Os valores salariais
diferenciados poderão ser
praticados a partir da data do
protocolo do requerimento
ou formulário de solicitação,
estando as empresas cientes
de que elas estão sujeitas ao
deferimento do pedido. Se
constatada qualquer irregularidade, a empresa será comunicada para regularizar
sua situação no prazo de sete
dias úteis.
As empresas que aderem
ao Repis podem utilizar também o Regime de Compensação de Horas com os seus
funcionários, como estabelece a Convenção Coletiva de
Trabalho 2011/2012.
COMERCIANTE
Você sabe como aderir
ao Regime Especial de
Compensação de Horas?
Muitos empresários ainda
não sabem que não são obrigados a pagar por horas extras, se estas forem compensadas dentro do prazo de 120
dias. É o que permite o Regime Especial de Compensação de Horas, estabelecido
pela Convenção Coletiva de
Trabalho acordada entre Sincomercio e Sincomerciários.
Para aderir, basta encaminhar requerimento ao Sincomercio, utilizando modelo
disponibilizado no site www.
sincomerciocatanduva.org.
br, com informações sobre
Razão Social, CNPJ, Número de Inscrição no Registro
de Empresas (NIRE), Capital
Social registrado na Jucesp,
Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE),
endereço completo e identificação do sócio da empresa e
do contabilista responsável.
As micro e pequenas que
aderirem ao Repis (Regime
Especial de Pisos Salariais)
podem praticar livremente
o Regime Especial de Compensação de Horas.
Primeiramente, é importante esclarecer o
significado da palavra
bullying. O bullying,
que vem do termo inglês bully e significa
valentão, é sempre praticado por alguém que
precisa se mostrar forte
ou superior, por meio
de humilhação e ofensa
às pessoas.
As empresas precisam desenvolver métodos de identificação
para que essa prática
seja abolida e, assim,
possa cumprir suas metas de trabalho.
É preciso estar atento ao que acontece no
dia a dia, procurando
identificar empregados
que demonstrem atitudes nocivas aos demais,
tais como: apelidos pejorativos, expor o funcionário a comentários
que causem constrangimentos, dentre outras
atitudes que devem ser
evitadas com o objetivo
de impedir ações trabalhistas reivindicando reparação moral.
Algo muito comum
nos dias de hoje é a utilização do cyberbullying,
que nada mais é do que
o uso da internet para
a prática de ofensas a
alguém. Pode ocorrer
dentro da empresa,
por meio de
e-mails,
torpedos, blogs, MSN,
Orkut e outras redes
sociais, que ofendem a
moral do empregado.
A diferença entre
o bullying e o cyberbullying está nos meios
utilizados pelo ofensor,
uma vez que o primeiro
ocorre no mundo real
(concreto) e o segundo
no mundo virtual (não
menos real), sendo este
motivado pelo anonimato, onde normalmente são utilizados nomes
e apelidos falsos.
Atualmente existem
mecanismos que controlam o que é feito por
meio dos computadores da empresa, além
de impedirem o acesso
a sites que não são de
interesse do trabalho
desenvolvido. Some-se
a isso a possibilidade de
utilização de monitoramento por câmeras de
vídeo, que podem esclarecer possíveis atos
ofensivos a funcionários.
Os empresários devem se prevenir de todas as formas possíveis,
inclusive fazendo constantes reuniões com
seus
colaboradores,
com o objetivo de esclarecer e evitar problemas
futuros dessa natureza.
Não deixe de consultar o site do Sincomercio e ajude a fortalecer
a sua categoria.
Atenção lojista: você tem alguma dúvida que envolva a área jurídica? Envie sua pergunta para
[email protected] que o Departamento Jurídico responde, obedecendo à
ordem de chegada das solicitações.
Conseg deve se reunir na escola Minervino
A próxima reunião do
Conseg Catanduva (Conselho de Segurança Comunitária) com a comunidade
nos bairros deve acontecer
na Escola Estadual Alfredo Minervino, este mês. Os
Conseg’s são órgãos ligados
diretamente ao secretário de
Segurança Pública do Estado
de São Paulo. Com seu poder
provocativo, funciona como
um elo entre a comunidade e
as autoridades, transmitindo
as reivindicações dos moradores das diferentes localidades de uma cidade, para
melhorar as condições de
segurança.
As primeiras reuniões do
Conseg Catanduva foram
realizadas na sede do Sincomercio. Desde que se optou
pela realização de reuniões
nas escolas estaduais, como
forma de ouvir a comunidade
(pais, alunos, professores e
outros moradores), já foram
realizadas reuniões nas escolas Vitorino Pereira e Dinorah Silveira Borges.
Dentre as reclamações
mais recorrentes dos moradores dos bairros onde estão
localizadas as escolas, predominaram reclamações sobre
a precariedade do asfalto e
da iluminação pública, terrenos abandonados, inexistência de calçadas e necessidade
de poda de árvores, além de
solicitações de redutores de
velocidade.
Diante disso, o Conseg encaminhou ofícios às secretarias municipais competentes
e recebeu retorno das secretarias de Assistência Social
e Trânsito. A Secretaria Municipal de Trânsito informou
que estudaria a questão, para
tomar as providências cabíveis. A Assistência Social,
que foi contatada para ceder
material para construção de
calçadas a moradores sem recursos financeiros, informou
que já acionou a Secretaria
de Obras, que teria a competência para fazer as calçadas.
JORNAL DO COMÉRCIO
10
MAIO/2011
MAIO: MÊS DAS NOIVAS
Família Dosso: como as fadas de Cinderela, acalentando sonhos
O
mundo ficou mais agitado quando o “sim” mais
temido por muitos solteirões convictos virou “yes” em
um casamento real com toda a
pompa. Mas essa é a única data
em que todos, reais ou plebeus,
querem ter um dia inesquecível,
em que a noiva se sinta uma rainha. Desse sentimento entende
bem a família de Marly Dosso
Duarte, uma das mais requisitadas empresárias da alta costura
de Catanduva. O talento para a
confecção de belos vestidos de
festa foi passado de mãe para
filhas. Juntamente com a mãe,
dona Jesuína Leandro Dosso,
Marly e Magali parecem formar
as três fadas madrinhas de Cinderela, dedicando-se ao negócio dos vestidos diáfanos, que
acalantam sonhos e entortam
pescoços nas igrejas e salões.
Na década de 50, Jesuína,
mãe das meninas, criava as roupas das filhas, numa época em
que Grace Kelly fazia as vezes de
Kate Middleton, levando legiões de inocentes noivinhas de
Nelson Rodrigues desejarem um
traje como o dela. No interior do
Estado, a maioria não possuía
nem rádio e pouco ficava sabendo do casamento das celebridades, para se inspirar e pedir
um modelo da moda. Mas dona
Jesuína esbanjava criatividade
e, com poucos recursos, esmerava-se na confecção dos vestidos.
Até com maisena os vestidos
eram engomados, para
que as saias
se mantivessem
pomposas,
fazendo
o efeito
“guardachuva”.
Aos 10
anos, Marly
já ajudava
a mãe no
arremate e criação das roupas.
Mais tarde, Magali, com 16 anos,
aprendeu a desenhar modelos,
trabalhando na saudosa “A Novidade”, época em que adquiriram
clientes de fora e passaram a
confeccionar roupas em casa.
A demanda grande levou-as
a montar um ateliê de costura,
em1987, na rua Pará 437, local
onde Marly se encontra até
hoje. Magali, em 1992, decidiu
trilhar sozinha o mesmo caminho, pois a demanda assim
exigia.
Com 24 anos de experiência,
Marly dita moda e influencia
comportamentos. Com o mesmo feeling, sua filha Andresa
Dosso Duarte Césare, se formou
em Moda pela Unirp de São
José do Rio Preto, em 2002.
Vidas dedicadas à arte de vestir
quem quer ser feliz para sempre.
Em clima de casamento real, foto retrata vestido de
princesa: mídia e infinidade de opções de tecidos,
bordados e arranjos dão força à criatividade das
empresárias, no detalhe Marly Dosso
(Texto: Adriana Moura)
Horário especial deve
levar mais consumidores
ao comércio de
Catanduva
O horário especial do
comércio, em maio e junho,
também definido na Convenção Coletiva de Trabalho
2011/2012, deve levar mais
consumidores às ruas do comércio de Catanduva.
O Dia das Mães já é considerado pelos comerciantes
o “segundo Natal”. Muitos
clientes fazem questão de
presentear nesta data, correndo atrás das novidades e
promoções. Neste sentido, o
comércio de Catanduva tem
tudo o que o consumidor necessita, em qualquer data do
ano, e potencial para atrair
consumidores de toda a região. O Sincomercio acredita nessa realidade, que se
comprova nos resultados de
vendas e nas lojas novas que
surgem, ao lado de outras que
já se tornaram tradicionais
na cidade. Por isso, a entidade não deixa de investir na
divulgação do comércio local e para esta data investiu
em propagandas na TV Tem,
animadas pelo artista catanduvense João Ellyas.
O Dia dos Namorados,
por sua vez, é uma data que
tem crescido em importância, cada vez mais atingindo o sucesso de vendas do
Dia das Mães. E, para o Dia
dos Namorados deste ano, o
Sincomercio espera que as
previsões positivas se cumpram.
Dia das Mães
Maio
Dia 6 (sexta-feira) – das 8 às 22 horas
Dia 7 (sábado) – 9 às 18 horas
Dia dos Namorados
Junho
Dia 11 (sábado) – das 8 às 18 horas
Dia 23 (quinta-feira) – Feriado de Corpus
Christi:
• Lojas do shopping funcionam das 14 às 20
horas (supermercados do shopping também
funcionam, em horário diferenciado)
• Mini, super e hipermercados funcionam das
8 às 13 horas (com exceção dos supermercados
do shopping)
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Entrevista Especial Mês das noivas