PROGRAMA
20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2015
ÍNDICE
DIÁSPORA 2015 EM BELMONTE
PROGRAMAÇÃO
CONVIDADOS
AFONSO CRUZ
ANDRÉA ZAMORANO
PADRE CARLOS LOURENÇO
CATARINA SOBRAL
GABRIELA CANAVILHAS
INÊS PEDROSA
JAIME NOGUEIRA PINTO
JOÃO PAULO CUENCA
JORGE SERAFIM
MARIA JOÃO LOURENÇO
MARIA MANUEL VIANA
MÁRIO CLÁUDIO
NUNO TIAGO PINTO
PEDRO MEXIA
TIAGO PATRÍCIO
VASCO GARGALO
PARCERIAS
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DIÁSPORA 2015 EM BELMONTE
«E eis que tudo acaba, e que tudo principia.»É com esta frase que
Mário Cláudio fecha o seu último romance, sobre a vida de um
escritor português. No momento em que nos preparamos para
dar início à segunda edição do Diáspora — Festival Literário de
Belmonte, não posso deixar de reconhecer nestas palavras muito
do que compõe o desafio do trabalho autárquico.
Lançar um festival literário em Belmonte e, a partir dele, discutir
o nosso papel no mundo enquanto ponto de chegada e de
partida, poderia parecer um objetivo demasiado ambicioso. O
resultado final da primeira edição provou que a ambição só é um
defeito para quem desistiu de sonhar. Para quem tem a
obrigação de pensar e planear o futuro de um território e de uma
comunidade, a continuidade dos projetos é determinante para
consolidar um caminho e produzir resultados.
Por isso mesmo encararemos o Diáspora como um princípio,
quer no que ele representa de reinvenção e capacidade de se
apresentar sempre novo e desafiante, quer enquanto desígnio da
nossa aposta na cultura. Um evento cultural desta dimensão
nunca poderá ser encarado como uma flor na lapela, mas como
uma oportunidade de fazer a comunidade, para a qual
trabalhamos, interrogar-se sobre o mundo e o papel que quer
desempenhar.
Este ano recebemos um elenco de luxo, uma feliz reunião de
talento e capacidade de estimular o pensamento e a reflexão. No
livro que já citei, Astronomia, de Mário Cláudio, o autor faz uma
feliz analogia entre a vida de um escritor e o Cosmos. O nosso
desafio aos belmontenses é que aceitem participar nesta
observação dos astros, a que chamamos Diáspora. Tal como as
estrelas, também os escritores se afirmam na sua identidade e na
capacidade de se organizarem como constelações e galáxias, mas
sobretudo ajudam a que nos orientemos e refletem o brilho do
maior dos astros: a língua.
O Diáspora é o nosso planetário literário, o espaço onde nos
maravilhamos e à sombra do qual percebemos melhor o nosso
lugar no mundo. Observemos este céu comum, que se revela na
sua beleza e complexidade cada vez que nos dispomos a dar-lhe
a atenção que merece.
António Rocha,
Presidente da Câmara Municipal de Belmonte
PROGRAMAÇÃO
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Diáspora 215 – Festival Literário de Belmonte
9–30 DE NOVEMBRO
HOTEL TURISMO
DA COVILHÃ
Programa
EXPOSIÇÃO DE ILUSTRAÇÃO
VASCO GARGALO
1–30 DE DEZEMBRO
ECOMUSEU DO ZÊZERE
20 DE NOVEMBRO SESSÕES ESCOLARES
Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral
À semelhança do que aconteceu na estreia do Diáspora em
2014, o público escolar será acarinhado e envolvido na
programação do Festival. Desta vez, a ilustradora Catarina
Sobral e o contador de histórias Jorge Serafim promovem o livro
e a leitura junto dos leitores do presente e do futuro.
MESA DE DEBATE
EM NOME DE DEUS
Igreja Matriz de Belmonte
21.30
Os conflitos, as mitificações e a segregação. Em nome de Deus,
cometeram-se os maiores genocídios e criam-se as maiores
mentiras. Se as principais religiões afirmam que Deus é Paz,
porque permanecem vivas as tensões inter-religiosas? De
Fátima ao Médio Oriente, como tomou a política conta da
religião?
CONVIDADOS: Jaime Nogueira Pinto, Nuno Tiago Pinto
e Pedro Mexia
MODERADOR: Padre Carlos Lourenço
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Diáspora 215 – Festival Literário de Belmonte
21 DE NOVEMBRO
Programa
MESA DE DEBATE
TANTO MAR
Museu Judaico de Belmonte
15.00
Portugal e o Brasil falam a mesma língua? Que autores
portugueses são lidos no Brasil e vice-versa? «Sei que há léguas
a nos separar» — e as distâncias da escrita?
CONVIDADOS: Andréa Zamorano e Inês Pedrosa
MODERADOR: Pedro Vieira
ENTREVISTA DE VIDA
Museu Judaico de Belmonte
16.00
Um percurso pela vida e obra de Mário Cláudio, Prémio Pessoa
2004 e autor essencial da literatura em língua portuguesa.
Galardoado este ano com o Grande Prémio de Romance e
Novela da Associação Portuguesa de Escritores com Retrato de
Rapaz, Mário Cláudio acaba de publicar Astronomia, um livro
sobre as três fases da vida de um homem. O romance da vida do
autor.
CONVIDADO: Mário Cláudio
MODERADOR: Tito Couto
MESA DE DEBATE
MERCADO COMUM
Museu Judaico de Belmonte
17.00
Vivemos num território de livre circulação de capitais, bens e
produtos — e a livre circulação de ideias? Haverá imaginários
novos ao dispor e à distância de um cartão de cidadão? E a
ficção do interior, como olha para uma Europa que volta a falar
em barreiras?
CONVIDADOS: Maria Manuel Viana e Tiago Patrício
MODERAÇÃO: Pedro Vieira
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Diáspora 215 – Festival Literário de Belmonte
22 DE NOVEMBRO
Programa
INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
O LIVRO DO ANO, DE AFONSO CRUZ
Ecomuseu do Zêzere
11.30
A exposição ilustra as páginas do diário de uma menina que
carrega um jardim na cabeça, atira palavras aos pombos e sabe
quanto tempo demora uma sombra a ficar madura.
As ilustrações, retiradas do livro homónimo de Afonso Cruz,
permitem-nos ver o mundo e o tempo através do olhar fresco e
inesperado de uma criança.
Com a presença do autor na inauguração.
INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE
DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELMONTE
Museu Judaico de Belmonte
14.30
MESA DE DEBATE
HÁ MESMO CIDADES LITERÁRIAS?
Museu Judaico de Belmonte
15.00
Toda a gente sabe que Paris, Roma ou Nova Iorque são cidades
cinematográficas. Haverá cidades literárias? O que esperam os
escritores de uma cidade enquanto espaço romanesco? O
escritor usa o Photoshop quando descreve uma cidade?
CONVIDADOS: João Paulo Cuenca e Maria João Lourenço
MODERAÇÃO: Pedro Vieira
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
Museu Judaico de Belmonte
16.00
Falemos de cultura para o século XXI a partir de um lugar
carregado de histórias e de História. Nesta época, como
convivem património e criação contemporânea?
CONVIDADA: Gabriela Canavilhas
CONVIDADOS
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Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte
Convidados
AFONSO CRUZ
©Paulo Sousa Coelho
Nasceu, em julho de 1971, na Figueira da Foz e haveria, anos
mais tarde, de viajar por mais de 60 países. Frequentou a Escola
António Arroio, a Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e o
Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. Em 2008,
publicou o seu primeiro romance, A Carne de Deus — Aventuras
de Conrado Fortes e Lola Benites, ao qual se seguiria, em 2009,
Enciclopédia da Estória Universal, galardoado com o Grande
Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Em 2011, publicou Os
Livros Que Devoraram o Meu Pai (Caminho, Prémio Literário
Maria Rosa Colaço) e A Contradição Humana (Caminho, prémio
Autores SPA/RTP). Em 2012, foi o autor português distinguido
com o Prémio da União Europeia para a Literatura pelo livro
A Boneca de Kokoschka (Quetzal, 2010). Jesus Cristo Bebia
Cerveja (Alfaguara, 2012) foi considerado o Livro Português do
Ano pela revista Time Out Lisboa e o Melhor Livro do Ano
segundo os leitores do jornal Público. Foi eleito, pelo jornal
Expresso, como um dos 40 talentos que vão dar que falar no
futuro. Só em 2013, Afonso Cruz publicou Enciclopédia da
Estória Universal — Arquivos de Dresner, O Livro do Ano, O Cultivo
de Flores de Plástico e Para onde Vão os Guarda-chuvas
(vencedor do Prémio Autores para Melhor Livro de Ficção
Narrativa), todos publicados pela Alfaguara. Assim, mas sem Ser
Assim, livro infantojuvenil ilustrado, foi também publicado em
2013, pela Caminho. Foi o vencedor do Prémio Nacional de
Ilustração 2014 pela obra Capital (Pato Lógico, 2014). Assina,
desde fevereiro de 2013, uma crónica mensal no Jornal de
Letras, Artes e Ideias sob o título Paralaxe. Publicou, em 2015,
Flores, o seu romance mais recente, pela Companhia das Letras.
Além de escrever, é ilustrador, realizador de filmes de animação
e membro da banda TheSoakedLamb.
ANDRÉA ZAMORANO
Já está há tantos anos em Portugal quantos os que viveu no
Brasil. Formada em Letras, estudou posteriormente Marketinge
é hoje uma empresária de sucesso no ramo da gastronomia.
É casada, tem dois filhos e duas enteadas, e vive em Lisboa.
Publicou o seu primeiro romance, A Casa das Rosas, com a
Quetzal, em 2015.
©DR
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Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte
Convidados
PADRE CARLOS LOURENÇO
©DR
Nasceu em 1964 em Maçainhas, na Guarda. Foi ordenado
sacerdote católico em 1991, depois de ter feito o seu percurso
académico nos seminários do distrito e de ter concluído a
licenciatura em Direito Canónico na Universidade Pontifícia de
Salamanca, em 2002. Foi pároco de algumas localidades de
Pinhel e em São Miguel da Guarda, tendo também pertencido à
equipa do Seminário Maior da Guarda. É arcipreste
(superintendente) das paróquias de Belmonte e Manteigas e
pároco de Belmonte desde 2009.
CATARINA SOBRAL
©Helena Tomás
É ilustradora e designerde comunicação, com incursões nas
áreas da gravura e do cinema de animação. Autora dos livros
ilustrados Greve (Menção Especial do Prémio Nacional de
Ilustração), Achimpa (eleito Melhor Livro Infantojuvenil pela
Sociedade Portuguesa de Autores) e O Meu Avô (vencedor do
Prémio Internacional de Ilustração na Feira do Livro de Bolonha
2014), assina ainda, nas edições Orfeu Negro, alguns
booktrailers da coleção Orfeu Mini.
GABRIELA CANAVILHAS
©Pedro Cunha
Antiga ministra da Cultura do XVIII Governo Constitucional de
Portugal, foi diretora artística do Festival MusicAtlântico
(1999––2009) nos Açores, presidente da Associação de Música,
Educação e Cultura (2003–2008), responsável pela Orquestra
Metropolitana de Lisboa, a Academia Nacional Superior de
Orquestra e o Conservatório Metropolitano de Música de
Lisboa, diretora regional da Cultura do Governo Regional dos
Açores (2008–2009) e membro do Conselho Diretivo da
Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (2007–
2009). É professora do Quadro da Escola de Música do
Conservatório Nacional, desde 1986, e lecionou também na
Academia dos Amadores de Música (1982–1986) e no
Conservatório Regional de Castelo Branco (1979–1981). Tem
sete álbuns gravados, tendo assinado as primeiras
interpretações gravadas de obras de compositores como João
Domingos Bomtempo ou Alfredo Keil. Apresentou ao vivo
primeiras audições de obras de compositores contemporâneos,
como Eurico Carrapatoso, António Victorino de Almeida, Sérgio
Azevedo ou Clotilde Rosa, e participou em inúmeros recitais
dedicados à música erudita portuguesa. Tem o Curso Superior
de Piano da Escola de Música do Conservatório Nacional, e é
licenciada em Ciências Musicais pela Universidade Nova de
Lisboa.
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Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte
Convidados
INÊS PEDROSA
©Alfredo Cunha
Nasceu em 1962. Licenciada em Ciências da Comunicação pela
Universidade Nova de Lisboa, trabalhou na imprensa, na rádio e
na televisão. Dirigiu a revista Marie Claire entre 1993 e 1996.
Foi diretora da Casa Fernando Pessoa entre 2008 e 2014.
Mantém há 13 anos uma crónica semanal, primeiro no
semanário Expresso e atualmente no semanário Sol. Tem 22
livros publicados, entre romances, contos, crónicas, biografias e
antologias. A sua obra encontra-se publicada no Brasil, em
Espanha, em Itália e na Alemanha. O seu romance A Eternidade e
o Desejo foi finalista do Prémio Literário PT 2009 e do Prémio
Correntes d’Escritas 2010.
JAIME NOGUEIRA PINTO
©Rui Ochoa
Nasceu no Porto em 1946, licenciou-se em Direito pela
Universidade de Lisboa e é doutorado pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas. Foi diretor do jornal O Século,
administrador da Bertrand e é atualmenteacionista e
administrador de empresas na área da consultoria estratégica e
da segurança privada. Colabora na imprensa portuguesa e tem
escrito sobre temas de Ciência Política e História
Contemporânea. Entre os títulos publicados contam-se
Introdução à Política, A Direita e as Direitas, António de Oliveira
Salazar — O Outro Retrato, Jogos Africanos, Nuno Álvares Pereira
e Nobre Povo — Os Anos da República. O seu primeiro romance,
Novembro, saiu em 2012 e em 2013 publicou Ideologia e Razão
de Estado — Uma História do Poder. Portugal, Ascensão e
Queda,Portugal, os Anos do Fim e O Islão e o Ocidente — A Grande
Discórdia, foram publicados pelaDom Quixote.
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Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte
Convidados
JOÃO PAULO CUENCA
©DR
Nasceu no Rio de Janeiro em 1978. É autor de quatro romances
e uma antologia de crónicas. Os seus livros já foram traduzidos
para oito idiomas. Pela Editorial Caminho publicou O Dia
Mastroianni (2009),O Único Final Feliz para Uma História de
Amor ÉUm Acidente(2011) e Descobri Que Estava Morto (2015).
Em 2007, foi selecionado pelo Hay Festival como um dos 39
jovens autores mais destacados da América Latina e em 2012
foi escolhido pela revista britânica Granta como um dos 20
melhores romancistas brasileiros com menos de 40 anos.
Escreve crónicas semanais para jornais brasileiros desde 2003 e
atualmente é colunista da Folha de São Paulo. Em 2014 escreveu
e dirigiu a sua primeira longa-metragem, A morte de J. P. Cuenca,
relacionada com o romance Descobri Que Estava Morto. O
projeto foi escolhido em 2013 para participar no primeiro
workshop do BiennaleCollege Cinema Project, realizado pela
Bienal de Veneza. A morte de J. P. Cuenca também foi
selecionado para as mostras competitivas do Festival do Rio
2015 e da 39.ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
JORGE SERAFIM
©DR
Foi funcionário da Biblioteca Municipal de Beja durante 11 anos
no setor infantojuvenil, desenvolvendo funções nas áreas da
narração oral e promoção do livro e da leitura. Como narrador
de contos tradicionais e promotor do livro e da leitura,
atividade que vem exercendo já lá vão aproximadamente 20
anos, destaca as inúmeras escolas, bibliotecas públicas e
municipais, prisões, centros de dia, festivais de teatro, feiras do
livro, centros culturais, que vem percorrendo de norte a sul do
país. Salienta-se também as oficinas de mediação de narração
oral e mediação de leitura que tem feito para as associações de
pais, professores e educadores e seminários subordinados à
mediação de leitura. Da itinerância que vai construindo no
diaadia, guarda na memória algumas das sessões de contos
realizadas em diversos locais: Festival Artes e Manhas em Angra
do Heroísmo, Festival de Teatro O Acaso em Leiria, Festival de
Teatro Amador em Évora, Feira do Livro de Buenos Aires
(Argentina), Casa De Las Conchas (Salamanca/Espanha), Casa
do Alentejo em Toronto (Canadá), Galiza (Tui, Ourense, Vigo,
Santiago de Compostela), Teatro Garcia de Resende (Évora),
Teatro Miguel Franco (Leiria), Tribunal da Boa-Hora, Biblioteca
Municipal de Loulé, Biblioteca Municipal de Silves, Contos de
Liberdade – Festival de Contadores de Histórias em Faro,
Palavras Andarilhas –Encontro de Contadores de Histórias em
Beja,em Cabo Verde a convite do Instituto Camões, em Macau a
convite do Instituto Português do Oriente, no Festival de Teatro
Agosto no Fundão, etc.
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Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte
Convidados
MARIA JOÃO LOURENÇO
©DR
Nasceu em 1956. Formada em Línguas e Literaturas Modernas
(Inglês e Alemão), é jornalista, tradutora e revisora. Foi diretora
do Gabinete de Comunicação da SIC, a convite de Emídio Rangel,
e trabalhou como editora da Oficina do Livro (LeYa) durante
poucos mas bons anos. Traduziu 16 livros de HarukiMurakami
para a Casa das Letras: Kafka à Beira-Mar; Crónica do Pássaro de
Corda; Sputnik, Meu Amor; Em Busca do Carneiro Selvagem;
Dança, Dança, Dança; A Rapariga Que Inventou Um Sonho;
AfterDark– Os Passageiros da Noite; A Sul da Fronteira, a Oeste
do Sol; Autorretrato do Escritor enquanto Corredor de Fundo; O
Elefante Evapora-se; 1Q84; O Impiedoso País das Maravilhas e o
Fim do Mundo; Sono; A Peregrinação do Rapaz sem Cor e Os
Assaltos à Padaria. 1Q84,O Impiedoso País das Maravilhas e Fim
do Mundo foram traduzidos a meias com Maria João da Rocha
Afonso. Traduziu, entre outros, Joyce Carol Oates (A Fé de Um
Escritor), Dostoiévski (Noites Brancas, Clube do Autor), e,
juntamente com Ana Lourenço, Stephen King (11/22/63) e Bill
Bryson (Aquele Verão).
MARIA MANUEL VIANA
©Alfredo Cunha
Nasceu em 1955, na Figueira da Foz, e licenciou-se em Filologia
Românica. Deu aulas de Português e Francês durante 35 anos,
foi coordenadora do Centro de Área Educativa, presidente da
Comissão Distrital de Proteção de Menores, candidata a
deputada pelo Partido Socialista, vereadora da cultura e
coordenadora do Gabinete para a Igualdade, em Castelo Branco.
Escreveu os romances A Paixão de Ana B., A Dupla Vida de M.ª
João; Damas, Ases e Valetes (com Ana Benavente); O Verão de
Todos os Silêncios, A Geografia do Mundo, separata de Perda de
Inventário, de Marta Chaves, e Teoria dos Limites. É tradutora de
espanhol e francês. Tem dois filhos, David e Manuel.
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Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte
Convidados
MÁRIO CLÁUDIO
©DR
Nasceu no Porto. Ficcionista, poeta, dramaturgo e ensaísta, é
formado em Direito pela Universidade de Coimbra, diplomado
com o curso de Bibliotecário-Arquivista, da Faculdade de Letras
da mesma universidade, e MasterofArts em Biblioteconomia e
Ciências Documentais, pela Universidade de Londres.
Galardoado com o prémio Pessoa em 2004, o seu trabalho tem
recebido várias distinções. Recebeu, entre outros, o Grande
Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de
Escritores, o prémio de ficção do PEN Clube e os prémios Eça de
Queirós, Vergílio Ferreira e Fernando Namora. Em 2014, venceu
o Grande Prémio de Romance APE/DGLABcom a obra Retrato
de Rapaz. Foi a segunda vez que recebeu este prémio (Amadeo
foi reconhecido em 1984), uma das principais distinções
atribuídas a uma obra e raramente entregue duas vezes ao
mesmo autor.
NUNO TIAGO PINTO
©DR
Nasceu em 1978, em Lisboa. Licenciou-se em Relações
Internacionais e tirou o curso de especialização em Jornalismo
no CENJOR. Estagiou na SIC Notícias e foi jornalista e editor de
Internacional e de Sociedade no semanário O Independente. Está
desde 2006 na revista Sábado, onde é subeditor da secção
Portugal. Em 2011, editou o livro Dias de Coragem e de Amizade
–Angola, Guiné, Moçambique: 50 histórias da Guerra Colonial. Em
2015, editou o livro Os Combatentes Portugueses do «Estado
Islâmico».
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Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte
Convidados
PEDRO MEXIA
©Bruno Simão
Nasceu em Lisboa, em 1972. Licenciou-se em Direito pela
Universidade Católica. Entre 1998 e 2007 fez crítica literária no
Diário de Notícias e, entre 2007 e 2011, no Público, onde
também assinou uma crónica semanal. Atualmente, é crítico
literário e cronista no Expresso. Faz parte do programa semanal
Governo Sombra, da TSF/TVI24. Publicou os livros de poemas
Duplo Império (1999), Em Memória (2000), Avalanche (2001),
Eliot e Outras Observações (2003), Vida Oculta (2004), Senhor
Fantasma (2007) e Menos por Menos (2011). Publicou também
quatro volumes de diários —Fora do Mundo (2004), Prova de
Vida (2007), Estado Civil (2009) e Lei Seca (2014) — e cinco
coletâneas de crónicas —Primeira Pessoa (2006), Nada de
Melancolia (2008), As Vidas dos Outros (2010), O Mundo dos
Vivos (2012) e Cinemateca (2013). Estreou-se como autor de
teatro em Nada de Dois, editado em 2009 e com estreia no Brasil
em 2010. Organizou e prefaciou o volume de ensaios de
Agustina Bessa-Luís Contemplação Carinhosa da Angústia.
Organizou também, com José Tolentino Mendonça, a antologia
Verbo: Deus como Interrogação na Poesia Portuguesa (2014).
Traduziu Notas sobre o Cinematógrafo, do cineasta francês
Robert Bresson. Adaptou para teatro (com Ricardo Araújo
Pereira) Como Fazer Coisas com Palavras, do filósofo inglês John
Austin. É sua a versão traduzida de Agora a Sério, de Tom
Stoppard, que encenou no Teatro Aberto em 2010. Coordena a
coleção de poesia da Tinta-da-china.
TIAGO PATRÍCIO
©Miguel Moniz
Nasceu no Funchal em 1979 e foi viver para Carviçais (Trás-osMontes) com apenas nove meses de idade. Foi cadete da Escola
Naval, licenciou-se em Farmácia e trabalhou em Vila Praia de
Âncora e depois em Vila do Bispo. Venceu o prémio Jovens
Escritores em 2007 e foi selecionado pelo Clube Português de
Artes e Ideias para uma residência em Praga. Escreveu várias
peças de teatro, venceu os prémios Daniel Faria e Natércia
Freire em poesia e o Prémio Agustina Bessa-Luís em 2011 com
o seu romance Trás-os-Montes. Foi selecionado para várias
residências literárias, desde as Repúblicas Bálticas, Escócia e
Escandinávia até à Tunísia, Turquia e Estados Unidos. Alguns
dos seus textos foram publicados no Egito, na Eslovénia, em
Espanha e na República Checa.
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Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte
Convidados
VASCO GARGALO
©DR
Nasceu em Vila Franca de Xira em 1977. Ilustrador em regime
freelancer, reside e trabalha em Vila Franca de Xira e é pai de
um Henrique. É formado nas Artes de Ilustração e Banda
Desenhada no Ar.co e na Faculdades de Belas-Artes da
Universidade de Lisboa. Frequenta atualmente o mestrado em
Ilustração Artística do Instituto Superior de Educação e Ciências
(ISEC) em protocolo com a Universidade de Évora. Nutre desde
sempre um grande interesse pelas áreas acima mencionadas,
pretende continuar na mesma direção embora, se possível, com
escolhas cada vez mais abrangentes. Até ao momento participou
em diferentes publicações de tiragem nacional: editoras, jornais,
revistas, agências de publicidade, projetos artísticos de
ilustração e banda desenhada. Participou em várias exposições
coletivas e individuais em Portugal. Recebeu como prémios:
Prémio Especial da Humorgrafe, na IV Bienal de Humor Luis
d’Oliveira Guimarães em Penela (2014); Concurso Sardinhas
das Festas de Lisboa, promovido pela EGEAC (2011); Prémio
Stuart de Desenho de Imprensa do El Corte Inglês, para melhor
cartoon/caricatura da Imprensa Portuguesa (2009); Prémio
Juventude de Ilustração, XIX Salão Nacional Humor de Imprensa
em Oeiras (2005), e menção honrosa no IX Salão Luso Galaico
de Caricatura de Vila Real (2005).
PARCERIAS
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