António Lobo Antunes nasceu em Lisboa, a 1 de Setembro de 1942. Memória de Elefante (1979) foi o seu
primeiro romance publicado, a que se seguiram: Os cus de Judas (1979), Conhecimento do Inferno (1980),
Explicação dos pássaros (1981), Fado Alexandrino (1983), Auto dos danados (1985), As naus (1988), Tratado das paixões
da alma (1990), A ordem natural das coisas (1992), A morte de Carlos Gardel (1994), O manual dos inquisidores (1996),
O esplendor de Portugal (1997), Exortação aos crocodilos (1999), Não entres tão depressa nessa noite escura (2000), Que
farei quando tudo arde? (2001), Boa tarde às coisas aqui em baixo (2003), Eu hei-de amar uma pedra (2004) e Ontem não
te vi em Babilónia (2006). Publicou três volumes de crónicas: Crónicas (1983), Livro de crónicas (1998) e Segundo
livro de crónicas (2002); um livro para crianças, A história do hidroavião (1994); e Letrinhas de cantigas (2002),
incluindo as que escreveu para Vitorino. Médico psiquiatra, foi mobilizado para Angola em 1970, onde
permaneceu de 1971 a 1973. As cartas e aerogramas que escreveu, no decurso da sua comissão de serviço na
guerra colonial, para a sua mulher saíram, em 2005, com o título D’este viver aqui neste papel descripto. A sua
obra tem sido objecto de numerosos estudos. As longas entrevistas que concedeu a Maria Luísa Blanco deram
origem a Conversas com António Lobo Antunes (2002) e a sua Fotobiografia (2004) foi organizada por Teresa
Coelho. António Lobo Antunes tem recebido numerosos prémios, de que destacamos: Grande Prémio de
Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (1985) para o Auto dos Danados; Prix Étranger
France-Culture (1996) pelo romance La mort de Carlos Gardel; Prix du Meilleur Livre Étranger (1997) para
Manuel des Inquisiteurs; Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, Prémio D. Diniz
da Fundação Casa de Mateus (2000), Prémio Europeu de Literatura da Áustria (2001) para Exortação aos
Crocodilos; Prémio União Latina e o Prémio Ovídio da União de Escritores Romenos (2003); Prémio Fernando
Namora da Sociedade Estoril Sol (2004), para o romance Boa Tarde Às Coisas Aqui Em Baixo; Prémio Rosalía de
Castro (Galiza); Prémio Jerusalém (2005) e Prémio José Donoso da Universidade Chilena de Talca (2006). Foi
agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago de Espada (2005).
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