Ministério de Minas e Energia
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E
GÁS NATURAL NO BRASIL
João José de Nora Souto
Secretário-Adjunto
SECRETARIA DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL
E COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS – SPG
28.05.2007
Sumário
¾
¾
¾
¾
Legislação
Planejamento das Rodadas de Licitações
Estatísticas Petróleo & Gás
Conclusões
2
LEGISLAÇÃO
3
Legislação do Setor Petróleo & Gás
¾ Emenda Constitucional nº 9, de 1995:
ƒ Fim do monopólio estatal
¾ LEI DO PETRÓLEO: Nº 9.478, de 1997
ƒ Define as políticas nacionais para o Setor Petróleo & Gás
ƒ O monopólio deixa de ser exercido pela Petrobras
ƒ Depósitos de petróleo e gás natural são propriedade da União
ƒ Regime de Concessão: licitação para acesso a novas áreas
ƒ O óleo e o gás natural produzidos são do concessionário
ƒ Cabe ao CNPE estabelecer as diretrizes para importação e exportação
de modo a atender às necessidades do País
4
Resolução CNPE Nº 8,
21 de julho de 2003
¾ Política Exploratória:
ƒ Estabelece como política nacional a expansão da produção nacional de
petróleo e gás natural com vistas à manutenção da auto-suficiência bem
como o incremento das reservas do País
ƒ Compete ao Ministério de Minas e Energia estabelecer as políticas e
diretrizes a serem implementadas para estruturação das licitações
ƒ Compete à Agência Reguladora implementar a política nacional do
petróleo e gás natural
ƒ Estabelece que o Ministério de Minas e Energia deva fixar a relação ideal
entre reservas e produção de petróleo e gás natural para cada licitação
ƒ Estabelece que o Ministério de Minas e Energia deva fixar os
percentuais mínimos de conteúdo local para o fornecimento de bens e
serviços
ƒ Estabelece que o Ministério de Minas e Energia deva incluir nas
licitações blocos em Bacias Maduras e de Fronteira Tecnológica e do
Conhecimento
O Planejamento Governamental fica instituído a partir de 2003
5
7ª CNPE
RODADA
Resolução
Nº 8, -deOBJETIVOS
21 de Julho de 2003
Diretrizes Gerais
¾ Redução da dependência energética externa
¾ Ajustar a produção às necessidades nacionais
¾ Criar oportunidades para o País na exploração e produção de
hidrocarbonetos
¾ Licitar áreas mantendo a atratividade das bacias brasileiras
¾ Promover o conhecimento das bacias sedimentares
¾ Estimular a aquisição de bens e serviços no Brasil
¾ Buscar aderência às normas e regulamentos ambientais
O Planejamento Governamental fica instituído a partir de 2003
6
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 9, de 09.11.95
¾ Art. 177 Constituem monopólio da União:
ƒ I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros
hidrocarbonetos fluidos;
ƒ II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
ƒ III - a importação e exportação de produtos e derivados básicos
resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;
ƒ IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de
derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o
transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e
gás natural de qualquer origem.
7
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 9, de 09.11.95
ƒ § 1º - A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas para
a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo,
observadas as condições que a lei estabelecer.
ƒ §2º - A lei a que se refere o § 1º disporá sobre:
™I - a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todo o
território nacional;
™II - as condições de contratação;
™III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União.
ƒ § 3º - a lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais
radioativos no território nacional.
8
Lei nº 9.478, de 06/08/1997
Regulamenta a flexibilização do monopólio e cria a
Agência Nacional do Petróleo (ANP)
¾ Artigo 2º
ƒ Fica criado o CNPE, vinculado à Presidência da República e presidido
pelo Ministro de Estado de Minas e Energia, com a atribuição de propor
ao Presidente da República políticas nacionais e medidas específicas
destinadas a:
™ Promover o aproveitamento racional dos recursos energéticos do País,
em conformidade com os princípios enumerados no capítulo anterior com
o disposto na legislação aplicável
™ Assegurar, em função das características regionais, o suprimento de
insumos energéticos às áreas mais remotas ou de difícil acesso do País,
submetendo as medidas específicas ao Congresso Nacional, quando
implicarem criação de subsídios
™ Rever periodicamente as matrizes energéticas aplicadas às diversas
regiões do País, considerando as fontes convencionais e alternativas e
as tecnologias disponíveis
9
Lei nº 9.478, de 06/08/1997
¾ Artigos 4º e 5º
ƒ Constituem monopólio da União a pesquisa e lavra das jazidas de
petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos
ƒ Estas atividades econômicas serão reguladas e fiscalizadas pela União e
poderão ser exercidas, mediante concessão ou autorização, por
empresas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração
no País
10
Lei nº 9.478, de 06/08/1997
¾ Art. 8º
ƒ A ANP terá como finalidade promover a regulação, a contratação e a
fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do
petróleo, cabendo-lhe:
™ Implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de
petróleo e gás natural, contida na política energética nacional, nos
termos do Capítulo I desta Lei, com ênfase na garantia do
suprimento de derivados de petróleo ...
™ Promover estudos visando à delimitação de blocos, para efeito de
concessão das atividades de exploração, desenvolvimento e
produção
™ Regular a execução de serviços de geologia e geofísica aplicados à
prospecção petrolífera, ...
™ Elaborar os editais e promover as licitações para a concessão de
exploração, desenvolvimento e produção, celebrando os contratos
delas decorrentes e fiscalizando a sua execução
11
Lei nº 9.478, de 06/08/1997
¾ Artigo 21
ƒ Todos os direitos de exploração e produção de petróleo e gás natural
em território nacional, nele compreendidos a parte terrestre, o mar
territorial, a plataforma continental e a zona econômica exclusiva,
pertencem à União, cabendo sua administração à ANP
¾ Artigo 23
ƒ As atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e
de gás natural serão exercidas mediante contratos de concessão,
precedidos de licitação, na forma estabelecida nesta Lei
12
Lei nº 9.478, de 06/08/1997
¾ Artigos 24 a 30, 43 e 44
ƒ Definem normas gerais do Contrato de Concessão
™Fase de Exploração
™Fase de Produção
™Avaliação
™Desenvolvimento
™Cessão de Direitos
™Unitização
¾ Artigos 36 a 42
ƒ Definem normas gerais do Edital de Licitação
™Qualificação de empresas
™Formação de consórcios
™Julgamento das ofertas
13
Lei nº 9.478, de 06/08/1997
¾ Os artigos 45 a 52 tratam das regras para o estabelecimento e
distribuição das Participações Governamentais, que são:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
bônus de assinatura;
royalties;
participação especial;
pagamento pela ocupação ou retenção de área
¾ O art 47 estabelece que os royalties deverão ser de 10%,
podendo ser reduzidos, no edital de licitação, até o patamar de
5%, de acordo com as características geológicas da área a ser
explorada
14
Resolução CNPE Nº 8,
21 de julho de 2003
¾ Estabelece a política de produção de petróleo e gás natural e
define diretrizes para a realização de licitações de blocos
exploratórios ou áreas com descobertas já caracterizadas, nos
termos da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997.
ƒ Art. 1º - Estabelecer como política nacional, a expansão da produção de
petróleo e gás natural de forma a atingir e manter a auto-suficiência do
País e a intensificação da atividade exploratória, objetivando
incrementar os atuais volumes de reservas do País.
15
Resolução CNPE Nº 8,
21 de julho de 2003
ƒ Art. 2º - A ANP deverá, observar as seguintes diretrizes:
™I - Fixar percentual mínimo de conteúdo nacional para o
fornecimento de bens e serviços utilizados na exploração e
produção de petróleo e gás natural, ajustando-os permanentemente
a evolução da capacidade de produção da indústria nacional e aos
seus limites tecnológicos;
™II - Oferecer modelo de delimitação de blocos que permita ao
licitante flexibilidade de escolha, de forma a maximizar os interesses
exploratórios;
16
Resolução CNPE Nº 8,
21 de julho de 2003
ƒ Continuação do art. 2º
™III - Incluir blocos, setores ou áreas produtoras em bacias maduras,
estabelecendo condições para a promoção da participação de
pequenas empresas e a continuidade das atividades de exploração e
produção nestas áreas, onde a atividade exerce importante papel
sócio-econômico regional;
™IV - Incluir blocos, setores ou áreas em bacias de fronteira
tecnológica e do conhecimento, da margem continental de forma a
atrair investimentos nestas áreas, elevando o conhecimento
geológico disponível;
™V - Selecionar áreas para licitação, adotando eventuais exclusões de
áreas por restrições ambientais, sustentadas em manifestação
conjunta da ANP, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis IBAMA e de Órgãos Ambientais
Estaduais;
17
Resolução CNPE Nº 8,
21 de julho de 2003
ƒ Continuação do art. 2º
™VI - No processo de julgamento das propostas, a ANP, deverá fixar
critérios que estimule programas exploratórios com investimentos
que resultem em maior volume de dados adicionais das bacias
sedimentares brasileiras em quantidade e qualidade suficientes para
permitir a avaliação do potencial de blocos ou setores, e, desta
forma, despertar o interesse dos investidores e propiciar
instrumentos de planejamento para o longo prazo nas atividades de
exploração e produção de petróleo e gás natural.
18
Resolução CNPE Nº 8,
21 de julho de 2003
ƒ Art. 3º - O MME, com base nos estudos efetivados pela ANP, fixará a
relação ideal entre as reservas e a produção de petróleo e gás natural,
dimensionando e priorizando a oferta de blocos que permita a produção
de petróleo e gás natural necessária à auto-suficiência e manutenção de
adequado volume de reservas do País.
19
PLANEJAMENTO DAS RODADAS
20
Objetivo das Rodadas
¾ Manutenção de reservas e garantia de produção futura
¾ Redução da dependência energética externa
¾ Promover o conhecimento das bacias sedimentares, criando
oportunidades para o País na exploração e produção de
hidrocarbonetos
¾ Estimular a indústria nacional através da demanda por bens
e serviços com exigência de Conteúdo Local
¾ Buscar aderência às normas e regulamentos ambientais
21
Etapas do Planejamento Estratégico
das Rodadas de Licitações
¾ Aprovação para realização dos estudos para a Rodada por resolução do CNPE
¾ Realizar estudos referentes aos volumes potencialmente recuperáveis e
atualização dos Estudos de Reserva / Produção (R/P)
¾ Discussões ambientais
¾ Ações corretivas, preventivas e oportunidades de melhoria
¾ Aprovação dos blocos a serem ofertados por resolução do CNPE
¾ Elaboração e publicação do Pré-Edital e da Minuta do Contrato de Concessão
¾ Audiências Públicas e Seminários Técnicos e Jurídicos
¾ Publicação do Edital e do Contrato de Concessão
¾ Realização do Leilão
¾ Avaliação Geral da Rodada e
¾ Elaboração de relatório final
22
Informações Necessárias Para a Escolha
dos Blocos a Ofertar
Estudos ambientais
Volumes
a incorporar
para atingir
e manter a
autosuficiência
Produção
Presente
Definição dos
blocos
Volumes
de recursos
potencialmente
recuperáveis
dos blocos
em estudo
Futuro
Adições
futuras de
reservas
Estimativas de recursos Rodadas
R1 a R6
Reservas Provadas
Produção
Tempo
Descobertas em avaliação
Campos em desenvolvimento
Estudos
Modelos Exploratórios das Rodadas
MODALIDADE I:
I Áreas Bacias de Elevado Potencial de Descobertas para
Gás Natural e Petróleo
•
Recompor as reservas nacionais e atender à crescente demanda interna
MODALIDADE II: Áreas em Bacias de Novas Fronteiras Tecnológicas e do
aaaaaaaaaa Conhecimento
•
Atrair investimentos para regiões ainda pouco conhecidas geologicamente ou
com barreiras tecnológicas a serem vencidas e possibilitar o surgimento de novas
bacias produtoras
MODALIDADE III: Áreas em Bacias Maduras
•
Oferecer oportunidades a pequenas e médias empresas, em bacias densamente
exploradas, dar continuidade à exploração e produção de hidrocarbonetos:
importante papel socioeconômico
CRITÉRIOS PARA JULGAMENTO DAS OFERTAS
•Conteúdo Local, com peso de 20%
•Programa Exploratório Mínimo, com peso de 40%
•Bônus de Assinatura, com peso de 40%
24
Curvas de Produção e Demanda Teóricas - Petróleo
PIB 4
PIB 3
PIB 2
PIB 1
Produção
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Cenários de demanda
PDes
PAv
PRod6
PNRod
PRod1-5
Volumes a
incorporar
Reservas Provadas
Produção
Reservas Provadas
7 a 8 anos
Estimativas de Produção
Tempo
Presente
Tempo
PDes: Produção a incorporar após desenvolvimento
PAv: Produção a incorporar após avaliação da comercialidade
PNRod: Produção a incorporar na rodada seguinte
25
Sete Rodadas Realizadas com Sucesso
1999 - 2005
‰ Marco Regulatório estável
‰ Mais de R$ 3,3 bilhões em bônus de assinatura
‰ 594 blocos concedidos
‰ 20 campos com acumulações marginais concedidos
‰ 64 grupos econômicos atuando em E&P no País
™ 28 de origem nacional
™ 36 de origem estrangeira (16 países)
ƒ Bacias Sedimentares
6,4 milhões de km²
ƒ Área concedida
300 mil km² (4,5%)
FONTE: MME/ANP (MAIO/2007)
2º Semestre de 2007
Realização da 9ª rodada de licitações
26
21/30
Área atualmente em concessão
4,5 % Bacias Brasileiras
Rodada
Rodada
Rodada
Rodada
Rodada
Rodada
Rodada
Rodada
Rodada
500
450
400
300
250
200
150
100
50
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
0
1998
mil km
2
350
7**(SF/SOL)
7*
6
5
4
3
2
1
0
Fonte: ANP/SPL
27
Previsão de Produção e Consumo de Petróleo
Demanda x Oferta (Petróleo)
AUTO-SUFICIÊNCIA
DÉFICIT A
SER
COBERTO
PELAS
PRÓXIMAS
RODADAS
2000
2005
Consumo
2010
R1 - R7
2015
2020
Planos Avaliação & Desenvolvimento
2025
2030
Produção
L
Fonte: ANP
28
Fases de Exploração e Desenvolvimento da Produção
PETRÓLEO
2007
9ª Rodada
Concessão
8 anos
7 anos
6 anos
2015
2014 1º Óleo
Declaração de
2013 Comercialidade
EXPLORAÇÃO
2013
6 anos
GÁS
NATURAL
7 anos
10 anos
2014
Declaração de
Comercialidade
2017
1º Gás
29
8ª Rodada - Resultados
¾ Blocos ofertados e arrematados na 8ª Rodada
Bacia
Santos
Tucano
TOTAL
Blocos
Ofertados
Blocos
Arrematados
%
Bônus
PEM
11
47
58
10
28
38
91%
60%
66%
R$ 560.114.071,00
R$ 122.950.000,00
R$ 27.258.490,00
R$ 587.372.561,00
R$ 481.600.000,00
R$ 604.550.000,00
Área Arrematada
(km²)
Blocos com
Restrição
6.942
4.969
11.911
1
3
4
Empresa
Afetada
Petrobras
Rich Minerals
¾ Histórico para a Restrição ao Arremate de Blocos
ƒ Restrição à oferta por blocos a partir da 5ª Rodada para Bacias Maduras
ƒ Restrição ao arremate de blocos estendida para todas as bacias a partir da 8ª
Rodada
™ Ação movida pela AEPET/CLUBE DE ENGENHARIA/SINDICATO DOS
ENGENHEIROS
– Suspender o Leilão nos dias 28 e 29/11/06;
– Anular e ou suspender os efeitos restritivos estabelecidos no Edital da 8ª
Rodada: Suspensão da Rodada
™ Ação Popular movida pela Deputada Clair da Flora Martins e outros
– Solicitação de nulidade do Edital da 8ª Rodada: Suspensão da Rodada
¾ Motivação para a ampliação da restrição ao arremate de blocos ocorrido
na 8ª Rodada
ƒ Arremate de extensa área pela Empresa Oil M&S na 7ª Rodada, com baixo
comprometimento de Programa Exploratório Mínimo e baixos valores de
Bônus de Assinatura
Solimões
R$ 420.420,00
R$
7.860.000,00
Área
(km²)
48.485
São Francisco
TOTAL
R$ 220.220,00
R$ 640.640,00
R$
R$
1.320.000,00
9.180.000,00
64.476
112.961
Bacia
Bônus
PEM
% Bacias
Brasileiras
2,70%
30
Preparativos da 9ª Rodada
Leilão
Áreas para
estudo
Proposta
Preliminar
Estudo
Preliminar
G&G
Meio
Ambiente
Estudos
Resolução
G&G +
CNPE
Meio
Elaboração
Diretrizes
Manifestação Resolução
Conjunta
CNPE
Ambiente ANP e Órgãos Aprovação
Ambientais
dos Blocos
Trabalho
com
Conjunto
ANP,
Aprovação da
(junho/2007)
Elaboração IBAMA e
dos Estudos OEMAs +
Avaliação
do
Potencial
Petrolífero
Nº05/2006
Nov/2007
Lançamento
das Diretrizes
9ª Rodada – Bacias em Estudo
70°0'0"W
60°0'0"W
50°0'0"W
40°0'0"W
30°0'0"W
Tacutu
Foz do Amazonas
BOA VISTA
0°0'0"N
0°0'0"N
Pará-Maranhão
Pará-Maranhão
MACAPÁ
Barreirinhas
BELÉM
Ceará
SÃO LUÍS
MANAUS
Solimões
Potiguar
Potiguar
FORTALEZA
Amazonas
TERESINA
Parnaíba
Alto Tapajós
PORTO VELHO
RIO BRANCO
Madre de Dios
PALMAS
LIMA
Rio do Peixe
Recôncavo
Bananal
MACEIÓ
Tucano
ARACAJU
BRASÍLIA São
Francisco
Jequitinhonha
Pantanal
BELO HORIZONTE
Paraná
VITÓRIA
Espírito Santo
Espírito Santo
Campos
Campos
RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO
CURITIBA
Legenda
30°0'0"S
Cumuruxatiba
Mucuri
Bacia sedimentar
limite marítimo
blocos em exploracao
campos em producao
PORTO ALEGRE
Pelotas
nomes_bacias
70°0'0"W
Santos
Santos
FLORIANÓPOLIS
Bacias de Elevado
Potencial
30°0'0"S
20°0'0"S
GOIÂNIA
¾9
¾9Bacias
BaciasSedimentares
Sedimentares CAMPO GRANDE
Sergipe-Alagoas
Recôncavo
SALVADOR
Camamu-Almada
Parecis
CUIABÁ
Pernambuco-Paraíba
Pernambuco-Paraíba
60°0'0"W
10°0'0"S
Acre
NATAL
Rio do Peixe
JOÃO PESSOA
Jatobá RECIFE
20°0'0"S
10°0'0"S
Parnaíba
50°0'0"W
0
262,5 525
40°0'0"W
1.050
Kilometers
32
30°0'0"W
ESTATÍSTICAS PETRÓLEO & GÁS
33
Matriz energética nacional
OFERTA INTERNA DE ENERGIA - 2006
BRASIL
225,7 10 tep
6
PETRÓLEO E
DERIVADOS
37,9%
BIOMASSA
30,1%
47,5%
HIDRÁULICA E
ELETRICIDADE
14,8%
URÂNIO
1,6%
CARVÃO MINERAL
6,0%
GÁS NATURAL
9,6%
Fonte: MME
34
Reservas Provadas de
Petróleo e Gás Natural
RESERVAS PROVADAS
(milhões boe) 1995 - 2006
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Terra
Mar
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: ANP
Crescimento de 91 %
• Reservas Óleo – 12.2 bilhões barril (31.12.2006)
• Reservas Gás Natural – 348 bilhões m³(31.12.2006)
35
Reservas de Petróleo no Brasil
RESERVAS PROVADAS DE PETRÓLEO NO
BRASIL
12
10,9
0,9
10,4
0,9
9,7
4
8,9
6
7,6
8
0,9
0,9
0,9
0,9
11,3
10
7,6
Bilhão de barris
14
MAR
TERRA
2
0
0,9
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Ano
36
Fonte: ANP(fevereiro/2007)
Reservas de Gás Natural no Brasil
RESERVAS PROVADAS DE GÁS NATURAL NO
BRASIL
350
273,4
234,6
252,4
168,7
150
168,5
200
145,6
250
142,4
Bilhão de m³
300
MAR
TERRA
100
50
78,6
77,2
76,1
76,6
73,7
71,8
74,5
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Ano
37
Fonte: ANP(fevereiro/2007)
Petróleo e Gás Natural
Petróleo
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Reservas Provadas (2006)
Produção (2006)
Consumo (2006)
Importação Líquida (2006)
Exportação Líquida (2006)
Relação Reserva/Produção – R/P 2006
=
=
=
=
=
=
12,2 bilhões de barris
1,81 milhão de barris/dia
1,80 milhão de barris/dia
361 mil barris/dia
368 mil barris/dia
18,4 anos
Gás Natural
¾ Reservas Provadas (2006)
= 347,9 bilhões m³ (12,3 tcf)
¾ Produção de GN Nacional (2006)
=
48,5 milhões m³/dia
=
21,6 milhões m³/dia
¾ Importação (2006)
=
26,8 milhões m³/dia
¾ Consumo (2006)
¾ Relação Reserva/Produção (2006)
=
=
48,4 milhões m³/dia
23,9 anos
ƒ Disponibilização ao mercado
Fonte: ANP, mar/2007
38
Reservas e Produção de Petróleo - 2006
60°0'0"W
50°0'0"W
40°0'0"W
30°0'0"W
- Reservas em 31.12.2006 (milhões de barris)
Foz do Amazonas- Produção média diária de petróleo + LGN
em 2006 (mil barris/dia)
BOA VISTA
Solimões
Reservas: 96,7
Produção: 53,3
MACAPÁ
0°0'0"N
0°0'0"N
Pará-Maranhão
Barreirinhas
BELÉM
Ceará
Potiguar
SÃO LUÍS
MANAUS
Solimões
Reservas: 417,6
Produção: 84,7
FORTALEZA
Amazonas
Potiguar
TERESINA
10°0'0"S
Parnaíba
Acre
Alto Tapajós
PORTO VELHO
RIO BRANCO
Madre de Dios
LIMA
PALMAS
BRASIL
Bananal
Reservas: 12.181
Produção: 1.809
NATAL
Rio do Peixe
JOÃO PESSOA
Jatobá RECIFE
Recôncavo
MACEIÓ
Reservas: 224,5 Tucano
ARACAJU
Produção: 51,5
Sergipe-Alagoas
Reservas: 276,9
Produção: 54,8
Sergipe-Alagoas
Recôncavo
SALVADOR
Camamu-Almada
Camamu-Almada
Parecis
Reservas: 20,1
BRASÍLIA São
CUIABÁ
Francisco
Jequitinhonha
Produção:
GOIÂNIA
BELO HORIZONTE
CAMPO GRANDE
Paraná
0
Cumuruxatiba
Mucuri
Pantanal
20°0'0"S
Pernambuco-Paraíba
10°0'0"S
Tacutu
Espírito
Santo
Espírito
VITÓRIA
RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO
Campos
Santo
Reservas: 244,3
Produção: 62,8
20°0'0"S
70°0'0"W
Campos
CURITIBA
Bacia sedimentar
limite marítimo
blocos em exploracao
campos em producao
Santos
Reservas: 116,9
Produção: 5,8
PORTO ALEGRE
Pelotas
nomes_bacias
70°0'0"W
Santos
FLORIANÓPOLIS
60°0'0"W
Reservas: 10.784,6
Produção: 1.497,4
30°0'0"S
30°0'0"S
Legenda
50°0'0"W
0
262,5 525
40°0'0"W
1.050
Kilometers
30°0'0"W
Fonte: ANP(maio/2007)
39
Reservas e Produção de Gás Natural - 2006
60°0'0"W
50°0'0"W
40°0'0"W
- Reservas em 31.12.2006 (bilhões de m³)
- Produção média diária de 2006 (milhão m³/dia)
Tacutu
Foz do Amazonas
Barreirinhas
BELÉM
Ceará
Potiguar
SÃO LUÍS
MANAUS
Solimões
Reservas: 18,6
Produção: 5,5
FORTALEZA
Amazonas
Potiguar
TERESINA
10°0'0"S
Parnaíba
Acre
Alto Tapajós
PORTO VELHO
PALMAS
LIMA
Parecis
CUIABÁ
BRASIL
GOIÂNIA
20°0'0"S
Reservas: 347,9
Pantanal
Produção:
48,5
CAMPO GRANDE
Sergipe-Alagoas
Reservas:
Cumuruxatiba
Mucuri
Espírito Santo
Reservas: 24,6
Produção: 2,5
Paraná
RIO DE JANEIRO
Campos
Campos
SÃO PAULO
Reservas: 129,4
CURITIBA
Produção: 22,5
Santos
Santos
FLORIANÓPOLIS
Reservas: 52,5
Produção: 1,0
Legenda
30°0'0"S
Recôncavo
MACEIÓ
Reservas: 12,5
Tucano
ARACAJU
Produção: 5,2
Pernambuco-Paraíba
Sergipe-Alagoas
8,1
Bananal
Recôncavo
Produção: 4,5
SALVADOR
Camamu-Almada
Camamu-Almada
Reservas: 9,3
BRASÍLIA São Francisco
Jequitinhonha
Produção: 0
RIO BRANCO
Madre de Dios
Bacia sedimentar
limite marítimo
blocos em exploracao
campos em producao
BELO HORIZONTE
VITÓRIA
Espírito Santo
PORTO ALEGRE
Pelotas
nomes_bacias
70°0'0"W
NATAL
Rio do Peixe
JOÃO PESSOA
Jatobá RECIFE
60°0'0"W
50°0'0"W
0
262,5 525
40°0'0"W
10°0'0"S
MACAPÁ
0°0'0"N
Pará-Maranhão
Solimões
Reservas: 51,5
Produção: 9,2
20°0'0"S
BOA VISTA
0°0'0"N
30°0'0"W
30°0'0"S
70°0'0"W
1.050
Kilometers
30°0'0"W
Fonte: ANP(maio/2007)
40
Empresas atuando em exploração (64)
RELAÇÃO DE EMPRESAS DE E&P ATUANTES NO BRASIL-2006
Alcom Comércio de Óleos Ltda.
Amerada Hess Corporation
Anadarko
ARBI Petróleo Ltda.
Aurizônia Empreendimentos S.A..
BG Energy Holdings Limited
BHP Billiton
BP
BrazAlta Resource Ltda.
C Foster Serv. Equip. Petróleo Ltda.
Chevron-Texaco
CODEMIG - Cia. Desenv. Econ. MG.
Construtora Pioneira Ltda.
Coplex
Delp Engenharia Mecânica Ltda.
Devon Energy Corporation
Dover (Potióleo)
Egesa Engenharia S.A.
El Paso
Encana Corporation
ENGEPET - Empr. Eng. Petróleo Ltda
Eni Oil do Brasil S.A.
Epic Gas Int. Serv. do Brasil (El Paso)
ERG - Negócios e Participações Ltda.
Esso
Frade Japão (Inpex - Nisho Iwai)
Ipiranga
Kerr Mgee
Koch Petróleo do Brasil Ltda.
Logos Engenharia SA
Maersk
Newfield
Nexen
Northern Oil ASA (Norse Energy)
Oil M&S Company Inc.
ONGC Videsh Ltd (OVL)
Orteng Equipamentos e Sistemas
Panergy Cons. Part. Energia Ltda.
Partex Oil and Gas Corporation
Petrobras - Petróleo Brasileiro S.A..
Petrogal - Petróleos de Portugal S.A
Petrolab Industrial e Comercial Ltda.
Petroreconcavo
Empresas Nacionais (28)
Petroserv
Phoenix Empreendimentos Ltda.
Port Sea
Queiroz Galvão
RAL Engenharia Ltda
Repsol YPF S.A
Severo & Villares Proj. Constr. Ltda.
Shell Brasil Ltda.
Silver Marlin Expl. Prod. O&G Ltda.
SINALMIG - Sinais e Sistemas Ltda.
SK Corporation
Starfish Oil & Gas S.A.
Statoil ASA
Synergy Group Corp
Tarmar Terminais Aero-Marítimos Lt.
TDC
Total e&p
Unocal (Chevron-Texaco)
Vitória Ambiental Eng. Tecnol. S/A.
W. Washington Empr. Particip. Ltda.
Wintershall
Empresas Estrangeiras (36)
41
Incorporação de Reservas e Produção de Petróleo no Brasil
1,86
1,37
0,41
0,53
0,63
1,07
0,66
0,64
0,80
0,57
0,55
0,49 0,03
0,52
1,16
0,56
1,20
1,31
0,77
0,31
2,00
1,80
1,60
1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0,46
B ilhões de barris
Declaração de Comercialidade e Produção de Petróleo no Brasil
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Aumento Reservas
Produção
Ano
42
Fonte: ANP(fevereiro/2007)
Produção de Petróleo e Gás
Produção Nacional de Petróleo e Gás Natural
1997 - 2006 (m ilhões boe/d)
2000
1500
1000
500
Terra
Mar
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
0
Crescimento de 110%
Fonte : BP – Statistical Review 2006 e ANP, fev/2007
• Produção de Petróleo em 2006: 1,81 milhões barris/dia
• Produção de Gás Natural nacional em 2006: 48,5 milhões m3/dia
43
Evolução da Importação e Exportação
Importação x Exportação de Petróleo e Derivados
800.000
700.000
Barris/dia
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
2000
Importação
Exportação
2001
2002
2003
2004
Ano
2005
2006
2007*
(*) dados até março/2007
Fonte ANP, maio/2007
44
Exportações Petrobras e Shell
Exportações Petrobras e Shell
350000
barris/dia
300000
250000
200000
Petrobras
150000
Shell
100000
50000
0
2004
2005
2006
ano
Fonte ANP, maio/2007
45
Investimentos em E&P
¾ Período 1998 - 2006
ƒ Exploração: R$ 20,8 bilhões
ƒ Produção: R$ 42,7 bilhões
ƒ TOTAL:
R$ 63,5 bilhões
Fonte: ANP
¾ Período 2007 – 2010
ƒ Exploração: R$ 23,5 bilhões
ƒ Produção: R$ 69,9 bilhões
ƒ TOTAL:
R$ 93,4 bilhões
Fonte: MME
46
Bônus de Assinatura nas Rodadas
Bônus de Assinatura (em milhões de R$)
1.200
1.089
1.000
800
595
600
400
468
322
200
0
665
92
1ª Rodada
2ª Rodada
3ª Rodada
4ª Rodada
27
5ª Rodada
6ª Rodada
7ª Rodada
Total de R$ 3,3 bilhões em Bônus de Assinatura
Fonte: ANP/SPL
47
Royalties da Produção de Petróleo e Gás
Fonte: ANP/ SPG, maio/2007
48
Distribuição dos Royalties entre 1997 e 2006
Fonte: ANP/ SPG, maio/2007
49
Participação Especial da Produção de Petróleo e Gás
Fonte: ANP/ SPG
50
Retenção de Área de E&P
Fonte: ANP/ SPG
51
Proprietários de Terra com Atividades de Produção
Fonte: ANP/ SPG
52
Evolução do Conteúdo Local nas Rodadas
Conteúdo Local Ofertado (%)
100%
Elevado compromisso com conteúdo local
90%
79
80%
86
86
89
74
81
70%
60%
50%
42
40%
30%
54
48
25
40
39
28
27
20%
10%
0%
Rodada 1
Rodada 2
Rodada 3
Rodada 4
exploração
Rodada 5
Rodada 6
Rodada 7
desenvolvimento
Fonte: ANP/SPL
53
CONCLUSÕES
54
Conclusões
¾ O crescimento da indústria do petróleo no Brasil evidenciam o
sucesso das políticas governamentais para o setor
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Aumento do número de empresas de E&P
Crescimento acentuado da Petrobras
Aumento das reservas provadas e produção nacionais
Aumento do Conteúdo Local nos projetos do setor petróleo e gás
¾ Pelas regras atuais, o Brasil necessita realizar as rodadas de
licitação para manter seu esforço exploratório e recomposição
das reservas
55
Ministério de Minas e Energia
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E
GÁS NATURAL NO BRASIL
João José de Nora Souto
Secretário-Adjunto
SECRETARIA DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL
E COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS – SPG
28.05.2007
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MME