Foro Social Ibérico por la Educación
¿Qué Educación para que Sociedad?
LA COEDUCACIÓN:
UNA ALTERNATIVA PARA LA PAZ Y EL DESARROLLO DE UNA CIUDADANÍA INTEGRAL
Córdoba 29,30,31 de Octubre y 1 de Noviembre
2005
União de Mulheres Alternativa e Resposta
Um olhar sobre a
coeducação em Portugal
Artemisa Coimbra (2005)
COEDUCAÇÃO
Ruptura político-social em Portugal
25 de Abril de 1974
Dinamizador de diversos sectores da sociedade
Campo Educativo:
algumas transformações significativas na área da
Igualdade de Oportunidades,
mas confinadas a:
 Generalização do ensino misto
 Diversidade das escolhas de carreiras
 Acesso mais fácil ao prosseguimento de estudos
Fernanda Henriques e Teresa Pinto (2001)
COEDUCAÇÃO
Falta de relevância
da questão da
igualdade de
género em
educação
•Não atribuição de
significado nas
políticas
educativas
•Escassez de
legislação
•Não
consciencialização
académica
•Poucas
investigações
significativas
COEDUCAÇÃO
ANOS 80

Aumento e diversificação da produção:
 Investigação
académica institucionalizada
(dissertações)
 Iniciativas de divulgação pública
(congressos e similares)
 Actividades de acção/intervenção
(projectos)
COEDUCAÇÃO
MARCOS DE MUDANÇA
 A primeira tese de doutoramento em
Educação e Género da autoria de Ana
Benavente (1985)
 Os colóquios:
“A Mulher na Sociedade Portuguesa ” (IHES da
Fac. Letras da Univ. Coimbra) (1985)
“Mulheres em Portugal ”(ICS da Univ. Lisboa) (1985)
 Diversas iniciativas ao nível da produção no
campo da Igualdade de Oportunidades em
Educação
COEDUCAÇÃO
Categorias temáticas:
Educação
História
e Género
da Educação
COEDUCAÇÃO
Educação e Género
(produção)







Artigos / Capítulos em obras
Obras
Projectos
Dissertações de Mestrado
Comunicações em congressos
Congressos específicos
Teses de Doutoramento
82
47
21
19
18
11
3
COEDUCAÇÃO
Origem das produções
Até 1985:
- Da área da Educação e
dos Estudos sobre as
Mulheres
Após 1985:
- Psicologia, Sociologia,
História
Entidades promotoras de
congressos e projectos
CCF / CIDM
9
FPCE-UP
5
ONG de Mulheres
3
Ministério da Educação 2
COEDUCAÇÃO
RESISTÊNCIAS À MUDANÇA






PRODUÇÃO CIENTÍFICA
LEGISLAÇÃO
RELAÇÕES DE PODER
ESTRUTURAS CURRICULARES
PRÁTICAS EDUCATIVAS
DIVERSIFICAÇÃO DE ESCOLHAS DE
PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS
Fernanda Henriques e Teresa Pinto (2001)
COEDUCAÇÃO
PLANO DAS MENTALIDADES

Ainda se pensa que “ser mulher” corresponde a uma natureza
específica

Dicotomia de papéis atribuídos aos homens e às mulheres

Persistência de estereótipos
PLANO EPISTEMOLÓGICO


Persistência do paradigma positivista na investigação
Persistência do universal neutro na formação dos/as
investigadores/as
PLANO POLÍTICO-SOCIAL



Difícil acesso a cargos públicos
Menor poder económico das mulheres
Reduzida visibilidade dos movimentos feministas
COEDUCAÇÃO


É necessário:
“inflectir a produção de políticas
educativas no que respeita à
problematização das orientações e
práticas da coeducação” (Silva e Perista,
1995)
ultrapassar “a fase de acumulação
caracterizada por pesquisas empíricas de
valor desigual” (Cova, 1998)
COEDUCAÇÃO
Perspectiva da UMAR
(União de Mulheres Alternativa e Resposta)





Sistema Escolar
implementar o conceito de igualdade
combater a divisão sexual do trabalho e das funções
reflectir sobre a utilização dos espaços informais nas
escolas
integrar diferentes culturas numa perspectiva crítica e
reflexiva sem cair na anulação nem na aceitação
incondicional
COEDUCAÇÃO
Perspectiva da UMAR
(União de Mulheres Alternativa e Resposta)


Manuais escolares
implementar regulamentação e um observatório de
avaliação para desconstrução de estereótipos,
eliminação da linguagem sexista e do falso neutro
COEDUCAÇÃO
Perspectiva da UMAR
(União de Mulheres Alternativa e Resposta)




Currículo
introduzir conteúdos na área da igualdade de
oportunidades e da igualdade de resultados
dar visibilidade ao papel das mulheres nas diferentes
áreas (científica, política, artística,…)
introduzir temas relevantes:
 violência / violência contra as mulheres / violência
doméstica
 a guerra
 o comércio justo
COEDUCAÇÃO
Perspectiva da UMAR
(União de Mulheres Alternativa e Resposta)

 paridade
Currículo
e representatividade de género
 conciliação entre a vida familiar e a profissional
 partilha das decisões
 educação para os afectos
 acesso igualitário à diversidade das carreiras
profissionais
COEDUCAÇÃO
Perspectiva da UMAR
(União de Mulheres Alternativa e Resposta)

Currículo

direito à sexualidade, ao prazer, sem discriminação de orientação sexual

prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, da SIDA, das Hepatites

planeamento familiar / contracepção

aborto

maternidade e paternidade conscientes

respeito pelo meio ambiente

igualdade da justiça social para acabar com a pobreza

cooperação entre os povos
COEDUCAÇÃO
Perspectiva da UMAR
(União de Mulheres Alternativa e Resposta)


impulsionar a construção de uma rede de docentes que
partilhe e trabalhe entre si com vista à mudança


Práticas pedagógicas
Liderança das escolas
implementar o modelo igualitário em detrimento do
modelo patriarcal
COEDUCAÇÃO
Perspectiva da UMAR
(União de Mulheres Alternativa e Resposta)


Sensibilizar os sindicatos do professorado para
as temáticas atrás referidas
Continuar e aumentar a investigação nas
questões de género e educação
COEDUCAÇÃO
Perspectiva da UMAR
(União de Mulheres Alternativa e Resposta)
FACTORES FUNDAMENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO
PARA A PAZ E PARA A CIDADANIA
COEDUCAÇÃO
IGUALDADE DE OPORTUNIDADES


DIALÉCTICA ENTRE:
IDENTIDADE / DIFERENÇA
MESMIDADE / ALTERIDADE


“INTERNALIZAR” A PERSPECTIVA DE GÉNERO
(Manuela Silva)
União de Mulheres Alternativa e Resposta
Rua Formosa, 433-3º andar
4000 - 253 Porto
Tel..: 351222010326
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