DIRECÇÃO
Presidente - Miguel Jorge (U. Porto)
Vice-Presidente - João Rodrigues (U. Nova Lisboa)
Vice-Presidente - Nuno Otero (U. Minho)
Tesoureiro - João Lopes (U. Porto)
Vogal - Frank Wagner (U. Évora)
Vogal - Konstantin Luzyanin (U. Técnica Lisboa)
Vogal - Mónica Neves Oliveira (U. Porto)
Vogal - Myrta Grüning (U. Coimbra)
Vogal - Nuno Cerca (U. Minho)
Suplente - Rute Sofia (U. Lusófona)
Suplente - José R. B. Gomes (U. Aveiro)
Suplente - Alexandra Marques (U. Minho)
Suplente - Teresa Louro (U. Porto)
Suplente - Ana Paula Serro (U. Técnica Lisboa)
MESA DA A.G.
Presidente - Natascha van Hattum-Janssen (U. Minho)
Secretário - Miguel Santos (U. Porto)
Secretário - Sandra Heleno (U. Técnica Lisboa)
Suplente - Maria Antónia Pires de Almeida (U. Nova Lisboa)
CONSELHO FISCAL
Presidente - Nicolas Lori (U. Coimbra)
Secretário - Ferrie van Hattum (U. Minho)
Vogal - Paulo Mendes (U. Lusófona)
Suplente - Gina Caetano (U. Coimbra)
Pretendemos com este documento apresentar brevemente os princípios
orientadores e as principais linhas de acção da Lista A, candidata aos órgãos
sociais da Associação Nacional de Investigadores em Ciência e Tecnologia
(ANICT) nas eleições do próximo dia 29 de Setembro de 2010. Antes de mais
cabe dizer que a Lista A é constituída maioritariamente por Membros
Fundadores da ANICT, apresentando ainda alguns associados que pretendem
estar pela primeira vez envolvidos na gestão da Associação. Fica assim
patente a nossa filosofia de continuidade em relação ao trabalho da Comissão
Instaladora (CI) da ANICT, sem deixar de assegurar alguma renovação dos
quadros dirigentes, essencial para manter a dinâmica que se deseja.
Neste sentido, e sem querer apresentar aqui uma lista exaustiva das
actividades da CI, é importante contextualizar a situação actual, lembrando
alguns dos progressos conseguidos desde a formação da ANICT, a 8 de
Janeiro de 2010. Em termos de divulgação da ANICT junto da comunidade de
Investigadores, foram realizadas várias reuniões locais, um pouco por todo o
país. Em parte como resultado deste esforço, atingimos um número de
associados de 314 à data da constituição dos cadernos eleitorais. Apesar de
considerarmos este número como bastante satisfatório dada a curta vida da
ANICT, é intenção da Lista A contiuar a empreender esforços de modo a
aumentar significativamente o número de associados durante os próximos
dois anos.
No que diz respeito a eventos de âmbito nacional, a ANICT esteve
representada oficialmente em vários encontros, como é o caso do Café de
Ciência dedicado à Biodiversidade, em Março, da workshop “Ciência, Política
e os Media”, em Abril, e do encontro Ciência 2010, em Julho. Mais importante
ainda, foi organizado o primeiro Simpósio Nacional da ANICT com a presença
de vários oradores convidados de renome e Investigadores de todo o país.
Pretende-se que este evento tenha no futuro uma periodicidade anual,
compromentendo-se desde já a lista A a organizar os encontros ANICT2011 e
ANICT2012.
Finalmente, foram estabelecidos vários contactos institucionais entre a
ANICT e outras entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional
(SCTN). Em particular, foram agendadas reuniões periódicas com a Fundação
para a Ciência e a Tecnologia (FCT), durante as quais a ANICT contribuiu com
propostas concretas para melhorar os procedimentos da FCT no que diz
respeito a concursos de projectos de investigação, concursos de bolsas de
investigação, regras para atribuição de bolsas de doutoramento a alunos
estrangeiros, regras para pagamento de propinas de bolsas mistas, e regras
de atribuição de financiamentos plurianuais a centros de investigação. Foram
ainda levadas a cabo reuniões com as Reitorias de algumas Universidades
portuguesas e com alguns Laboratórios Associados no sentido de averiguar
qual a sua estratégia no que diz respeito à Carreira de Investigação.
Finalmente foram estabelecidos contactos com a Comissão Parlamentar para
a Educação e Ciência no sentido de contribuir para uma análise do que
deverá ser o futuro da Ciência em Portugal. Naturalmente, a Lista A propôese a manter e, se possível, alargar os contactos oficiais desta natureza.
Neste contexto, é importante referir que a acção da ANICT durante este
período inicial tem sido eminentemente política, em grande parte devido às
profundas mudanças que se têm operado no SCTN e nas Universidades
Portuguesas (sendo de salientar o novo Estatuto da Carreira Docente
Universitária, a contratação de um grande número de Investigadores
Doutorados, e a passagem de algumas Universidades a Fundações de Direito
privado), e devido à indefinição que actualmente reveste a Carreira de
Investigação Científica. A Lista A pretende, durante o próximo mandato,
cimentar a posição da ANICT como um interveniente activo na definição da
política de Ciência em Portugal, defendendo de forma enérgica uma Carreira
de Investigação sustentada, com estabilidade e progressão baseadas no
mérito. No entanto, e sem nunca descurar esta componente política,
pretendemos que a ANICT intervenha de forma mais concreta e directa na
relação entre Ciência e Sociedade, o que deverá passar pela realização de
actividades de divulgação do conhecimento científico nas quais o papel do
Investigador seja uma mais-valia.
Deste modo, a Lista A propõe o seguinte plano de actividades, na linha
dos princípios orientadores consagrados nos estatutos da ANICT:
1) Apoiar e representar os interesses profissionais dos Investigadores
Científicos Doutorados que trabalham em Portugal:
Defendemos uma aposta séria no desenvolvimento científico e tecnológico
de Portugal através de uma Carreira de Investigação sustentada, com
estabilidade e progressão baseadas no mérito, conforme consagrado no
Estatuto da Carreira de Investigação Científica (DL 124/99). Reconhecemos
que a recente contratação de Investigadores pelas instituições do SCTN
constituiu um significativo passo em frente neste sentido. No entanto, a
situação contratual da maioria destes Investigadores é precária e indefinida,
o que causa inevitavelmente constrangimentos a nível pessoal, mas também
coloca importantes entraves à própria produtividade científica dos
Investigadores. Neste sentido, pensamos que é da maior importância
consultar os Investigadores de modo a aferir com detalhe quais as suas
condições contratuais e quais as suas perspectivas de carreira futuras, assim
como estabelecer quais as dificuldades que a precariedade e indefinição na
sua situação profissional introduz na sua capacidade para produzir ciência de
qualidade. Os resultados desta consulta serão uma ferramenta
extremamente útil no diálogo com as diversas instituições envolvidas na
definição do futuro da investigação científica em Portugal.
É nosso entender que o nível seguinte na evolução do SCTN no sentido da
verdadeira competitividade internacional passa pela contratação dos
melhores Investigadores em condições de estabilidade de carreira, análoga à
que existe na carreira docente, e com possibilidades de progressão, mediante
uma avaliação com critérios transparentes e justos. Para este efeito, a Lista A
pretende participar activamente na definição de qualquer futuro modelo de
avaliação dos Investigadores. Entendemos que os critérios de avaliação
devem ser claros e transparentes, e devem promover acima de tudo a
excelência da produção científica. O processo de avaliação permitiria ainda
obter informação quantitativa sobre o impacto dos Investigadores no
desempenho do SCTN como um todo. Esta informação permitirá defender de
forma mais consistente a necessidade da existência de uma Carreira de
Investigação.
2) Agir como parceiro no diálogo entre os Investigadores e o Estado
Português, assim como outras entidades que participam na definição da
política de Ciência em Portugal:
A Lista A pretende que a ANICT seja um interlocutor activo na definição
da política de ciência em Portugal, estabelecendo pontes de contacto com as
outras entidades que participam neste processo e trazendo para a agenda
política os assuntos de interesse para a comunidade de Investigadores
Científicos. Assim, propomo-nos a dar seguimento ao diálogo já iniciado com
o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e com a
Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), que demonstraram a sua
disponibilidade para o fazer. Pretendemos também dar continuidade às
reuniões já realizadas com as Reitorias das Universidades, assim como iniciar
contactos directos com o Conselho de Reitores das Universidades
Portuguesas e com o Conselho dos Laboratórios Associados, que poderão
tomar a forma de reuniões bilaterais periódicas. No entanto, julgamos ser da
maior importância levar a cabo reuniões mais alargadas com a participação
de representantes de todas estas instituições, de modo a confrontar todos os
pontos de vista no que diz respeito ao futuro da Carreira de Investigação em
Portugal. Finalmente, é nossa intenção manter os contactos previamente
estabelecidos com a Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, e também
contactar individualmente os vários partidos políticos com assento
parlamentar, de modo a tomar conhecimento da sua posição quanto à política
de ciência.
3) Promover a excelência, autonomia e liberdade na investigação
a c a dé m i c a e m to da s a s á r e a s do s a be r :
Por forma a promover a excelência, autonomia e liberdade, a Lista A acha
essencial que seja implementado um modelo de avaliação para os
Investigadores que consigne regras claras e que responsabilize de forma
inequívoca tanto os Investigadores como as Instituições de Investigação que
os acolhem. Por outras palavras, os Investigadores terão de ser
responsabilizados pelo trabalho que realizaram e as Instituições pelo
proporcionar de condições objectivas para a sua prossecução. Assim, a Lista
A tenciona propôr um conjunto de linhas orientadoras que deverão nortear
qualquer futuro modelo de avaliação dos Investigadores. No âmbito deste
objectivo iremos não só promover uma discussão interna sobre possíveis
modelos de avaliação como estaremos dispostos a debater de forma
construtiva com todos os parceiros que terão um papel activo na sua
implementação e aplicação.
Um outro objectivo que se enquadra no tópico em referência diz respeito à
preparação de um documento com propostas concretas e detalhadas para
tornar mais eficientes e justos os processos de candidatura a bolsas e
projectos financiados pela FCT. Questões que importa desde já levantar, entre
outras, incluem: i) a implementação de uma plataforma eficaz de gestão de
projectos online, por forma a que as diferentes actividades a serem
desenvolvidas e os recursos a elas consagrados possam ser geridos de forma
mais eficiente e clara; ii) a desburocratização dos processos de candidatura a
projectos e, acima de tudo, da sua gestão corrente; iii) a renovação dos júris
de candidaturas a bolsas financiadas pela FCT; iv) a implementação de
critérios transparentes para avaliar o mérito curricular dos candidatos e dos
orientadores de bolsas.
Um outro ponto que iremos discutir diz respeito ao acesso às diversas
fontes de financiamento e possíveis dificuldades em concorrer devido a
particularidades contratuais. Concretamente, é necessário uniformizar o
enquadramento das candidaturas de Investigadores a projectos Europeus em
igualdade de circunstâncias com os Docentes. Da mesma forma, julgamos
imprescindível
minimizar
os
entraves
burocráticos,
muitas
vezes
desnecessários, que dificultam a gestão de projectos. Assim, tencionamos
efectuar um levantamento de dificuldades burocráticas sentidas pelos
Investigadores, e que prejudicam a eficiente realização das actividades
científicas, promovendo depois a sua resolução junto das instituições
responsáveis.
Por fim, pensamos ser também importante promover a criação de uma
base de dados de Investigadores, com as respectivas áreas de investigação,
para facilitar contactos e colaborações “internas” e criar (ou integrar) uma
rede social de Investigadores para fomentar e facilitar contactos “externos”.
Este tipo de iniciativas deverá potenciar os contactos neste momento
existentes na rede de Investigadores podendo facilitar a realização de
parcerias com grupos de investigação estrangeiros (caso particularmente
importante para as candidaturas a projectos europeus).
4) Contribuir para a divulgação do conhecimento científico para o público
em geral.
É nosso entender que a ANICT deverá ter um papel cada vez mais activo
na divulgação de ciência, de forma a aproximar os cientistas dos cidadãos e
aumentar a sensibilidade da opinião pública para o papel da ciência na
sociedade. Neste sentido, pretendemos estabelecer contactos com
associações de divulgação de ciência já existentes em Portugal, quer para
estabelecer parcerias para a organização de eventos quer para evitar a
duplicação de iniciativas de cariz idêntico.
A implementação concreta deste tipo de actividades dependerá
naturalmente da facilidade de interacção com outros intervenientes (agências
de divulgação de ciência, escolas, autarquias, etc.) e do contexto particular
da actividade em questão. Algumas ideias que poderão ser consideradas são:
i) realização de uma exposição de “imagens de ciência”, com ilustrações
apelativas de determinados aspectos da investigação acompanhadas de uma
breve descrição e, quando possível, de uma explicação presencial do
Investigador; ii) implementação de um portal web onde membros do público
em geral poderão colocar questões que serão respondidas por cientistas que
fazem investigação nessa área; iii) organização de uma conferência anual
temática para alunos do ensino secundário, em que grupos de alunos serão
convidados a preparar um trabalho num formato de conferência.
Miguel Jorge
Investigador Auxiliar no LSRE/LCM
Universidade do Porto
Email: [email protected]
Miguel Jorge é licenciado em Engenharia Química pela Universidade do Porto,
Portugal, e Doutorado pela Universidade de Edimburgo, Reino Unido. Após o
doutoramento, trabalhou como Investigador na Universidade de Massachusetts,
E.U.A., e na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Actualmente é
Investigador Auxiliar no Laboratório de Processos de Separação e Reacção (LSRE)
da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. A sua investigação incide na
aplicação de métodos de simulação molecular para o estudo de processos
interfaciais, adsorção e desenho de nanomateriais. É Membro Fundador e actual
Vice-Presidente da ANICT.
João Rodrigues
Investigador Auxiliar no IHMT
Universidade Nova de Lisboa
Email: [email protected]
João Rodrigues nasceu em Évora em 1978. Obteve Licenciatura em Química
(Universidade de Lisboa, 2002) e Doutoramento em Química (University of York, UK,
2005). Trabalhou depois como Investigador de Pós-Doutoramento (MRC, UK) no
Welcome Trust Biocentre (Dundee, Scotland) num projecto que visava encontrar
novos alvos terapêuticos para a Doença do Sono em África. Actualmente é
Investigador Auxiliar no Instituto de Higiene e Medicina Tropical, UNL. A sua
investigação incide na aplicação de métodos multidisciplinares para melhor perceber
as diferenças fundamentais entre hospedeiros e parasitas, e encontrar novos alvos
terapêuticos e ferramentas para diagnostico. É Membro Fundador e actual
Tesoureiro da ANICT.
Nuno Otero
Investigador Auxiliar do Centro Algoritmi
Universidade do Minho
Email: [email protected]
Nuno Otero é licenciado em Psicologia pelo Instituto Superior de Psicologia
Aplicada e doutorado pela Universidade de Sussex, no Reino Unido, em Ciências da
Computação e Inteligência Artificial. De 2002 a 2005 foi post-doc no INESC-Id de
Lisboa e visitou o Interact Lab na Universidade de Sussex como investigador
visitante. Em 2005 integrou o Adaptive System Research Group, na Universidade de
Hertfordshire, no Reino Unido tendo regressado a Portugal em 2008, para o Centro
Algoritmi da Universidade do Minho, onde é Investigador Auxiliar. A sua investigação
insere-se nos temas abrangidos pelo domínio da Interacção Pessoa-Máquina,
nomeadamente teorias e abordagens conceptuais centradas no utilizador e, mais
recentemente, em experiência de utilização.
João Almeida Lopes
Investigador Auxiliar do REQUIMTE
Universidade do Porto
Email: [email protected]
João Almeida Lopes (19/11/1973) licenciou-se em Eng. Química pelo IST/UTL em
1997. Completou o Doutoramento em Eng. Química (IST/UTL) em 2001 (Tese com
menção honrosa do prémio CUF em 2002). Em 2004 enquanto Pós-doc no IST/UTL
venceu o concurso de empreendedorismo “Bioempreendedor 2004” com um
projecto baseado na técnica FTIR para diagnóstico expedito de bactérias
patogénicas. É desde 2006 Investigador Auxiliar do REQUIMTE (Univ. Porto) em
quimiometria e espectroscopia vibracional. Supervisionou vários estudantes
(Licenciatura a Pós-Doc), foi coordenador de vários projectos de investigação e
publicou ca. de 30 artigos científicos. Em 2006, foi co-fundador da empresa
WORLDMETRICS SOLUTIONS.
Frank Wagner
Investigador Auxiliar do Centro
de Geofísica
Universidade de Évora
Email: [email protected]
Frank Wagner licenciou-se em 1996 em Meteorologia e Geofísica na Universidade
de Leipzig, na Alemanha. Doutorou-se em 2000 no Institute for Tropospheric
Research e.V., em Leipzig, tendo participado em campanhas internacionais como
ACE-2 (Aerosol Characterization Experiment 2) e INDOEX (Indian Ocean
Experiment). De 2000 a 2004, trabalhou como cientista na Universidade de
Munique, na Alemanha. Trabalha desde 2004 no Centro de Geofísica de Évora, tendo
sido cientista convidado em 2007 na Universidade de Santa Cruz, Califórnia, EUA. A
sua investigação incide em medidas ópticas da atmosfera e propriedades
microfísicas de partículas de aerossóis, e na determinação do impacto climatérico
destas partículas.
Konstantin Luzyanin
Investigador Auxiliar do CQE
Universidade Técnica de Lisboa
Email: [email protected]
Konstantin Luzyanin nasceu em Pskov, na Federação Russa, em 1980. Licenciouse com distinção em Química pela Universidade Estatal de St. Petersburgo em 2002.
Em 2007 doutorou-se pela Universidade Técnica de Lisboa, supervisionado pelos
professores A.J.L. Pombeiro e V.Yu. Kukushkin. Os actuais interesses de investigação
de Konstantin incluem a química dos metais de transição, em particular os
elementos do grupo da platina e síntese/catálise mediada por metal. É co-autor de
37 publicação (23 em revistas internacionais e 4 patentes) e de mais de 20 resumos
de conferência. No decurso dos últimos anos, co-orientou vários bolseiros e alunos
de mestrado.
Mónica Neves Oliveira
Investigadora Auxiliar do CEFT
Universidade do Porto
Email: [email protected]
Mónica S. N. Oliveira nasceu no Porto em 1975. Em 1998, licenciou-se em
Engenharia Química pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (estágio
na BASF-AG, Alemanha), e em 2003 doutorou-se pela Heriot-Watt University,
Edimburgo, Reino Unido. Mudou-se depois para os E.U.A. como investigadora de pósdoutoramento no Departamento de Engenharia Mecânica do MIT, tendo investigado
a reologia extensional e dinâmica de fluidos viscoelásticos. Ingressou no CEFT
(Centro de Estudos de Fenómenos de Transporte) em 2005 e é Investigadora
Auxiliar nessa unidade desde 2008. A sua investigação incide principalmente em
microfluídica, reologia de fluidos complexos, dinâmica de fluidos computacional e
microfabricação.
Myrta Grüning
Investigadora Auxiliar do CFC
Universidade de Coimbra
Email: [email protected]
Myrta Grüning é licenciada em Física pela Universidade de Pisa, Itália, e
Doutorada pela Vrije Universiteit de Amesterdão, Países Baixos. Após o
doutoramento, trabalhou como Investigador no Donostia International Physics
Center, Espanha, e na Université Catholique de Louvain, Bélgica. Actualmente é
Investigador Auxiliar no Centro de Física Computacional da Faculdade de Ciência e
Tecnologia da Universidade de Coimbra. A sua investigação incide no
desenvolvimento e aplicação de métodos e códigos computacionais de estrutura
electrónica para o estudo de propriedades ópticas dos materiais. É Membro
Fundador da ANICT.
Nuno Cerca
Investigador Auxiliar do CEB
Universidade do Minho
Email: [email protected]
Nuno Cerca licenciou-se em Microbiologia na Escola Superior de Biotecnologia da
Universidade Católica Portuguesa em 2000 e leccionou no Instituto Superior de
Ciências e Tecnologia de Maputo, Moçambique, em 2001. Doutorou-se pela
Universidade do Minho em 2006, tendo beneficiado de uma bolsa Fulbright como
investigador convidado no Channing Laboratory, Harvard Medical School, Boston,
EUA. Depois de um pós-doutoramento na Virginia Commonwealth University,
Richmond, EUA, é actualmente Investigador Auxiliar no Centro de Engenharia
Biológica da UM. Os seus interesses académicos incluem: infecções por biofilmes
microbianos, biologia molecular e imunologia. É Membro Fundador e actual
Presidente da Direcção da ANICT.
Rute Sofia
Directora Científica do SITI
Universidade Lusófona
Email: [email protected]
Rute Sofia (Coimbra, Agosto 1972) é licenciada em Eng. Informática pela
Universidade de Coimbra em 1995; Mestrado em 1999 e Doutoramento em 2004
em Informática pela Universidade de Lisboa. Entre 2000-2003 foi investigadora
convidada no centro de investigação Internet Center for Advanced Internet
Research, Evanston Chicago, EUA, e no "Multimedia and Networking Laboratory",
Universidade da Pensilvânia, EUA. É, desde 09.2010, Directora Científica da unidade
de investigação de Sistemas e Tecnologias Informáticas (SITI) da Universidade
Lusófona. A sua investigação incide na área de arquitecturas e serviços Internet,
quer num contexto académico quer industrial, e em particular nos temas de
cooperação em rede; gestão e modelação de mobilidade, bem como paradigmas
avançados de encaminhamento em redes de pacotes.
José R. B. Gomes
Investigador Auxiliar do CICECO
Universidade de Aveiro
Email: [email protected]
José RB Gomes é Investigador Auxiliar do Centro de Investigação em Materiais
Cerâmicos e Compósitos (CICECO), da Universidade de Aveiro, desde 2007. De
1991 a 1995 estudou Química na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
(FCUP), sendo premiado com os prémios Monteiro Mendonça e Teresa da Fonseca.
Em 1999 doutorou-se em Química na FCUP sob a supervisão do Prof. Ferreira
Gomes na área de Química Teórica. De 2000 a 2007 trabalhou como pós-doc nos
grupos do Prof. Francesc Illas, da Faculdade de Química da Universidade de
Barcelona, e do Prof. Manuel Ribeiro da Silva, FCUP. É co-autor de cerca de 100
publicações científicas, a maioria delas indexadas no ISI.
Alexandra Marques
Investigadora Auxiliar do 3Bs
Universidade do Minho
Email: [email protected]
Alexandra P. Marques é licenciada em Bioquímica pela Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto. No ano lectivo de 1998-1999 frequentou o
Mestrado/Programa Doutoral de Engenharia Biomédica na Faculdade de Engenharia
da UP. Em 2004 obteve o grau de Doutor em Ciência e Tecnologia de Materiais pela
Universidade do Minho, tendo trabalhado em cooperação com a Universidade de
Liverpool no Reino Unido. É actualmente Investigadora Auxiliar, no grupo de
Investigação 3B’s – Biomaterials, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos da UM.
Os seus interesses centram-se no desenvolvimento de substitutos funcionais de
osso e pele recorrendo a engenharia de tecidos e células estaminais. É Membro
Fundador da ANICT.
Teresa Louro
Investigadora Auxiliar do CETAPS
Universidade do Porto
Email: [email protected]
Teresa Louro recebeu o doutoramento em Literatura pela Universidade de
Londres (2004), o Mestrado em Literatura pela Universidade de Londres (1999) e o
BA em Estudos Ingleses pela Universidade de Westminster (1998). Leccionou
durante 6 anos na Universidade de Londres onde foi Course Convenor no MA de
Literatura do Séc. XX e Course Leader no BA Gender in Text and History. Foi
Programme Leader no Instituto de Estudos Ingleses, Universidade de Londres (200004). A sua investigação centra-se em Literatura Inglesa dos séculos XIX e XX. É
actualmente Investigadora do Centro de Inglês, Tradução e Estudos AngloPortugueses da Universidade do Porto.
Ana Paula Serro
Investigadora Auxiliar do CQE
Universidade Técnica de Lisboa
Email: [email protected]
Ana Paula Serro nasceu em 1971 em Lisboa, Portugal, sendo licenciada em
Engenharia Química (1994) e doutorada em Química (2001) pelo Instituto Superior
Técnico. De 1998 a 2008 leccionou no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas
Moniz, tendo passado a Professora Auxiliar em 2002 e a Professora Associada em
2005. Durante esse período desenvolveu trabalho de Investigação no Centro de
Química Estrutural do IST no desenvolvimento de materiais para implantes e
próteses. Presentemente, é Investigadora Auxiliar no CQE. Para além da químicafísica das interfaces de biomateriais, os seus actuais interesses de investigação
incluem também a interacção de fármacos com sistemas modelo de membranas
celulares, libertação de fármacos de matrizes poliméricas e QCM-D.
Natascha van Hattum-Janssen
Investigadora Auxiliar do CIEd
Universidade do Minho
Email: [email protected]
Natascha van Hattum-Janssen começou o percurso na área das Ciências de
Educação na Universiteit Twente, Holanda, e doutorou-se depois na Universidade do
Minho. Trabalhou na Erasmus Universiteit em Rotterdam e na Universidade do
Minho, como especialista em Ensino Superior. Actualmente é Investigadora Auxiliar
no CIEd – Centro de Investigação em Educação - na Universidade do Minho. A sua
investigação está centrada nos processos de aprendizagem dos alunos no Ensino
Superior no âmbito da Declaração de Bolonha, na Aprendizagem por Projecto, na
formação de professores do Ensino Superior e no desenvolvimento curricular. É
Membro Fundador da ANICT.
Miguel Santos
Investigador Auxiliar do CIIMAR
Universidade do Porto
Email: [email protected]
Miguel Santos é licenciado (1994) e doutorado (2002) em Biologia pela
Universidade do Porto. Durante o seu doutoramento, em orientação conjunta da
Faculdade de Ciências e do Instituto Holandês de Pesquisa Marinha (NIOZ), estudou
os efeitos Ecotoxicológicos dos organoestanhos em populações de moluscos. Entre
2002/2003 efectuou um Post-Doc no Departamento de Química Ambiental do CIDCSIC em Barcelona e na FCUP/CIIMAR. Integrou o Laboratório Associado CIMAR
como Investigador Auxiliar em 2003, mais concretamente no Laboratório de
Toxicologia Ambiental do CIIMAR. Desde essa altura, a sua principal área de
investigação é o estudo dos efeitos dos disruptores endócrinos em organismos
aquáticos.
Sandra Heleno
Investigadora Auxiliar do ICIST
Universidade Técnica de Lisboa
Email: [email protected]
Sandra Heleno nasceu em Lisboa em 1971. Concluiu a Licenciatura em
Engenharia Física Tecnológica no Instituto Superior Técnico (IST), e doutorou-se em
Engenharia Física no mesmo instituto. De 1996 a 2008, como bolseira da Fundação
para a Ciência e a Tecnologia, desenvolveu investigação na área da vulcanologia,
instalando em paralelo redes de monitorização sísmica e vulcânica (Ilhas do Fogo,
Brava e Santiago, Cabo Verde; Região do Vale Inferior do Tejo, Portugal). É
actualmente Investigadora Auxiliar no Instituto de Engenharia de Estruturas,
Território e Construção (ICIST), do IST. Coordena dois projectos de investigação,
ambos na área do processamento de imagens de satélite aplicado à mitigação de
riscos naturais.
Maria Antónia Almeida
Investigadora Auxiliar da Faculdade de Ciências e Tecnologia
Universidade Nova de Lisboa
Email: [email protected]
Maria Antónia Pires de Almeida nasceu em Lisboa, Portugal e é Investigadora do
Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia. É doutorada em
História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE, e completou um Pós-Doutoramento
em Ciência Política sobre Elites locais e transição política. É autora de vários
trabalhos na área das Ciências Sociais e Políticas, com especial destaque para as
questões da administração local e dos períodos de transição política em Portugal. Os
seus interesses actuais de investigação incidem sobre a história da popularização da
ciência e tecnologia e sobre a imprensa dos séculos XIX e XX.
Nicolas Lori
Investigador Auxiliar do IBILI
Universidade de Coimbra
Email: [email protected]
Nicolás F. Lori licenciou-se em Física pela Universidade de Coimbra em 1993 e
doutorou-se em Física em 2001 pela Washington University in Saint Louis (EUA),
com o título “Diffusion Tensor Tracking of Neuronal Fiber Pathways in the Living
Human Brain”. Foi então pós-doc no Service Hospitalier Frederic Jolliot do C.E.A.
(França) até 2003. Entre 2003 e 2005 foi pós-doc na Washington University in Saint
Louis (EUA). Foi Professor Auxiliar na Universidade de Iowa (EUA), e depois na
Universidade de Southern California (EUA), enquanto membro da equipa de Hanna e
António Damásio. Actualmente é Investigador Auxiliar no centro de investigação
IBILI da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Trabalha em IRM de
difusão desde 1997.
Ferrie van Hattum
Investigador Auxiliar do IPC
Universidade do Minho
Email: [email protected]
Ferrie van Hattum, nasceu a 4 Outubro de 1971 em Amersfoort, Holanda. Tem
Mestrado em Engenharia Mecânica (Projecto em Polímeros), da Universidade de
Twente, Holanda, e Doutoramento em Ciência e Engenharia de Polímeros da
Universidade do Minho (UM). Trabalhou no Centro de Construções Leves TNO-TUD,
Delft, Holanda, em investigação industrial contratada em aplicações de compósitos,
e leccionou no Departamento de Polímeros da UM. É Investigador Auxiliar no
Instituto de Polímeros e Compósitos da UM e líder do grupo de compósitos no PIEP –
Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros, um centro sem fins lucrativos de
transferência tecnológica de investigação industrial.
Paulo Mendes
Director Científico do SITI
Universidade Lusófona
Email: [email protected]
Paulo Mendes (Viseu, Setembro 1970) licenciou-se (1993) em Engenharia
Informática pela Universidade de Coimbra; obteve Mestrado (1998) em Engenharia
Electrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico; Doutoramento
(2004) em Engenharia Informática pela UC, tendo sido investigador convidado da
Universidade Columbia, NY, EUA. Foi investigador sénior da NTT DoCoMo EuroLabs
em Munique, Alemanha, e co-coordenador da área Internet Architectures and
Networking do INESC Porto. É actualmente Director Científico para a Inovação da
unidade de investigação em Sistemas e Tecnologias Informáticas, Universidade
Lusófona. A sua investigação foca principalmente em mecanismos de cooperação
em rede e arquitecturas de rede avançadas.
Gina Caetano
Investigadora Auxiliar do IBILI
Universidade de Coimbra
Email: [email protected]
Gina Caetano licenciou-se em Engenharia Física Tecnológica em 2001, no
Instituto Superior Técnico, e em 2003 completou o Programa Doutoral em Física
Médica e Engenharia Biomédica da Universidade de Lisboa, trabalhando como
assistente de investigação na Universidade Técnica de Helsinkia, Finlândia. Em 2007
doutorou-se em neurociências pela Universidade Técnica de Helsinkia, tendo depois
trabalhado no Advanced Magnetic Imaging Centre dessa Universidade.
Presentemente, é Investigador Auxiliar no centro de investigação IBILI da Faculdade
de Medicina da Universidade de Coimbra.
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lista A - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto