Cognição Social
• A partir da década de 1980;
• Aceitação de que o conhecimento sobre o mundo é um elemento
essencial para a sobrevivência;
• Além de perceber o que está acontecendo, o ser humano precisa
processar as informações, raciocina sobre os elementos e procura
identificar as causas e razões das condutas;
• As dimensões sociais da cognição social:
a) Intenção das influências;
b) Percepção mútua;
c) Os objetos não são estáticos – mudam com as avaliações e
julgamentos.
• Ênfase:
a) Mediadores cognitivos;
b) Como estes dispositivos mentais se inserem: estímulos sociais e as
manifestações comportamentais.
Assim, os julgamentos, as lembranças e as avaliações sobre as pessoas
são moldados e guiados pelo conhecimento prévio e pelas
representações formadas – esquemas, categorias ou estereótipos.
• Ao se defrontar com as pessoas:
a)
b)
c)
d)
Vai além da informação dos sentidos;
As crenças e os julgamentos podem ser modificados pelo
processamento da informação;
Avaliação – envolvimento afetivo;
Automatismo e controle.
• Processamento da informação:
a)
b)
c)
d)
Codificação ;
Arquivamento;
Julgamento;
Ação.
Esquemas mentais
• Estrutura abstrata de conhecimento – hipóteses e interpretação;
• Autoconceito;
• Os esquemas servem para saber o que esperar dos outros e ajuda na
conduta: percepção, atenção, interpretação e julgamento;
• Esquema de eventos (ver exemplo);
• Protótipo: rótulo verbal + conjunto de fatores.
Esquema de eventos
Cognição social e percepção social
As pesquisas começaram a postular que as pessoas apreendem e
dão sentido às informações sociais complexas, simplificando-as e
organizando-as em estruturas cognitivas significativas chamadas de
esquemas.
As pessoas são mais capazes de lembrar informações quando as
organizam em torno de um tema comparado-as ao que não são.
Os primeiros modelos de esquema também postularam que as
pessoas são avarentas cognitivamente, e muitos julgamentos e
avaliações também são realizadas desta forma.
Tipos de esquemas
Esquemas sobre pessoas: estruturas conceituais de traços de personalidade ou
protótipos que permitem que uma pessoa possa categorizar e fazer inferências
a partir da experiência de interação com outras pessoas.
Auto-esquemas: referem-se às estruturas conceituais que as pessoas têm de si
mesmos.
Esquemas de eventos: pode ser descrita como os scripts cognitivos que
descrevem a organização seqüencial de eventos em atividades diárias.
Esquemas de papel: referem-se às estruturas de conhecimento que as pessoas
têm das normas e comportamentos esperados de posições específicas na
sociedade.
Esquemas
Esquemas /
categorias são
dispositivos de
poupança de
energia
Esquemas /
categorias de
facilitação da
memória:
As categorias podem ser comparadas a ferramentas cognitivas
que usamos para processar informações de forma rápida e
eficiente.
Categorias ou esquemas tem influência e serve como guia de
informações sociais que serão codificadas e recuperadas da
memória.
Processamento categórico é usado quando os dados são
Orientação a
relativamente sem importância para a pessoa. No entanto,
idéias contra o
se os dados são menos claros e são de grande importância
pensamento
para a pessoa, é usada uma abordagem mais individual e
orientado a dados
fragmentada.
Esquemas /
categorias são
avaliativos e
afetivos
Esquemas representam estruturas normativas e, assim,
proporcionam uma base para a avaliação da experiência
de cada um.
Esquemas /
categorias são Esquemas sociais são teoricamente e hiearquicamente
estruturados com informações mais abstratas e gerais na
organizadas
hierarquicamente parte superior de uma estrutura de pirâmide e categorias
mais específicas na parte inferior.
As origens e o
desenvolvimento
de esquemas / De onde é que vem as categorias? Os esquemas são
aprendidos ou são adquiridas ao longo do tempo a partir
categorias
da experiência direta e indireta no ambiente social.
Esquema /
categoria de
estabilidade e
mudança
Fiske e Dyer (1985) indicou que os esquemas bem
desenvolvidos geralmente resistem à mudança e
continuam a existir, mesmo em face de provas
inconsistentes e contraditórias.
Categorização social
• Totalidade de informações que uma pessoa possui na mente sobre
uma classe particular de objetos;
• Categorias naturais, nominais, relativas aos artefatos e sociais;
• Categorias sociais: formação de classes para orientar as atividades
cotidianas, fácil identificação;
• Categorias primitivas: gênero, raça e idade;
Ativação da categoria
Ativação da categoria
• Um dos enigmas duradouras em Cognição social é que as pessoas
comuns podem ser classificadas de diversas maneiras.
• Fiske (1999) afirma que a idade, sexo e raça são as três principais
categorias que dominam a percepção da pessoa.
Estereotipizar é inevitável?
• Devine (1989) argumentou que os estereótipos são aprendidos no
início da vida, tornam-se fortemente arraigado e estabelecido em
nossas memórias.
• Essas estruturas de conhecimento consensual e bem aprendida são
ativadas automaticamente na mera presença de membro do grupoalvo.
• Consequências da categorização:
a)
b)
c)
d)
e)
Minimiza as diferenças do grupo e maximiza as diferenças em
relação ao grupo;
Preconceito;
Infra-humanização do outgroup;
Atribuições causais;
Justificação das desigualdades.
Controle e automaticidade
Pesquisas neste campo procuraram demonstrar
empiricamente que a percepção e o comportamento
ocorrem espontaneamente além da consciência de um
indivíduo.
Os seres humanos vão se envolver em um
processamento deliberadamente consciente só se eles
têm intenção. O tipo de pensamento irracional e
estereotipado é inevitável e se tem que trabalhar muito
para controlar a expressão de pensamento categórico.
Automatismo e controle
• Pressões do tempo, pessoa avaliada e recursos cognitivos ocupados
ou escassos;
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Multitarefa;
Delegação – controlado p/ automático;
Orientação – automatismo p/ controle;
Intrusão – controle p/ automático;
Regulação – automatismo p/ controle;
Automatismo – controle se automatiza;
Disrupção – automático p/ controle.
Automatismo e controle
Wegner e Bargh (1998) argumentam que existem
quatro tipos de informação que são mais favorecidas
ou tem acesso privilegiado à nossa mente:
1. Informações sobre si;
2. Informações frequentemente evocadas são sobre como as atitudes e
valores que são importantes para nós ou definem quem somos;
3. Comportamento social valorizado negativamente;
4. Informações sobre categoria social.
Efeitos comportamentais
Os estereótipos não só influenciam nossos julgamentos e
atitudes, mas também podem influenciar o nosso
comportamento.
Chen e Bargh (1997) argumentam que, talvez, as
consequências mais insidiosas e perniciosas de tais
estereótipos implícitos são efeitos comportamentais
automáticos.
Estereótipos negativos podem produzir no observador o
próprio comportamento que se espera de um membro do
outgroup estigmatizado.
• Influência da informação prévia;
• Modificação dos conteúdos armazenados – reconstruir de forma
positiva os eventos do passado;
• Avaro cognitivo – subordinado a:
a) Tempo;
b) Quantidade de dados;
c) Habilidade.
•
O taticamente motivado.
Teoria dos protótipos e exemplares
• Protótipos: exemplares mais típicos;
• Exemplares: limites mais fluidos – evocação de nomes.
Teoria essencialista
• Os membros do endogrupo, apesar das semelhanças superficiais, são
percebidos como entes e diferenciam-se dos outros grupos –
similaridade.
• Uso de heurísticas:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Representatividade: inclusão;
Acessibilidade: julgamento de um evento;
Ancoragem e ajustamento: dificuldade de mudar o julgamento;
Regressão à média: atividade da pessoa especializada foge do
padrão;
Eu como ponto de referência;
Falso consenso.
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