54 a 68 d.C.
NERO, o primeiros dos
Imperadores a perseguir o
cristianismo.
Legou a história um nome que é
símbolo de crueldade e delírios de
grandeza.
González (2011)
NERO chegou ao poder em
outubro de 54 d.C., graças às
intrigas de sua mãe AGRIPINA,
em seus esforços para assegurar
a seu filho a sucessão ao trono.
González (2011, p.39) diz que:
A princípio, NERO não cometeu
os crimes pelos quais ficou
famoso.
Ainda mais, várias leis dos
primeiros anos de seu governo
foram de benefício para os pobres
e os despojados.
Mas, pouco a pouco o jovem
imperador se deixou levar por seus
próprios afãs de grandeza e poder,
e por uma corte que se desdobrava
por satisfazer os seus mínimos
caprichos.
Dez anos após chegar ao trono,
Nero já era desprezado por boa
parte do povo e também pelos
poetas e literatos, a cuja multidão
ele pretendia pertencer sem ter os
dons necessários para isso.
Todos os que se opunham à sua
vontade morriam misteriosamente
ou recebiam ordens de se suicidar.
A situação se complicou quando na
noite de 18.7.64 d.C., um enorme
incêndio estalou em Roma.
O fogo durou 6 dias e 7 noites e depois
voltou a se acender em diversos
lugares, durante mais 3 dias.
Dez dos catorze bairros de Roma
foram destruídos.
Dois dos bairros que não foram
destruídos, eram aqueles em que
havia mais judeus e cristãos.
Como o povo exigia que se
descobrisse o culpado, NERO, o
imperador pensou que seria mais
fácil culpar os cristãos.
Sobre a crueldade de Nero, no
final do semestre assistiremos o
filme O ESPELHO DO MÁRTIRES.
O escritor Tácito (historiador
pagão) escreveu: ler p.42.
Tácito, historiador pagão, mesmo
sem ter simpatia pelos cristãos, dá
a entender que a perseguição
aconteceu não em prol da justiça,
mas por capricho do Imperador.
É bem provável que a perseguição,
embora muito cruel tenha sido
local e não se estendesse às
províncias do Império.
A princípio acusados de
incendiários, tudo indica que a
perseguição pelo simples fato de
serem cristãos – e por todas as
supostas abominações que iam
unidas a esse nome.
HÁ INDÍCIOS DE QUE PEDRO E
PAULO ESTAVAM ENTRE OS
MÁRTIRES DE NERO.
No ano 68 d.C., boa parte do
Império se rebelou contra o tirano,
e o senado romano o depôs.
Fugitivo e sem ter para onde ir,
NERO se suicidou.
Com a sua morte, muitas das suas
leis foram abolidas, mas seu edito
contra os cristãos continuou em
vigor.
Isso significava que enquanto
ninguém se preocupasse em
perseguir os cristãos, eles podiam
viver em paz, mas logo algum
imperador decidisse em perseguílos, poderia sempre apelar à lei
promulgada por NERO.
APÓS A MORTE DE NERO , seguiu
um período de desordem tão
grande que os historiadores
chamam o ano 69d.C. de “o ano
dos quatro imperadores”
Por fim, Vespasiano pode tomar as
rédeas do Estado.
Em todo o período de Vespasiano e
Tito, o império parece ter
esquecido os cristãos, cujo número
continuava aumentando
silenciosamente.
FLÁVIO JOSEFO
Historiador Judeu
NERO E O NOVO TESTAMENTO
• 3ª viagem missionária de Paulo;
• Julgamento de Paulo (At 25.10-22 a 27.24);
• Perseguição de Paulo em Roma (II Tm
4.16,17);
• Incêndio de Roma em 14.7.64 d.C.;
• Em 66 d.C., cristãos de Jerusalém fogem para
Pela.
• Martírio de Paulo e Pedro (67 d.C.);
• Historiador Flávio Josefo;
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IMPERADOR NERO