 MEDIDAS
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GERAIS
O objetivo fundamental é o balanço negativo
de sódio
Bed rest - estudos não suportam esta teoria
Restrição dietética de Na e diuréticos
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Restrição rigorosa de Na mobiliza a ascite na HP
Balanço negativo de Na leva a perda de fluido e
peso-não a restrição hídrica
Restrição a 2000 mg/d (88 mmol/d) – 2 colheres
de chá rasa.
Excreção urinária de Na deve ser > 78
mmol/d.(urina de 24 hs x amostra isolada) >97% acurácia.
Restrição ajuda a reduzir a dose do diurético,
redução mais rápida da ascite e leva a menor
tempo de internação
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Entretanto,restrição Na é efetiva em apenas
10% a 15% dos pacientes
Adesão do paciente em realizar restrição
Restrição hídrica não tem papel nos casos de
ascite não complicada sendo recomendada
apenas para os casos que o Na <130mEq/L.
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Medidas adicionais: Abstinência
alcólica,acompanhamento nutricional
 Diuréticos:
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Pacientes com ascite grau 1:restrição Na sem
uso de diuréticos
Pacientes com ascite grau 2 ou 3:diuréticos
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Espironolactona é o diurético de escolha
Ação antogonista de aldosterona agindo nos
tubulos distais aumentando a excreção de
Na e conservando K
Mais eficaz que furosemida como agente
único em estudos
Entretanto ,só é usado como unica medicação
em casos de ascite pouco volumosa
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Furosemida,diurético de alça que causa
diurese e natriurese importante
Usada junto com espironolactona
Hiponatremia,hipocalemia,IRA pré-renal
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Furosemida 40 mg e espironolactona 100 mg
diario é geralmente a dose inicial
Leva de 3 a 5 dias para o efeito máximo
Podem ser aumentados até a dose máxima de
400/160mg por dia
Restrição Na sempre implementada junto
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Após resolução da ascite,perda de peso
máxima de 0.5kg é a meta
90% dos pacientes tem sucesso em melhorar
a ascite a um nível aceitável com a
combinação de diuréticos e restrição Na
Cr>2 e Na<120 indicam descontinuação da
terapia
Amiloride é uma opção,menos eficaz e mais
cara,alternativa a espironolactona
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Alívio dos sintomas causados pela tensão
abdominal
Segurança para retirar até 5 L sem infusão de
colóide pós-procedimento
Administrar albumina EV (8 g/L de ascite
removido)
Paracentese de grande volume+albumina foi
mais efetiva e associada a menor complicação e
menor tempo de internação que uso de
diuréticos
Paracentese total é tão segura quanto
paracentese seriada
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Complicação da paracentese volumosa é
desenvolvimento de disfunção circulatória
pós-paracentese caracterizada por
vasodilatação,hiponatremia,ativação de
hormônios retentores de Na e azotemia
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Este procedimento descomprime a veia porta provendo um
canal de baixa resistência entre a porção intrahepática da
veia porta e a veia hepática
Aumenta o retorno venoso ao coração melhorando o
volume circulatório
Melhora da perfusão renal e diminui a reabsorção tubular
de Na levando a natriurese
Entretanto , esses benefícios são suplantados pela
incidência de encefalopatia hepática
TIPS não reduz hospitalização e não modifica sobrevida
O resultado após TIPS depende do MELD
Candidato ideal para TIPS é aquele com relativa função
hepática e renal preservada e sem encefalopatia
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Usado para ascite refratária
Aumenta volume central e induz diurese
Tão efetivo quanto paracentese volumosa
repetida,mas não melhora sobrevida
Uso decaiu após verificar o aumento de
complicações como CIV , infecção e oclusão
de subclávia e cava superior.
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Paracentese seguida de restrição de Na e uso
de diuréticos.
Esse procedimento é efetivo na maioria dos
pacientes ,porém alguns pacientes progridem
para ascite refratária
Apenas tranplante hepático garante sobrevida
em longo prazo
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Ascite que não responde a dose máxima de
diuréticos
Está associado com aumento da
vasodilatação sistêmica e ativação dos
mecanismos de retenção de Na e Água
Diminuição da perfusão renal diminui efeito
das drogas no rim e causa a resitência
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Paracentese volumosa de repetição e TIPS são os
principais medidas para ascite refratária
Embora aliviem sintoma
momentaneamente,estão associados a
recorrência e não melhoram sobrevida
Paracentese de repetição está associada a
malnutrição,perda proteica,aumento
hospitalização e oneração de
serviço.Entretanto,tem relativamente um custo
baixo
TIPS é superior no controle a longo prazo da
ascite. É menos custo-efetiva que a paracentese.
Idealmente,TIPS serviria como uma ponte até
transplante
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Hiponatremia ocorre em 50% dos pacientes
com cirrose e está associada a aumento da
mortalidade
Geralmente é manejada com restrição de
volume
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Sempre deve ser considerada como diagnóstico
diferencial em paciente com cirrose e dor
abdominal,febre,alteração estado mental,HAD
varicosa ou azotemia
Dx por paracentese e tratamento com cefaloporina de
3ª geração
5 dias é tão efetivo quanto 10 nos casos não
complicados
Tratamento é mudado para quinolona oral após 3-5
dias de ATB EV
PBE recorre frequentemente e profilaxia 2ª com
quinolona oral é efetiva em prevenir
Profilaxia 1ª deve ser considerada nos casos de ascite
com pouca proteina e disfunção hepática grave
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TRATAMENTO