Potenciais de Membrana
Sinapse
POTENCIAIS DE MEMBRANA
 Todas as células do corpo humano possuem, através de
sua membrana, um potencial elétrico. Este potencial é
causado por diferenças nas concentrações iônicas dos
líquidos: Intracelular e Extracelular.
 Os potenciais de membrana desempenham papel
fundamental na transmissão de impulsos neurais.
 A membrana de um axônio possui a mesma bomba de
sódio-potássio que é encontrada em todas as outras
membranas das células do organismo.
POTENCIAIS DE MEMBRANA
POTENCIAIS DE MEMBRANA
 A membrana em repouso é quase que impermeável aos íons
sódio, mas muito permeável aos íons potássio.
 Devido à grande concentração de potássio no interior da
célula, existe forte tendência do potássio se difundir para o
lado de fora.
 Á medida que isso acontece, esses íons transportam cargas
positivas para o exterior, o que cria um estado de
eletropositividade por fora da membrana e um estado de
eletronegatividade em seu interior.
 A diferença de concentração de íons, através da membrana
seletivamente permeável, pode ser a causa de um “Potencial
de Membrana”.
POTENCIAIS DE MEMBRANA
 Quando um sinal é transmitido ao longo de uma fibra
nervosa, o potencial de membrana passa por uma série
de variações, que em seu conjunto, são chamados de:
POTENCIAL DE MEMBRANA
POTENCIAIS DE MEMBRANA
 Antes do início do potencial de ação, o potencial de
membrana em repouso é muito negativo no interior
celular, mas logo que começa o potencial de ação, o
potencial de membrana torna-se positivo, seguido
rapidamente, ao retorno do valor negativo inicial.
 Esta variação súbita do potencial de membrana para a
positividade e seu retorno á negatividade normal é o
Potencial de Ação – também chamado de:
IMPULSO NERVOSO
IMPULSO NERVOSO
 O impulso se propaga ao longo da fibra nervosa, e por
meio desses impulsos, a fibra nervosa transmite
informações de uma parte para outra do organismo.
IMPULSO NERVOSO
FASES DO POTENCIAL DE AÇÃO:
1)Fase de Repouso – Potencial de membrana em repouso;
2)Despolarização
3)Repolarização
DESPOLARIZAÇÃO
 Os potenciais de ação podem ser produzidos em fibras
nervosas por qualquer fator que aumente, bruscamente,
a permeabilidade da membrana aos íons sódio.
 Quando a fibra se torna abruptamente permeável ao
sódio; os íons sódio, com carga positiva, penetram para
o interior da fibra, tornam-se positivos, o que inicia o
potencial de ação.
DESPOLARIZAÇÃO
DESPOLARIZAÇÃO
 É o retorno ao valor negativo imediatamente após a
onda de despolarização ter passado ao longo de uma
fibra nervosa.
 O interior da fibra ficou positivamente carregado,
devido ao grande nº de íons sódio que se difundiram
para o seu interior.
 Esta positividade impede a continuação do fluxo de
sódio para o interior da fibra e faz com que a
membrana torne-se, de novo, impermeável aos íons
sódio. Entretanto a membrana continua permeável aos
íons potássio.
REPOLARIZAÇÃO
 É o retorno ao valor negativo imediatamente após a
onda de despolarização ter passado ao longo de uma
fibra nervosa.
 O interior da fibra ficou positivamente carregado,
devido ao grande nº de íons sódio que se difundiram
para o seu interior.
 Esta positividade impede a continuação do fluxo de
sódio para o interior da fibra e faz com que a
membrana torne-se, de novo, impermeável aos íons
sódio. Entretanto a membrana continua permeável aos
íons potássio.
REPOLARIZAÇÃO
 Em função da alta concentração de potássio na
fibra, muitos íons potássio começam a se difundir
para o exterior, carregando cargas positivas. Isso
cria uma negatividade no interior da fibra e
positividade em seu exterior, processo chamado:
REPOLARIZAÇÃO
( por restabelecer a polaridade normal )
REPOLARIZAÇÃO
PROPAGAÇÃO DO IMPULSO
NERVOSO
PROPAGAÇÃO DO IMPULSO
NERVOSO
ESTÍMULOS QUE PODEM
EXCITAR A FIBRA NERVOSA
As fibras nervosas podem ser estimuladas por=
MEIOS FÍSICOS
 Exemplos:
MEIOS QUÍMICOS
pressão aplicada sobre terminações
nervosas na pele, distende mecanicamente estas
terminações, o que abre os poros da membrana ao
sódio, produzindo impulsos.
TRANSMISSÃO DE IMPULSOS
 No sistema nervoso central, os impulsos são
transmitidos de um neurônio para outro,
primariamente por meios químicos.
 A Terminação Neural do 1º Neurônio secreta uma
substância chamada “TRANSMISSORA”, que excita
o 2º Neurônio.
 Desse modo os impulsos podem ser transmitidos
ao longo de muitas centenas de neurônios.
TRANSMISSÃO DE IMPULSOS
“LEI DO TUDO OU NADA”
 Quando um estímulo é suficientemente intenso para
produzir um impulso, este impulso será propagado em
ambas as direções da fibra nervosa, até que a fibra toda
entre em atividade.
 Um estímulo fraco não é capaz de excitar apenas uma
parte da fibra nervosa; ou o estímulo é forte o
suficiente para despolarizar toda a fibra ou
simplesmente, não a despolariza; o que chamamos: lei
do tudo ou nada.
TRANSMISSÃO DE IMPULSOS
CONDUÇÃO SALTATÓRIA =
 Em função da presença do Nodo de Ranvier a cada
milímetro, em toda a extensão axônica, os impulsos
são transmitidos pelo processo de condução saltatória.
 Nesses nodos uma típica despolarização da membrana
pode ocorrer, o que não ocorre debaixo da bainha de
mielina, devido sua propriedade isolante.
 A corrente elétrica passa por fora da bainha de mielina
e ao longo da parte central da fibra de um nodo a
outro, conduzindo o impulso de forma “saltatória”.
CONDUÇÃO SALTATÓRIA
CONDUÇÃO SALTATÓRIA
CONDUÇÃO SALTATÓRIA
VELOCIDADE DE CONDUÇÃO NAS FIBRAS
NERVOSAS
 Quanto mais calibrosa for a fibra nervosa e quanto
mais espessa for a bainha de mielina, mais
rapidamente a fibra nervosa conduzirá um impulso.
 As fibras de maior calibre conduzem com a velocidade
de 100 m/s e a de menor calibre com velocidade de 0,5
m/s.
SINAPSES
 Os neurônios entram em contato com outros
neurônios, passando-lhes informações,
principalmente através de suas terminações axônicas.
 Os locais de tais contatos são denominados Sinapses
ou Sinapses Interneurais.
SINAPSES
SINAPSES
SINAPSES
 No sistema nervoso periférico (SNP), terminações
axônicas, podem relacionar-se também com células
não neuronais, como:
 Células Musculares
 Células Secretoras
SINAPSES E JUNÇÕES
NEUROEFETUADORAS
JUNÇÕES
NEUROEFETUADORAS
SOMÁTICAS
JUNÇÕES
NEUROEFETUADORAS
VISCERAIS
Se a conexão se faz com
células musculares
esqueléticas
Se a conexão se faz com
células musculares lisas,
cardíacas ou glândulas
JUNÇÕES NEUROEFETUADORAS
SOMÁTICAS
TERMINAIS PRÉ-SINÁPTICOS
– Extremidades das fibrilas nervosas que tem origem
em muitos outros neurônios,
– Apresentam formas anatômicas variadas, mas, em
sua maioria, tendem a ser pequenas expansões
arredondadas ou ovóides, por isso também
denominados:
• Botões Sinápticos,
• Expansões Terminais,
• Pés Terminais.
TERMINAIS PRÉ-SINÁPTICOS
 Até cerca de 100.000 botões sinápticos, ficam
acoplados à superfície dos dendritos (80 a 95%) e do
corpo celular (5 a 20%),
 Muitos destes terminais são excitatórios, isto é,
secretam substância que excita o neurônio póssináptico, mas muitos outros são inibitórios, isto é,
secretam substância que inibe o neurônio.
TERMINAIS PRÉ-SINÁPTICOS
TERMINAIS PRÉ-SINÁPTICOS
 Estrutura Básica do Terminal Pré-Sináptico
 É separado do soma do neurônio pela “Fenda Sináptica”
TERMINAIS PRÉ-SINÁPTICOS
TERMINAIS PRÉ-SINÁPTICOS
 Quando um potencial de ação invade um terminal pré-
sináptico, a despolarização da membrana faz com que
algumas vesículas esvaziem seu conteúdo na fenda,
 O transmissor liberado produz alteração imediata da
membrana neuronal pós-sináptica, o que leva á
excitação ou inibição do neurônio, dependendo das
propriedades de seus receptores.
TERMINAIS PRÉ-SINÁPTICOS
SINAPSES
CLASSIFICAÇÃO DAS SINAPSES
 Quanto á morfologia e modo de funcionamento
reconhecem-se, dois tipos de sinapses:
 Sinapses elétricas = raras em vertebrados
 Sinapses químicas = a grande maioria das sinapses
interneuronais e todas as sinapses efetuadoras são sinapses
químicas, dependentes da liberação de substância química
denominada neurotransmissor
SINAPSES
 Neurotransmissores conhecidos:
 acetilcolina,
 adrenalina,
 endorfina,
 aspartato,
 gaba (ácido gama-amino-butírico,
 dopamina,
 noradrenalina,
 histamina,
 encefalinas, dentre outros
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IMPULSO NERVOSO - Estudo Psicologia