Scapular winging: anatomical review, diagnosis,
and treatments
Ryan M. Martin / David E. Fish
Cláudio Baisch – R2
PARALISIA MUSCULAR
SERRÁTIL ANTERIOR:
TRAPÉZIO:
3/12.000
ROMBÓIDES:
raro!!
15/7.000 - 1/38.500
• Todas são causados por lesão nervosa
(raras excessões)
• ETIOLOGIA: Trauma, esportes, iatrogênica, idiopática, outras (lavar carro, cortar grama,
cavar, infecção viral, choque elétrico, toxinas – tétano e herbicidas, distrofias musculares, radiculopatias, reações
alérgicas, coarctação de aorta, neurites, etc.)
SERRÁTIL ANTERIOR
N. TORÁCICO LONGO
1. Dor no ombro, geralmente em queimação, irradiando para
o braço e escápula.
2. Fraqueza e perda de performance
3. Limitação na flexão dos braços – reverte com estabilização
da escápula
Sd. Manguito rotador, instabilidade glenoumeral,
desordens na articulação gleno-umeral / impacto,
fraturas, osteocondroma escapular, dentre outros.
TRAPÉZIO
N. ACESSÓRIO (XI PAR)
1. Dor, fraqueza e perda de ADM no ombro
2. Impotência funcional, “como se tivesse um tijolo no
ombro”
3. Escápula lateralizada – às vezes imperceptível
4. Limitação para abdução – acentua a escápula alada
Escoliose, impacto subacromial, osteocodoma de
escápula, qualquer outra causa de dor no ombro
ROMBÓIDE
N. DORSAL DA ESCÁPULA (C5)
1. Dor no ombro, pescoço, escápula, podendo irradiar
para C5 e C6
2. Sensação anormal ao movimentar o ombro
3. Não consegue medialinizar a escápula – trapézio
pode dar falso negativo
RESUMÃO
1. Dor + impotência funcional
2. Escápula alada (lateralizada ou medial)
3. Outros diagnósticos / diagnóstico tardio
SERRÁTIL: flexão
TRAPÉZIO: abdução
ROMBÓIDES: “encostar uma escápula na outra”
ENMG
TRATAMENTO SERRÁTIL
1.
2.
3.
4.
Analgesia
Evitar movimentos acima da cabeça ou que causem dor
Mov. do membro em posição supina (segura a escápula)
Alongamento passivo dos rombóides, elevador da
escápula e peitoral menor
5. Cuidado sempre para não alongar o serrátil
6. Conforme o serrátil for se reinervando e recuperando
força, iniciar fortalecimento dele e dos outros músculos
da cintura escapular.
TRATAMENTO SERRÁTIL
75%: resolvem com o tratamento clínico em até 2 anos.
O serrátil se reinerva um pouco e os outros músculos suprem a
defasagem. Fica com uma escápulo alada assintomática.
25%: CIRURGIA
• Transposição do peitoral maior
• Transposição de nervo. Exploração do nervo.
TRATAMENTO TRAPÉZIO
1.
2.
Tratamento conservador não leva a bons resultados
Alguns autores propoem esperar até 1 ano para certificar-se que não é uma
neuropraxia
CIRURGIA:
•Transferência muscular: elevador da escápula + rombóides.
(Resultados não tão bons em > 50ª ou mais de 1 músculo acometido)
•Neurólise: resultados muito bons também
•Exploração do n. acessório
TRATAMENTO ROMBÓIDE
Analgesia + fortalecimento do trapézio
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trapézio