Curso Técnico em
Informática
Lembretes
Desligar o celular ou colocar modo silencioso
Evitar conversas paralelas
Compartilhar informações com a turma
Trazer caderno e fazer o máximo de anotações
Apresentação
Nome: André Luiz Fontenele Alexandrino
Graduado em Administração com Hab. Em
Marketing – UNINORTE
Cursando Pós Graduação em Gerenciamento de
Projetos - FGV
Conhecendo a Turma
1- Nome
2- Onde trabalha? Qual a função?
3- Qual a perspectiva para o curso?
Organização da Empresa
1- Administração de Empresas
2- Segurança no Trabalho
3- Ética no Trabalho
4- Técnicas de treinamento
Sistema de Avaliação
N1 e N2
Participação e Presença na aula – 5 pontos
Trabalho Individual – 25 pontos
Trabalho em Grupo – 20 pontos
Prova – 50 pontos
Total – 100 pontos
Conceito
A
administração,
também
chamada
gerenciamento ou gestão de empresas, é
uma ciência humana fundamentada em um
conjunto de normas e funções elaboradas para
disciplinar
elementos
de
produção.
A
administração estuda os empreendimentos
humanos com o objetivo de alcançar um
resultado eficaz e retorno (com ou sem fins
lucrativos) de forma sustentável e com
responsabilidade social.
História
A necessidade de organizar os estabelecimentos
nascidos com a Revolução Industrial levou os
profissionais de outras áreas mais antigas e
maduras a buscar soluções específicas para
problemas que não existiam antes. Assim a
aplicação de métodos de ciências diversas para
administrar estes empreendimentos deu origem
aos rudimentos da ciência da administração.
Revolução Industrial
A Revolução Industrial consistiu em um
conjunto de mudanças tecnológicas com
profundo impacto no processo produtivo em
nível econômico e social. Iniciada no Reino
Unido em meados do século XVIII, expandiu-se
pelo mundo a partir do século XIX.
Antes...
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva
era artesanal e manual (daí o termo manufatura),
no máximo com o emprego de algumas máquinas
simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos
podiam se organizar e dividir algumas etapas do
processo, mas muitas vezes um mesmo artesão
cuidava de todo o processo, desde a obtenção da
matéria-prima até à comercialização do produto
final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas
nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da
época dominavam muitas (se não todas) etapas do
processo produtivo.
Depois...
Com a Revolução Industrial os trabalhadores
perderam o controle do processo produtivo, uma
vez que passaram a trabalhar para um patrão
(na qualidade de empregados ou operários),
perdendo a posse da matéria-prima, do produto
final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a
controlar máquinas que pertenciam aos donos
dos meios de produção os quais passaram a
receber todos os lucros. O trabalho realizado
com as máquinas ficou conhecido por
maquinofatura.
Conseqüências
- A partir da Revolução Industrial o volume de
produção aumentou extraordinariamente: a
produção de bens deixou de ser artesanal e
passou a ser maquinofaturada; as populações
passaram a ter acesso a bens industrializados e
deslocaram-se para os centros urbanos em busca
de trabalho. As fábricas passaram a concentrar
centenas de trabalhadores, que vendiam a sua
força de trabalho em troca de um salário.
Filme TEMPOS MODERNOS
Empresa
Uma empresa é uma pessoa jurídica com o objetivo
de exercer uma atividade particular, pública, ou de
economia mista, que produz e oferece bens e/ou
serviços, com o objetivo de atender a alguma
necessidade humana. O lucro, na visão moderna das
empresas privadas, é consequência do processo
produtivo e o retorno esperado pelos investidores.
As empresas de titularidade do Poder Público têm a
finalidade de obter rentabilidade social. As
empresas podem ser individuais ou coletivas,
dependendo do número de sócios que as compõem.
Tipos de Empresas
Sociedade Limitada
• A sociedade empresária tem por objeto o exercício de
atividade própria de empresário sujeito ao registro,
independentemente de seu objeto, devendo inscrever-se na
Junta Comercial do respectivo Estado. (CC art. 982 e
parágrafo único).
• Isto é, sociedade empresária é aquela onde se exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo
elemento de empresa. Desta forma, podemos dizer que
sociedade empresária é a reunião de dois empresários ou
mais, para a exploração, em conjunto, de atividade (s)
econômica (s). Os sócios respondem de forma limitada ao
capital social da empresa, pelas dívidas contraídas no
exercício da sua atividade perante os seus credores.
Tipos de Empresas
Empresário Individual
O empresário individual nada mais é do que aquele que exerce em
nome próprio, atividade empresarial. Trata-se de uma empresa que
é titulada apenas por uma só pessoa física, que integraliza bens
próprios à exploração do seu negócio. Um empresário em nome
individual atua sem separação jurídica entre os seus bens pessoais e
os seus negócios, ou seja, não vigora o princípio da separação do
patrimônio. O proprietário responde de forma ilimitada pelas
dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus
credores, com todos os bens pessoais que integram o seu patrimônio
(casas, automóveis, terrenos etc.) e os do seu cônjuge (se for casado
num regime de comunhão de bens). O inverso também acontece, ou
seja, o patrimônio integralizado para a exploração da atividade
comercial também responde pelas dívidas pessoais do empresário e
do cônjuge. A responsabilidade é, portanto, ilimitada nos dois
sentidos.
Tipos de Empresas
Empresário Individual
• Micro Empresa e Pequena Empresa
• - Micro Empresa: fatura até R$ 240.000,00 por
ano
• - Pequena Empresa: fatura de R$ 240.000,00
até R$ 2.400.000,00 por ano.
Tipos de Empresas
Empreendedor Individual
• A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições
especiais para que o trabalhador conhecido como informal,
possa se tornar um Empreendedor Individual legalizado. O
Empreendedor Individual é a pessoa que trabalha por conta
própria e que se legaliza. É aquele que fatura até R$
60.000,00 por ano, não participa em outra empresa como
sócio ou titular e poderá ter apenas um empregado contratado
que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. Entre as
vantagens oferecidas por essa lei, está o registro no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilitará a
abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a
emissão de notas fiscais.
• Além disso, o Empreendedor Individual será enquadrado no
Simples Nacional.
Organograma
O que é?
Organograma é um gráfico que representa a
estrutura formal de uma organização.
Os organogramas mostram como estão dispostas
unidades funcionais, a hierarquia e as relações
de comunicação existentes entre estes.
Modelo Organograma
Clássicos - O organograma clássico também é chamado de vertical.
É o mais comum tipo de organograma, elaborado com retângulos
que representam os órgãos e linhas que fazem a ligação hierárquica
e de comunicação entre eles.
Não clássicos
Em barras
Em setores
Radial
Lambda
Bandeira
Organograma Linear de Responsabilidade
Informativo
Dial de Wyllie
Modelo Organograma
Função do Administrador
O papel do Administrador não é apenas de
gerenciar determinada área de uma organização
ou toda uma organização, seja ela pública ou
privada, de pequeno, médio ou grande porte,
mas,
também,
contribuir
para
o
desenvolvimento da sociedade, pois a sua função
política e social o torna um dos profissionais
mais demandados pelo mercado de trabalho
neste final de século.
Princípios
• Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas
administrativas;
• Saber decidir e solucionar problemas;
• Saber lidar com pessoas: comunicar
eficientemente, negociar, conduzir mudanças,
obter cooperação e solucionar conflitos;
• Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da
organização;
• Ser proativo, ousado e criativo;
• Ser um bom líder;
• Gerir com responsabilidade e profissionalismo;
• Ter visão de futuro;
• Ter empatia.
Habilidades do Administrador
* Habilidade Técnica
Consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos
necessários para realização de tarefas específicas. Esta habilidade é
obtida através da instrução e ou experiência.
* Habilidade Humana
Consiste na capacidade e discernimento para trabalhar com pessoas,
compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz.
* Habilidade Conceitual
Consiste em compreender a complexidade da organização global e o
ajustamento do comportamento das pessoas dentro da organização. Esta
habilidade permite que o administrador se comporte de acordo com os
objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e
as necessidades de seu grupo.
Funções Administrativas
Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do
Administrador: planejar, organizar, coordenar,
comandar e controlar - POCCC. Atualmente,
sobretudo com as contribuições da Abordagem
Neoclássica da Administração, em que um dos
maiores nomes é Peter Drucker, os princípios foram
retrabalhados e são conhecidos como Planejar,
Organizar, Dirigir e Controlar (PODC). Ressalte-se,
então, que destas funções as que sofreram
transformações na forma de abordar foram
"comandar e coordenar" que atualmente chama-se
apenas Dirigir (Liderança).
Funções Administrativas
-
Planejar
Organizar
Dirigir
Controlar
Planejar
"definir o futuro da empresa, principalmente, suas
metas, como serão alcançadas e quais são seus
propósitos e seus objetivos", ou como "ferramenta
que as pessoas e as organizações usam para
administrar suas relações com o futuro. É uma
aplicação específica do processo decisório."
O planejamento envolve a determinação no presente
do que se espera para o futuro da organização,
envolvendo quais as decisões deverão ser tomadas,
para que as metas e propósitos sejam alcançados.
Organizar
Pode-se constatar que […] se fosse possível seqüenciar,
diríamos que depois de traçada(s) a(s) meta(s)
organizacional (ais), é necessário que as atividades
sejam adequadas às pessoas e aos recursos da
organização, ou seja, chega a hora de definir o que
deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser
feito, a quem a pessoa deve reportar-se, o que é
preciso para a realização da tarefa.
Logo, "organizar é o processo de dispor qualquer
conjunto de recursos em uma estrutura que facilite a
realização de objetivos. O processo organizacional tem
como resultado o ordenamento das partes de um todo,
ou a divisão de um todo em partes ordenadas."
Dirigir ou Liderar
Envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num
objetivo comum. "Meta(s) traçada(s), responsabilidades
definidas, será preciso neste momento uma
competência essencial, qual seja, a de influenciar
pessoas de forma que os objetivos planejados sejam
alcançados."
A chave para tal, está na utilização da sua afetividade,
na sua interação com o meio ambiente que atua.
Na gestão não basta apenas ser uma pessoa boa, é
necessário que tenha nascido para vencer, vitória essa
que está relacionada com a busca constante de
desafios, com a coragem de mobilizar-se, de assumir
seu papel diante de seus pares, de seus colaboradores
e de seus supervisores.
Dirigir ou Liderar
Trabalhar com seres humanos exige conhecer, compreender
para posteriormente se desenvolver.
Para identificar competências há que conhecer muito bem a
empresa e todos os seus colaboradores. Desta forma
partimos para a implementação de todo um sistema
organizado, planejado e formalizado com o objectivo de
reter talentos, desenvolver as capacidades individuais,
prever constrangimentos, e acima de tudo criar e gerir as
oportunidades. Desta forma motivamos todos os
intervenientes, gerimos as suas expectativas e potenciamos
a produtividade.
Liderar significa análise, responsabilidade e justiça.
Maximiano ao invés de liderar, define o terceiro passo como
executar, "o processo de execução consiste em realizar as
atividades planejadas que envolvem dispêndio de energia
física e intelectual"
Controlar
Estando a organização devidamente planejada,
organizada e liderada, é preciso que haja um
acompanhamento das atividades, a fim de se
garantir a execução do planejado e a correção
de possíveis desvios.
Cada uma das características podem ser
definidas separadamente, porém dentro da
organização, são executadas em conjunto, ou
seja, não podem ser trabalhados disjuntas.
CONCEITOS
E CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS
1- Conceitos Básicos
2- Principais Classificações de Custos
3- Distinção dos Conceitos “LUCRO” e “PRÓ-LABORE”
1- Conceitos Básicos
Para gerenciar custos e preços é imprescindível
compreender corretamente os conceitos relacionados.
O que são GASTOS, Investimentos, DESPESAS, Perdas,
DESPERDÍCIOS e Custos?
GASTOS: São ocorrências nas quais a empresa despende recursos ou contrai
uma obrigação (dívida) perante terceiros (fornecedores, bancos etc.) para
obter algum bem ou serviço que necessite para suas operações cotidianas.
INVESTIMENTOS: São os gastos efetuados na aquisição de ativos (bens e
direitos registrados em conta do Ativo no Balanço Patrimonial) com a
perspectiva de gerar benefícios econômicos em períodos futuros.
DESPESAS: São os valores despendidos voluntariamente com bens ou
serviços utilizados para obter receitas, seja de forma direta ou indireta.
1- Conceitos Básicos
O que são GASTOS, Investimentos, DESPESAS,
Perdas, DESPERDÍCIOS e Custos?
PERDAS: São as ocorrências fortuitas, ocasionais, indesejadas ou
involuntárias no ambiente das operações de uma empresa.
DESPERDÍCIOS: São os gastos relacionados com atividades que não
agregam valor, do ponto de vista do cliente, que implicam dispêndio de tempo
e dinheiro desnecessários aos produtos (ou serviços).
CUSTOS: São os gastos efetuados para fabricar produtos ou prestar serviços.
1- Exemplos dos Conceitos Básicos
GASTOS: São ocorrências nas quais a empresa despende recursos ou contrai
uma obrigação (dívida) perante terceiros (fornecedores, bancos etc.) para
obter algum bem ou serviço que necessite para suas operações cotidianas.
É um conceito de equipamentos ou alguma forma de consumo de recursos
custos fabris ou despesas rangente e pode englobar outros termos comuns na
área de custos.
Pode ser algum investimento (a compra de máquinas e
administrativas).
EXEMPLOS:
1- Exemplos dos Conceitos Básicos
INVESTIMENTOS: São os gastos efetuados na aquisição de ativos
(bens e direitos registrados em conta do Ativo no Balanço
Patrimonial) com a perspectiva de gerar benefícios econômicos
em períodos futuros.
EXEMPLOS: Aquisição de uma máquina industrial ou um lote de matériasprimas, pois a empresa desembolsa recursos com esses ativos, visando um
retorno futuro sob a forma de produtos fabricados pelo equipamento ou
pela transformação das matérias-primas em produtos elaborados e sua
comercialização com lucro, posteriormente.
1- Exemplos dos Conceitos Básicos
DESPESAS: São os valores despendidos voluntariamente com bens ou serviços
utilizados para obter receitas, seja de forma direta ou indireta.
EXEMPLOS: Gastos ligados às atividades gerenciais da empresa (como
despesas de vendas, despesas administrativas e despesas financeiras); e ainda:
gastos com aluguel, salários e energia elétrica da administração (despesas
administrativas), gastos com juros pagos por atraso na quitação de uma
duplicata e tarifas de manutenção de conta bancária (despesas financeiras) e
gastos com comissões de vendedores e propaganda (despesas de vendas).
1- Exemplos dos Conceitos Básicos
PERDAS: São as ocorrências fortuitas, ocasionais, indesejadas ou involuntárias
no ambiente das operações de uma empresa.
EXEMPLOS: Valores relacionados com a deterioração anormal de ativos
causados por incêndios ou inundações, os furtos de mercadorias ou matériasprimas, o corte equivocado de uma peça (tornando-a imprestável para uso ou
reaproveitamento).
Tais tipos de gastos não devem ser considerados integrantes dos
custos de fabricação dos produtos, de vez que são fatores oriundos
de ineficiência interna da empresa.
1- Cont. dos Conceitos Básicos
DESPERDÍCIOS: São os gastos relacionados com atividades que não agregam
valor, do ponto de vista do cliente, que implicam dispêndio de tempo e
dinheiro desnecessários aos produtos (ou serviços).
EXEMPLOS: São mais difundidos na área da Engenharia de
Produção do que nas áreas contábil e administrativa e podem
englobar os custos e as despesas utilizados de forma não eficiente:
a) Se a pintura de uma parede apresenta padrão de excelência apenas com
uma demão de tinta e o trabalhador aplica duas demãos de tinta nessa
parede, representa desperdício de tinta e de mão-de-obra;
b) A produção de itens defeituosos, pois o retrabalho das unidades mal
fabricadas ocasiona um dispêndio desnecessário;
c) A inspeção de qualidade (assume-se que o produto deveria ser fabricado
corretamente em cada setor, descartando uma inspeção adicional).
1- Exemplos dos Conceitos Básicos
CUSTOS: São os gastos efetuados para fabricar produtos ou prestar serviços.
EXEMPLOS: Matérias-primas consumidas; salários e encargos sociais dos
operários da fábrica; combustíveis, energia elétrica e água utilizadas no
processo fabril; seguro do prédio industrial, manutenção, depreciação e
outros, devem ser considerados custos.
Outra forma de identificar os gastos que podem ser classificados como custos é que
esses geralmente ocorrem durante todo o processo produtivo, ou seja, os insumos
de produção consumidos desde a fase inicial de fabricação até a etapa em que o
produto está completamente pronto, disponível para despacho aos clientes da
organização industrial.
Distinção entre Custos e Despesas
DESPESAS
Gastos voluntários ocorridos no
ambiente administrativo
CUSTOS
Gastos voluntários efetuados no
ambiente fabril (industrial)
Síntese dos Conceitos Básicos
GASTO
(pode abranger os demais
conceitos)
INVESTIMENTO
DESPESA
(gasto ativado com expectativa
de benefício futuro)
(gasto administrativo para
obter receita, direta ou
indiretamente)
PERDA
CUSTO
(gasto involuntário
desejado)
(gasto no processo de
fabricação)
DESPERDÍCIO
(gasto que não agrega valor do ponto de
vista do cliente)
Por que é necessário identificar ou distinguir os
conceitos de custos, despesas, perdas,
investimentos e desperdícios?
Competitividade de mercado
Evitar o equívoco de repassar para o preço de venda todos
os gastos da empresa
Quais itens de gastos devem ser
considerados no preço de venda?
•
Todos os custos inerentes ao processo de
produção ou de prestação de bens e serviços e
somente algumas despesas, desde que estejam
associadas às vendas dos produtos:
a) Tributos incidentes sobre vendas ou receitas
operacionais;
b) Comissões de vendedores;
c) Taxas
de
franquia
cobradas
sobre
o
faturamento, entre outros
Os valores decorrentes das
perdas, dos
desperdícios e das despesas não ligadas
diretamente às vendas devem ser segregados e não
devem ser computados para efeito de formação ou
análise de preços.
• Da mesma forma, os recursos para novos
investimentos devem provir dos lucros obtidos e não
serem provisionados, como alguns comerciantes
insistem em fazer, pela inclusão de um valor “x” no
preço de venda como “reserva para investimentos
futuros”.
2 PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS
Classificação
Quanto à facilidade de identificação no produto
Quanto ao volume produzido no período
Categorias
Diretos
Variáveis
Indiretos
Fixos
2 Quanto à facilidade de identificação no
produto
• Custos Diretos
São todos os custos efetuados exclusivamente com a
fabricação do produto.
São aqueles custos que podem ser identificados com
facilidade como apropriáveis a este ou aquele item
produzido.
2 Quanto à facilidade de identificação no
produto
Custos Indiretos
Englobam os itens de custo em que há dificuldades de identificálos às unidades de produtos fabricados no período.
Nesses casos, a atribuição dos custos indiretos aos objetos
acontece por intermédio de rateios, que consideram a divisão do
montante de determinado tipo de custos entre produtos ou
serviços utilizando um critério qualquer, como o volume
fabricado por produto ou o tempo de fabricação consumido.
2 Quanto à facilidade de identificação no
produto
• Custos Variáveis
São os gastos cujo total do período está
proporcionalmente relacionado com o volume de
produção.
Um exemplo de custo variável é a matéria-prima, pois, se para
fabricar uma unidade de produto gasta-se $ 20,00, ao produzir
dez unidades serão gastos $ 200,00 e assim sucessivamente.
2 Quanto ao volume produzido no período
Custos Fixos
São os gastos cujos valores totais tendem a permanecer
constantes (fixos) mesmo havendo alterações nos níveis
de atividades operacionais do período.
Relacionam-se mais especificamente com a capacidade
instalada,ou com a estrutura física que a empresa possui, sendo
seu valor total desvinculado do volume fabricado.
POR EXEMPLO: se produzir 10 ou 20.000 unidades, o valor gasto com o
aluguel do galpão industrial terá o mesmo valor ($ 30.000,00).
Duas outras Categorias de Custos: Semi
variáveis e Semi fixos
• Custos Semivariáveis
São aqueles que têm variação no valor total pelo volume de unidades produzidas,
mas não exatamente na mesma proporção.
Exemplo: A água e a energia elétrica que costumam ter uma taxa
mínima (fixa) e outra cobrada pelo consumo efetivo (variável).
• Custos Semifixos
São aqueles que têm valor total constante até certo volume de produção.
Exemplo: O valor total da folha de pagamento dos supervisores de
produção, por exemplo, permanece o mesmo (fixo) ate a contratação de
outro supervisor para trabalhar com os supervisores atuais.
3 Distinção dos Conceitos “Lucro” e “PróLabore”
• Lucro é a remuneração do capital investido pelos
acionistas na empresa, depois de deduzidas das
receitas todas as despesas e custos do período.
• Pró-Labore é o valor que a empresa remunera os
acionistas quando estes exercem atividade
produtiva na empresa
O PRÓ-LABORE É UMA DAS DESPESAS
DO PERÍODO, ENQUANTO O LUCRO É
O RESULTADO FINAL DAS OPERAÇÕES
Demonstração
Período (DRE)
de
Resultado
do
RECEITAS DE VENDAS
100.000
(-) Custos dos Produtos Vendidos
(60.000)
(=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO
40.000
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Financeiras
(2.000)
Vendas
(3.000)
Administrativas(Pró-labore dos sócios)
(10.000)
Remuneração do
Trabalho
(=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
25.000
Remuneração do
Capital
Diferença entre LUCRO e PRÓ-LABORE
Sobre a Remuneração dos Sócios
• QUAL VALOR DEVE SER PAGO AOS SÓCIOS POR
TRABALHAREM NA EMPRESA?
A mesma quantia que a empresa pagaria a terceiros (não-sócios)
para executar as funções exercidas por estes.
Assim, se para um profissional executar as funções de gerente comercial os
sócios concordariam em pagar $ 2.000,00 por mês, seria esta a remuneração
que eles deveriam retirar da empresa mensalmente a título de pró-labore, se
atuantes nesse cargo gerencial.
Síntese
Planejamento de Custos
O planejamento envolve a determinação no
presente do que se espera para o futuro da
organização, envolvendo quais as decisões
deverão ser tomadas, para que as metas e
propósitos sejam alcançados.
Controlar
Estando a organização devidamente planejada,
organizada e liderada, é preciso que haja um
acompanhamento das atividades, a fim de se
garantir a execução do planejado e a correção
de possíveis desvios.
Cada uma das características podem ser
definidas separadamente, porém dentro da
organização, são executadas em conjunto, ou
seja, não podem ser trabalhados disjuntas.
Depreciação
Pode-se entender como sendo o custo ou a despesa
decorrentes do desgaste ou da obsolescência dos
ativos imobilizados (máquinas, veículos, móveis,
imóveis e instalações) da empresa.
Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou
desgaste com uso na produção, os ativos vão
perdendo valor, essa perda de valor é apropriada
pela contabilidade periodicamente até que esse
ativo tenha valor reduzido a zero.
A depreciação do ativo imobilizado diretamente
empregado na produção, será alocada como custo,
por sua vez, os ativos que não forem usados
diretamente na produção, terão suas depreciações
contabilizadas como despesa.
Depreciação Contábil
É uma técnica contábil que independe da influência
administrativa, visa a atender às exigências do Fisco
quanto à dedução do Imposto sobre a Renda das
empresas em percentuais fixados. A razão dessa
depreciação é a de promover a capitalização das
empresas para quando o objeto que está sendo usado
ser substituído no seu descarte, fazendo a entidade
"poupar" recursos que seriam distribuídos aos sócios ou
acionistas, afinal, o lucro contábil da entidade, que
será distribuído "monetariamente", foi reduzido por um
efeito contábil "não monetário", através da
depreciação, e assim, capitalizou a empresa no exato
valor lançado nesta rubrica, através do lançamento a
débito do patrimônio na Despesa com Depreciação.
Bens Depreciáveis
• No Brasil, de acordo com o art.25 da IN SRF nº 11/96, os bens depreciáveis são:
• Edifícios e construções (a partir da conclusão e início de utilização, o valor da edificação deve
ser destacado do valor do terreno);
• Projetos florestais destinados a exploração dos respectivos frutos;
• Bens móveis e imóveis utilizados no desempenho de atividades de contabilidade;
• Os bens imóveis utilizados como estabelecimento da administração;
• Os bens móveis utilizados nas atividades operacionais, instalados em estabelecimento da
empresa;
• Os veículos do tipo caminhão, caminhonete de cabine simples ou utilitários utilizados no
transporte de mercadorias e produtos adquiridos para revenda, de matéria-prima, produtos
intermediários e de embalagem aplicados a produção;
• Os veículos do tipo caminhão, caminhonete de cabine simples ou utilitário, as bicicletas e
motocicletas utilizadas pelos cobradores, compradores e vendedores, nas atividades de
cobrança, compra e venda, bem como os utilizados nas entregas de mercadorias;
• Os veículos utilizados no transporte coletivo de empregados;
• Os bens móveis e imóveis utilizados em pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos;
• Os bens móveis e imóveis próprios, locados pela pessoa jurídica, e que tenham a locação como
objeto de sua atividade;
• Os bens móveis e imóveis objeto de arrendamento mercantil nos termos da Lei 6099/74, pela
pessoa jurídica arrendadora;
• Os veículos utilizados na prestação de serviços de vigilância móvel, pela pessoa jurídica que
tenha objeto essa espécie de atividade (art. 307 do RIR/99).
Bens Não Depreciáveis
Terrenos, salvo em relação a melhoramentos ou
construções; Prédios ou construções não
alugados nem utilizados pelo proprietário na
produção dos seus rendimentos ou destinados a
revenda; Bens que normalmente aumentam de
valor com o tempo, como as obras de arte ou
antiguidades;
Tabela Depreciação
-
Taxa Anual
Anos de Vida
ùtil
Edifícios
4%
25
Máquinas e Equipamentos
10%
10
Instalações
10%
10
Móveis e Utensílios
10%
10
Veículos
20%
5
Computadores e Periféricos
20%
5
Contabilidade de Custos
A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se
destina a produzir informações para diversos níveis
gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de
determinação de desempenho, e de planejamento e
controle das operações e de tomada de decisões, bem como
tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos
custos de produção aos produtos.
A contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados
operacionais das diversas atividades da entidade,
denominados de dados internos, bem como, algumas vezes,
coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem
ser tanto monetários como físicos. Exemplos de dados físicos
operacionais: unidade produzidas, horas trabalhadas,
quantidade de requisições de materiais e de ordens de
produção, entre outros.
Métodos de Custeio
Os principais métodos de custeio são:
• Custeio por absorção;
• Custeio variável ou direto;
• Custeio ABC - Activity Based Costing;
Portal do Aluno
http://www2.contilnet.com.br/~Curso_Tecnico/
TURMA 139
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