Conhecimento
e Interesse
1
2
Hegel
Kant
Habermas sofreu
influência de
diversos autores
Marx
Peirce
Kant, Rousseau, Fichte, Hegel,
Marx, Peirce, Dewey, Adorno,
Durkheim, Weber
3
Teoria do Conhecimento
Dogmatismo

Pressupõe a
possibilidade, não uma
relação, mas um
contato imediato entre
sujeito e objeto. Não
existe a necessidade
de uma Teoria do
Conhecimento.
Ceticismo

O Conhecimento não
é possível de modo
algum, pois o sujeito
não seria capaz de
apreender o objeto tal
como ele
efetivamente é.
4
Teoria do Conhecimento
Subjetivismo
 As
verdades são
limitadas ao
gênero humano.
Relativismo

A verdade depende
da relação que se
estabelece entre o
sujeito e os objetos
do conhecimento,
que sempre são
apreendidos num
dado contexto.
5
Teoria do Conhecimento
Pragmatismo
O
Conceito de
verdade do
Pragmatismo
somente se
interessa pelos
objetivos práticos
do conhecimento.
Criticismo
 Expõe
a razão
humana a crítica,
a fim de indagar
sobre as condições
que tornam
possível o
conhecimento.
6
Posições quanto a origem do
Conhecimento
Racionalismo
 Concepção
segunda a qual o
conhecimento
humano reside
primordialmente
na mente
Empirismo

Concepção
segunda a qual todo
o conhecimento
humano legítimo
provém da
experiência sensível,
e não da razão.
7
Posições quanto a origem do
Conhecimento
Intelectualismo

O qual aceita que
existam conceitos
racionais que são
universais e
necessários, mas
considera que estes
são derivados da
experiência sensível.
Apriorismo

Associado a Kant.
Enfatiza o papel da
razão para
ordenação da
experiência sensível;
os grandes
conceitos universais
fazem parte da
estrutura do próprio
intelecto humano.
8
Crítica como unidade de
conhecimento e interesse
 Pierce

– Pragmatismo
Habermas → Pierce foi o primeiro autor a
entrar na dimensão de uma Teoria da
Ciência que reflete a si mesma.
 Pragmatismo:


Ao invés de discutir se existe verdade do
conhecimento, ele se pergunta sobre o que
podemos fazer do objeto, ou seja, em que o objeto
pode ser útil para nós, seres humanos.
O Conhecimento não é teórico, nem abstrato, mas
algo que se refere à vontade e à ação humana.
9
Crítica como unidade de
conhecimento e interesse

Pierce - Pragmatismo – Continuação


O conceito de verdade do pragmatismo somente se
interessa pelos objetivos práticos do conhecimento.
Indagação: O que é o objeto? Não!
Para que serve o objeto, em que ele possui
algum significado ?
10
Crítica como unidade de
conhecimento e interesse
 Para
Pierce, a Metodologia deve
esclarecer não a construção lógica das
Teorias Científicas; mas
 A Lógica do procedimento com a qual
obtemos Teorias Científicas.
 Verdade – Consenso

Não há que se falar em asserções
verdadeiras sobre a realidade, mas
importa ter um Método para obter O
CONSENSO LIVRE E DURÁVEL.
11
Crítica como unidade de
conhecimento e interesse




Para Pierce, o Processo de Conhecimento é
Discursivo e depende da Interpretação e do
Juízo.
Para Pierce, o Homem cria a palavra, que
significa o que ele quer.
Para Pierce, a Verdade é Pública, não
podendo ser inferida de sujeitos singulares.
VERDADE → OPINIÃO PÚBLICA → HABERMAS
12
Crítica como unidade de
conhecimento e interesse

Para Pierce:


As condições válidas são as asserções
universais sobre a realidade que em dadas
condições de pertença, sobre a base de
previsões condicionadas, se deixam transformar
em recomendações técnicas, ou seja, dar
validade a uma “máxima prática”;
As convenções se cristalizam em conceitos que
têm hipóteses de lei. É um agir controlado pelo
resultado, para eliminar a insegurança do
comportamento.
13
Crítica como unidade de
conhecimento e interesse





Dilthey
Historicismo: todo e qualquer campo do
conhecimento que tem o seu percurso de
desenvolvimento investigado para se ter uma
ideia do estágio em que se encontra.
A epistemologia de Dilthey se articula pela
aplicação do conhecimento da história na
fundamentação das ciências do espírito.
Na base da realidade está o indivíduo, que em
sua vivência se relaciona com as mais diversas
instituições criadas por ele;
A realidade é resultado da inter-relação dos
diversos sujeitos que exercem papéis sociais.
14
Crítica como unidade de
conhecimento e interesse
 Segundo



Habermas:
Nem os modos de inferência analisados
por Pierce;
Nem o movimento circular da
interpretação de Dilthey
São suficientes do ponto de vista da lógica
formal.
15
Crítica como unidade de
conhecimento e interesse
 Habermas

chama de interesse:
Os orientamentos de fundo inerentes a
determinadas
condições
e
autoconstituição
do
gênero
humano,
inerenetes ao trabalho e à interação, que
incluem processos de compreensão e
aprendizagem.
16
Kant

Interesse prático


Razão


Designa um princípio que serve de base para o
exercício de uma faculdade.
É a faculdade dos princípios que determina o
interesse de todas as faculdades do ânimo,
mas determina a si própria o seu.
Interesse → racional + sensível. Dependência
de um ser afetado sensivelmente, encontra
diante da razão.
17
Kant

Interesse da razão de Kant




O que posso saber?
O que devo fazer?
O que me é permitido esperar?
Interesses fundamentais à razão:


Interesse especulativo: é o que conduz a
pergunta acerca da possibilidade de
conhecer;
Interesse Prático: Incide sobre a Determinação
do Agir; e a Possibilidade de ser livre.
18
Kant
A
Função Sistemática do conceito de
Interesse

Kant expõe a questão da possibilidade da
liberdade:
 Assim,
explicar a liberdade da vontade é
uma tarefa paradoxal:


Ela é definida pela independência frente aos
impulsos empíricos;
O que denominamos liberdade só se deixaria
explicar pelo fato de qualificarmos um interesse
que leva os homens a obedecerem leis morais.
19
Kant
A
tarefa de explicar a liberdade da
vontade rompe inesperadamente o
quadro da lógica transcendental, pois,
como a liberdade é possível?
 Como pode a razão pura ser prática?
20
Kant
 Sobre

o Primado da razão prática
Na relação entre os usos da razão, o uso
prático deve ter o primado sobre o
especulativo;
O
uso prático que deve servir de base para o
teórico
 “Todo
interesse é por fim prático e
mesmo o interesse da razão especulativa
é somente condicionado e somente no
uso prático é completo”.
21
Kant
 Interesse
é justamente aquilo por que a
razão se torna prática, isto é, se torna
determinante da vontade:


Só um ser racional é capaz de tomar
interesse;
O interesse pode ser considerado puro
quando a razão só toma interesse
imediato, e impuro quando a razão só
pode determinar a vontade por meio de
outro objeto do desejo.
22
Fichte



Concebe o ato da razão, a intuição
intelectual, como atividade refletida
retornando a si mesmo, e converte o
primado da razão prática em um princípio:
“a coalescência da razão pura especulativa
e da razão prática pura”
A organização da razão é submetida à
intenção prática de um sujeito que se
engendra a si próprio;
Sob a forma originária de autoreflexão a
razão é imediatamente prática.
23
Fichte
O
“Eu” liberta-se do Dogmatismo
 Este “Eu” possui uma vontade
emancipadora. Ele produz, nele mesmo,
e com liberdade.
 O supremo interesse é o “interesse para
conosco mesmo”;
 Autonomia do “Eu” + Liberdade =
sentimento prático puro de “bem estar”
Kantiano
24
Fichte
O
interesse prático da razão faz parte da
razão enquanto tal;
 No interesse da Autonomia do “Eu”, a
razão se impõe na mesma medida em
que o ato da razão produz, como tal,
aquilo que chamamos liberdade.
 Autoreflexão = Percepção Sensível +
Emancipação + Compreensão
imperativa + libertação Dogmática.
25
Freud
“O
sonho é a estrada real que conduz ao
inconsciente”
“Para Freud, a essência do sonho é a
realização de um desejo infantil reprimido.”
“Têm à sua disposição as impressões mais
primitivas da nossa infância.”
“Na concepção freudiana, o sonho é um
produto da atividade do Inconsciente e que
tem sempre um sentido intencional, a saber:
a realização ou a tentativa de realização mais ou menos dissimulada, de uma
tendência reprimida. ”
“Nossa identidade, com seus “Eus” em
diálogo ou disputa, é composta de enredos
que melhor se apreciam nos sonhos.”
“As personagens de tais enredos povoam
também nossa realidade, esgueirando-se
entre os objetos do dia a dia, encarnando-se
num amigo, numa pessoa que nos desperta
a paixão, em nós mesmos.”
26
Freud
“Durante o sono, tomamos as imagens oníricas
por imagens reais graças ao nosso hábito
mental (que não pode ser adormecido) de
supor a existência de um modo externo com o
qual estabelecemos um contraste com o nosso
ego.”
“Assim sendo, a interpretação dos sonhos
desvela, sobretudo, os conteúdos mentais,
pensamentos, dados e experiências que foram
reprimidos ou recalcadas, excluídos da
consciência pelas atividades de defesa do ego
e superego e enviadas para o inconsciente.”
“A parte do id cujo acesso à consciência foi
impedido, é exatamente a que se encontra
envolvida na origem das neuroses.”
“Todo material que compõe o conteúdo de
um sonho é derivado, de algum modo, da
experiência, ou seja, foi reproduzido ou
lembrado no sonho.”
“O sonho é a realização de um desejo, um
temor realizado, uma reflexão ou uma
lembrança.”
27
Freud
Há uma clara contraposição de Freud a Dilthey



Ao invés de interpretação subjetiva, trata-se
da Auto-reflexão que se caracteriza pela
abstinência;
Em Freud, a aplicação é auto-aplicação do
objeto da pesquisa, que toma parte do
processo de conhecimento;
Freud entende a sociologia como psicologia
aplica, e os problemas da psicanálise levam
a uma Teoria da Sociedade.
28
Freud



Superego
economicamente;
Cultura. Divergem.
Freud entende que
cada pessoa é
particularmente
inimiga da cultura, que
se relaciona com
repressão.
Para Freud, o homem
deixa de ser animal
quando transforma o
comportamento
instintivo em agir
comunicativo (família).
Marx
 Trabalho
 Sociedade.
Atua
como elemento de
regularização de
interesses.
 O Homem deixa
de ser animal
quando fabrica
instrumentos.
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Conhecimento e Interesse