UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina
FEJ – Faculdade de Engenharia de Joinville
Planejamento Riscos
DEPS – Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas
Objetivos da Aula
• Entender o processo de planejamento de
riscos;
• Relembrar um conjunto de problemas e
tipos de riscos potenciais
• Conhecer um método para a avaliação de
Riscos
Áreas de conhecimento
Integração de Projeto
•Planejamento
•Controle de Mudança
Integrado
Custo do Projeto
• Planejamento de
Recursos, Estimativas e
controle de custo
Escopo do Projeto
• Planejamento
•Definição
•Verificação
•Controle de Mudança
Qualidade do Projeto
• Planejamento, garantia
e controle da qualidade
Comunicações do Projeto
Riscos do Projeto
• Planejar comunicação e
distribuição de
informações
•Reportar desempenho
• Planejar e gerenciar
•Monitorar e controlar
Tempo do Projeto
• Definição,
Sequenciamento,
estimação e controle de
atividades
Recursos Humanos do
Projeto
• Planejar, adqürir e
desenvolver times de
proejto
Aquisições do Projeto
•Planejar aquisições;
•Planejar solicitações;
“Processos” de Gerenciamento de
Projeto
Processo de
Iniciação
Processo de
Planejamento
Processo de
Controle
Processo de
Execução
Processo de
Encerramento
PMI(2000)
Mapa Conhecimento X Processos
Iniciaçã
o
Integração de Projeto
Escopo do Projeto
Tempo do Projeto
Custo do Projeto
Qualidade do Projeto
Recursos Humanos do
Projeto
Comunicações do Projeto
Riscos do Projeto
Aquisições do Projeto
Planeja
mento
Execução
Controle
Fecham
ento
Sumário
• Revisão
• Processos de Planejamento de Riscos
• Método para estimativa dos riscos
Mapa Conhecimento X Processos
Iniciaçã
o
Integração de Projeto
Escopo do Projeto
Tempo do Projeto
Custo do Projeto
Qualidade do Projeto
Recursos Humanos do
Projeto
Comunicações do Projeto
Riscos do Projeto
Aquisições do Projeto
Planeja
mento
Execução
Controle
Fecham
ento
Processos de Gestão do Risco
Iniciaçã
o
Planeja
mento
Execução
Controle
Fecham
ento
Risco
Planejamento
Controle
11.1 Planejamento da Gestão
de Riscos
11.2 Identificação dos Riscos
11.3 Análise qualitativa dos
riscos
11.4 Análise quantitativa dos
riscos
11.5 Planejamento de
Respostas a Riscos
11.6 Controle e
monitoramento dos
riscos
11.1 Planejamento do gerenciamento de
riscos
• Decisão de como abordar, planejar e executar as atividades
de gerenciamento de riscos de um projeto
• Entradas:
– Fatores ambientais da empresa (atitudes e tolerância a riscos da
organização)
– Ativos de processos organizacionais (padrões da empresa, incluindo:
categorias de risco, conceitos e termos, modelos, etc.)
– Declaração do escopo do projeto
– Plano de gerenciamento do projeto
• Ferramentas:
– Análise e reuniões de planejamento:
• Saídas:
– Plano de gerenciamento de riscos, contendo: Metodologia, Funções
e responsabilidades, Orçamentos, Tempos, Categorias de risco,
Definições de probabilidade e impacto de riscos, etc.
11.2 Identificação de riscos
• Determinação dos riscos que podem afetar o projeto e
documentação de suas características
• Entradas:
– Fatores ambientais da empresa (toda informação publicada na
empresa)
– Ativos de processos organizacionais (informações sobre projetos
anteriores)
– Declaração do escopo do projeto (principalmente as premissas 
causa potencial de risco
– Plano de gerenciamento de riscos
– Plano de gerenciamento do projeto (informações sobre cronograma,
custos e qualidade
11.2 Identificação de riscos
• Ferramentas:
– Revisões da documentação
– Técnicas de coleta de informações (Brainstorming, Entrevistas,
Identificação da causa-raiz, Análise SWOT)
– Análise da lista de verificação
– Análise das premissas
– Técnicas com diagramas (ex: diagrama causa-efeito)
• Saídas:
– Registro de riscos, contendo riscos identificados, respostas
possíveis, causas-raiz do risco, cCategorias de risco atualizadas.
Análise da Situação
Iniciando o mapa da Análise SWOT.
Detalhamento de Pontos identificados com a Análise
SWOT:
Exemplo
Pontos Fortes
Parte de um grande grupo brasileiro;
Tamanho – a maior do Brasil;
Imagem boa – alto nível;
Bons recursos – financeiros
- técnicos
- marketing
- P&D
Oportunidades
Explorar os mercados esternos;
Desenvolver novos produtos;
Desenvolver mais economias de
escala
Pontos Fracos
Localização da fabrica;
Pouco conhecida no exterior;
Falta de flexibilidade
Recentemente reestruturada
Ameaças
Concorrência asiática como produtos
de preço baixo;
Paises vizinhos firmados bilaterais
com os EUA
A análise auxiliará em respostas como:
1. Como posso tirar vantagem das novas oportunidades,
utilizando meus pontos fortes?
2. Quais pontos Fracos posso melhorar?
3. Com quais pontos fortes é possível neutralizar as ameaças?
4. Quais ameaças, aliadas às fraquezas, preciso temer mais?
11.3 Análise qualitativa de riscos
• Priorização dos riscos
• Através de avaliação e combinação de sua probabilidade de
ocorrência e impacto.
• Entradas:
– Ativos de processos organizacionais (riscos em projetos passados)
– Declaração do escopo do projeto (avaliar complexidade do projeto e
os riscos inerentes)
– Plano de gerenciamento de riscos
– Registro de riscos (lista de riscos obtida anteriormente)
• Ferramentas e técnicas
–
–
–
–
–
Avaliação de probabilidade e impacto de riscos
Matriz de probabilidade e impacto
Avaliação da qualidade dos dados sobre riscos
Categorização de riscos
Avaliação da urgência do risco
• Saídas:
– Registro de riscos (atualizações)
Matriz Probabilidade de Impacto
11.4 Análise quantitativa de riscos
• Análise numérica do efeito dos riscos identificados nos
objetivos gerais do projeto
• Entradas:
–
–
–
–
–
Ativos de processos organizacionais (riscos em projetos passados)
Declaração do escopo do projeto
Plano de gerenciamento de riscos
Registro de riscos
Plano de gerenciamento de projetos (custos e cronograma)
• Ferramentas:
– Técnicas de representação e coleta de dados (entrevistas,
Distribuições de probabilidades, Opinião especializada)
– Análise quantitativa de riscos e técnicas de modelagem (Análise de
sensibilidade, Análise do valor monetário esperado, Análise da
árvore de decisão, Modelagem e simulação)
• Saídas:
– Registro de riscos (atualizações)
11.5 Planejamento de respostas a riscos
• Desenvolvimento de opções e ações para aumentar as
oportunidades e reduzir as ameaças aos objetivos do projeto
• Entradas:
– Plano de gerenciamento de riscos
– Registro de riscos
• Ferramentas:
– Estratégias para riscos negativos ou ameaças:
• Prevenir – envolve mudanças no plano de gerenciamento
• Transferir – passagem do impacto negativo de uma ameaça para
terceiros (ex: seguros)
• Mitigar - exige a redução da probabilidade e/ou impacto de um risco
11.5 Planejamento de respostas a riscos
• Ferramentas (cont.):
– Estratégias para riscos negativos ou ameaças:
• Prevenir – envolve mudanças no plano de gerenciamento
• Transferir – passagem do impacto negativo de uma ameaça para
terceiros (ex: seguros)
• Mitigar - exige a redução da probabilidade e/ou impacto de um risco
– Estratégias para riscos positivos ou oportunidades
• Explorar – tenta eliminar a incerteza associada a um risco positivo
específico fazendo com que a oportunidade definitivamente aconteça
• Compartilhar – atribuição da propriedade a terceiros que possam
capturar melhor a oportunidade em benefício do projeto
• Melhorar – procura facilitar ou fortalecer a causa da oportunidade e
aumentar sua a probabilidade
– Estratégia para ameaças e oportunidades
• Aceitação – adotada porque raramente é possível eliminar todos os
riscos do projeto. Consiste em não mudar o plano de gerenciamento do
projeto.
11.5 Planejamento de respostas a riscos
• Ferramentas (cont.):
– Estratégia para respostas contingenciadas
• Algumas respostas são projetadas para uso somente se determinados
eventos ocorrerem
• Saídas:
– Registro de riscos (atualizações)
– Plano de gerenciamento do projeto (atualizações)
– Acordos contratuais relacionados a riscos
11.6 Monitoramento e controle de riscos
•
•
•
•
•
Acompanhamento dos riscos identificados
Monitoramento dos riscos residuais
Identificação dos novos riscos
Execução de planos de respostas a riscos (PRR)
Avaliação da eficácia do PRR durante todo o ciclo
de vida do projeto.
Sumário
• Revisão
• Processos de Planejamento de Riscos
• Método para estimativa dos riscos
UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina
FEJ – Faculdade de Engenharia de Joinville
Método para identificação de riscos
utilizada na disciplina
DEPS – Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas
Etapas para o Planejamento de Riscos
1 - Identificação dos riscos potenciais
2 - Análise dos Riscos
– Gravidade
– Probabilidade de ocorrência
3 - Priorização
4 - Proposição de ações
1 - Identificação dos Riscos
Potenciais
• Fase em que se analisa o planejamento de tempo e
recursos realizados visando a identificação dos
riscos potenciais. Deve-se listar todos os riscos
independetemente de inicialmente parecerem de
baixa gravidade.
• Ao final obtém-se uma lista:
–
–
–
–
–
Falta dos equipamentos para testes beta
Defeitos na especificação de requisitos
Falta de usuários responsáveis por testes
Falta de inventário das mercadores para o cadastramento
Mudança de legislação
2 - Análise dos Riscos
A análise dos riscos é feita medindo-se a gravidade
dos efeitos e a probabilidade de ocorrência do
risco.
Uma forma de se realizar esta
análise é desenvolvendo um
Formulário e Critérios para
orientar o grupo
Formulário para Análise de Riscos
Risco
Impacto
Índice de
Gravidade do
Risco
Índice da
Probabilidade de
Ocorrência
G O P
Ações
Avaliação da
Prioridade do
Risco. Em nosso
caso será
calculado pela
multiplicação dos
demais índices
Formulário para Análise de Riscos
Risco
Falta de
Equipamentos
para Testes Beta
Impacto
Impossibilidade
de realizar
testes beta
Falta de
Impossibilidade
Povoamento
de realizar
Inicial da Base de testes beta
Dados
G O P Ações
Critério para Avaliação da Gravidade
dos Riscos
Objetivos
do Projeto
Custo
Muito Baixo
Baixo
Moderado
Alto
Muito Alto
(0,2)
(0.05)
(0.1)
(0.4)
(0.4)
(0.8)
Aumento
<5% aumento
5-10% de
10-20%
>20%
insignificante
de custo
aumento de
aumento de
aumento de
de custo
custo
custo
custo
Cronograma Deslocamento Deslocamento Deslocamento Deslocamento Deslocamento
insignificante
no
no
no
Global do
cronograma
cronograma
cronograma
Cronograma
<5%
5-10%
10-20%
Escopo
Redução de
Áreas
Áreas
Redução do
Projeto
escopo pouco secundárias principais do
Escopo
Finalizado perceptível
do escopo
escopo são
Inaceitável
itens obtidos
afetadas
afetadas
para o cliente
são inúteis
Qualidade
Degradação
Apenas
Redução na
Redução da
Projeto
da qualidade
aplicações
qualidade
qualidade
Finalizado pouco
muito
requer
inaceitável
itens obtidos
perceptível exigentes são aprovação do para o cliente
são
afetadas
cliente
inutilizáveis
Critério para a Avaliação da
Probabilidade de Ocorrência
Valor
0,1
0,3
0,5
0,7
0,9
Nível
Muito
Dificilmente Ocorrerá
Baixa
Baixa
Média
Alta
Muito Alta Certamente ocorrerá
Descr
Formulário para Análise de Riscos
Risco
Falta de
Equipamentos
para Testes Beta
Impacto
G O P Ações
Impossibilidade
de realizar
testes beta
0,4 0,5
Impossibilidade
Falta de
de realizar
Povoamento
Inicial da Base de testes beta
Dados
0,2 0,3
3 - Priorização dos Riscos
Com os riscos analisados, deve-se proceder a uma
priorização para identificar aqueles que merecem
a definição de ações preventivas.
Uma forma de fazer isto é por meio da
multiplicação dos índices de gravidade e
severidade, obtendo-se o índice de
priorização
Formulário para Análise de Riscos
Risco
Falta de
Equipamentos
para Testes Beta
Impacto
G O
P
Impossibilidade
de realizar
testes beta
0,4 0,5 0,2
Impossibilidade
Falta de
de realizar
Povoamento
Inicial da Base de testes beta
Dados
0,2 0,3 0,06
Ações
Prioridade (Impacto X Ocorrência)
Gravidade (impacto)
Probab.
Ocorr.
0,05
0,1
0,2
0,4
0,8
0,9
0,05
0,09
0,18
0,36
0,72
0,7
0,04
0,07
0,14
0,28
0,56
0,5
0,03
0,05
0,10
0,20
0,40
0,3
0,02
0,03
0,06
0,12
0,24
0,1
0,01
0,01
0,02
0,04
0,08
4 - Proposição de Ações
• Deve-se tecer ações no seguinte nível de
prioridade:
– Ações que diminuam a chance do risco ocorrer;
– Ações de contingência que diminuam a gravidade do
risco, caso ele ocorra.
Formulário para Análise de Riscos
Risco
Falta de
Equipamentos
para Testes Beta
Impacto
Impossibilidade
de realizar
testes beta
G O
P
Ações
0,4 0,5 0,2
Impossibilidade
Falta de
de realizar Quais ações
Povoamento
0,2 0,3 0,06
testes
beta
Inicial da Base de
poderíamos tomar
Dados
no
caso deste exemplo ?
Referências Bibliográficas
• PMI. Project management body of knowledge.
www.pmi.org
• VALERIANO, D.L. Gerenciamento estratégico e
adminitração por projetos. São Paulo: Makron
Books, 2001.
• PADUA, W. Engenharia de software. Rio de
Janeiro: LTC, 2001.
UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina
FEJ – Faculdade de Engenharia de Joinville
FIM
DEPS – Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas
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0,2 - Udesc