FENOMENOLOGIA E
EXISTENCIALISMO:CONCEITOS,
AUTORES E OBRAS
Aylane Cristina, Carolina Barbosa, Dayane Fernandes,
Francine Volpi, Janaína Thaís, Juliana, Louise Manuelle,
Marcela Lustosa e Mirlene Josina – PS5A30 / PS6A30
FENOMENOLOGIA: É um método de conhecimento
que trata de descrever, compreender e interpretar os
fenômenos que se apresentam a percepção.
EXISTENCIALISMO: a existência humana é
entendida como algo demasiado fluído e rico e, por
isso, escapa a todas as sistematizações abstratas.
Faz parte inerente da existência humana o devir, a
inquietação, o desespero e a angústia. A existência
é algo em aberto, sempre em mudança, e não há
nenhum tipo de determinismo ou fatalismo.
Dasein: A palavra Dasein se traduz por existência. É
um verbo que significa existir e naturalmente é também
o substantivo “existência”. Não é uma determinação,
mas um possível.
Epoché: A epoché ou redução fenomenológica, requer
a suspensão de julgamentos, das atitudes, crenças, e
colocar em suspenso o conhecimento das coisas do
mundo exterior, afim de concentrar-se apenas no
fenômeno, na experiência em foco.
Ente: algo que nos é dado.
Ontologia: é a parte da filosofia que trata a natureza do ser,
da realidade, da existência dos entes e das questões
metafísicas em geral. Trata do ser enquanto ser. Investigar o
ser pelo “ser” e não pelo que “não é”.
Fenômeno: Aquilo que se mostra, que está evidente.
Realidade: Do ponto de vista fenomenológico, há dois tipos
de realidade: 1) Realidade do mundo exterior e 2) a nossa
realidade(intramundo). Então, o real só passa a ser real na
medida em que o Dasein existe.
Normal: Do ponto de vista fenomenológico, o normal não
se refere a uma padronização, mas sim a uma construção
social. O normal é visto como estado e não como
permanência.
Hermenêutica: Ultrapassa a objetividade da compreensão
do homem do ponto de vista fenomenológico.
Temporalidade: Do ponto de vista fenomenológico, o
sujeito é no tempo. O tempo é o espaço do jogo no qual o
Dasein pode ser.
Ser: quando o ente passa a ser questionado. Não é
imutável. Algo que começa a se questionar ou é
questionado por alguém. Quando se dá sentido, função
aquilo.
Mortalidade: do ponto de vista fenomenológico, a
morte pertence à estrutura fundamental do homem.
Não é uma realidade distante, mas constantemente
presente. Com a morte, o homem conquista a
totalidade de sua vida.
Verdade: Possibilidade de desvelamento, mostrar,
jogar fora. A verdade não “é”, ela “pode ser”, é
mutável. De acordo com a minha existência, a minha
verdade pode mudar.
Consciência: Aquilo em mim que me chama a ser eu
mesmo. O Dasein está na verdade e na não-verdade.
Ele está sob exigência de provar a si mesmo. Essa
exigência é a consciência
Sartre nasceu em 21 de Junho de 1905 e
faleceu em 15 de Abril de 1980, em Paris.
Perdeu o pai muito cedo indo com a mãe
morar com a avô.
Foi considerado o maior intelectual do
existencialismo, a filosofia que proclama a
total liberdade do ser humano
Tem por objeto o eu, a imaginação e as emoções;
Partiu do ponto da intencionalidade, mas se opõem
a Husserl, por ter uma noção existencialista estando
fora do subjetivismo ou idealismo transcendental;
A consciência é entendida como “ser-no-mundo”, e
esse mundo é um mundo de utensílios pertencentes
a análise existencial;
O mundo como mundo de utensílios
São pertencentes à análise existencial
Intencionalidade da consciência.
Se a consciência está voltada para o objeto, não para si
mesma, não pode ser por isto diretamente objeto de si
própria.
Ela não se revela a não ser revelando o mundo, isto é,
ela é consciência do objeto.
Porém não é nada mais que intenção, movimento para
fora. Não se confunde com os seus conteúdos.
Ser consciência de algo não afeta nada nesse algo pois
na consciência não há causalidade.
A natureza mesma de intenção exige que ela seja em
fluxo, em fluxo temporal.
Dizer que consciência é espontânea significa dizer que a
consciência é por si mesma
A consciência é por si diferentemente dos objetos que
são em si, tem existência objetiva, podem ser
percebidos.
Assim, não apenas sou consciente deste objeto diante
de mim, mas sou consciente de ser consciente deste
objeto.
Por isso não me percebo como percebo os objetos.
o EU existente ou a CONSCIÊNCIA é para Sartre um
NADA
É precisamente sempre o que NÃO É, é mero PROJETO,
INDETERMINAÇÃO
A CONDIÇÃO HUMANA IMPLICA MUITO MAIS O FAZERSE DO QUE O SER.
EXISTÊNCIA
Por isso o existencialismo é um humanismo
Karl Jaspers
Nasceu em Oldenburg, em 1883.
Jaspers ficou insatisfeito com a maneira como
a comunidade médica da época aproximouse do estudo das doenças mentais e pôs-se
a tarefa de melhorar a abordagem
psiquiátrica.
Era um filósofo de renome, bem respeitado na
Alemanha e na Europa, e ele permaneceu de
destaque na comunidade filosófica até sua
morte em 1969.
Psicopatologia
Geral, Ensaio: 1913,
(Inglês, 1963)
Man in the Modern
Age Ensaio: 1931
Filosofia, três textos: 1932
Razão e Existenz Essay,:
1935, (Inglês, 1955)
Existenzphilosophie
Ensaio: 1938
A questão da culpa
alemã Ensaio: 1946
Culpa metafísica é a falta
de solidariedade absoluta
com o ser humano como
tal.
SOREN AABYE KIERKEGAARD
Nasceu em Copenhague, em
1813.
Teve
um
relacionamento
muito difícil com seu pai.
A morte de seus irmãos
Mikael (1819) e
Maren
Cristine (1822) aumentaram
angustia de seu pai que já era
um homem marcado por um
grande sentimento de culpa e
deixou profundas cicatrizes
em Kierkegaard.
Sua obra trás as
marcas
dos
relacionamentos
difíceis que teve com
seu pai e com sua
noiva Regina Olsen.
O conceito de ironia constantemente referido a Sócrates
(1840)
Ou isso, ou aquilo: um fragmento de vida (1843) (contém o
Diário de um Sedutor)
Temor e Tremor (1843)
O Conceito de Angústia (1844)
Migalhas filosóficas (1844)
Estádios no caminho da vida (1845)
Culpado? Não culpado? (1845)
Pós-escrito final não-científico às migalhas filosóficas
(1846)
Ponto de vista explicativo da minha obra como escritor
(1848, publicado póstumamente em 1859)
O Desespero Humano - Doença até a morte (1849)
Os lírios do campo e as aves do céu (1849)
Escola do Cristianismo (1850)
“Ame
profunda
e
apaixonadamente.
Você pode sair ferido, mas essa é a única maneira de
viver
a
vida
completamente.
Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não
ousar é perder-se.”
“A vida só pode ser compreendida olhando-se para
trás; mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. ”
Friedrich Nietzsche
Nasceu numa família luterana em 1844, sendo
destinado a ser pastor como seu pai, que morre aos 36
anos, junto com seu avô. Entretanto, perde a fé durante
sua adolescência, e os seus estudos de filologia
afastam-no da tentação teológica.
Desenvolve durante dez anos a sua acuidade filosófica
no contacto com pensamento grego antigo. Em 1870,
compromete-se como voluntário (enfermeiro) na guerra
franco-prussiana. A experiência da violência e o
sofrimento chocam-no profundamente
Em 1882, começa a escrever o Assim Falou Zaratustra.
Nietzsche não cessa de escrever com um ritmo
crescente. Este período termina brutalmente em 3 de
Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que,
durando até à sua morte, coloca-o sob a tutela da sua
mãe e sua irmã.
Com os direitos adquiridos na obra do irmão, Elizabeth
fundou mias tarde os Arquivos Nietzsche. Publica a
Vontade de Potência.
Os livros de Nietzsche fazem sucesso na virada do
século, ele obtém reconhecimento, e seus livros dão
dinheiro.
No hospício, Nietzsche escreve Minha irmã e eu, cuja
autenticidade muito tem sido questionada. Morre em
agosto de 1900.
A suposta carga negativista e pessimista que se
verifica nos seus escritos, ressoam, em quase todas
as suas abordagens, como um manifesto de
reivindicação e de superação da condição existencial
humana.
Para Nietzsche, o racionalismo é o mundo das
verdades eternas.
Para Nietzsche a desconstrução do mundo metafísico
passa pela recuperação do mundo trágico.
A segurança na raiz metafísica leva o homem a
experiênciar a convicção e a segurança.
“A transvalorização de todos os valores”. Os valores
antigos e tradicionais caducaram.
Não mais centrados em afirmações religiosas
Ubermensch, literalmente homem superior, passando
a ser denominado também de super-homem.
Este homem superior era proveniente do
desenvolvimento da humanidade num sentido
darwinista.
“Centauro”
O homem massificado evita a qualquer custo a
controvérsia.
“Niilismo”
Matar a Deus significa, noutras palavras, matar o
“dogma”, o “conformismo”, a “superstição” e o “medo”.
Principais Obras
O Mundo como Vontade e Representação
Origem da Tragédia no Espírito da Música (1872),
Considerações Intempestivas (1873-1876),
Humano, Demasiado Humano (1878),
O Viajante e a sua Sombra (1880),
Aurora (1881),
A Gaia Ciência (1882),
Assim Falava Zaratusta (1883-1891),
Para Além do Bem e do Mal (1886),
Genealogia da Moral (1887),
O Crepúsculo dos Ídolos, O Anticristo, Ecce Homo
(1888),
A Vontade de Poder (editada postumamente em 1906)
Martin Buber
Nasceu em Viena em
8 de fevereiro de 1878
Em 1896 Buber entrou
para a Universidade
de Viena,
matriculando-se no
curso de Filosofia e
História da Arte
Em Leipzip e Zurich
dedicou-se ao estudo
da psiquiatria e da
sociologia. Em 1904
recebeu, em Berlim, o
título de doutor em
filosofia.
"Neue
Gemeinschaft“
“Nós não queremos a
revolução, nós somos
a revolução”
Em 1938 aceitou o
convite da
universidade de
Jerusalém, para lá
ensinar Sociologia
Esse período foi de
intensa atividade
intelectual.
A abertura e a
disponibilidade com
relação ao outro
encontravam em Buber
um suporte: a zona de
silêncio, na qual se
inscreve a confiança no
outro. O olhar encontra
rapidamente o calor e a
gratuidade da resposta.
“Menschensein”
Buber nunca quis figurar
como o porta-voz de um
sistema filosófico
Ele mesmo se
qualificou como
‘atypischer Mensch’
(homem atípico)
Em realidade, ele
encarnava o sábio e
o profeta tentando
simplesmente
advertir os homens a
respeito de sua
situação