Informática na Educação
Bacharelado em Sistemas de Informação
2013.2
Informática aplicada na
educação no Brasil
Primeiros Passos: 1971
– Uso de computadores no ensino de Física (USP/São Carlos).
Em 1973, começaram a ser desenvolvidas algumas experiências em outras
universidades:
– UFRJ : Computadores de grande porte para auxílio do professor para ensino e
avaliação em Química
– UFRGS: Desenvolvimento de software educativo na.
As experiências do Laboratório de Estudos e aprendizagem do Instituto de
Psicologia - LEC, da UFRGS (Anos 70)
– Público-alvo: crianças com dificuldades de aprendizagem de leitura, escrita e
cálculo.
UNICAMP(1975):
– Cooperação técnica com o Media Lab do Massachussets Institute of Technology
- MIT, criando um grupo interdisciplinar para pesquisar o uso de computadores
com linguagem LOGO na educação e aprendizagem de crianças.
Informática aplicada na
educação no Brasil
A cultura nacional de informática na educação teve início nos anos
80
A partir dos resultados de dois seminários internacionais (1981 e
1982) sobre o uso do computador como ferramenta auxiliar do
processo de ensino e aprendizagem.
Propunha implementar projetos piloto nas universidades, afim de
testar tais teorias, como o projeto EDUCOM, em 1984.
Em 1986, com os resultados do Projeto EDUCOM, o MEC criou o
Programa de Ação Imediata em Informática na Educação de 1º e 2º
grau:
– Destinado a capacitar professores (Projeto FORMAR)
– Implantar infraestruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação,
instituições de ensino técnico federais e em universidades.
O uso do computador na escola
como recurso pedagógico
O computador tem provocado uma revolução na educação por causa
de sua capacidade de ensinar.
Existem várias possibilidades de implantação de novas técnicas de
ensino.
Custo financeiro relativamente baixo para implantar e manter
laboratórios de computadores, cada vez mais exigido por pais e alunos.
A utilização da informática na área da educação é mais complexa do
que a utilização de outro recurso didático conhecido até o momento.
Com ela, é possível se comunicar, pesquisar, criar desenhos, efetuar
cálculos, simular fenômenos, e muito outras ações.
Nem um outro recurso didático possui tantas funções.
É o recurso tecnológico mais utilizado em todas as áreas do mercado
de trabalho.
O uso do computador na escola
como recurso pedagógico
No ambiente computacional que está sendo proposto, o computador
assume o papel de ferramenta e não de máquina de ensinar:
O aluno descreve as suas ideias para a máquina (na forma de um
programa), a máquina executa essa ideia e o resultado pode ser
analisado. Se o resultado não é o esperado, certamente o aluno será
instigado a refletir sobre o seu trabalho.
O professor, através do trabalho do aluno, terá mais recursos para
entender o que o aluno sabe e o que não sabe sobre um determinado
assunto, conhecer o estilo de trabalho do aluno, bem como seus
interesses, frustrações.
O computador utilizado de forma contextualizada, pode ajudar nas
situações-problema, nas atividades e no acesso de informações.
Alguns softwares implantados:
Klettres
Gnuteca
Calc 3D
Celestia
Informática na Educação
inclusiva
Almeja o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
É um processo dinâmico e em desenvolvimento, e por isso é necessário
introduzir a tecnologia aos alunos, principalmente aos financeiramente
menos favorecidos.
Os profissionais se utilizam de ferramentas atrativas, e totalmente
acessíveis como animações interativas, onde as crianças de baixa renda
geralmente conquistam o primeiro contato com o computador pessoal.
Um exemplo é a utilização desses recursos em alunos seria a
disponibilização de cartilhas digitais e interativas sobre educação ambiental
e outros diversos assuntos.
Existe também um estudo onde foram aplicadas a alunos do ensino médio
de escolas públicas, animações que falavam sobre energia mecânica. Os
resultados obtidos sugeriram que o uso de animações interativas como
organizadores prévios é uma maneira válida e eficaz, já que o ensino das
Ciências em geral e de Física são problemáticas.
Informática na Educação
inclusiva
A utilização do Google Earth para a ilustração dos terrenos geográficos e
hidrográficos.
Escola Digital: Uma plataforma gratuita e nova. Lançada pelo Inspirare e
o Instuto Natura, contém mais de 1,5 mil itens digitais, como vídeos,
textos, áudios, jogos, infográficos, aplicativos e outras ferramentas.
A informática é um poderoso aliado do professor, que pode usá-la para
que os alunos aproveitem os equipamentos e suas possibilidades para se
conectar com o mundo e descobrir as próprias vontades e
potencialidades.
Deve-se existir planejamento tanto na rede de ensino quanto dentro das
escolas.
Fazer a inclusão da tecnologia no projeto pedagógico é a única maneira
de garantir que as máquinas se tornem ferramentas a serviço da
aprendizagem dos conteúdos curriculares, e não que fiquem alienadas.
Informática na Educação
Especial
Ela se torna essencial na formação do indivíduo físico e mentalmente
deficiente, pois agrega a infoinclusão e educação com o nível de
acessibilidade correspondente a cada pessoa.
Tais ferramentas como: Softwares de jogos educativos, simulação,
multimídia e vários outros desenvolvidos para aplicações precisas de
cada necessidade das crianças, cada vez mais necessários na educação.
Cconquistas:
– Também melhora na criatividade
– Motivação do aluno a continuar o aprendizado com este meio qual se identifica às
suas necessidades
– Integração do aluno aos conhecimentos tecnológicos para a introdução deles no
mercado de trabalho.
Ferramenta de maior aplicação: Jogos educativos
Informática na Educação
Especial
A acessibilidade com o auxílio de ferramentas como:
– um capacete com ponteira, para pessoas com membros superiores comprometidos;
– A máscara de teclado, onde ajuda alunos com movimentos involuntários a não
pressionar botões indesejados.
Um exemplo de projeto para auxiliar crianças com deficiências mentais é
o robô Keepon, criado por Hideki Kozima.
Projeto Geometrix, de Portugal, que estuda uma forma de ensinar
álgebra e geometria de uma forma abstrata a essas crianças através de um
ambiente computacional dinâmico.
O SECADI (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão) possui um programa de implantação de Salas de
Recursos Multifuncionais, onde disponibiliza para as escolas públicas um
conjunto de equipamentos de informática, mobiliários, materiais
pedagógicos e de acessibilidade para a organização do espaço de
atendimento educacional especializado.
Perspectivas da educação para
o futuro
A tecnologia vem ocupando cada vez mais e mais espaço em nossas
vidas, principalmente, com o intuito de torná-las mais práticas.
Há a possibilidade de aplicarmos a tecnologia nas escolas, de modo que
venha a substituir os métodos de ensino mais tradicionais como os livros
didáticos e mesmo a própria escrita à mão.
Em alguns países como Estados Unidos essa prática tem se tornado muito
comum, o objetivo é tornar mais dinâmica a didática do ensino, e isto
ocorreria sem a necessidade de livros didáticos,
Em alguns outros lugares, os alunos de uma instituição recebem laptops
ao chegarem na aula e os devolvem ao final do turno.
No Brasil, escolas públicas já se rendem a esta metodologia, através das
tecnologias e da interatividade com colegas de diversas séries.
Perspectivas da educação para
o futuro
Os métodos tradicionais de ensino que figuram na educação há anos
venham a tornarem-se obsoletos.
Com o passar dos anos, os instrumentos irão mudar. Por exemplo:
– A "lousa eletrônica", ligada em rede com todos os computadores pessoais dos alunos
não havendo mais a necessidade de copiar matéria da lousa.
– A língua escrita será substituída pela língua impressa (produzida, principalmente pelo
computador).
Mais e mais tabus serão quebrados. A sociedade se tornará cada vez mais
dinâmica e veloz.
O centro de tudo isto será a Educação, pois ela é a responsável, não só
pela formação dos futuros cidadãos, mas também de toda uma dinâmica
social.
E como toda área onde há inserção de tecnologia, a mesma deve ser
construída com cuidado.
Grupo
Breno Ferys
Bruno Rodrigo
Nathália Ferreira
Adriano Soares
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