TECNOLOGIAS INTERATIVAS NO TRÂNSITO
Chaiane Marcelo Silva
PIBIC/CNPQ
Alessandra Sant’Anna Bianchi
Introdução/Objetivos
Falar ao telefone celular enquanto dirige tem sido
relacionado a um grande número de mortes e lesões em
acidentes de trânsito. Associado a isso, o aumento do
acesso às tecnologias interativas especialmente entre os
jovens, aumenta as possibilidades de distração durante a
condução de veículos. O objetivo geral foi conhecer o
comportamento de motoristas da cidade de Curitiba em
relação ao uso de tecnologias no trânsito. Os objetivos
específicos foram conhecer o porcentual de motoristas
que dirigem usando o telefone celular e desenvolver um
instrumento para conhecer as circunstâncias em que o
jovem motorista envolve-se em atividades relacionadas às
tecnologias interativas enquanto dirige e como avalia o
risco desse tipo de comportamento.
Conclusões
São raros estudos observacionais no Brasil, e não foi possível
identificar na base de dados do Scielo sequer um estudo
observacional naturalístico referente ao trânsito,.
Após esta primeira pesquisa foi possível verificar que há
razões para prosseguir com o estudo referente ao uso de
tecnologias interativas no trânsito, especialmente na população
jovem que tem grande aceitabilidade a este tipo de interação.
Método
O estudo foi desenvolvido em duas fases. Na Fase I
foi realizada uma observação naturalística de
motoristas trafegando nas principais vias de acesso
ao centro da cidade de Curitiba, com o registro da
incidência do uso de telefone celular durante a
condução. A Fase II foi o desenvolvido de um
instrumento com 11 questões relativas ao uso de
tecnologias interativas durante a condução foi
desenvolvido
Resultados/Discussão
Na primeira fase 1146 condutores foram observados,
sendo que 2,8% usavam o celular.
Na segunda fase, um instrumento com 11 questões
relativas ao uso de tecnologias interativas durante a
condução foi desenvolvido. A aplicação do projeto
piloto em jovens de 18 a 29 anos sugere a
viabilidade da continuidade do estudo, após algumas
modificações nas questões originais, visto que o uso
de tecnologias interativas como o GPS e as
mensagens de texto podem ser mais frequentes na
população jovem.
Referências
ATCHLEY, P.; ATWOOD, S.; BOULTON, A. The choice to text and drive in younger drivers: Behavior may shape attitude.
Accident Analysis and Prevention, pp. 134–142, 2011.
KUJALA, T.; SAARILUOMA, P. Effects of menu structure and touch screen scrolling style on the variability of glance
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MCKEEVER, J. D.; SCHULTHEIS, M. T.; PADMANABAN, V.; BLASCO, A. Driver Performance While Texting: Even a Little
is Too Much. Traffic Injury Prevention, 14:2, 132-137, 2013.
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