Unidade II – Unidades sustentáveis
Objetivos
Geral
Debater as soluções para o desenvolvimento sustentável
para a construção de sociedades sustentáveis, por meio
da responsabilidade socioambiental.
Específicos
Contextualizar os problemas do desenvolvimento;
Debater o tema sustentabilidade e suas implicações nas
organizações e no dia-a-dia das pessoas;
Apresentar os principais conceitos de Desenvolvimento
Sustentável;
Debater a aplicação prática da sustentabilidade.
Apresentação
Tópicos
Parte II
2 - Unidade - Unidades sustentáveis
A questão ambiental
Fases do desenvolvimento
Histórico do desenvolvimento
O que é Desenvolvimento Sustentável
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O desenvolvimento impulsionado pela
revolução industrial foi responsável por
estruturar uma ciência dividida em parcelas
para dar conta desses avanços.
Essa divisão e posterior especialização do
conhecimento, através da história, fizeram
surgir segregações de forma que cada área
adotou sua própria linguagem, a qual se
tornou compreensível somente para os
cientistas e estudiosos específicos de
determinada área.
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O modelo predatório de desenvolvimento
reproduziu no Brasil todos os tipos possíveis
de
problemas
ambientais:
queimadas,
desmatamento, erosão do solo, contaminação
dos rios por mercúrio, envenenamento das
plantas, do solo, das águas e dos animais por
defensores agrícolas, poluição industrial,
ocupação desordenada do solo, deterioração
urbana (favelas, cortiços, problemas de
saneamento básico), etc.
Os danos ambientais atingem todos os
ecossistemas naturais brasileiros (florestas,
cerrados, mangues, rios, lagos, litoral, etc.)
colocando em risco a vida de milhares de
pessoas.
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Os países desenvolvidos representam 1/5
da população mundial.
Essa população responde por cerca 80% de
todos os recursos naturais (matériasprimas, energia e alimentos) consumidos no
planeta.
Os 20% restantes desses recursos sobram
para serem consumidos por 4/5 da
humanidade.
Estados Unidos e Japão consomem 1/3 de
todos os recursos naturais do planeta.
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O modelo de desenvolvimento consumista é
de alto impacto ambiental é impossível de
ser estendido a toda a população do
planeta.
O modelo de progresso difundido pelos
países ricos é insustentável ecologicamente.
É impossível não associar crescimento
populacional
e,
portanto
políticas
demográficas aos impactos ambientais.
Na
perspectiva
neomalthusiana,
o
crescimento exagerado é causador da
miséria, da fome e das agressões ao meio
ambiente.
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Elevar o padrão de vida dessas populações
(....) é seguir o parâmetro dado pelos
países desenvolvidos?
Os sérios defendem um novo modelo de
sociedade: sustentável ecologicamente
política economicamente democrática.
Os
levianos
defendem
o
controle
demográfico puro e simples, fazendo
vistas grossas para uma série de aspectos
importantes para a solução do problema.

Souza (2000) aponta quatro fases
históricas distintas na questão ambiental e
sua relação com os processos produtivos.
FASE SEMINAL
INÍCIO SÉC.XX - INÍCIO ANOS 70
PRIMEIRA FASE DE GLOBALIZAÇÃO
SEGUNDA FASE DE GLOBALIZAÇÃO
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Caracterizou-se pela ênfase na conservação
dos recursos e na natureza existencial e
estética do meio ambiente.
Os problemas ambientais, neste período,
não gozavam de nenhuma prioridade para
as pessoas, para os governos e para a
ciência.

A concentração industrial, a urbanização, o
crescimento econômico e populacional e o
aumento significativo na renda e no
consumo, fizeram com que os problemas
ambientais
associados
às
atividades
produtivas se fizessem sentir de forma
generalizada sobre o bem-estar das
pessoas.
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Houve uma massificação da percepção
pública e científica sobre a problemática
ambiental.
Paralelamente, a melhoria nos padrões
sanitários e os avanços científicos na área de
saúde proporcionaram o controle sobre uma
série de causas de mortes e doenças, bem
como a identificação mais precisa dos
efeitos da poluição e da degradação
ambiental sobre a saúde humana.
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Década de 70.
Nesta primeira fase de globalização, o problema
ambiental é visto como limite ao crescimento.
Conferência de Estocolmo (1972).
Disputa entre os ricos e pobres
Orientação da relação do homem com o meio
ambiente
Clube de Roma (1972-1976).
Limites do Crescimento
Humanidade na Encruzilhada
Reformando a Ordem Global
Desenvolvimento zero
Desenvolvimento a qualquer custo.
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Não havia uma consciência global
consolidada de que os problemas
ambientais gerados pelo processo de
desenvolvimento econômico poderiam
afetar o ecossistema terrestre causando
riscos à própria sustentabilidade da vida
no planeta.
Controle dos problemas ambientais e
desenvolvimento econômico eram vistos
como antagônicos.
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Início da década de 80.
Os problemas ambientais passam a ser
visto pela comunidade internacional como
risco à humanidade.
Discussões sobre o efeito estufa, sobre a
destruição da camada de ozônio e sobre a
importância da biodiversidade.
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•
Origem no Relatório Brundtland (Déc. de 80 1983).
Em 1987, foi publicado pela Comissão
Mundial sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (CMMAD) da ONU um
estudo denominado “Nosso Futuro Comum”
conhecido como relatório de Brundtland.
Relatório
Brundtland:
fala
sobre
as
mudanças necessárias para que haja
viabilidade
nas
estratégias
de
Desenvolvimento.
Fase de globalização II: ênfase no risco à
humanidade
• Protocolo de Montreal (1987): foi um tratado
feito internacionalmente, com o objetivo de fazer os
países se comprometerem a acabar e substituir o uso
do CFCs e de outras substâncias que contribuem para a
destruição da camada de ozônio,
• Protocolo de Kyoto (1987): é um tratado
internacional que tem como objetivo fazer com que os
países desenvolvidos assumissem o compromisso de
reduzir a emissão de gases que agravam o efeito estufa
(GEE),
para
aliviar
os
impactos
causados
pelo aquecimento global.
• Convenção de Viena (1985): Convenção para a
Proteção da Camada de Ozônio que foi assinada por
dezenas de países, entre eles o Brasil.
Fase de globalização II: ênfase no risco à
humanidade
• A Conferência do Rio-92: Eco-92;
Rio 92 – Conferência ONU para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
• Conferência de Cúpula da Terra (178 países,
112 Chefes de Estado.
• Conceito de Eco-eficiência: produzir mais
com menos recursos, sendo ambientalmente
responsável.
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Objetivo principal – examinar a possibilidade de
elaboração de direitos e obrigações gerais dos
estados em matéria ambiental.
Na fase preparatória teve como subsídio o
Relatório Brundtland.
Foi criada a “Comissão de Desenvolvimento
Sustentável- (CDS)”, com o objetivo de fiscalizar
a aplicação da Agenda 21.
Foi definido uma série de resoluções, visando
alterar
o
modelo
consumista
de
desenvolvimento vigente no mundo para outro,
mais sustentável ecologicamente.
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Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, em junho de
1992 no Rio de Janeiro e ficou conhecida como
“Cúpula da Terra ou Eco-92”.
Intenção –
Sustentável.
promover
o
Desenvolvimento
Foi redigida a Carta da Terra ou Declaração do
Rio (Agenda 21).
Em função das decisões tomadas na Eco-92,
várias reuniões ou “cúpulas”, aconteceram, nos
anos seguintes para que fossem debatidas os
principais pontos da Agenda 21.
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Busca de alternativas de conciliação entre
o desenvolvimento e a preservação
ambiental.
Surgem duas abordagens e também dois
conceitos para a reconciliação entre
desenvolvimento
e
preservação
ambiental:
desenvolvimento
humano
sustentável e de ecodesenvolvimento.
Agenda 21- Rio 92 – (CMMAD)
"O desenvolvimento sustentável é aquele que
atende às necessidades do presente sem
comprometer a possibilidade das gerações futuras
atenderem às suas próprias”
ONU - Relatório Brundtland
"É um desenvolvimento com vistas a uma ordem
econômica internacional mais justa, incorporando
as mais recentes preocupações ambientais,
sociais, culturais e econômicas”
SACHS (1993)
"Um crescimento
diferente, ambientalmente
prudente, sustentável e socialmente responsável,
voltado para uma qualidade de vida superior e
equitativamente distribuída"
International Council for Local Environmental
Initiatives - ICLEI (1996)
"Desenvolvimento
sustentável
é
o
desenvolvimento que provê, a todos, os
serviços econômicos e ambientais básicos, sem
ameaçar a viabilidade dos sistemas natural,
social e construído, dos quais estes serviços
dependem”
O desenvolvimento sustentável tem a
qualidade de vida como objetivo central.
Propõe a utilização sustentável dos recursos
naturais, a adoção de tecnologias adequadas e
a democratização do processo decisório.
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A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável
pelo Relatório Brundtland é:
“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades
da geração atual, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de satisfazerem as suas próprias
necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e
no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento
social e econômico e de realização humana e cultural,
fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos
da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.”
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A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável
criada pelas Nações Unidas é:
“o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da
geração atual, sem comprometer a capacidade de atender
as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento
que não esgota os recursos para o futuro”.
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Seção I – Dimensões sociais e econômicas:
Cap. 1 – Preâmbulo;
Cap. 2 – Cooperação internacional…;
Cap. 3 – Combate a pobreza;
Cap. 4 – Mudança dos padrões de consumo;
Cap. 5 – Dinâmica demográfica e
sustentabilidade;
Cap. 6 – Proteção e promoção das condições de
saúde humana;
Cap. 7 – Promoção do desenvolvimento
sustentável dos assentamentos humanos;
Cap. 8 – Integração entre meio ambiente e
desenvolvimento na tomada de decisões.
Seção II– Conservação e gerenciamento dos
cursos para o desenvolvimento.
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É um processo contínuo de manutenção de
um
equilíbrio
dinâmico
entre
as
necessidades e demandas das pessoas por
igualdade, prosperidade e qualidade de vida,
e o que é ecologicamente viável.
O conceito de Desenvolvimento Sustentável
envolve duas preocupações importantes:
A preservação do meio ambiente para as
gerações futuras e atuais;
E a diminuição da pobreza no mundo.
A SOCIEDADE NO INDIVÍDUO.
X
O INDIVÍDUO NA SOCIEDADE.
X
O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE.