Reforma
Ortográfica
Alunas:
Fabiane Gomes
Suzane Bittencourt
Rayane Machado
Suzana Bittencourt
Priscila Ferreira
3º ano “B”
"Nem tudo o que é novo é positivo, nem
tudo o que é tradicional é melhor. Ou
ainda acenderíamos fogo esfregando
pedrinhas,
no fundo obscuro de alguma
caverna."
(Lya Luft / veja 12/09/2007)
A Língua Portuguesa é a ferramenta
fundamental na carreira e no crescimento
pessoal.
Dominar a norma culta de um idioma é
plataforma mínima de sucesso para
profissionais de todas as áreas.
Por essa razão, as mudanças
ortográficas interessam e trazem dúvidas a
todos.
A reforma ortográfica propõe a
eliminação do trema, a retirada de acentos
e hífen.
 O que muda com a reforma da língua portuguesa
As novas regras da língua portuguesa devem começar
a ser implementadas em 2008. Mudanças incluem fim
do trema e devem mudar entre 0,5% e 2% do
vocabulário brasileiro. Veja abaixo quais são as
mudanças.
 HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r,
devendo estas consoantes ser duplicadas, como em
"antirreligioso", "antissemita", "contrarregra",
"infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os
prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e
"super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente"
e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo
elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos:
"extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
 TREMA
Deixará de existir. Não há mais acento sobre o U
de palavras como: Tranquilidade, linguiça.
A não ser em nomes próprios e seus derivados.
 ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do
presente do indicativo ou do subjuntivo dos
verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus
derivados. A grafia correta será "creem",
"deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminadas em hiato "oo",
como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam
"enjoo" e "voo"
 ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para"
(preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela"
(combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação
antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo"
(substantivo) e "pelo" (combinação da
preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra"
(substantivo arcaico - pedra) e "pera"
(preposição arcaica)
 ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de
palavras paroxítonas, como "assembléia",
"idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u"
tônicos, quando precedidos de ditongo.
Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser
grafadas "feiura" e "baiuca"
3. nas formas verbais que têm o acento
tônico na raiz, com "u" tônico precedido de
"g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso,
algumas poucas formas de verbos, como
averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e
argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas
averigue, apazigue, arguem
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Sôbre = sobre
Sòmente = somente
Pròpriamente = propriamente
Exagêro = exagero
Fàcilmente = facilmente
Emprêgo = emprego
Vêzes = vezes
Têrmo = termo
Sòzinho = sozinho
Tôdas = todas
Môsca = mosca
Contrôle = controle
Espôsa = esposa
Preconceito Lingüístico
 O preconceito lingüístico é uma forma de
preconceito a determinadas variedades
lingüísticas. Para a lingüística, os chamados
erros gramaticais não existem nas línguas
naturais, salvo por patologias de ordem
cognitiva. Ainda segundo esses lingüistas, a
noção de correto imposta pelo ensino
tradicional da gramática normativa originam
um preconceito contra as variedades nãopadrão.
 Diz-se que o "brasileiro não sabe Português" e
que "Português é muito difícil". Estes são
alguns dos mitos que compõem um
preconceito muito presente na cultura
brasileira: o lingüístico. Tudo por causa da
confusão que se faz entre língua e gramática
normativa (que não é a língua, mas só uma
descrição parcial dela).
 A gramática normativa é decorrência da
língua, é subordinada a ela, dependente dela.
Como a gramática, porém, passou a ser um
instrumento de poder e de controle. A língua
passou a ser subordinada e dependente da
gramática.
 "A língua portuguesa apresenta uma unidade
surpreendente" - o maior e mais sério dentre
os outros mitos, por ser prejudicial à educação
e não reconhecer que o português falado no
Brasil é bem diversificado, mesmo a escola
tentando impor a norma lingüística como se
ela fosse de fato comum a todos os brasileiros.
As diferenças de status social em nosso país,
explicam a existência do verdadeiro abismo
lingüístico entre os falantes das variedades
não-padrão do português brasileiro que
compõe a maior parte da população e os
falantes da suposta variedade culta, em geral
não muito bem definida, que é a língua
ensinada na escola.
 O Preconceito Lingüístico está ligado, em
boa medida, à confusão que foi criada, no
curso da história, entre língua e gramática
normativa. Nossa tarefa mais urgente é
desfazer essa confusão. Uma receita de
bolo não é um bolo, um molde de vestido
não é um vestido, um mapa-múndi não é
o mundo... Também a gramática não é a
língua.
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO.
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