2º SEMINÁRIO SOBRE DESINDUSTRIALIZAÇÃO
DESINDUSTRIALIZAÇÃO: QUE FAZER?
Edmar Bacha e Monica de Bolle (orgs.)
COMMODITIES NO BRASIL: MALDIÇÃO OU BENÇÃO?
Sergio G. Lazzarini
Professor Titular do INSPER
Marcos Sawaya Jank
Especialista em agronegócio, ex-Professor Associado da FEA-USP
Carlos F. K. V. Inoue
Para incluir informações
no rodapédo
doINSPER
slide, acesse:
Pesquisador
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
Casa das Garças
Rio de Janeiro, 29 de junho de 2012
PROBLEMÁTICA
Controvérsia: especialização do Brasil em commodities
Commodities: “produtos padronizados e não-diferenciados, nos quais a
empresa não tem poder de fixação de preços e cujo mercado é caracterizado
pela presença de pequenas barreiras à entrada e facilidade de arbitragem nos
mercados interno e externo”
Tendência seria uma bênção ou uma maldição?
“Benção” (argumentos a favor):
• Ênfase em commodities foi fundamental para sustentar o crescimento da economia e o saldo
comercial observado na última década.
• Complementariedade: Brasil (setores intensivos em recursos naturais) x China (setores industriais
intensivos em trabalho)
“Maldição” (argumentos contra)
• Commodities não incorporam tanta tecnologia quanto outros produtos mais elaborados. Ênfase
Para incluirretira
informações
do slide,
acesse: tecnológica dos países
excessiva em commodities
o país no
da rodapé
trajetória
de evolução
desenvolvidos
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
• Doença holandesa: receitas obtidas com a exportação de commodities acabariam valorizando o
real, o que tornaria outros produtos industriais menos competitivos no exterior.
AS COMMODITIES NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
100%
90%
80%
70%
60%
Minerais e Metais
50%
40%
Combustíveis
30%
20%
Agronegócio
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
10%
0%
2001
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
2002
Fonte: Secex/MDIC. Elaboração: ICONE
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
NOSSOS ARGUMENTOS
• Natureza do produto não é algo necessariamente bom ou ruim.
• A longo prazo, o que interessa não é o que um país produz,
mas como ele produz em relação aos seus melhores
concorrentes (investimentos, produtividade).
Objetivo é analisar cinco “mitos” associados à visão de que a ênfase em
commodities pode comprometer o desenvolvimento futuro do Brasil.
Mito 1: commodities têm pouco valor adicionado
Mito 2: commodities incorporam pouca tecnologia
Mito 3: commodities são capturadas por políticos
Mito 4: commodities causam doença holandesa
Mito 5: commodities são mais arriscadas
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
Mas há riscos a serem considerados. Porém, o remédio para esses riscos não
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
envolve necessariamente mais proteção ou estímulo a determinados setores
industriais simplesmente porque são associados a produtos.
MITO 1: COMMODITIES TÊM POUCO VALOR
ADICIONADO
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
ARGUMENTO DO “VALOR POR UNIDADE DE PESO”, USADO PARA JUSTIFICAR
A PROTEÇÃO OU ESTÍMULO A DETERMINADOS SETORES INDUSTRIAIS…
NOTA: slides apresentados por Aloizio Mercadante (Ministro de
Estado da Ciência e Tecnologia)Para
na Acadêmica
Brasileira de
incluir informações
no rodapé do slide, acesse:
Ciências – ABC, 3 de maio de 2011
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
VALOR ADICIONADO OU DESTRUÍDO?
Extração de minério
de ferro
Metalurgia (laminados
planos de aço)
Fabricação de equipamentos de informática
R$ 507 mil por
trabalhador
(CAGR 4.4%)
R$ 395 mil por
trabalhador
(CAGR 1.2%)
R$ 238 mil por
trabalhador
(CAGR -9.0%)
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
Observação: agregação de valor pode, na verdade, estar “destruindo” valor.
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Anual, 1996-2009, em R$ de 2009, com base no deflator implícito da indústria
(média anual). Produtividade computada como Valor da Transformação Industrial (VTI) dividido pelo número de
trabalhadores. VTI é o valor adicionado ligado à produção industrial (ou seja, não considera rendas e despesas
comerciais, fretes, etc.).
NÍVEL DE PRODUTIVIDADE DO TRABALHO
Maior produtividade
Menor produtividade
Fabricação de produtos do refino de petróleo 1657.85
Fabricação de produtos petroquímicos
básicos
1253.68
Fabricação de celulose e outras pastas para a
fabricação de papel
580.65
Extração de minério de ferro
507.48
Fabricação de resinas termoplásticas
480.55
Fabricação de defensivos agrícolas
446.08
Fabricação de intermediários para fertilizantes
426.28
Produção de laminados planos de aço
395.41
Fabricação de gases industriais
391.89
Fabricação de cimento
390.78
Fabricação de tênis de qualquer material
33.74
Confecção de roupas íntimas
Recondicionamento e recuperação de motores
para veículos automotores
Construção de embarcações para esporte e
lazer
Fabricação de artigos do vestuário, produzidos
em malharias e tricotagens, exceto meias
32.76
Fabricação de calçados de couro
Fabricação de acessórios do vestuário, exceto
para segurança e proteção
Fabricação de artigos para viagem, bolsas e
semelhantes de qualquer material
Confecção de peças do vestuário, exceto
roupas íntimas
Fabricação de artefatos de couro não
especificados anteriormente
29.95
32.31
32.30
31.04
29.44
29.38
25.56
24.73
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
EXIBIR->MESTRE->SLIDE
MESTRE
 Argumento: não se pode
dizer que commodities
adicionam menos valor não-commodities
Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Anual, 1996-2009, em R$ de 2009, com base no deflator implícito da indústria (média
anual). Produtividade computada como Valor da Transformação Industrial (VTI) dividido pelo número de trabalhadores.
CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO (CAGR)
Maior crescimento
Moagem e fabricação de produtos de origem
vegetal não especificados anteriormente
Menor crescimento
8.5%
Fabricação de produtos do refino de petróleo
Atividades de apoio à extração de petróleo e
gás natural
8.3%
Fabricação de caminhões e ônibus
4.5%
Fabricação de cal e gesso
4.5%
Extração de minério de ferro
4.4%
Metalurgia dos metais preciosos
Fabricação de óleos vegetais em bruto,
exceto óleo de milho
4.0%
Fabricação de vinho
3.3%
Fabricação de açúcar refinado
3.2%
7.5%
3.6%
Fabricação de elastômeros
Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e
caldeiras para aquecimento central
Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais,
exceto algodão
Fabricação de margarina e outras gorduras
vegetais e de óleos não-comestíveis de animais
Reprodução de materiais gravados em qualquer
suporte
Lapidação de gemas e fabricação de artefatos
de ourivesaria e joalheria
Fabricação de sorvetes e outros gelados
comestíveis
-6.3%
Fabricação de equipamentos de informática
Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e
legumes
Fabricação de equipamentos transmissores de
comunicação
-9.0%
-6.4%
-6.4%
-6.7%
-7.0%
-7.6%
-7.9%
-9.1%
-9.3%
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
EXIBIR->MESTRE->SLIDE
MESTRE de PT que não-commodities
 Argumento: commodities
tem maior crescimento
Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Anual, 1996-2009, em R$ de 2009, com base no deflator implícito da indústria (média
anual). Produtividade computada como Valor da Transformação Industrial (VTI) dividido pelo número de trabalhadores.
PRODUTIVIDADE DO TRABALHO E SEU CRESCIMENTO
Commodities
Não commodities
Produtividade
153.317
136.481
CAGR
-0.001
-0.016
Teste t
-0.515
-2.686**
Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Anual, 1996-2009, em R$ de 2009 por trabalhador, com base no deflator implícito da
indústria (média anual). Produtividade computada como Valor da Transformação Industrial (VTI) dividido pelo número de
trabalhadores.
Para30
incluir
informações
no como
rodapé
slide, acesse:
** Significativo a 1% (N = 210;
setores
classificados
dedo
commodities).
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
MITO 2: COMMODITIES INCORPORAM POUCA
TECNOLOGIA
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
UMA MEDIDA DE “TECNOLOGIA”: CRESCIMENTO MÉDIO DA
PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES (RESULTADOS PRELIMINARES)
Maior crescimento da PTF
Menor crescimento da PTF
Construção de embarcações para esporte e
lazer
14.0%
Fabricação de produtos farmoquímicos
12.2%
Fabricação de produtos do refino de petróleo
10.7%
Fabricação de açúcar refinado
Fabricação de margarina e outras gorduras
vegetais e de óleos não-comestíveis de
animais
Fabricação de produtos petroquímicos
básicos
10.0%
Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e
caldeiras para aquecimento central
Fabricação de equipamentos e aparelhos elétricos
não especificados anteriormente
Fabricação de equipamentos transmissores de
comunicação
Fabricação de caminhões e ônibus
6.0%
Produção de laminados longos de aço
5.5%
Fabricação de obras de caldeiraria pesada
Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de
ourivesaria e joalheria
Fabricação de aparelhos e equipamentos para
distribuição e controle de energia elétrica
Fabricação de especiarias, molhos, temperos e
condimentos
Fabricação de produtos derivados do cacau, de
chocolates e confeitos
Fabricação de laticínios
5.3%
Fabricação de fibras artificiais e sintéticas
Fabricação de cal e gesso
8.5%
6.5%
Para incluir informações no rodapéFabricação
do slide, acesse:
de equipamentos de informática
5.3%
-5.5%
-5.9%
-6.8%
-6.8%
-9.8%
-6.8%
-7.7%
-8.3%
-9.8%
-12.8%
EXIBIR->MESTRE->SLIDE
MESTRE
Fonte: Inoue, Lazzarini, and Menezes-Filho
(resultados preliminares).
Para estimação da PTF foram utilizados dados do valor
da transformação industrial e do número de funcionários, obtidos na Pesquisa Industrial Anual do IBGE. O estoque de capital
(K) foi construído com base no método de inventário perpétuo (Ferreira e Rossi, .International Economic Review ,2003).
Todas as variáveis foram deflacionadas com base no deflator implícito da indústria (IBGE). As regressões foram estimadas
usando ordinary least squares (OLS) com correção por heterocedasticidade e incluindo dummies de ano.
PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES E SEU CRESCIMENTO
(RESULTADOS PRELIMINARES)
Commodities
Não commodities
Crescimento
médio da PTF
3.42%
-0.18%
Teste t
-1.725*
Fonte: Inoue, Lazzarini, and Menezes-Filho (resultados preliminares). Para estimação da PTF foram utilizados dados do valor
da transformação industrial ePara
do número
de funcionários,
obtidos do
na slide,
Pesquisa
Industrial Anual do IBGE. O estoque de capital
incluir informações
no rodapé
acesse:
(K) foi construído com base no método de inventário perpétuo (Ferreira e Rossi. International Economic Review ,2003). Todas
MESTRE
as variáveis foram deflacionadas comEXIBIR->MESTRE->SLIDE
base no deflator implícito da
indústria (IBGE). As regressões foram estimadas usando
ordinary least squares (OLS) com correção por heterocedasticidade e incluindo dummies de ano.
* Significativo a 10% (N = 210; 30 setores classificados como de commodities)
COMPARAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NO BRASIL
Labor Productivity (2000 prices, thousand Reais)
2002
2008
2009
Annual
Growth 200009
3.7
4.8
4.7
4.30%
← Excellent performance
Manufacturing
18.7
18.1
17.1
-0.90%
← Poor performance
Total Industry
18.1
18.0
17.4
-0.60%
Services
14.5
15.4
15.5
0.50%
Total
12.9
14.1
14.0
0.90%
Sector
Agriculture
Industry:
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
Source: IPEA, Comunicado EXIBIR->MESTRE->SLIDE
133
MESTRE
Extraído de HADDAD, C.L.S. Brazil – Main Challenges Ahead, Instituto de Empresas, Madrid, May 2012
PRODUTIVIDADE TOTAL (PTF) DA AGRICULTURA NO MUNDO
(média anual no período de 2000 a 2008)
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
PTF (Produtividade Total dos Fatores ): eficiência dos recursos terra, trabalho e capital.
Fonte: Alston, J,M,, B,A, Babcock, e P,G, Pardey eds (2010), The Shifting Patterns of Agricultural Productivity Worldwide, CARD-MATRIC Electronic Book, Center for
Agricultural and Rural Development, The Midwest Agribusiness Trade Research and Information Center, Iowa State University, Ames, Iowa, Disponível em:
www,matric,iastate,edu/shifting_patterns
QUAIS SETORES SÃO MAIS “INOVADORES”?
Indústrias extrativas
Indústrias de transformação
Serviços selecionados
(telecomunicações, tecnologia de
informação, pesquisa)
Taxa de inovação
23.7%
38.4%
46.5%
Se o objetivo for estimular “inovação”
sob essa métrica, por que então não
colocar foco em serviços?
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
MESTRE
Fonte: IBGE, Pesquisa de EXIBIR->MESTRE->SLIDE
Inovação Tecnológica,
2006-2008. Taxa de inovação medida
como o percentual de empresas que introduziram algum produto ou processo novo no
período.
ESTIMULANDO O EMPREENDEDORISMO COM RECEITAS DE
COMMMODITIES: O CASO CHILENO
Área para empreendedores patrocinada pela Movistar
(subsidiária
da no
Telefonica)
Santiago.
Para
incluir informações
rodapé do slide,em
acesse:
Um fundo alimentado
por royaltiesMESTRE
do cobre financia o programa
EXIBIR->MESTRE->SLIDE
“Start-up Chile”: grants de 40 mil dólares para cada novo
empreendedor.
MITO 4: COMMODITIES CAUSAM DOENÇA HOLANDESA
(A FAZER)
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
MITO 3: COMMODITIES SÃO CAPTURADAS POR POLÍTICOS
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
“RESOURCE CURSE”: ABUNDÂNCIA DE RECURSOS NATURAIS
SUPORTAM REGIMES CENTRALIZADOS E INIBEM O
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
É IMPORTANTE CONTROLAR PELA QUALIDADE DAS
INSTITUIÇÕES...
 Como explicar países que se desenvolveram apesar da dependência de
recursos naturais? (Austrália, Canadá, Noruega, Chile e vários outros)
 Risco de captura de recursos naturais é reduzido via melhoria institucional –
ckecks and balances criados pelo sistema legal e pela consolidação de um
sistema político estável.
 Stephen Haber e Victor Menaldo (“Do natural resources fuel autoritharianism?”,
American Political Science Review, 2011): análise em painel com 168 países
(1800-2006)
– Um aumento
de receitas oriundas de recursos naturais aumenta a tendência
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
à democracia.
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
– Autoritarismo ocorre especialmente no caso de países que tinham baixo
nível de renda per capita antes da descoberta de reservas de recursos
naturais.
IDH E USO DA TERRA NO BRASIL
Mapa do IDH no Brasil
Agropecuária: 30% da área
22
MITO 5: COMMODITIES SÃO MAIS ARRISCADAS
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
Um novo período de preços elevados de commodities?
Índice de preços de commodities MGI (anos 2009-2001 = 100)
- 48%
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
Fonte: Grilli e Yang; Pfaffenzeller; Banco Mundial; IMF; OECD Estatísticas; FAO; UM Comtrade; McKinsey Análises
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
Nota: Quatro grupos compõem o Índice de Preços de Commodities MGI:
1. Energia: óleo, carvão e gás; 2. Alimentos: café, cacau, chá, arroz, trigo, milho, açúcar, carne bovina, carne ovina,
bananas e óleo de palma; 3. Matérias-primas agrícolas: algodão, fibras têxteis, lã, couro, fumo, borracha e madeira; e 4.
Metais: aço, alumínio, estanho, cobre, prata, chumbo e zinco.
EVOLUÇÃO DE PREÇOS DE PRODUTOS INDUSTRIAIS SELECIONADOS
180.00
160.00
140.00
120.00
100.00
80.00
60.00
40.00
20.00
0.00
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Minérios de ferro beneficiados (classificados, concentrados, pelotizados, sinterizados, etc.)
Para incluir informações no rodapé do slide, acesse:
Bobinas a quente de aços ao carbono, não revestidos
EXIBIR->MESTRE->SLIDE MESTRE
Computadores pessoais de mesa (PC desktops)
Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Annual – Produto. Valores em R$ de 2009, base 100 = 2001. Preços do minério e do
aço em toneladas; preços do computador em unidades.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES DE POLÍTICAS
1. Não importa se o produto é básico ou não, se é commodity ou
especialidade. O que é importa é a natureza dos fatores
empregados na sua produção e como eles permitem à empresa
aumentar sua produtividade e conquistar mercado.
2. Firmas conseguem criar e sustentar valor quando investem em
competências e recursos raros, escassos e difíceis de serem
imitados.
3. Brasil deveria se especializar em atividades marcadas por
inovação, crescimento de produtividade, externalidades
positivas, etc. Ao mesmo tempo, é preciso buscar maior
integração das cadeias de suprimento no mundo.
incluir
informações no
do slide,públicas
acesse:
4. Terminamos Para
com
sugestões
derodapé
políticas
para que o
EXIBIR->MESTRE->SLIDE
MESTRE naturais de forma
país utilize suas vantagens
comparativas
positiva, como forma de estimular novas vantagens futuras e
gerar crescimento sustentável.
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Apresentação Marcos Jank