Aspectos Gerais
Área: 152.522 km².
Relevo: depressão na maior parte do território e
planície estreita a norte.
Ponto mais elevado: Serra do Divisor ou de
Contamana (609 m).
Rios principais: Juruá, Xapuri, Purus, Tarauacá,
Muru, Envira, Acre.
Vegetação: Floresta Amazônica.
Aspectos Gerais
Clima: Equatorial Quente e Úmido.
Municípios mais populosos: Rio Branco
(336.038), Cruzeiro do Sul (78.507), Feijó
(32.412), Sena Madureira (38.029),
Tarauacá (35.590), Senador Guiomard
(20.179), Brasiléia (21.398), Plácido de
Castro (17.209), Epitaciolândia (15.100) e
Xapuri (16.091) - 2010.
Aspectos Gerais
Hora local: -1h (Brasília).
Habitante: acriano.
População Total: 733.559 (2010)
Área Urbana: 532.279 (2010)
Área Rural: 201.280 (2010)
CAPITAL – Rio Branco.
População de Rio Branco: 336.038 (2010).
Automóveis: 151.331 (2010).
Jornais diários: 4 (2010).
Prefeito: Raimundo Angelim Vasconcelos (PT).
Data de fundação: 13/6/1909.
Localização
O Acre é uma das 27 unidades federativas
do Brasil. Está situado no sudoeste da
Região Norte e tem como limites os estados
do Amazonas a Norte, Rondônia a Leste, a
Bolívia a Sudeste e o Peru ao Sul e Oeste,
sendo pouco menor que a Tunísia.
DIVISÃO REGIONAL DO ACRE
Mesorregião do Vale do Purus :
Microrregião de Rio Branco:
Rio Branco, Senador Guiomard, Plácido de
Castro, Bujari, Porto Acre, Acrelândia e Capixaba.
Microrregião de Brasiléia:
Brasiléia, Assis Brasil, Epitaciolândia e Xapuri.
Microrregião de Sena Madureira:
Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa.
DIVISÃO REGIONAL DO ACRE
A MESORREGIÃO DO VALE DO JURUÁ
Microrregião de Cruzeiro do Sul:
Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Porto Walter,
Marechal Thaumaturgo e Rodrigues Alves.
Microrregião de Tarauacá:
Tarauacá, Jordão e Feijó.
POPULAÇÃO DO ACRE
POPULAÇÃO – 733.559 (2010).
Densidade: 4,5 hab./km2 (2006).
Cresc. dem.: 3,3% ao ano (1991-2006).
Pop. urb.: 532.279 (2010).
Domicílios: 162.617 (2006);
Acesso à água: 48% (2005);
Acesso à rede de esgoto: 44,3% (2005).
IDH - R: 0,640 (2009).
IDH – L:0,694
IDH – E: 0,757
PIB Per Capita: 9.896
Natalidade: 24
Mortalidade Geral: 4,3% (2009)
Mort. Infantil: 19,3 por mil nascimentos (2009).
Médicos: 0,95 por mil hab. (2009).
Leitos hospitalares: 3,0 por mil hab. (2009).
Educ. infantil: 27.207 matrículas (91% na rede pública).
Ensino fundamental: 166.068 matrículas (95,6% na
rede pública).
Ensino médio: 34.765 matrículas (92,6% na rede
pública) - todos em 2010.
Ensino superior: 16.951 matrículas. Rede Pública:
9.827. Rede Particular: 7.124. (2010)
Analfabetismo: 23,7% (2010);
Analfabetismo funcional: 36,2% (2004).
ECONOMIA ACRIANA
Participação no PIB nacional: 6,5% (2010).
PIB per capita: R$ 9.859 (2010).
Número de empregos formais até 31 de dezembro
Administração Pública - 57.764
Comércio - 19.218
Serviços - 23.955
Indústria de Transformação - 6.769
Construção Civil - 8.960
Agropecuária - 3.260
SIUP (Serviços Industriais de Utilidade Pública) - 978
Extrativa Mineral - 220
Polos Econômicos
O Acre pode ser dividido em dois grandes polos: o vale
do Juruá, cujo centro comercial fica na cidade de
Cruzeiro do Sul no noroeste do estado, e o vale do Acre,
com sede na capital, Rio Branco, no sudeste do estado.
Mais industrializado e com agricultura mais produtiva,
o vale do Acre, responde pela maior parte da borracha e
os alimentos produzidos no estado, com destaque para a
mandioca, o arroz, o milho e a fruticultura.
Tipos de Solos
Argissolos - 9.765.696.0 - 64%
Cambissolos - 3.686.550.2 - 24,2%
Gleissolos - 1.135.262.2 - 7,4%
Argissolos
Significativo aumento da quantidade de argila em profundidade; são
considerados de forte a moderadamente ácidos.
Cambissolos
Pouco profundos ou rasos; ausência de argila acumulada. São moderadamente
drenados apresentando caráter alumínico.
Gleissolos
Solos permanentemente saturados por água, exceto quando drenados. São
caracterizados pela forte gleização, ocasionalmente podem ter textura arenosa.
Vegetação do Acre
FLORESTA OMBRÓFILA DENSA
- caracterizado por fanerófitos (lenhosas)
- presença de lianas lenhosas (trepadeiras) e epífitas em
abundância.
- característica ecológica principal reside nos ambientes
ombrófilos que marcam a "região florística florestal”
- fatores climáticos tropicais de elevadas temperaturas (médias de
25º) e de alta precipitação, bem distribuídas durante o ano (de 0 a
60 dias secos).
- situação bioecológica praticamente sem período biologicamente
seco.
- dominam, nos ambientes destas florestas, latossolos distróficos
e, eutróficos, originados de vários tipos de rochas.
FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA
- Este tipo de vegetação é um tipo de transição entre a floresta
amazônica e as áreas extra-amazônicas de Floresta Ombrófila Aberta. - Apresenta quatro faciações florísticas que alteram a fisionomia
ecológica da Floresta Ombrófila Densa (com palmeiras, cipós, com
sororoca e com bambu.
- gradientes climáticos com mais de 60 dias secos por ano.
CAMPINARANA (CAMPINA)
- Campinarana e Campina são sinônimos e significam “falso
campo”.
- é a região na qual mais chove no Brasil: cerca de 4000 mm
anuais bem distribuídos mensalmente, mas com chuvas
torrenciais no verão. - Estas desempenham importante papel na
ocorrência desta vegetação oligotrófica.
- Esta vegetação típica das bacias do Rio Negro, Orinoco e
Branco ultrapassa as fronteiras brasileiras, atingindo a Venezuela
e Colômbia. - No Brasil, onde ocupa áreas tabulares arenosas,
bastante lixiviadas pelas chuvas durante os últimos 10.000 anos.
- Além das áreas tabulares, encontram-se em grandes depressões
fechadas, encharcadas no período chuvoso e com influência dos
grandes rios que cortam a região, em todas as direções.
GEOMORFOLOGIA, GEOLOGIA E RELEVO ACREANO
A estrutura geomorfológica do Estado do Acre está
representada pelas seguintes unidades morfoestruturais
Depressão Amazônica
- Trata-se de uma extensa superfície rebaixada.
- O relevo é marcado por colinas, embora ocorram relevos
com cristas, interflúvios tabulares e em áreas restritas,
montanhosos, em especial na fronteira com o Peru, onde
formam o Complexo Fisiográfico da Serra do Divisor recoberto
por Floresta Densa.
- As altitudes chegam no máximo a 300 m nas planícies de
Idade Terciária e até 580 m no Complexo Fisiográfico da Serra
do Divisor.
Planalto Rebaixado
- Localiza-se ao longo do Rio Juruá e do Rio Iaco e
corresponde aos baixos platôs que margeiam a planície
do rio Amazonas. - Formado por litologias da
Formação Solimões e cobertura vegetal de Floresta
Densa e Campinarana, sua altitude média é de 250 m.
Planície Amazônica
- Composta por faixas que margeiam os grandes rios do
Estado e alargam-se na direção da foz. Apresenta áreas
alagadas, de inundação e grande quantidade de lagos;
estes presentes no Rio Juruá e no Purus. A Floresta
Aberta Aluvial com Palmeiras recobre esta unidade
morfoestrutural.
Formas de relevo
Formas Erosivas (Planície Amazônica): representadas pelos
terraços fluviais altos (patamares esculpidos pelo rio); sua
declividade é voltada para o leito fluvial.
Formas de Acumulação (Planície Amazônica):
Planícies fluviais – aplainada, é resultado da acumulação fluvial
periódica ou permanentemente alagada.
Planícies e terraços fluviais médios e baixos – aplainada, é
resultado da acumulação fluvial sujeita a inundações periódicas e
eventualmente alagada.
Forma de Dissecação (Depressão Amazônica e Planalto
Rebaixado): resultaram três formas após a dissecação agrupadas
da seguinte maneira:
Colinas – relevo de topo pouco convexo.
Cristas – relevo de topo contínuo e aguçado.
Interflúvios tabulares – relevo de topo aplainado.
GEOLOGIA:
O Estado do Acre, do ponto de vista geológico, caracteriza-se como
uma resultante da ação de processos tectônicos e paleoclimáticos
ocorridos em eras geológicas distintas, provocando erosão e
posterior sedimentação destes detritos.
Serras Rio Branco, Juruá-Mirim, Moa e Jaquirana: constituem
o Complexo Fisiográfico da Serra do Divisor; formadas por
sedimentos do Cretáceo (principalmente), Pré-Cambriano e
Paleozóico.
Áreas de relevo mais suave: distribuem-se na maior parte do
estado, apresentando sedimentos das formações Ramon e Solimões.
Áreas aluviais: compõem esta área os terraços fluviais e as áreas
aluvionares.
Com o passar das eras, períodos e épocas, as formações geológicas
originais sofreram modificações devido a epirogêneses,
transgressões, diastrofismos e outros eventos ocorridos na região de
onde resultaram litologias distintas em cada época.
CLIMA DO ACRE
- O clima é quente e muito úmido, do tipo Am (clima de Monção)
de Köppen, e as temperaturas médias mensais variam entre 24 e
27oC.
- O clima do Estado é classificado genericamente como tropical
chuvoso (mês mais frio superior a 18ºC) com pequena estação
seca. - A umidade relativa apresenta-se com médias mensais de
80-90%.
- Clima quente e úmido, com duas estações: seca e chuvosa. A
estação seca estende-se de maio a outubro. A estação chuvosa - o
"inverno" - caracteriza-se por chuvas constantes, prolongando-se
de novembro a abril. No "inverno" são comuns as "friagens",
fenômeno efêmero,porém comum na região.
- Os totais pluviométricos anuais variam entre 1.600mm e
2.750mm.
Hidrografia do Acre
- Os rios, constituem-se no mais importante meio de
transporte margeando-os também se originam vários
povoados; A maioria das cidades acrianas localizamse às margens dos rios.
- Pertencem todos à rede hidrográfica do Rio
Amazonas. - As formas paralelas e as mudanças na
direção dos cursos são características comuns dos rios
do Acre. - Distribuição da rede, a qual corre sobre
rochas sedimentares e não forma cachoeiras.
BACIA DO ACRE-PURUS
O rio Purus nasce no Peru e é considerado o segundo
maior representante da drenagem no estado, seu curso é
sinuoso e meândrico. Da montante (fronteira com o
Peru) para a jusante (próximo a Sena Madureira) o
curso do rio se afasta ou se aproxima da borda da
planície deixando um lado do meandro abandonado.
A dinâmica fluvial dos rios da região implica em vários
fatores como: a fácil mudança no traçado dos meandros,
a queda de árvores e vegetação beira-rio sobre o leito
fluvial, e ainda o deslizamento das margens.
Quanto aos afluentes, na margem direita estão presentes
os maiores como o Acre, o Iaco, o Caeté e o Chandless,
estes bastante sinuosos, porém não como o Purus. Já os
rios Tarauacá e seus afluentes Envira e Muru
padronizam-se com o Purus apresentando-se de
BACIA DO JURUÁ
- Nasce a 453m de altitude no Peru onde recebe o nome de
Paxiúba, une-se ao Salambô e a partir daí forma definitivamente
o Juruá. Com 3.280 quilometros de extensão atravessa o Acre
(porção noroeste) de Sul a Norte em direção ao Amazonas, onde
deságua no rio Solimões.
Caracterizado como rio de planície, é sinuoso em praticamente
todo seu percurso. Recebe as águas que são drenadas de Marechal
Thaumaturgo, Porto Walter, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e
Mâncio Lima. Nos municípios de Cruzeiro do Sul e Marechal
Thaumaturgo é navegável, durante 6 a 8 meses (cheias) por
grandes embarcações e na vazante por embarcações de pequeno e
médio porte. O rio Juruá também se constitui no principal canal
de comunicação dos municípios acima citados com os municípios
do Amazonas.
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Aula de Geo do Acre