www.amightygirl.com

Resultado de questionário de dificuldades dos
alunos de TCC – 2015.

Processo de leitura crítica de artigo: revisão
rápida de elementos essenciais para critica

Framework da critica

Como organizar artigos após a busca
Processo de Leitura Crítica

O que existe na literatura?

Pesquisa bibliográfica rigorosa – pubmed e
outros sites de busca (ex: capes-periódicos; base
Wilson etc)

Reunir os artigos e leitura crítica de cada um..

Separar os artigos por qualidade e começar a
compor um texto.

Significa avaliar a validade interna do artigo

Validade interna é a capacidade da
metodologia empregada responder a
pergunta que foi realizada e isso somente
acontecerá se a metodologia empregada for
correta sem viéses

Para fazer o julgamento correto
precisamos...

Identificar os objetivos do estudo e entendê-los

Identificar o tipo de estudo do artigo – avaliar
vantagens e desvantagens de cada tipo

Pensar no diagrama causal apropriado.
 Neste momento coloca-se no papel todos os fatores
de confusão e interação que precisam ser abordados
no estudo, caso contrário o estudo terá desvantagens.

Identificar a amostragem
 verificando se é compatível com o tipo de estudo
proposto pelo autor e identificar possíveis vieses
de seleção.
 Se o autor não relata o tipo de estudo que fez,
deve-se deduzir o tipo a partir da descrição da
amostragem .

Identificar como a exposição e o desfecho
foram medidos assim como covariantes. Esta
análise servirá para identificar vieses de
informação.

Avaliar se a estatística está apropriada.
 Com base nas medidas e amostragem determinar
qual a estatística mais apropriada, e verificar se os
autores propuseram a melhor estatística.

Com base nestas informações e identificação de
vieses de seleção , informação combinados com
a análise estatística, você saberá se o estudo
tem ou não validade interna.

Além da validade interna, deve-se ponderar a
qualidade do estudo levando-se em
consideração o tipo de estudo e suas vantagens
e desvantagens.

Misturado a avaliação técnica de tipos de
estudos e estatística é necessário
conhecimento sobre a área.
 Ex: num estudo recente a metodologia parecia ser
adequada, mas a proporção de pequenos para idade
gestacional (PIG) era muito desigual para meninos e
meninas. Assim, provavelmente houve um erro de
classificação de PIGs. Em geral baixo peso é maior entre
meninas mas não o PIG. Este é um conhecimento da área e
não de métodos gerais apenas.

Autores
 Autor principal
 Revista
 Ano de publicação

Objetivo
 O objetivo é exatamente o que está no FINAL DA
INTRODUÇÃO, não no abstract/resumo.

Com base nos objetivos você deve ser capaz
de estabelecer quem é a exposição e o
desfecho. Assim pense em todos os possíveis
fatores de confusão e fatores modificadores e
monte o diagrama causal para o estudo.

O diagrama não vai na tabela de resumo, mas
serve para te guiar na análise critica do
estudo.

Tipo de estudo
 Identificado por você ou pelo autor
▪ É frequente que os autores errem na denominação do
estudo você terá que se certificar!
▪ Anote o tipo de estudo mencionado pelo autor, e depois
de avaliação dos materiais e métodos, reavalie. Se
estiver errado, já é um ponto negativo do estudo. Anote
então na tabela que está errado

O autor fornece a informação que deverá ser
checada ao ler os materiais e métodos

Experimento:
 Recrutamento de indivíduos com certas
características na clínica ou comunidade
 Alocação aleatória dos mesmos aos grupos
experimentais

Caso controle
 Recrutamento de pessoas doentes ou com uma
característica
 Recrutamento posterior de controles
 Importantíssimo: esses controles não podem ser
oriundos do mesmo local de tratamento. Isso é se
casos foram encontrados na Clinica os controles
não podem sair dela! Se o trabalho fez assim está
errado e não vamos acreditar nos seus resultados
e conclusões!

Coorte
 Recrutamento de pessoas livres de doenças ou
desfechos , expostas ao que se tem interesse e não
expostas são seguidos até o desenvolvimento do
doença.
 Se os expostos e não expostos puderem vir de forma
populacional é o ideal. Ex: todos os nascidos
prematuros comparados com todos os nascidos não
prematuros numa cidade inteira!.
 Se não puder tem que se escolher as melhores
comparações. Ex: expostos ao asbestos numa fabrica
comparados com trabalhadores semelhantes de outra
fábrica mas não expostos ao asbestos.

Transversal ou de Prevalência
 A população precisa ser definida, a partir da qual se irá
fazer a amostra
 Apenas usar o nome de Prevalência para o estudo, ou
para a medida que se vai fazer, se houver população
definida. (população geográfica!)
▪ Ex: Prevalência de ausência de caninos, verificada pelas
radiografias arquivadas na FORP, não é prevalência, é apenas
ocorrência. O artigo não pode dizer que é “Prevalência de
ausência de caninos na população brasileira” e nem numa
população porque não tem área definida!

Confusão entre caso-controle e Transversal
 É comum que autores digam que fizeram Caso-
controle quando na verdade os dados são
originados a partir de um estudo transversal.
▪ Ex. Faz se um levantamento de cárie em escolas, e para
o artigo analisa-se se indivíduos que são hiperativas tem
mais cárie. Ai os autores dizem que foi feito um casocontrole porque estão vendo se crianças que tem mais
cárie tem mais hiperatividade. Está errado. O que define
o estudo não é na analise e sim como as pessoas foram
recrutadas.

Estudo Clínico Randomizado
 O nome de ensaio clínico ou estudo clínico
randomizado, passou a ser sinônimo de estudo de
qualidade máxima. Dai, muitos estudos que não
fazem na verdade aleatorização se denominam ECR
mas não são!

Coortes vs Transversais
 As coortes também passaram a ficar famosas, mas
qualquer agrupamento de indivíduos passou a ser
coorte...Tem que existir uma definição exata!
 Identificação da Amostra
▪ Estrutura amostral
▪ Número de indivíduos amostrados
▪ Cálculo para definição do número de indivíduos
amostrados
▪ Mostrar os parâmetros que definiram o número de indivíduos

Identifique quem é a amostra
 Dependendo do tipo de estudo a amostra será
diferente. No entanto anote:
 Estrutura amostral – de onde saíram os indivíduos?
▪ Ajuda a caracterizar o estudo, e também saber sobre quem o
estudo está especificamente falando.
▪ Ex de estrutura amostral : todas as escolas de Ribeirão Preto,
radiografias encontradas no arquivo da FORP.
 CERTIFIQUE-SE DE QUE O QUE FOI PROPOSTO
NOS OBJETIVOS ESTÁ CONTEMPLADO NA
DESCRIÇÃO DA AMOSTRA

Tipos de desenhos de estudos
 Experimentos (ensaios clínicos randomizados)
▪ Quase-experimentos
 Observacionais
▪ Relato de caso ou série de casos
▪ Coorte
▪ Caso-controle
▪ Transversais


Intervenção
Processo de alocação dos indivíduos aleatória
para os grupos de intervenção
Vantagens : alocação aleatória tende* a controlar
fatores de confusão
Desvantagem : dificuldade de generalização

A grande diferença prática é que no experimento
o desenho do estudo tende a controla os fatores
de confusão, já no quase-experimento e
observacionais os fatores de confusão não são
controlados,

Portanto! Informações sobre todos os fatores de
confusão devem ser coletados! E utilizados na
análise estatística!
Seguimento (acompanhamento ao longo do tempo) de
grupos comparáveis de indivíduos que no início do
mesmo eram expostos ou não expostos (sendo que
nenhum tem o desfecho estudado)

Vantagens
 Tem temporalidade

Desvantagem
 Perda de indivíduos ao longo do estudo
 Quando não for populacional tem generalização restrita

Casos de pessoas com a doença que se quer
estudar são recrutados, e para cada caso,
escolhe-se um controle da mesma população

Vantagens
 Rápido de ser feito
 Não tem temporalidade

Desvantagens
 Dificuldade de se amostrar os controles de forma
adequada. Se não for de forma adequada o estudo
estará errado!

Um grupo populacional (logo de base geográfica) é
selecionado.
 Se forem pessoas de serviços de saúde, ou clinicas, o
estudo esta ok, se não for utilizada a palavra “prevalência”
nem no titulo/objetivo/descrição dos resultados, e seus
resultados não podem ser extrapolados para a população.

Vantagens
 Generalização dos resultados para a população
representada (se a amostra for adequada)

Desvantagens
 Não tem temporalidade

Para cada estudo sabemos o que devemos
avaliar
 Experimentos : comparação de 2 ou mais grupos ,
podendo calcular incidências/riscos, taxas.
 Coortes : análise de risco e risco relativo , ou taxas
e taxas relativas
 Caso-controle: apenas cálculo de Odds Ratio
 Trasnversal : apenas cálculo de prevalência e
razão de prevalência.

Identificar a variável de desfecho
 Independente do tipo de estudo, temos que
identificar se o que é de interesse é a existência
de algo (ex:doença) ou uma medida (ex:cpod,
peso)
 Se a variável é categórica, então temos
proporções se a variável é contínua então temos
comparações de médias ou medianas.
Para análises simples entre duas variáveis
ou amostras complexas)

Para variáveis categóricas
 Cálculo de proporções ou razões
▪ Qui-quadrado, teste exato de Fischer

Para variáveis contínuas
 Cálculo de médias ou de médianas
 Teste t (2 médias), ANOVA (+ 2 médias) ou não
parametricos (Wilcoxon, Kruskal Wallis etc).

Ao ler como foi realizada a amostra identifique a existência de:

Estratos
 As escolas podem ser divididas entre publicas e privadas e entre as
publicas foram amostradas X crianças e entre privadas Y crianças

Conglomerados
 Em humanos foram testados 4 materiais, cada molar recebeu um
tratamento – cada paciente é um conglomerado
 Foram sorteadas 10 escolas publicas – cada escola publica é um
conglomerado

Se estratos e conglomerados são identificados eles tem que ser
levados em consideração na análise estatística e isso tem que
estar descrito. Se não tiver, está errado e o trabalho não terá
validade interna

Se existirem fatores de confusão nos estudos
observacionais, eles tem que ser levados em
consideração na análise.
 Em geral é descrito que modelos multivariados, tipo
logística, ou análise de regressão foram utilizados.
 Mas se lembre se estratos e conglomerados forem
identificados tem que se especificar na estatística que
isso foi levado em consideração. Em geral lê-se “ O
desenho do estudo foi levado em consideração na
análise por meio do teste estatístico tal”.


Anote os resultados essenciais que você
observa principalmente de tabelas e gráficos.
Por vezes tabelas apresentadas são
interpretadas de forma errada ou enviesada
pelos autores, portanto tome cuidado para
não ser induzido pelos comentários dos
autores.

Com as informações que você coletou sobre:




Objetivos
Descrição do tipo de estudo
Amostragem
Estatística
Você já tem condições de dizer se o estudo
tem ou não validade interna, e tecer uma série de
críticas que enfraquecem ou invalidam o estudo.

Ao anotar os objetivos do estudo construa
um diagrama causal para que mantenha em
mente o que deve ser controlado e os
cuidados que você deve encontrar no estudo.
Caso contrário se não encontrar , você já sabe
o que deve estar de errado.
As pessoas não dão valor a ele mas é muito útil.
Eu insisto neles há 12 anos na FORP e já tem
décadas e décadas quando eu o encontrei! E
ainda as pessoas não acreditam .
Vejam quantas referência !
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=causal+diagramso pubmed!
Prótese total
Rugosidade
Palatina
Protese total
Rugosidade
Palatina
Tempo de uso da
prótese

No caso de experimentos se muitos indivíduos
são perdidos há necessidade de análise e
discussão sobre estas pessoas

Se amostras não são feitas corretamente

Se o número dor insuficiente

Se os fatores de confusão não forem coletados

Se a estatística não for adequada

Discussão de validade interna do trabalho de
forma inapropriada ou inexistente

Conclusão que na verdade não fala do
trabalho
SE
= Sadio Exposto
SE
DE
D
DE
SE
= Sadio Não Exposto
SE
DE
S
DE
S
= Doente
S
DE
DE
D
D
= Doente
D
DE
DE
S
DE
= Doente Exposto
DE
D
SE
DE
DE
= Doente Não Exposto
DE
S
SE
DE
SE
DE
D
DE
Expostos
SE
DE
S
DE
S
DE
DE
D
D
DE
DE
S
DE
D
SE
DE
DE
S
SE
DE
Não Expostos
SE
DE
D
DE
CASOS
SE
DE
S
DE
S
DE
DE
D
D
DE
DE
S
DE
D
SE
DE
DE
S
SE
DE
CONTROLES
Exposicao
Exposição
Não Exposição

Primeiro, de acordo com a maneira que você
avaliou o artigo monte a apresentação
Autores . Nome da revista e ano; volume: páginas
inicial- final.
Se mais de três autores usar o primeiro autor seguido da expressão “et al”.
Nome da revista abreviado segundo regras. Journal of Periodontology = J Periodontol
Usar estilo Vancouver exemplo: Silva AC et al . J Periodontol 2037;1030:30 – 37.

Copie os objetivos originais do artigo. Esses
objetivos encontram –se no final da
introdução. Coloque entre aspas pois é
copiado (citação direta).

Não copie objetivos do resumo!

Identifique a variável de exposição, desfecho, imagine todos
os fatores de confusão e interação que deveriam aparecer no
estudo e monte o diagrama.

Comece pela exposição e desfecho:
Prótese total
Rugosidade
Palatina
Exemplo: estudo acima para verificar se o uso de prótese total altera a rugosidade palatina
Preste atenção no sentido das setas. A hipótese principal tem linha mais grossa e
deve ir da exposição para o desfecho

Adicione as variáveis de confusão e se tiver interação. A partir da variável
de confusão temos setas duplas para a exposição e única para o
desfecho.
Seta única
Prótese total
Seta dupla!
Rugosidade
Palatina
Tempo de uso da
prótese
Seta única
Fator de confusão

Fator de interação se houver deve incidir direto na associação entre
exposição e desfecho.
Polimorfismo
genético
Prótese total
Rugosidade
Palatina
Tempo de uso da
prótese

Depois de completar o diagrama causal você está preparado para
avaliar o artigo.

Nunca leia material e métodos e resultados antes de fazer o
diagrama causal para não se enviesar sua critica.

É comum nos influenciarmos pelos comentários dos autores.

Ainda nos influenciam: se os autores são famosos, se a faculdade é
famosa etc... Escolas famosas, autores famosos comentem erros,
é normal acontecer!

Ninguém está julgando caráter de ninguém, a critica não é pessoal
é apenas do artigo!

Descreva bem suscintamente o introdução do
autor
Análise se esta introdução fundamenta a
necessidade de se fazer o estudo proposto.

Tipo de estudo (fornecido pelo autor)

População alvo (ex: crianças de 7 - 12 anos)
 População de referência
▪ (alunos de escolas publicas e privadas de Ribeirão Preto)
 População de estudo
▪ (número de sorteados que foram examinados/entrevistados)
Analise viés de seleção

Variável (s) Dependente(s)
 Como foi medida (exame, questionário etc), numero de
examinadores, treinamento, controle de qualidade, e se
categorizada como foi

Variável(s) Independente(s)
 Como foi medida (exame, questionário etc), numero de
examinadores, treinamento, controle de qualidade, e se
categorizada como foi?
.
Análise possíveis vieses de informação

Estatística descrita para o estudo
Análise se a estatística está descrita de forma
apropriada levando em consideração
conglomerados, estratificações e ajuste de
fatores de confusão etc.

Resuma os resultados

Copie todas as tabelas apresentadas no
estudo (ctrl C e ctrl V).

Se necessário acrescente informações além
da tabela.
Análise se a apresentação está correta e fácil
de entender

Em tópicos descreva o que os autores
escreveram.
Avalie se os autores realmente discutem a
validade interna do estudo

Copie literalmente a conclusão do autor
Avalie se a conclusão responde realmente o
que foi proposto no objetivo dos autores.

Copie o resumo do autor aqui.
Avalie se o resumo reflete realmente o que
estava no texto principal

Descreva suscintamente as críticas que você
realizou até o momento e avalie se o estudo
poderia ter sido publicado do jeito que está
ou se você o devolveria para ajustes, ou ainda
se negaria a publicação.

Procurar artigos científicos em bases como
pubmed, scielo, outras bases no portal da
CAPES periódicos.

Escolha palavras chaves para a procurar nas bases de
dados. Exemplo: quero investigar fatores associados a
idade de primeira visita ao dentista em crianças.
 Palavras chaves principais : children-first dental visit.
Podemos pensar em outras child-dental visit ou toddlersdental visit etc.

Para ajudar a explorar novas palavras chaves faça um
diagrama causal para documentar possiveis fatores
que devem influenciar a idade de primeira visita ao
dentista.

Ainda, se vou falar sobre este assunto, devo
ressaltar a importância de se ir ao dentista,
então, a atual prevalência de cárie é
importante. Logo procurar também “dental
caries prevalence – brazil - children”

Outros topicos vão aparecer enquanto você
busca mais literatura.
Num cadernos anote todas as palavras chaves
que deve procurar
 Comece pela mais ligada a sua pesquisa
 Abra arquivos no computador para a pesquisa
em geral –
 Neste arquivo guarde além das pastas para
arquivos baixados coloque tudo referente a
iniciação científica: arquivo word (para escrever
o artigo ou monografia); tabelas-resumo dos
artigos; pasta excel com dados coletados


Ao baixar os artigos identifique cada um deles com o nome
do autor e data. Exemplo do artigo de visita ao dentista que
estava escrevendo, onde agrupei os trabalhos sobre
medicaid e chip (seguros saúde dos EUA). Autor e data!

Comece lendo e avaliando a validade interna
de cada artigo .

Faça tabelas para organizar suas avaliações
como mostra a próxima página. Esta é
apenas uma sugestão de organização com
duas linhas para cada artigo, e ultima coluna
para se colocar avaliação geral.
Ao final, se esta tabela estiver bem feita você pode adicioná-la a seu trabalho como
Apêndice onde o leitor encontrará um resumo de todos os artigos. Isso é muito
Utilizado em revisões sistemáticas de literatura e dependendo podem virar uma
publicação independente

A tabela anterior é de um estudo de revisão
sistemática sobre cadmium e cancer de
mama. Note que “adjustments” se refere aos
fatores de confusão que foram levados em
consideração.

Podemos comparar os tipos de estudos, as
Odds ratios e seus intervalos de confiança,
taxa de participação, como o cadmium foi
categorizado e país de estudo.

Ler atentamente cada artigo

Fazer um resumo de cada artigo

Montar tabelas de resumos com críticas
Download

DE D - Umich