Gil Vicente (1465 — 1536) é geralmente considerado o
primeiro grande dramaturgo português, além de poeta
de renome. Há quem o identifique com o ourives,
autor da Custódia de Belém, mestre da balança, e com
o mestre de Retórica do rei Dom Manuel. Enquanto
homem de teatro, parece ter também desempenhado
as tarefas de músico, actor e encenador. É
frequentemente considerado, de uma forma geral, o
pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico já
que também escreveu em castelhano - partilhando a
paternidade da dramaturgia espanhola com Juan Del
Encina.
Quem Tem Farelos? (1505)
Auto da Alma (1508)
Auto da Índia (1509)
Monólogo do Vaqueiro(1502)
Auto da Barca do Inferno (1517)
Farsa de Inês Pereira (1523)
Auto da Barca da Glória (1519)
O auto da Barca do inferno é um auto de
moralidade que dramatiza de uma forma cómica
preceitos morais, políticos, religiosos, etc.,
através de uma crítica aos vícios e costumes da
sociedade.
O Onzeneiro é a segunda personagem(agiota
que empresta dinheiro a juros de 11%) um
usurário que enriquecera á custa dos altos juros
que impõe às pessoas que mais necessidade
têm.
Pertencia a uma classe que tinha algo em
comum com os Judeus : o seu amor ao dinheiro
Símbolos cénicos:
-bolsão: representa o dinheiro
O Onzeneiro é condenado pelo Anjo ao Inferno porque:
-leva o coração cheio de pecados, cheio de amor pelo
dinheiro e o bolsão representa esse dinheiro
O Onzeneiro interpreta a recusa do Anjo como:
-que por não ter dinheiro não pode entrar no Paraíso
-ele pensa que com o dinheiro pode comprar tudo e
resolver tudo
Acusações:
-Anjo: acusa-o de levar um bolsão cheio de
dinheiro e o coração cheio de pecados, cheio de
amor pelo dinheiro
-ser avarento
Desenlace:
-Inferno
Realizei este trabalho dentro dos prazos
estipulados pela professora com a informação
pedida pela mesma e necessária para a correcta
apresentação do mesmo.
Foi um trabalho elaborado sobre o primeiro
grande dramaturgo e poeta português.
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