Trabalho de Física/Filosofia
Pensadores Pré-Socráticos
Nomes:Daniela,Eliane,Klisman,Leonardo,Rafael, Raul/Nº08,11,17,19,28,30/3ºE
Pensadores:
Tales de Mileto 624 a.C/556a.C
Anaxágoras de Clazomena 500 a.C
Filolau de Crotona Sec. V a.C
Leucipo de Abdera 500 a.C
Arquitas de Tarento 428 a.C
Demócrito de Abdera 460 a.c
Xenofones de Colofon 495 a.C
Parmênides de Eléia 530 a.C
Zenão de Eléia 504a.C
Anaxímenes de Mileto 585 a.C/528 a.c
Pitágoras de Samos 570/490 a.c
Anaximandro de Mileto 610 a.C/547 a.C
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Empédocles de Agrigrento 435 a.C
Heráclito de Éfeso 540 a.C
Tales de Mileto 624/556 a.C
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Contexto e Visão:
Segundo a tradição clássica da filosofia ocidental, o primeiro teórico a formular um
pensamento mais sistemático fundado em bases racionais foi o grego Tales (cerca de 625 a.C.
– 558 a.C.). Sendo o fundador dessa nova forma de pensar, ele é considerado o primeiro
filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem filosófica dos pré-socráticos (filósofos
que vieram antes de Sócrates).
Nascido na cidade de Mileto, uma colônia grega na região da Jônia (atual Turquia), Tales foi
matemático, astrônomo e negociante. Herdeiro de conhecimentos ainda mais antigos —
como a matemática egípcia e a astronomia babilônica — Tales era tido em sua cidade como
um sábio, mas também como um homem prático: conta-se que, utilizando suas habilidades,
soube prosperar como um hábil mercador.
O grande mérito de Tales, na verdade, não foi a sua explicação aquática da realidade: foi o
fato de que, pela primeira vez na história, o homem buscava uma explicação totalmente
racional para o seu mundo, deixando de lado a interferência dos deuses.
Tales pode ser tido também como o pai da filosofia unitarista — que busca a explicação de
todas as coisas a partir de um único princípio (no caso dele, a água) — e que teria seu maior
expoente na figura de Heráclito de Éfeso.
Physis: A água como o princípio de todas as coisas.
Anaxímenes de Mileto 585/528 a.C
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Contexto e Visão:
Representante da Escola de Mileto, Anaxímenes nasceu nessa mesma cidade, provavelmente em
585 a. C., e aí teria morrido em 524 a.C. Não existe certeza absoluta quanto às datas. Foi amigo e
discípulo de Anaximandro. Diógenes Laércio - historiador e biógrafo de antigos filósofos gregos - diz
que ele escreveu um livro, "Sobre a natureza", em dialeto jônico, num estilo simples e conciso.
Mileto foi uma importante cidade da Ásia Menor, no sul da Jônia, fragilizada pelos conflitos de
ordem política. Conquistada pelos lídios, acabou sendo parcialmente destruída pelos persas. Mileto
teria conhecido uma nova fase de progresso durante o período imperial de Roma. Depois, no final
do século 10, teria sido destruída por um terremoto.
Para Anaxímenes, o elemento primordial é o ar, do qual as coisas resultam e ao qual retornam por
um duplo movimento de condensação e rarefação. Identificado com a alma, o ar anima não só o
corpo do homem, mas o mundo todo.
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As notícias que temos da cosmologia de Anaxímenes são escassas e, em geral, manifestam opiniões
bastante ingênuas. Para ele, por exemplo, a Terra, o Sol, a Lua e os demais astros cavalgam sobre o
ar e são planos. Os astros não se movem debaixo da Terra, mas ao redor dela, "como gira um
chapéu ao redor da nossa cabeça".
Physis: O “Ar” para Anaxímenes é o princípio da vida.
Anaximandro de Mileto 610/547 a.C
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Contexto e Visão:
O filósofo , astrônomo grego e pré-socrático nasceu em 610 a.C em Mileto, atual Turquia, e faleceu
em 547 a.C, na mesma região. Anaximandro foi discípulo de Tales, sendo-lhe conferida a autoria da
descoberta da obliquidade da eclíptica, a introdução do quadrante solar e a invenção de mapas
geográficos.
Na Ásia Menor, a cidade de Mileto era uma das mais importantes, foi conquistada pelos Lídios e
destruída pelos persas, e depois, no século 10, por um terremoto. Anaximandro estudou
na Escola de Mileto.
Anaximandro defendia a ideia da existência do “apeíron”, elemento infinito e indestrutível que
geraria todos os seres e componentes finitos. Segundo seus estudos, os seres vivos teriam surgido a
partir do barro.
É creditado a Anaximandro a ideia de centralidade do planeta Terra no Universo, e a medição dos
solstícios e dos equinócios nos trabalhos de medição da distância entre estrelas. Em sua época, o
filósofo introduziu a ideia de lei aplicada à natureza, no intuito de explicar o surgimento e o
desaparecimento das substâncias.
Segundo Anaximandro, os elementos naturais pagavam pelas injustiças ocorridas no mundo. Nesta
época, os filósofos gregos pensavam o universo e a imagem do cosmo sociopolítico, a igualdade
entre os homens também era verificada entre os elementos naturais.
Physis: A Natureza, os céus, o mundo... Tudo procede do
apeíron.
Anaxágoras de Crazomena 500 a.C
Contexto e Visão:
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Nascido em Clazômenas, na Jônia, no ano 500 antes de Cristo, aproximadamente, Anaxágoras foi viver em
Atenas, onde fundou a primeira escola de filosofia da cidade, para a qual levara as ideias novas que
estavam sendo produzidas nas colônias. Aí, onde permaneceu por 30 anos, tornou-se amigo e confidente
de Péricles, o grande líder político dos atenienses, e de Fídias, e viu, entre outras obras grandiosas,
levantar-se o Parthenon, construído sob a supervisão desse famoso escultor.
A descoberta das homeomerias e da inteligência cósmica ordenadora – Anaxágoras deu prosseguimento à
tentativa de resolver a grande dificuldade suscitada pelo desacordo entre as ideias de Parmênides e as de
Heráclito. Segundo especialistas, a filosofia de Anaxágoras se caracteriza pelo esforço de pensar unidade e
multiplicidade juntamente. Em sua obra Sobre a Natureza, da qual nos chegaram alguns fragmentos, ele
tenta, como já o fizera Empédocles, conciliar a ideia de um ser (o mundo material) imutável, defendida por
Parmênides, com a existência de um mundo que apresenta a aparência do nascimento e da destruição.
"Nada nasce nem morre, mas, sim, a partir daquilo que existe, criam-se infinitas combinações e
separações de todos os elementos, explicando-se assim a pluralidade das coisas."
Para ele, pois, a "physis" (a natureza) é um fluxo dinâmico, constituído por infinitas partículas divisíveis ao
infinito, que se juntam para formar os diversos corpos, teoria que já é um prelúdio do atomismo de
Leucipo e Demócrito, influenciados pela doutrina do mestre de Clazômenas.
O termo significa, na concepção de Anaxágoras, que qualquer coisa do mundo material contém
necessariamente todas as múltiplas e contraditórias qualidades que se encontram no resto do universo
físico, mas é definida e caracterizada por uma qualidade preponderante ou hegemônica. Como ele diz,
"em cada coisa existe uma porção de cada coisa" ou, mais sucintamente, "parte de tudo em tudo".
Anaxágoras põe acima da infinita multiplicidade da natureza uma unidade soberana, a Inteligência
Universal, princípio cósmico eterno e ilimitado, também chamado de Nous, Espírito, Força, Mente ou
Razão, capaz de ordenar os elementos materiais (as homeomerias) que compõem o Universo. O Nous, diz
ele, preside a revolução dos astros e a circulação universal, envolve e domina o cosmo, e os objetos
tomaram sua forma por intermédio desse espírito modelador.
O amor à filosofia tornou Anaxágoras indiferente aos interesses terrenos, tendo se descuidado de seu
patrimônio. Costumava dizer que sua pátria era o céu, e a tarefa de sua vida, a contemplação das estrelas.
Leucipo de Abdera 500 a.C
Demócrito Abdera 460 a.C
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Contexto e Visão:
Leucipo de Mileto (nascido em 500 a C.) e seu discípulo Demócrito de Abdera (460 a. C.) são
geralmente apresentados juntos porque seus pensamentos constituem uma única doutrina
reunida em vários textos conhecidos como a obra da escola de Abdera. Essa obra refere-se
ao que chamamos de atomismo.
A physis (natureza) é composta por um número ilimitado de átomos. Os átomos podem
existir de formas variadas e habitam uma outra forma de infinitude: o vazio. Neste, os
átomos se agregam, se desagregam, se deslocam, formando os seres que percebemos pelos
sentidos (movimento).
Significa dizer que segundo a teoria atomística, só existem átomos e vazio. Significa também
que nossos sentidos percebem uma realidade transitória, mutável, mas ilusória, porque
mesmo que apreendamos as mutações das coisas, no fundo, os elementos primordiais que
constituem essa realidade jamais se alteram.
Assim, a mudança, a mutação, as transformações são explicadas pela agregação ou
desagregação de elementos primordiais que somente conseguimos conhecer pelo
pensamento. Não se trata de dizer que os sentidos provocam, então, ilusão, mas que o que
sabemos pela percepção, por ser transitório, não se refere ao conhecimento, uma vez que o
saber estaria em conhecer as formas dos átomos (se quadrada, redonda, triangular, etc.) para
se compreender como cada umas destas designam uma qualidade dos objetos que
percebemos (como por exemplo, um átomo triangular determinar uma cor ou um sabor).
Foi a partir da releitura desses pensadores que as pesquisas que culminaram com a
descoberta do átomo pelos cientistas do século XIX (John Dalton e a seguir os modelos de
Rutherford-Bohr) foram iniciadas. Porém, o átomo como nós o concebemos hoje já é
subdivido em várias outras partículas como prótons, nêutrons e elétrons. Mas permanece o
pensamento original de que a matéria ainda pode ter sua menor partícula indivisível.
Pitágoras de Samos 570/490 a.C
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Contexto e Visão:
Pitágoras nasceu em Samos, cerca de 580/78 a.C. e, por sua importância, dá o
nome à Escola Pitagórica.
Muito pouco se conhece da vida deste filósofo e matemático. Alguns chegam a
duvidar se ele realmente existiu ou se o nome Pitágoras foi dado aos estudiosos de
ciências matemáticas do período. Por este fato, iremos tratar aqui não só de
Pitágoras, mas de toda a escola itálica.
O pitagorismo influenciou muito os pensadores posteriores. Mesmo depois da
crise do pitagorismo (em face do famoso teorema, que, maliciosamente recebeu o
nome de Teorema de Pitágoras) e de sua quase extinção, percebemos que Platão e
Aristóteles utilizam e baseiam-se em conclusões atribuídas aos pitagóricos.
Os números estão presentes em todas as coisas, tanto visíveis como invisíveis. São
ritmos, proporções, relações, somas, subtrações, combinações e dissociações
ordenadas e reguladas, ou seja, o número não representa nem simboliza as coisas,
ele é a estrutura das coisas.
O número produz a unidade e a diversidade das coisas e por isso as torna
conhecíveis por nossa alma.
Physis: Os “Números” como princípio.
Filolau de Crotona Sec. V a.C
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Contexto e Visão:
Matemático, astrônomo, músico e político grego de Tarento, cidade colonial grega no sul da Itália, nas
costas do Mediterrâneo, legítimo representante da escola pitagórica e de caráter platônico, foi um dos
responsáveis por mudanças fundamentais na matemática do quinto século antes de Cristo e, de certa
forma, também de transição na era platônica. Discípulo de Filolaus e amigo de Platão, foi antes de tudo
mais aritmético que geômetra e sem a componente religiosa e mística dos pitagóricos como Filolaus. Na
política sempre foi reeleito e nunca derrotado governante da cidade, onde governou como autocrático
moderado, bondoso, justo e adorava crianças, para as quais costumava inventar brinquedos, como a
invenção do primeiro brinquedo voador: a pomba (~400 a. C.). Politicamente sua ação mais notável foi
quando fez a intervenção junto ao tirano Dionísio para salvar a vida do seu amigo Platão. A ele foram
atribuídas muitas obras hoje perdidas, principalmente sobre mecânica e geometria. Escreveu sobre as
utilizações das médias aritméticas e geométricas, sobre métodos interativos para determinação de raízes
quadradas e, também, sobre geometria analítica. Introduziu o estudo da média harmônica na música e
escreveu Harmonia, da qual conhecemos alguns fragmentos. Particularmente, sempre achou a música
mais importante que a literatura no ensino das crianças, dentro de um núcleo educacional denominado
de quadrivium, formado pelas aritmética, geometria, música e astronomia. Seus estudos e ideias são a
origem da matemática ter-se tornado matéria básica na educação nos dias de hoje.
Physis:Acreditava que o número era o que havia de mais importante na vida e na matemática.
Arquitas de Tarento 428 a.C
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Contexto e Visão:
Arquitas de Tarento nasceu no ano de 428 a.C em Tarento, cidade colonial grega no sul da
Itália, e morreu no ano de 365 a.C. Foi matemático, astrônomo, músico e político grego.
Legítimo representante da escola pitagórica e de caráter platônico, foi um dos responsáveis
por mudanças fundamentais na matemática do quinto século antes de Cristo.
Escreveu sobre as utilizações das médias aritméticas e geométricas, sobre métodos
interativos para determinação de raízes quadradas e, também, sobre geometria analítica e
introduziu o estudo da média harmônica na música. Com relação à música escreveu
Harmonia, da qual conhecemos alguns fragmentos, e sempre a achou mais importante que a
literatura no ensino das crianças, dentro de um núcleo educacional denominado de
quadrivium, formado pelas aritmética, geometria, música e astronomia. Suas ideias
contribuíram para que a Matemática se tornasse matéria básica na educação atual.
Physis: Acreditava que o número era o que havia de mais importante na vida e na
matemática, mas previu um futuro onde a geometria se destacaria.
Xenofones de Colofon 570 a.C
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Contexto e Visão:
Xenófanes nasceu por volta 570 a.C. em Colofon, na Jônia. Pouco se sabe sobre
ele, e sua importância para filosofia reside na critica ao senso comum e aos
aspectos antropomórficos dos deuses míticos.
O pano de fundo da filosofia de Xenófanes de Colofon é a crítica à concepção dos
deuses fixada de modo paradigmático por Homero e Hesíodo, própria da religião
tradicional e do homem grego em geral. O antropomorfismo (forma de homem) da
religião grega é um erro e um absurdo que a crítica do filósofo quer superar. Não
tem sentido crer que os deuses e o divino em geral têm aspecto, forma,
sentimentos, tendências totalmente iguais aos dos homens, por mais nobres que
sejam.
A física de Xenófanes é semelhante a dos jônicos em relação ao princípio de tudo.
Em alguns fragmentos ele admite ser a terra, em outros, a terra e a água a origem
e o fim de todas as coisas.
A importância de Xenófanes se deve ao fato de inaugurar um modo de pensar a
unidade como totalidade, do movimento como ilusão e da separação entre o
percebido e o refletido. Suas ideias terão acabamento na escola elíptica, cujo
maior expoente foi o famoso Parmênides.
Physis: A verdade acerca das coisas é inatingível aos homens, pois, mesmo que
alguém dissesse a verdade sobre algo, ele não poderia sabê-lo.
Empédocles de Agrigento 435 a.C
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Contexto e Visão:
Empédocles foi um filósofo, médico, legislador, professor, místico além de profeta,
foi defensor da democracia e sustentava a ideia de que o mundo seria constituído
por quatro princípios: água, ar, fogo e terra. Filósofo grego pré-socrático,
Empédocles propôs uma explicação geral do mundo, considerando todas as coisas
como resultantes da fusão dos quatro princípios eternos e indestrutíveis: terra,
fogo, ar e água. Tudo seria uma determinada mistura desses quatro elementos, em
maior ou menor grau, e seriam o que de imutável e indestrutível existiria no
mundo.
Segundo Aristóteles, fundou a oratória. Foi também fundador da primeira teoria
biológica. Sua doutrina pode ser vista como uma primeira síntese filosófica.
Para Empédocles, duas forças fundamentais responsáveis pela manutenção do
universo: O AMOR que unia os elementos (raízes) e o ÓDIO que os separava. A
morte para ele era simplesmente a desagregação dos elementos. Segundo ele,
todos nós fazíamos parte do todo que se renovava em ciclos; reunindo-se
(nascimento) e separando-se (morte)
Physis: Adotou os quatros elementos, terra, água, ar e fogo, a ser misturar uns aos
outros na presença do Amor e do afastamento do Ódio (origem da variedade das
coisas), isto é, Amor e Ódio são responsáveis pelas mudanças
Heráclito de Éfeso 540 a.C
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Contexto e Visão:
Heráclito nasceu em Éfeso, cidade da Jónia, por volta de 540 a.C., descendente de uma família que
ainda conservava prerrogativas reais.
Embora incluído na Escola Jônica por sua descendência, Heráclito não teve nenhum mestre e
desprezava os filósofos de seu tempo. Escreveu um livro também intitulado "Sobre a Natureza",
mas de forma tão concisa que recebeu o cognome de "O Obscuro".
Sua akmé se deu entre 504 e 500 a.C.. É considerado o maior filósofo pré-socrático, por formular
com vigor o problema da unidade permanente do ser diante da pluralidade e mutabilidade das
coisas particulares e transitórias. Estabeleceu ainda a existência de uma lei universal e fixa – logos –
que rege todos os acontecimentos particulares e fundamenta a harmonia universal.
Sua physis é o fogo primordial que arde eternamente, a própria razão. Para Heráclito, o mundo é
um devir eterno. Platão, referindo-se a Heráclito, conclui que para o pré-socrático "tudo flui".
"Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio, pois o rio nunca é o mesmo e nós também nunca
mais somos os mesmos" é a frase que define a teoria de Heráclito. O mundo está em constante
mudança e tudo o que se acha que é permanente é ilusão.
O dia anoitece, a noite amanhece, o sono desperta, o despertar adormece. O movimento é a
realidade verdadeira e a luta dos contrários, já que o fluxo perpétuo do mundo sempre está
alterando as coisas
Parmênides de Eléia 530 a.C
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Contexto e Visão:
Parmênides nasceu em Eléia, na Itália, cerca de 530 a.C. Foi discípulo do pitagórico
Amínias e provavelmente, também seguiu as lições de Xenófanes. Em Atenas
combateu a filosofia dos jônicos e sua akmé se deu por volta de 500 a.C.
Escreveu uma obra, em poema, denominada Sobre a Natureza, composta por duas
partes. Na primeira parte trata da verdade e na segunda, da opinião. A obra
levanta-se contra o dualismo pitagórico e o modelismo de Heráclito.
Parmênides formulou os dois princípios lógicos do pensamento: o principio da
identidade ( o ser é o ser), e o principio da não contradição (se o ser é, o seu
contrario, não é).
Ele também foi o criador da ontologia, isto é, a doutrina do ser e de suas formas.
Physis: Para Parmênides a experiência sensorial nos faz perceber que tudo
está em movimento, ou seja, em mudança. Nós mudamos, as coisas
surgem e desaparecem mas o ser é imóvel e imutável, pois se movesse, mudaria e
tornar-se-ia aquilo que ele não é.
Zenão de Eléia 504 a.C
• Contexto e Visão:
• Zenão nasceu em Eléia, na Itália, por volta de 504 a.C e teve
sua akmé aproximadamente em 461 a.C. Foi o criador da dialética,
isto é, a argumentação combativa, e um ferrenho defensor de seu
mestre, Parmênides, principalmente contra as criticas dos
pitagóricos.
• Defendeu o ser uno, continuo e indivisível de seu mestre contra o
ser múltiplo, descontinuo e divisível dos pitagóricos.
• Physis:Zenão jamais defendia diretamente as teses de Parmênides,
mas tomava as teses adversárias e as conduzia a conclusões
contraditórias, portanto falsas. Zenão não pretendia demonstrar a
verdade de uma teoria, mas os absurdos das opiniões contrarias.
Por conta disso, Zenão ficou conhecido entre os gregos como o
criador de dificuldades sem solução.
Bibliografia
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http://www.ismardiasdematos.com.br/tempo.pdf Slides ( 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14)
Sites complementares:
http://www.somatematica.com.br/biograf/tarento.php
http://urs.bira.nom.br/autor/grecia/xenofanes_de_colofon.htm
http://www.biografia.inf.br/empedocles-de-agrigento-filosofo.html
http://brazil.tigweb.org/youth-media/panorama/article.html?ContentID=17567
http://www.webartigos.com/artigos/pre-socraticos/5799/#ixzz2C2Fx438w
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