FIM DO IMPÉRIO
ROMANO
PROFESSOR: DENIS REZENDE DE
MORAES
• A partir do século III, o
Império Romano conheceu
um longo processo de
desestruturação.
• Entre os principais fatores de
sua crise estava a grande
extensão de suas fronteiras.
Extensão máxima do Império Romano
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=G88g4BHam3QHM&tbnid=zl8Arv8QAzcz1M:&ved=0CAQQjB0&url=http%3A%2F%2Fhistoriapublica.blogspot.com%2F&ei=1_r5UojVHYSqkAedz4CoDg&bvm=bv.61190604,d.eW0&psig=AFQjCNGCdbplq1
qhziW7NarOXjMnYBSTfg&ust=1392200475112510
Extensão máxima do Império Romano
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=G88g4BHam3QHM&tbnid=zl8Arv8QAzcz1M:&ved=0CAQQjB0&url=http%3A%2F%2Ffazendohistorianova.blogspot.com%2F2013%2F08%2Fcivilizacaoromana.html&ei=g_v5UoeiNsTnkAeOqIAQ&bvm=bv.61190604,d.eW0&psig=AFQjCNGCdbplq1qhziW7NarOXjMnYBSTfg&ust=1392200475112510
Governo de Claudio e Trajano – Séc. I
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=kFpgYErAYVnaoM&tbnid=dBRnOYE4iJYbgM:&ved=0CAQQjB0&url=http%3A%2F%2Fprofessorjo
aonunes.blogspot.com%2F2008%2F04%2F7-ano-roma-osromanos.html&ei=Uvz5Ut3IOI22kQfThICIBg&bvm=bv.61190604,d.eW0&psig=AFQjCNGCdbplq1qhziW7NarOXjMnYBSTfg&ust=1392200475112510
Mantê-las
protegidas
das
constantes
pressões
dos
bárbaros exigia do ESTADO
muito dinheiro para financiar o
exército, pagar os funcionários
administrativos e manter a
infraestrutura (estradas, muros
de proteção, fortes, alimentos
etc.)
Na prática, a dificuldade de
guardar as fronteiras era tão
grande que o império deixou de
conquistar novos territórios. Os benefícios econômicos provenientes
das conquistas não compensavam
os gastos para realizá-las e mantêlas. A entrada de novos escravos
no império foi reduzida drasticamente.
Com a escassez de escravos, o
preço aumentou, a produção
diminuiu, e os produtos ficaram
mais caros.
Esse quadro afetou a economia
da Península Ibérica, que eram
as principais regiões escravistas do império.
Como os escravos vinham dos
povos dominados pelos romanos, o fim das guerras de comquista e a concorrência econômica das províncias afetaram as
propriedades dessas regiões,
que se viram com poucos mercados e reduzida mão-de-obra.
DIVISÃO DO IMPÉRIO ROMANO EM 395
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or.mec.gov.br%2FfichaTecnicaAula.html%3Faula%3D22457&ei=_xv6UqOVKcyGkQeDs4GQAw&psig=AFQjCNFsYQdI8RQm0EiyfS8Hbt_l6pwjyg&ust=1392209093138827
A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADE
A
partir
de
406,
povos
germânicos, vindo do norte e do
centro da Europa, entraram nos
territórios
romanos,
muitos
fugindo dos ataques dos hunos,
um povo vindo das regiões
orientais e que tinha forte
tradição guerreira.
No ano de 476, um dos povos
germânicos, os hérulos, depôs
o imperador do Ocidente
Rômulo Augústulos. Alguns
historiadores consideram que
esse fato marcou a queda de
Roma e o início, na Europa
Ocidental, do que chamam de
IDADE MÉDIA.
Em razão da crise econômica,
as cidades foram se esvaziando. Roma, por exemplo,
que tinha mais de 1 milhão de
habitantes no auge do império,
contava apenas com 300 mil
quando a crise se agravou.
Várias mudanças contribuíram
para que essas pessoas
migrassem para o campo:
1º - A dificuldade de obter
trabalho nas cidades devido à
diminuição
da
atividade
econômica.
2º - Os saques realizados por
bárbaros e assaltantes, que
tornavam as cidades inseguras
(nas cidades costeiras, houve
também a ação de piratas).
A maior parte da população
urbana mudou-se para o campo
em busca de abrigo, trabalho e
proteção.
Além de homens livres, muitos
escravos (livres ou fugitivos) se
refugiaram nos campos. A partir de
então, a sociedade efetivamente
se ruralizou, ou seja, instaurou-se
um modo de vida em que a
condição social das pessoas
passou a ser determinada pela
relação que tinham com a terra.
A EUROPA DOS GERMÂNICOS
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nesbarbaras.blogspot.com%2F&ei=jBn6UsX-M5GEkQfT_IDwBA&bvm=bv.61190604,d.eW0&psig=AFQjCNFikMLIw1ZJg1CwPBw9cv5fZYBM3g&ust=1392208582562748
INVASÕES BÁRBARAS
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ogspot.com%2F2013%2F11%2Fblog-post_4694.html&ei=txr6UqPpFYzJkAft4oGwDA&psig=AFQjCNGTq87xEO9abTLAaA4s_hpqlm3PLg&ust=1392208893013808
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=e5zblRrlxWphM&tbnid=vOZeK2c2DlyKpM:&ved=0CAQQjB0&url=http%3A%2F%2Fprofessormarcianodantas.blogspot.com%2F2013%2F05%2Fformacao-dos-reinosgermanicos.html&ei=Jx76UoDLNITXkQe1iYCQCg&psig=AFQjCNHb624N3xTLMPGS8Ct-mPVoVYsVMw&ust=1392209781142437
A fixação dos germânicos nas terras do
Império Romano ocorreu em duas
fases:
PRIMEIRA FASE: Durante o
século V e o início do VI, por meio
da guerra e de alianças, guerreiros
germânicos estabeleceram-se em
terras das antigas aristocracias
romanas.
Como eles não possuíam
uma organização estatal
como os romanos nem
instituições para administrar
os territórios conquistados,
seus domínios não eram
duradouros e viviam em
conflitos entre si.
SEGUNDA FASE: a partir do
século VI, alguns povos germânico
estabeleceram domínios duradouros em terras da Europa. Foi o
que ocorreu com os francos na
Gália, como os anglos-saxões nas
Ilhas
Britânicas
(atual
GrãBretanha e com os lombardos na
Península Itálica.
Esses povos migraram lentamente
e consolidaram seu poder sobre
grandes extensões de terra a partir
de um centro político mais
fortalecido.
PRINCIPAIS POVOS INVASORES
Como já vimos, a decadência do
Império Romano do Ocidente foi
acelerada pela invasão de povos
bárbaros.
BÁRBAROS era a denominação
que os romanos davam àqueles
que viviam fora das fronteiras do
Império e não falavam o latim.
Dentre os grupos bárbaros destacamos os:
GERMANOS: de origem indoeuropeia, habitavam a Europa
Ocidental. As principais nações
germânicas eram: visigodos,
ostrogodos, godos, vândalos,
bretões, saxões, francos, etc.
ESLAVOS: provenientes da
Europa Oriental e da Ásia,
compreendiam
os
russos,
tchecos, poloneses, sérvios,
entre outros.
TÁRTARO-MONGÓIS: eram de
origem asiática. Faziam parte
deste grupo as tribos dos
hunos, turcos, búlgaros, etc.
A PRÁTICA DO COLONATO
Desde a República Romana, as
terras da área rural pertenciam a
particulares ou ao Estado romano.
Como muitos proprietários não
tinham recursos para manter
escravos ou pagar trabalhadores,
passaram a admitir que pessoas se
fixassem em suas terras.
Surgiu assim a figura do colono,
inicialmente um trabalhador livre.
No final do século III, o governo
romano instituiu o colonato,
transformando o colono em um
camponês preso à terra. Ele
cuidava de uma pequena parcela
das terras, de onde tirava o seu
sustento e o de sua família.
Com o pagamento, devia entregar
parte do que produzia ao
proprietário. A prática dos proprietários de estabelecer, em suas
terras, trabalhadores dependentes
da sua proteção originou a
servidão, sistema de trabalho que
predominou na Europa Ocidental a
partir do séc.X.
OS GERMANOS
Entre os povos bárbaros, os germanos foram os mais significativos
para a formação da Europa Feudal.
A organização política dos germanos era bastante simples. Em
época de paz eram governados por
uma assembleia de guerreiros,
formada pelos homens da tribo em
idade adulta.
Essa assembleia não tinha poderes legislativos e suas funções se
restringiam à interpretação dos
costumes. Também decidia as
questões de guerra e de paz ou se
a tribo deveria migrar para outro
local. Em época de guerra, a tribo
era governada por uma instituição
denominada COMITATUS.
Era uma reunião de guerreiros
em torno de um líder militar, ao
qual
todos
deviam
total
obediência. Esse líder era eleito
e tomava o título de HERZOG.
Os germanos viviam de uma
agricultura rudimentar, da caça
e da pesca.
Não tendo conhecimento das
técnicas
agrícolas,
eram
seminômades, pois não sabiam
reaproveitar o solo esgotado
pelas plantações. A propriedade
da terra era coletiva e quase
todo o trabalho era executado
pelas mulheres.
Os
homens,
quando
não
estavam caçando ou lutando,
gastavam a maior parte de seu
tempo bebendo ou dormindo.
A sociedade era patriarcal, o
casa-mento monogâmico e o
adultério severamente punido.
Em algumas tribos proibia-se até
o casamento das viúvas.
O direito era consuetudinário,
ou seja, baseava-se nos
costumes.
A religião
era
politeísta e adoravam as forças
da natureza. Os principais
deuses eram: ODIN, o protetor
dos guerreiros; THOR, o deus
do trovão; e FRÉIA, a deusa do
amor.
Acreditavam que somente os guerreiros mortos em combate iriam
para VALHALA, uma espécie de
paraíso.
As
VALQUÍRIAS,
mensageiras de Odin, visitavam os
campos de batalha , levando os
mortos. As pessoas que morriam
de velhice ou doentes iriam para o
reino do HELL, onde só havia
trevas e muito frio.
Visão do mundo pelos bárbaros
Visão de Asgard
Odin
Thor
Barco Viking
Guerreiros Vikings
http://eradapaz.blogspot.com.br/2011/07/mitologia-nordica.html
REFERÊNCIAS
• LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – 7º ANO –
HISTÓRIA – SOCIEDADE E CIDADANIA
• LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – 7º ANO – PROJETO
ARARIBÁ
• LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – COLEÇÃO
HORIZONTES - HISTÓRIA
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