ESTUDO DA OBRA
“AUTODESCOBRIMENTO: UMA
BUSCA INTERIOR”
Divaldo Franco / Joanna de Ângelis
Expositor:
Vítor Antenore Rossi
São Paulo-SP
ENCONTRO nº 01 – 24/02/2015
APRESENTAÇÃO
“Mais um ensaio de Psicologia
espírita, onde a Instrutora Espiritual
analisa o ser real, os conflitos, o
inconsciente e o subconsciente, a viagem
interior, os transtornos comportamentais,
o pânico, a amargura, a conquista de si
etc, facultando que cada um descubra
seus limites reais e verdadeiras
aspirações.”
APRESENTAÇÃO
“(...)
a
psicologia
espírita
demonstrou que, sem uma visão
espiritual da existência física, a própria
vida permaneceria sem sentido ou
significado.”
“O reducionismo, em psicologia, torna o ser
humano um amontoado de células sob o
comando do sistema nervoso central, vitimado
pelos fatores da hereditariedade e pelos
caprichos aberrantes do acaso.
A saúde e a doença, a felicidade e a desdita,
a genialidade e as patologias mentais,
limitadoras e cruéis, não passam de ocorrências
estúpidas da eventualidade genética.”
“Assim considerado, o ser humano
começaria na concepção e anular-se-ia
na morte, um período muito breve para
o trabalho que a Natureza aplicou mais
de dois bilhões de anos, aglutinando e
aprimorando moléculas, que se
transformaram em um código biológico
fatalista…”
“Por outro lado, a engenharia
genética atual, aliando-se à biologia
molecular, começa a detectar a energia
como fator causal para a construção do
indivíduo, que passa a ser herdeiro de
si mesmo, nos avançados processos da
experiências da evolução.”
“Os conceitos materialistas, desse
modo, aferrados ao mecanismo fatalista,
cedem lugar a uma concepção
espiritualista para a criatura humana,
libertando-a das paixões animais e dos
atavismos*
que
ainda
lhe
são
predominantes.”
*Reaparição, em um descendente, de certos caracteres vindos de um antepassado, e que
não se haviam manifestado nas gerações intermediárias.
“Inegavelmente, Freud e Jung ensejaram uma visão
mais profunda do ser humano com a descoberta e estudo
do
inconsciente,
assim
como
dos
arquétipos,
respectivamente, que permitiram a diversos dos seus
discípulos penetrarem a sonda da investigação nos
alicerces da mente, constatando a realidade do Espírito,
como explicação para os comportamentos variados dos
diferentes indivíduos que, procedentes da mesma árvore
genética, apresentam-se fisiológica e psicologicamente
opostos, bem e maldotados, com equipamentos de saúde
e de desconcerto.”
NOTA DO EXPOSITOR:
Para que possamos falar de símbolos e
arquétipos, é necessário explicar o conceito de
inconsciente coletivo.
De maneira simples, inconsciente coletivo é
a parte do inconsciente individual que resulta da
experiência ancestral da espécie, ou seja, ele
contem material psíquico que não provêm da
experiência pessoal.
NOTA DO EXPOSITOR:
Segundo Freud, denominamos um
processo psíquico inconsciente, quando
a existência somos obrigados a supor devido a um motivo tal que inferimos a
partir de seus efeitos - mas do qual nada
sabemos.
NOTA DO EXPOSITOR:
No inconsciente estão elementos instintivos
não acessíveis à consciência. Além disso, há
também material que foi excluído da consciência,
censurado e reprimido.
Este material não é esquecido nem perdido
mas não é permitido ser lembrado.
O pensamento ou a memória ainda afetam a
consciência, mas apenas indiretamente.
NOTA DO EXPOSITOR:
Jung compara o inconsciente coletivo ao ar,
que é o mesmo em todo o lugar, é respirado por
todos e não pertence a ninguém.
O conteúdo psíquico do inconsciente coletivo
são os arquétipos, que são uma forma de
pensamento universal com carga afetiva, que é
herdada.
NOTA DO EXPOSITOR:
Arquétipo (grego arché: principal
ou princípio e tipós: impressão,
marca).
É o primeiro modelo ou imagem
de alguma coisa, antigas impressões
sobre algo.
NOTA DO EXPOSITOR:
Jung deduz que as “imagens primordiais” outro nome para arquétipos - se originam de uma
constante repetição de uma mesma experiência,
durante muitas gerações.
Os arquétipos são os elementos inabaláveis
do inconsciente, mas mudam constantemente de
forma.
NOTA DO EXPOSITOR:
Por exemplo, todo mundo quer encontrar
seu “par perfeito” ou alma gêmea, pode-se
dizer que isto se resulta de um arquétipo, da
figura de Adão e Eva, ou de outra, pois em
todas as religiões existe uma história que
ilustra a união entre “as polaridades.
NOTA DO EXPOSITOR:
Estes arquétipos e muitos outros presentes
em nós, como a figura materna, a figura do irmão
ou da irmã, entre outros, não podem ser
destruídos e permaneceram em nós por toda a
nossa
existência,
mas
necessitam
ser
constantemente trabalhados.
As
principais
estruturas formadoras de nossa personalidade
são arquétipos.
“Não nos atrevemos a negar os fatores
hereditários, sociais e familiares na formação
da personalidade da criança.
No entanto, adimos que eles decorrem de
necessidades da evolução, que impõem a
reencarnação no lugar adequado, entre
aqueles
que
propiciam
os
recursos
compatíveis
para
o
trabalho
de
autoiluminação, de crescimento interior.”
“A
necessidade,
portanto,
do
autodescobrimento, em uma panorâmica
racional torna-se inadiável, a fim de
favorecer a recuperação, quando em
estado de desarmonia, ou o crescimento,
se portador de valores intrínsecos
latentes.”
“Enquanto
não se conscientize das
próprias possibilidades, o indivíduo
aturde-se em conflitos de natureza
destrutiva, ou foge espetacularmente
para estados depressivos, mergulhando
em psicoses de várias ordem, que o
dominam e inviabilizam a sua evolução,
pelo menos momentaneamente.”
“A
experiência
do
autodescobrimento faculta-lhe no
comportamento, como herança dos
patamares
já
vencidos
pela
evolução,
a
dualidade
do
negativismo e do positivismo diante
das decisões a tomar.”
PRÓXIMO ENCONTRO:
03/03/2015
APRESENTAÇÃO – PARTE 2
NOTA: O expositor faz uso de materiais
disponíveis na internet. A acomodação
dos conteúdos recortados não implica a
autoria dos mesmos e todo o material
tem como único fim o estudo da obra
citada, não podendo de forma alguma
tornar-se fonte de ganhos materiais de
qualquer ordem.
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[01] Estudo 24_02_2015