Pró: Conceição Lopes
O MUNDO
SUBDESENVOLVIDO
As teorias
o Liberal : Os Países pobres são pobres porque não atingiram
ainda a eficiência produtiva e o equilíbrio econômico
necessário à manutenção de um ciclo de prosperidade
contínua e ilimitada. Para isso, é necessário descobrir suas
especialidades, multiplicar a capacidade de produção e
concorrer no mercado mundial com a maior liberdade
econômica possível.
• Confundem simples crescimento com desenvolvimento
econômico.
• O neoliberal: O subdesenvolvimento é uma fase do processo
de desenvolvimento econômico, que é gradual e ocorre
através de etapas, que culminarão com o pleno
desenvolvimento. Eles desprezam fatores em sua análise,
como a orientação do processo e criação de condições para
que ocorra o desenvolvimento.
As teorias
o Estruturalista: Define o subdesenvolvimento como uma
conseqüência de diversos fatores que se completam,
articulados entre si em sintonia com a situação mundial.
•
Baseada na realidade interna peculiar de cada país, atrelada à
dinâmica histórica da exploração externa, eles chegaram à
conclusão de que os países subdesenvolvidos são opostos
complementares dos países desenvolvidos.
•
Os países ricos são ricos porque existem países pobres
explorados e que nunca vão enriquecer, porque não
percorreram o mesmo processo histórico econômico que seus
exploradores.
•
Contribuiu na análise dos fatores endógenos responsáveis
pela pobreza e realidade do subdesenvolvimento tais como:
fome, desequilíbrio demográfico industrialização dependente,
urbanização irregular, perversões na distribuição de renda, a
corrupção.
Localização
 Os países pobres estão localizados na zona intertropical
da Terra. As colônias estavam localizadas na área
temperada do Globo e buscavam produtos que não
podiam ou não era produzido em seus territórios, o que
implicava em comércio marítimo de fácil controle pelos
Estados e multiplicação de riquezas através desse
comércio pela burguesia.
 Posteriormente, quando o capitalismo torna-se industrial,
ocorre às alternativas de matérias primas industriais
baratas produzidas nas colônias, que tinham a finalidade
de consumir os excedentes industriais das metrópoles.
O mapa
Classificação Histórica
1) Formados a partir da colonização pela expansão do capitalismo
comercial (século XV ao XVIII). São os países da América
Latina e alguns da África Negra, fornecedores de escravos às
outras colônias (Moçambique, Angola, Guiné).
2) Formados pela expansão neocolonialista ou imperialista
européia do século XIX. São os países da África, colonizados,
sobretudo na segunda metade do século passado, após a
Conferência de Berlim (1894-95), que partilhou o continente
africano e asiático em zonas coloniais e de influência entre as
potencias industrializadas da Europa.
3) Países antigos oriundos da partilha dos velhos impérios pelos
europeus ou de sua ocupação durante o colonialismo ou
imperialismo. É o caso de países da Ásia e do norte da África
que foram conquistados pelos europeus nos séculos XVIII e
XIX: Índia, países do Oriente Médio, da Indochina, China, etc.
Esses podem ter sofrido o imperialismo de colonização formal
(domínio direto ex. Índia) ou informal (protetorados do Laos,
Camboja, Vietnã e partilha da China em zonas comerciais).
A localização
 Os países pobres do mundo estão localizados na
zona intertropical da Terra. As colônias estavam
localizadas na área temperada do Globo e
buscavam produtos que não podiam ou não era
produzido em seus territórios, o que implicava em
comércio marítimo de fácil controle pelos Estados
e multiplicação de riquezas através desse
comércio pela burguesia.
Posteriormente, quando o capitalismo torna-se
industrial, ocorre às alternativas de matérias
primas industriais baratas produzidas nas
colônias, que tinham a finalidade de consumir os
excedentes industriais das metrópoles.
Classificação econômica
1) Países subdesenvolvidos exportadores de matérias primas, exportam
apenas seus recursos naturais ou agrícolas sem qualquer industrialização
relevante para o mercado internacional. Ex: Arábia Saudita, Kuwait,
Namíbia, Bolívia.
2) Países subdesenvolvidos durante o processo de substituição de
importações. São aqueles que aproveitaram a ruptura da normalidade do
comércio internacional durante as duas guerras mundiais e no período de
Grande Depressão dos anos 30 para substituir as importações (bens de
consumo por bens de produção) e industrializaram-se medianamente. Ex:
Brasil, Argentina, México, Egito, República Sul-Africana.
3) Países subdesenvolvidos industrializados após 1960. São aqueles cuja
industrialização baseou-se na exploração da mão de obra barata, na
importação total do aparato produtivo e da tecnologia e criação de zonas
especiais de produção ou plataformas de produção para exportação para
as multinacionais.
 4) Os países subdesenvolvidos possuem economias periféricas dentro do
sistema econômico internacional. Isso é determinado pela dominação
financeira dos países ricos sobre os pobres, que o que produzir quanto
produzir, onde produzir, onde vender e o que fazer com o resultado da
venda, que no caso, é sempre pagar juros, royalties, patentes os países
ricos. O resultado é a espoliação do mundo pobre, sustentado pela baixa
produtividade determinada pelas péssimas condições de vida.
Indicadores sociais
1) Desnutrição – 70% dos habitantes do 3º mundo consomem menos de
2.400 calorias diárias determinadas pela FAO com mínimo para uma boa
nutrição. (Um quarto da população mundial (1,2) bilhões) passa fome.
2) Analfabetismo – Mais de 30% das crianças entre 6 e 11 anos estão fora
da escola e 90% delas estão no Terceiro Mundo. Isso demonstra que nem
a mínima educação é oferecida à maior parte da população humana.
3) Mortalidade infantil – Os índices de mortalidade infantil vão de 33% a
145%, contra os que vão de 3% a 9% no Primeiro Mundo, medidos com
base no primeiro ano de vida das crianças. Esses índices são a síntese das
condições de alimentação, higiene e saúde de uma população. A maior
causa da mortalidade infantil é a fome, seguida por doenças por ela
causadas e as facilmente evitáveis.
4) Concentração de renda – Nos países pobres, os índices de
concentração de renda são monstruosos e são obstáculos para a criação
de um mercado interno promissor. Isso seria o primeiro passo para
quebrar a dependência das economias subdesenvolvidas com relação ao
mercado internacional. Além de que outros desafios seriam mais
facilmente superados se isso ocorresse como criação de um capital
nacional para investimentos, melhorias sociais, educacionais e
desenvolvimento de tecnologia própria, que também são necessárias à
quebra da dominação externa sobre as economias subdesenvolvidas.
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O mundo subdesenvolvido