Curso de
GESTÃO ESCOLAR
A reflexão teórica
como instrumento
para a gestão
Prof. Artur Motta
A que escola nos
referimos????
-Diferente da escola do nosso
tempo de alunos.
-Diferente da escola que
aprendemos nas teorias.
- Diferente da escola pensada
pelos adultos envolvidos com a
instituição escolar.
Minha filha não tem hora de
dormir ou acordar...
Meus filhos querem
assistir a tudo na
TV...
Será que vocês
podiam ensinar
meu filho a comer
salada???
??????????????????????????
??????????????????????????
??????????????????????????
??????????????????????????
????????????
Minha filha anda saindo com
um cara estranho... Vocês
têm como me ajudar a
descobrir se ela tá usando
droga?
Eu sei que vocês
preparam pro
vestibular, mas
dava pra ter uma
orientação
vocacional?
Não sei porque meus
filhos não têm limites...
Boletim???????
Que boletim?????????
Descobrir as raízes dos desafios, para melhor enfrentá-los
NOVO
PAPEL
DA ESCOLA
NOVAS
TAREFAS
DOCENTES
Mas que “novas tarefas”
seriam essas?????
VÍDEO
Contribuição Teórica
Novos paradigmas de gestão
Planejar
Modelos
“Tradicionais”
Desenvolver
Controlar
Avaliar
Novos paradigmas de gestão
Articular
Modelos
“Contemporâneos”
Mediar
Coordenar
Capacitar
ARTICULAÇÃO
ENTRE OS MEIOS E OS FINS
Discussão coletiva
Enfrentamento
como categoria
PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE ESTUDO E
DISCUSSÃO, SINDICATO, ASSOCIAÇÕES, ETC
Clima Institucional
NECESSIDADES DOS SUJEITOS E GRUPOS
Bons Resultados
MEDIAÇÃO
Função-representação
Função-autoridade
COORDENAÇÃO
Clima de Cooperação, Solidariedade e
Corresponsabilidade
ARTICULAÇÃO
MEDIAÇÃO
CAPACITAÇÃO
Cada atividade cotidiana é um espaço de
formação permanente
Reflexão sobre as práticas
Junto aos demais Professores
CONSIDERAÇÕES FINAIS
HABILIDADES
TÉCNICAS
HABILIDADES
RELACIONAIS
Planejar, Desenvolver, Controlar e Avaliar
O Porquê, o para
quê e as relações
Articular, Mediar, Coordenar e Capacitar
HABILIDADES
CONCEITUAIS
TEORIAS
O Porquê, o para
quê e as relações
Vídeo Ponto de
Mutação 1:20
VISÃO DE MUNDO
Pedagogia
Tradicional
Pedagogia
Nova
Pedagogia
Tecnicista
Pedagogia
Libertadora
Algo pronto que
é traduzido pelo
conhecimento
sistematizado e
acumulado ao
longo dos anos.
O mundo é
externo ao
indivíduo,
estático, pronto
e acabado.
Portanto, deve
ser transmitido
para quem
aprende.
O mundo é um
fenômeno subjetivo,
interpretado pelo
homem que o
reconstrói em si
mesmo e o configura
a partir dos
significados que lhe
dá. O mundo tem o
papel de criar
condições de
expressão para a
pessoa, cuja tarefa
vital consiste no
pleno
desenvolvimento do
seu potencial
interior.
A realidade
contém em si
mesma suas
próprias leis,
bastando aos
homens
descobri-las e
aplicá-las. O
mundo já é
construído.
A realidade não
pode ser
modificada,
senão quando o
homem descobre
que é
modificável e
que ele pode
fazê-lo. Através
de uma
aproximação com
a realidade e da
consciência
crítica, o homem
elabora e
constrói o mundo
que ele percebe.
VISÃO DE HOMEM
Pedagogia
Tradicional
Pedagogia
Nova
Pedagogia
Tecnicista
Pedagogia
Libertadora
Homem
“ideal”,
desvinculado de sua
realidade
concreta.
Tabula rasa,
onde são
impressas
as informações e
conteúdos
universalmente
consagrados.
Dotado de poderes
individuais:
liberdade, iniciativa,
autonomia e
interesses. Quando
pode se manifestar,
revela-se único. O
homem cria a si
próprio, num projeto
permanente e
inacabado. Homem e
mundo estão em
interação e
atualização, já que
ele se atualiza no
mundo e, com isso,
transforma o mundo.
Não há um
posicionamento
claro sobre a visão
de homem. Este é
uma conseqüência
das influências ou
das forças
existentes no
meio ambiente. A
ênfase não se
coloca nos fins
(valores, ideais,
princípios), mas
nos objetivos
concretos, como
os conteúdos, por
exemplo.
Na interação
homem-mundo, é o
homem quem ganha
ênfase. O homem
chega a ser sujeito
por uma reflexão
sobre sua situação,
sobre seu
ambiente concreto.
Quanto mais
reflete sobre a
realidade, mais se
torna consciente e
comprometido a
intervir para
mudá-la.
CONHECIMENTO
Pedagogia
Tradicional
Conhecer é
adquirir
conteúdos
culturais
transmitidos de
fora,
conformando a
personalidade do
indivíduo.
Preocupa-se com
os grandes
modelos, as
grandes obras
científicas,
artísticas e
literárias. Pela
memorização dos
modelos, o aluno
se guia na vida
moral e
intelectual.
Pedagogia
Nova
Pedagogia
Tecnicista
Pedagogia
Libertadora
O conhecimento é
construído a partir
da experiência.
Não existem
modelos prontos,
nem regras a
seguir, mas um
processo de vir-aser. O que dá
significado ao
conhecimento é a
experiência da
pessoa. Cabe,
portanto, ao
homem, o papel
central na
elaboração e
criação do
conhecimento.
A base do
conhecimento é a
experiência
planejada a partir
de objetivos bem
determinados. O
conhecimento é
resultado direto da
experiência e
compõe-se de
informações,
princípios
científicos e leis,
estabelecidos por
especialistas numa
seqüência lógica.
O ato de conhecer
implica a unidade
dialética subjetividadeobjetividade, onde a
prática transformadora
se caracteriza pela
interação, pelo sentir e
pela percepção que o
homem tem ao
estabelecer contato
com a realidade. Essa
compreensão é indutiva,
e não, hipotéticodedutiva. A informação
deve ser colada à
realidade e
interpretada por quem
aprende.
METODOLOGIA
Pedagogia
Tradicional
Exposição e
demonstração
feitas pelo
professor. O
aluno é receptor
das verdades
universais que
lhe são
transmitidas. A
ênfase nos
exercícios, na
repetição de
conceitos ou
fórmulas na
memorização
visa disciplinar a
mente e formar
hábitos.
Pedagogia
Nova
Pedagogia
Tecnicista
Pedagogia
Libertadora
Embora critique a
transmissão de
conteúdos, não
propõe sua
exclusão. O
importante é que o
aluno tenha
autonomia para
pesquisa, crítica,
aperfeiçoamento e
até substituição
dos conteúdos que
não tenham
significado para si.
a) Identificar o
tipo de
desempenho
almejado;
b) B) identificar os
procedimentos
de ensino mais
relevantes para
ele;
c) C) selecionar os
recursos mais
práticos dentre
os mais
apropriados.
Ao invés de só pensar, o
educando age e vivencia
o mundo. É um trabalho
ativo, dialógico e
crítico, que procura
criar programas e
técnicas próprios.
Privilegia o diálogo
educador-educando, os
trabalhos de grupo e o
processo. O grupo
determina a dinâmica, o
ritmo do trabalho,
através dos subsídios
que oferece ao
professor na avaliação.
Trabalhar por
seqüências.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Pedagogia
Tradicional
Relação
professor-aluno
marcada pela
verticalização. O
professor é
detentor de todo
o saber, programa,
recursos que o
aluno recebe
passiva e
acriticamente.
Para isso, deve ser
muito bem
preparado nas
grandes áreas do
conhecimento.
Elementos
emocionais ou
afetivos são
reprimidos.
Pedagogia
Nova
O professor é um
especialista em
relações humanas,
que deve assegurar
um clima de
relacionamento
pessoal e
autêntico. O
professor deve ser
capaz de viver os
sentimentos e
pensamentos de
cada momento,
respeitar o aluno,
escutar com
empatia e
acreditar na
capacidade do
outro de crescer a
aprender.
Pedagogia
Tecnicista
O processo é que
define o que
professor e
aluno farão,
como e quando.
Deve-se criar
ambiente
favorável à
aprendizagem,
delegar
responsabilidade
s e propiciar bom
relacionamento,
sempre tendo em
vista que o papel
do professor é
administrar a
fonte de
aprendizagem.
Pedagogia
Libertadora
Apóia-se no princípio
da horizontalidade,
onde educando e
educador têm trocas
a fazer, num processo
de aprendizagem
mútua, através da
participação nas
situações vividas
cotidianamente. O
diálogo é o meio de
problematizar e
criticar a realidade. O
professor percebe
cada aluno em suas
características
únicas, inserido na sua
realidade.
PARA A PRÓXIMA AULA
Ler o Texto ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO DA ESCOLA
Trabalho Individual e em Grupo
para compor a NOTA DE AV1
ESCOLA VISTA COMO
AGREGADO
ESTRUTURA
SISTEMA
Em primeiro plano
Professores
Instituição
Projeto
Principal centro de
decisões
Docente
Individual
Direção e
Equipe
Técnica
Direção como
comunidade
Passiva
(manutenção)
Reativa
(reposição)
Proativa
(renovação)
O todo é
Igual à soma
das partes
Maior que a
soma das
partes
Muito maior
que a soma
das partes
Expressa-se no
Programa e
Plano de Aula
Regimento
Interno
Projeto
PolíticoPedagógico
Atitude esperada
dos componentes
Fins
Individuais dos
Elementos
Estabilidade
Função Social
da
Mariano
Enguita, in Ferreira, 2003
Organização
GESTÃO
Utilização racional de recursos para
atingir objetivos determinados, de modo
eficiente e eficaz.
Utilização Racional:
Que racionalidade preside a Gestão?
Recursos:
Recursos “Materiais” e Recursos “Humanos”
Objetivos determinados:
Por quem? Como? Com que finalidades?
Eficiência e Eficácia:
Fazer bem feito o que deve ser feito.
Quais são e como são determinados os critérios de qualidade?
REVER AS ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS, À LUZ DA
SUA HISTÓRIA E DA SUA CULTURA INSTITUCIONAL
REVER OS MODOS DE UTILIZAR AS FERRAMENTAS
ADMINISTRATIVAS (PLANILHAS E OUTRAS)
REVER OS MODOS DE UTILIZAR AS FERRAMENTAS
PEDAGÓGICAS E O SABER DOCENTE
REVER AS PARCERIAS COM AS QUAIS COSTUMAMOS
CONTAR, ESPECIALMENTE AS FAMÍLIAS DOS ALUNOS
E SUAS COMUNIDADES DE ORIGEM
CRISE
=
WEI + JIN
=
PERIGO + OPORTUNIDADE
TUDO ISSO PARA
Pleno desenvolvimento do aluno
Exercício da Cidadania
Qualificação para o mundo do trabalho
Artigo 2º da LDB
NO MUNDO
Meios de Comunicação Social
Espaços Sociais
ESCOLA
Artigo 1º da LDB