CIRCULAÇÃO CAPILAR
1) Estrutura do sistema capilar
- Arteríola – metarteríola – capilares preferenciais (calibrosos) –
capilares menores (verdadeiros) – vênula
- Esfíncteres pré-capilares – vasomotilidade; sem inervação;
fatores locais
- 5 m na extremidade arterial e 9 m na extremidade venosa
2) Estrutura da parede capilar
- Membrana basal + camada de células endoteliais
-CAPILARES CONTÍNUOS - fenda intercelular – íons e moléculas
hidrossolúveis
-CAPILARES FENESTRADOS – moléculas 20-100 nm – ex.: glomérulo
com endotélio fenestrado + epitélio com podócitos (25 nm)
-PERICITOS – ex.: células mesangiais
- CAPILARES SINUSÓIDES – descontínuos, com grandes fendas entre
células endoteliais (600-3000 nm)
3) Pressão e fluxo capilar
- Valores típicos – 32 mmHg extremidade arteriolar; 15 mmHg na
extremidade venosa
-Velocidade lenta = 0,07 cm/s
- Tempo de trânsito entre extremidade arteriolar e venosa = 1-2 s
4) Equilíbrio com o líquido intersticial
-DIFUSÃO – quando substâncias são lipossolúveis – passam entre
células endoteliais
-Taxa de filtração depende do balanço entre as FORÇAS DE
STARLING
FORÇAS DE STARLING
1) Gradiente de Pressão hidrostática (Pc –Pi)
2) Gradiente de Pressão osmótica (c – i)
Movimento de fluido = k. [(Pc + i – (Pi + c)]
k= coeficiente de filtração (depende da permeabilidade e da área
para a filtração)
- A concentração proteínas do plasma (7,3 g/100 mL) é cerca de 3
vezes maior do que a do líquido intersticial (2 g/100 mL)
-Pressão oncótica plasma (c) – 25 mmHg, sendo 15 mmHg
devido às proteínas plasmáticas e 10 mmHg a cátions
-i – é negligível
-Pressão hidrostática intersticial = 1- 2 mmHg em média; pode ser
subatmosférica no tecido subcutâneo (-2 mmHg) e chegar a 6
mmHg no cérebro