Sociedade do açúcar
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Unidade 8
Temas 3 a 6
A vida nos engenhos,
Trocas e conflitos
Outros produtos
Sociedade da região açucareira
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Dois grupos principais: senhores e escravos.
Grupos intermediários:
plantadores independentes de cana. Estes não possuíam
recursos para montar um engenho para moer a sua cana e,
para tal, usavam os dos senhores de engenho.
Trabalhadores especializados: pessoas que serviam aos
interesses dos senhores como os trabalhadores
assalariados (feitores, mestres-de-açúcar, artesãos) e os
agregados (moradores do engenho que prestavam serviços
em troca de proteção e auxílio).
Colonizadores: Portugueses a serviço da coroa religiosos,
funcionários e comerciantes.
Sociedade patriarcal
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A maior parte dos poderes se concentrava nas mãos do
senhor de engenho. Com autoridade absoluta, submetia
todos ao seu poder: mulher, filhos, agregados e qualquer
um que habitasse seus domínios. Cabia-lhe dar proteção à
família, recebendo, em troca, lealdade e deferência. Essa
família podia incluir parentes distantes, de status social
inferior, filhos adotivos e filhos ilegítimos reconhecidos.
Seu poder extrapolava os limites de suas terras,
expandindo-se pelas vilas, dominando as Câmaras
Municipais e a vida colonial. A casa grande foi o símbolo
desse tipo de organização familiar implantado na
sociedade colonial.
O negro no Brasil
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Indescritível era a crueldade do tratamento
dispensado ao negro pelo branco.
Apesar de os negros serem "as mãos e os pés do
senhor de engenho", eram comuns os
assassinatos, mutilações, açoites, correntes,
palmatórias e outras práticas abomináveis.
No dizer da época, no Brasil o negro tinha direito
a três "pês": pau para andar na linha; pano para
vestir; pão para agüentar o trabalho.
Resistência
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Idéias falsas :"passividade" do negro, isto é, a
afirmação de que o negro aceitou a escravidão
passivamente, sem luta.
O negro sempre lutou contra a escravidão.. Os
movimentos de luta e reação contra as relações
escravistas adquiriram várias formas: suicídios,
guerrilhas, insurreições, assassinatos de feitores e
senhores, e as fugas - individuais e coletivas - que
levaram à formação dos quilombos.
Quilombos
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É uma comunidade formada e organizada
por negros em luta pela liberdade. Esses
redutos foram a base da resistência negra
contra a escravidão. Em qualquer lugar do
Brasil onde prevalecessem relações
escravistas surgiam quilombos.
Mais importante: Quilombo de Palmares
Palmares
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Destaque pela extensão territorial, organização e duração
(65 anos).
Palmares localizava-se estrategicamente no atual Estado
de Alagoas, numa região acidentada e de difícil acesso,
porém dotada de abundantes terras férteis, caças, frutas,
rios e madeira.
A população de Palmares apresentava uma composição
bastante heterogênea. Ali conviviam negros das mais
diferentes etnias, mestiços e índios organizados em
mocambos (aldeias), onde domesticavam animais,
desenvolviam a arte da cerâmica e praticavam rudimentos
de metalurgia.
Organização de Palmares
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Os negros que chegavam em Palmares de livre e
espontânea vontade passavam a viver em liberdade; os
que fossem raptados dos engenhos ou aprisionados nos
combates com portugueses e holandeses eram
escravizados até que conseguissem trazer outro negro ao
quilombo. A fertilidade da região da Serra da Barriga e o
trabalho geraram grandes plantações e colheitas. Faziam
um pequeno comércio com os habitantes das redondezas e
exigiam de alguns senhores próximos contribuições em
forma de tributo para uma convivência pacífica.
A organização política de Palmares se assemelhava à de
um reino africano. O governo era exercido por um rei e
por um Conselho. O rei era escolhido entre aqueles que se
destacavam nas guerras.
Economia no Brasil colonial
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Durante o século XVII, a economia açucareira
economia açucareira desenvolveu-se e passou a
ocupar maiores áreas, mas outras atividades
também tiveram importância.
Desenvolveu-se a pecuária, como atividade
complementar em áreas mais afastadas do litoral.
Fornecia carne, couro, leite. Contribuiu para a
ampliação do território e avanço para o sertão.
Área de destaque às margens do rio São
Francisco
Fumo
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Produto destinado ao mercado europeu,
onde o numero de consumidores era
crescente e à troca por escravos na África.
Principal área produtora: Bahia, próximo
aos currais de gado.
Algodão
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Principal produtor: Maranhão
Utilizado para fazer tecidos rústicos, para
confeccionar roupas para escravos e a
população pobre.
A partir do século XVIII, a produção
cresceu e passou a ser exportada.
Produção de alimentos.
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Gêneros de subsistência
Principalmente mandioca, milho, feijão.
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