Teologia Fundamental
Aula 4
Etapas da Revelação
Aulas previstas:
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Origem, objecto, método ( 6 slides)
Desejo de Deus ( 9 slides)
Caminho de Deus para o homem ( 10 slides)
Etapas da Revelação ( 11 slides)
Razões para crer (13 slides)
Transmissão da Revelação ( 11 slides)
Fé, encontro com Deus ( 14 slides )
Fé, projecto vital ( 10 slides)
Círculos de diálogo (19 slides)
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Revelação primitiva
Deus deu-se a conhecer aos nossos primeiros pais. Revestiu-os de graça
e justiça, e convidou-os a viver em íntima comunhão com Ele.
 Depois da queda, Deus fez a Adão e a
Eva uma promessa de redenção.
Deus decide salvar a humanidade, e
fá-lo através de uma série de etapas.
 A Revelação primitiva é continuada na
aliança com Noé depois do dilúvio.
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A Bíblia refere-se a diversas pessoas que são testemunhas do Deus vivo:
Abel o justo, Noé, Melquisedec, etc..
Nos escritos tardios do AT encontram-se múltiplas considerações sobre a
possibilidade de conhecer Deus através da criação e sobre a insensatez
de O rejeitar.
Sab 13, 4-5: “São vãos por natureza todos os homens em que haja
desconhecimento de Deus, e que, a partir das coisas visíveis, são
incapazes de ver Aquele que é, nem pela consideração das obras
viram o artífice”.
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A acção histórica Deus não quis revelar-se aos humanos somente de modo
individual, mas ao homem como ser social e histórico. Além da história
universal de Deus com os homens, há uma historia especial da Revelação
divina: em tempos e lugares concretos, Deus deu-se a conhecer de um
modo novo e sobrenatural a determinadas pessoas, às quais conferiu a
missão de anunciar a sua palavra publicamente aos demais homens.
 Esta história especial de Deus com
os homens começa com a vida dos
patriarcas Abraão, Isaac e Jacob.
Em tal história, Deus manifesta-se
fazendo uma eleição imerecida,
promete a posse de uma terra
maravilhosa. Todavia faltam normas
legais e de culto.
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 Com Moisés, Deus constitui Israel como
seu povo libertando-o da escravidão.
Dá a este povo indicações éticas e sociais,
os dez mandamentos.
 O Deus de Israel é um Deus vivo, que vê
a miséria do homem e escuta os seus
clamores. É um Deus que tem compaixão dos que sofrem, um Deus
que liberta e guia, que intervém na história. É um Deus de esperança.
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Com frequência Israel abandona o único Deus vivo e esquece-se do preceito
fundamental da sua lei, para adorar os ídolos dos povos vizinhos. Nessas
situações, Deus faz surgir homens e mulheres, para ajudar o seu povo.
 Deus chama os profetas: recebem de Deus
o encargo de fazer que o povo volte à obediência e à justiça, e, na época do exílio,
de lhe dar ânimo e consolá-lo.
 Por causa da desobediência e injustiça
do povo, Deus ameaça-o com um castigo.
A sentença converte-se em realidade com
a queda do reino do Norte em 722, e a do
reino do Sul com o exílio babilónico em 587.
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 Através das diversas etapas da história
sagrada, Deus preparou o seu povo
para a Revelação definitiva em Jesus
Cristo. Ele é o cumprimento das promessas do Antigo Testamento.
 A pregação de Jesus acerca de Deus
tem um novo acento.
 Conteúdo desta pregação: o Reino de Deus esperado no AT está
nas suas palavras, obras e na sua própria Pessoa; a Mensagem
de Jesus sobre Deus é de alegria, sobretudo para os pecadores,
para que se convertam e sigam a sua chamada; Deus é amor sem
limites.
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Jesus Cristo falou de Deus de modo inteiramente único. A relação de Jesus
com o Pai é diferente da que mantemos nós (“meu Pai, vosso Pai”).
 Jesus está por cima de Moisés e dos profetas,
da Lei e do Templo. É o Filho único do Pai,
o Verbo divino. É o Filho eterno enviado ao
mundo.
 Em Jesus, Deus não se contentou com intervir
na história humana com obras e palavras, mas
Ele mesmo se tornou presente.
 “Em diversos momentos e de muitos modos falou Deus no passado aos
nossos pais por meio dos profetas. Nestes últimos dias falou-nos por
meio do seu Filho” (Heb 1, 1-2).
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No NT, Deus manifesta-se-nos como Pai, Filho e Espírito Santo.
Cristo vive e actua em constante referência ao Pai.
 Deus Pai fala eternamente de toda a abundância do ser e da vida numa Palavra pessoal,
o Verbo, seu Filho. Na plenitude dos tempos,
enviou esta Palavra até nós para nossa salvação.
 Cristo, o Filho de Deus feito homem, é “a
Palavra única, perfeita e insuperável” (CIC, 65),
com a qual, desde a eternidade, se expressa
o Pai. N’Ele, Deus comunicou-nos todo o seu
mistério, entregou-se-nos completamente.
Não haverá outra palavra além desta.
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 A redenção não é um negócio jurídico frio,
segundo o qual se deva realizar um sacrifício
para acalmar uma majestade ofendida.
 Deus Pai reconcilia os homens consigo no
seu próprio Filho. É Ele que dá aos homens
uma nova vida e lhes oferece a sua graça.
Por ela somos feitos participantes da natureza divina: somos realmente filhos do Pai no
Filho. Chamamos-lhe, por isso, “Abba”.
 A redenção é a história do amor de Deus pelo homem, do amor do Pai
unido com o Filho no Espírito Santo, uma história que supera em muito
a capacidade do entendimento humano.
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Morte e Ressurreição
 Desde a morte e Ressurreição de Jesus
Cristo sabemos quem é Deus: o que se
dirige ao débil e desamparado, quebra
os laços do pecado, dá a vida.
 A morte de Cristo é um dos mistérios contidos nos planos divinos. O Pai não condena
a morte, antes salva, resgata, inclusive
glorifica na morte.
 O que era condenação e vergonha, Deus converteu-o em entrada na glória.
O acto próprio de Deus é a Ressurreição. A Ressurreição é obra da
Trindade e, portanto, também Cristo ressuscita pela sua própria virtude.
Ficha técnica
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 Bibliografia
 Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)
 Slides
 Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com
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