II Curso Nacional de Circulação Pulmonar Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica não cirúrgica São Paulo - SP 25 e 26 junho 2009 Frederico Thadeu A. F. Campos Hospital Madre Teresa Hospital Júlia Kubitschek Classificação Diagnóstica da Hipertensão Arterial Pulmonar 1 - Hipertensão arterial pulmonar » HAP idiopática » HAP hereditária BMPR2 ALK1 Desconhecido » Induzido por droga e toxina » Associada a: . Doença do tce conjuntivo . HIV . Hipertensão porta . Shunts pulmonar sistêmico . Esquistossomose . Anemia hemolítica crônica » HP persistente recém-nascido 1’ – Doença pulmonar venooclusiva (DPV) e/ou Hemangiomatose capilar pulmonar (HCP) 2 – HP devido a doença cardíaca esquerda » Disfunção sistólica » Disfunção diastólica » Doença valvular 3 - HP devido a doença pulmonar / hipoxemia » DPOC » Doença pulmonar intersticial » Outras doenças pulmonares » Distúrbio respiratório do sono » Anormalidades do desenvolvimento » Exposição crônica a grandes altitudes 4 – HP doença embólica ou trombótica crônica 5 – HP com mecanismo multifatorial ou não esclarecido » Desordens hematológicas: doença mieloproliferativa, esplenectomia. » Desordens sistêmicas: vasculites, sarcoidose, histiocitose-x, LLM, neurofribromatose. » Desordens metabólicas: doença de depósito glicogênico, doença de Gaucher, desordens tireoidianas. » Doenças cardíacas congênitas não relacionadas a shunts sistêmico pulmonar » Outros: obstrução tumoral, mediastinite fibrosante, insuficiência renal crônica em diálise, outras. 4th World Symposium on Pulmonary Arterial Hypertension. JACC 2009 Classificação Cirúrgica da Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica Tipo Características I Trombo organizado central. (Art. Pul. Principal, lobar) II Espessamento intimal e fibrose proximal em artéria segmentar. Doença apenas em artérias distal segmentar e sub-segmentar. III IV HAP com vasculopatia hipertensiva distal sem doença tromboembólica visível. Incidence of Chronic Thromboembolic Pulmonary Hypertension after Pulmonary Embolism Cumulative incidence of CTEPH Vittorio Pengo, M.D., Anthonie W.A. Lensing, M.D., Martin H. Prins, M.D., Antonio Marchiori, M.D., Bruce L. Davidson, M.D., M.P.H., Francesca Tiozzo, M.D., Paolo Albanese, M.D., Alessandra Biasiolo, D.Sci., Cinzia Pegoraro, M.D., Sabino Iliceto, M.D., Paolo Prandoni, M.D., for the Thromboembolic Pulmonary Hypertension Study Group 0.04 3.8% at 2 yr 0.03 3.1% at 1 yr 0.02 1.0% at 6 mo 0.01 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Years N Engl J Med 2004; 350: 2257–64 Incidence of Chronic Thromboembolic Pulmonary Hypertension after Pulmonary Embolism Fatores de risco para HPTEC Embolia pulmonar prévia. Paciente jovem. Extenso defeito de perfusão. Embolia pulmonar primária. N Engl J Med 2004; 350: 2257–64 Hipertensão Arterial Pulmonar Incidência 17 centros universitários na França (2002 – 2003) 674 pacientes adultos 18-85 anos (m = 50 anos) 15 casos / milhão adultos (sobrevida 88% - 1 ano) 2,4 casos / milhão adultos / ano Freqüência (%) Idiopática DTC CC H.porta Anorexígeno HIV Familial 39,2 15,3 11,3 10,4 9,5 6,4 3,9 Humbert M. et al. Am J Respir Crit Care Med 2006;173:1023-30 Casuística de dois centros de referência em Hipertensão Pulmonar de Minas Gerais 02 hospitais MG (Julho/2004 – Agosto/2008) 93 pacientes 11 - 93 anos Freqüência nº pacientes (%) Idiopática 41 (44,0) TEP 17 (18,3) Esquistossomose 14 (15,0) CC 10 (10,8) DTC 08 (8,7) Miscelânia 02 (2,1) H.porta 01 (1,1) 02 hospitais MG (Julho/2004 – Agosto/2007) 66 pacientes 11 - 76 anos Freqüência nº pacientes (%) Idiopática 32 (48,5) Esquistossomose 11 (16,7) TEP 07 (10,6) CC 07 (10,6) DTC 06 (10,0) Miscelânia 02 (3,0) H.porta 01 (1,5) Endarterectomia Pulmonar Endarterectomia Pulmonar Doença microvascular Mecanismo da doença microvascular. 1) Obstrução das “pequenas” artérias subsegmentares elásticas. 2) Clássica arteriopatia pulmonar das pequenas artérias pulmonares musculares e arteríolas distais em vasos não obstruídos. 3) Arteriopatia pulmonar das pequenas arteríolas musculares e arteríolas distais em vasos obstruídos total ou parcialmente. Injúria vascular . Disfunção endotelial síntese oxido nítrico produção prostaciclina produção de tromboxano Produção de endotelina . Disfunção musculatura lisa vascular Defeito no canal de potássio . Hipertrofia da musculatura lisa . Proliferação da íntima Quando a terapia medicamentosa para TEPC é apropriada? Quando a TEA não é conveniente devido significativa doença tromboembólica distal. a a “ponte terapêutica” para a TEA no paciente que é considerado de “alto risco” devido a grave comprometimento hemodinâmico. É No paciente com HP persistente ou residual após TEA. Quando a cirurgia é contra-indicada devido a comorbidades significativas que aumentam o risco de mortalidade pós-operatória. Pacientes de alto risco para tromboendoarterectomia pulmonar. Classe funcional IV OMS. PAPm ≥ 50 mmHg. Índice Cardíaco ≤ 2.0 L.min.m-2. Resistência dyn.s.cm-5. Vascular Pulmonar ≥ 1.000 Pacientes de alto risco para Endarterectomia Pulmonar 25 Mortalidade % 20 15 10 5 0 <600 600-900 900-1200 1200-1500 1500-2000 Preoperative pulmonary vascular resistancedyn•s•cm-5) Paciente com hipertensão pulmonar de causa indeterminada ou hipertensão pulmonar com história de embolia pulmonar Cintilografia Ventilação-Perfusão Scan perfusão normal Indeterminada ou múltiplos defeitos de perfusão Exclui HPTEC Novas imagens incluindo angio. CT, angio RM, angio. Pulmonar mostrando evidências de HPTEC Circulation. 2006;113:2011-20 Discussão multidiciplinar entre pneumologistas, radiologistas e cirurgiões sobre opções terapêuticas Diagnóstico de HPTEC com limitação funcional e/ou sinais de disfunção cardíaca direita Anticoagulação Acesso cirúrgico ao trombo em artéria pulmonar central Estimativa de redução da RVP > 50% Doença micro-vascular avançada RVP desproporcionalmente elevada Redução estimada da RVP < 50% Graves co-morbidades impedindo a cirurgia Graves co-morbidades impedindo a cirurgia Não Sim Considerar EAP Hipertensão pulmonar persistente sintomática Sim Considerar terapia medicamentosa Não Considerar transplante de pulmão Hipertensão pulmonar persistente sintomática Circulation. 2006;113:2011-20 The efficacy of bosentan in inoperable chronic thromboembolic pulmonary hypertension: a 1-year follow-up study Eur Respir J 2006; 28: 138–143 47 pacientes HPTEC (doença distal ou pós-EAP) submetidos a tratamento com bosentana foram acompanhados por 1 ano Todos pacientes receberam anticoagulante oral por mais de 3 meses Três centros europeus (Fevereiro 2002 - Agosto 2004) Objetivos primários: TC6M e classe funcional da OMS Objetivo secundário: avaliação hemodinâmica Monitorização de eventos adverso sérios Baseline demographic characteristics of patients included Characteristics Mean age yrs 59.5 (27 - 82) Female/male 27 / 20 Previous PEA 8 (17) WHO Class II/III/IV 10 / 32 / 5 6MWT m 291 + 116 mPAP mmHg 51 + 11.3 TPR dyn.s.cm-5 CI L.min-1.m-2 1122 + 398 2.1 + 0.5 Long-term oxygen therapy 11 (23) Diuretic therapy 30 (64) Anticoagulation 47 (100) Data are presented as mean (range), n, n (%) or mean + SD, unless otherwise indicated. PEA: pulmonary endarterectomy; WHO: World Health Organization; 6MWT: 6-min walk test; mPAP: mean pulmonary artery pressure; TPR: total pulmonary resistance; CI: cardiac index. Hughes R. J. Eur Respir J 2006; 28: 138–143 Paired 6-min walk test (6MWT)# and haemodynamic data¶ following 1 yr (13.6 + 2.1 months) of bosentan treatment Baseline + SEM 1 yr + SEM p-value 6MWT m 312 + 17 364 + 18 0.001 Borg score 3.9 + 0.3 3.6 + 0.3 0.24 mRAP mmHg 10 + 1 8+1 0.24 mPAP mmHg 50 + 2 49 + 2 0.45 CI L.min-1.m-2 2.1 + 0.1 2.3 + 0.1 0.004 TPR dyn.s.cm-5 1107 + 63 969 + 62 0.003 PVR dyn.s.cm-5 + 916 + 77 841 + 81 0.171 60 + 2 62 + 1 0.147 SV, O2 % Data are presented as mean + SEM. mRAP: mean right atrial pressure; mPAP: mean peripheral artery pressure; CI: cardiac index; TPR: total pulmonary resistance; PVR: pulmonary vascular resistance; SV, O2: mixed venous oxygen saturation. #: n = 45; ¶: n = 28; +: n = 18. Hughes R. J. Eur Respir J 2006; 28: 138–143 140 Change in 6MWT m 120 100 80 60 40 20 0 Baseline 4 months 1 yr Time Change in 6-min walk distance at baseline and following 4 months and 1 yr (13.6 + 2.1 months) of bosentan therapy (n = 45). Data are presented as mean + SEM. 6MWT: 6-min walk test. ........: nonoperated patients; ––––: post-pulmonary endarterectomy patients. Hughes R. J. Eur Respir J 2006; 28: 138–143 Paired 6-min walk test (6MWT)# and haemodynamic data¶ following 1 yr (13.6 + 2.1 months) of bosentan treatment Baseline + SEM 1 yr + SEM p-value 6MWT m 312 + 17 364 + 18 0.001 Borg score 3.9 + 0.3 3.6 + 0.3 0.24 mRAP mmHg 10 + 1 8+1 0.24 mPAP mmHg 50 + 2 49 + 2 0.45 CI L.min-1.m-2 2.1 + 0.1 2.3 + 0.1 0.004 TPR dyn.s.cm-5 1107 + 63 969 + 62 0.003 PVR dyn.s.cm-5 + 916 + 77 841 + 81 0.171 60 + 2 62 + 1 0.147 SV, O2 % Data are presented as mean + SEM. mRAP: mean right atrial pressure; mPAP: mean peripheral artery pressure; CI: cardiac index; TPR: total pulmonary resistance; PVR: pulmonary vascular resistance; SV, O2: mixed venous oxygen saturation. #: n = 45; ¶: n = 28; +: n = 18. Hughes R. J. Eur Respir J 2006; 28: 138–143 Cumulative survival 1.0 N = 18 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 Time since starting bosentan yrs Long-term survival for patients commenced on bosentan therapy as first-line therapy for inoperable chronic thromboembolic pulmonary hypertension. Hughes R. J. Eur Respir J 2006; 28: 138–143 Long-term treatment with sildenafil in chronic thromboembolic pulmonary hypertension Reichenberger F. Eur Respir J 2007; 30: 922–927 Estudo aberto não controlado, 104 pacientes HPTEC não cirúrgicos (2002-2005) Classe funcional OMS II-IV, TC6M < 450 m Sildenafil 50 mg TID Masc. = 45 / Fem. = 59 Todos receberam anticoagulante oral por mais de 6 meses Após 3 e 12 meses os pacientes foram reavaliados com relação ao estado clínico, TC6M e eventos adversos Baseline characteristics and 3-month follow-up in 104 patients with inoperable chronic thromboembolic pulmonary hypertension Baseline 3 months p-value 310 + 11 361 + 15 0.0001 Ppa mmHg 47 + 1 46 + 2 0.1 CI L.min-1 .m-2 2.1+0.1 2.4 + 0.1 0.006 PVR dyn.s.cm-5 863 + 38 759 + 62 0.0002 6MWD m Data are presented as mean +SEM. 6MWD: 6-min walking distance; Ppa: mean pulmonary arterial pressure; CI: cardiac index; PVR: pulmonary vascularresistance. Reichenberger F. Eur Respir J 2007; 30: 922–927 Fig 1 450 ¶ 400 # 6MWD m 350 300 250 200 0 3 6 9 12 Time months 6-min walking distance (6MWD) at baseline (0 months; start of sildenafil therapy) and after 3 and 12 months of follow-up in the whole study group, including seven patients on sildenafil and inhaled iloprost combination therapy at 12 months. Data are presented as mean + SEM. #: p 50.0001; ¶ : p 50.00005 versus baseline. Reichenberger F. Eur Respir J 2007; 30: 922–927 Acute haemodynamic changes in response to sildenafil # Major acute effect group Minor acute effect group 35 32 Ppa% 23 + 1 13 + 2 PVR % 34 + 1 12 + 2 Subjects m Data are presented as mean + SEM, unless otherwise stated. Classification of the acute response was according to the degree of reduction in pulmonary vascular resistance (PVR; cut-off 27%). : change; Ppa: mean pulmonary arterial pressure. #: in a subset of 67 patients. Reichenberger F. Eur Respir J 2007; 30: 922–927 Long-term changes on sildenafil therapy by acute sildenafil response# Baseline 3 months p-value 2/30/3 3/31/1 6MWD m 310 + 18 358 + 26 0.005 pa mmHg 47 + 2 42 + 3 0.05 CI L.min-1 .m-2 2.0 + 0.1 2.5 + 0.2 0.001 PVR dyn.s.cm-5 916 + 66 632 + 112 0.002 1/25/6 2/30/0 301 + 21 379 + 26 0.02 46 + 2 43 + 2 0.4 CI L.min-1.m-2 2.3 + 0.1 2.7 + 0.2 0.005 PVR dyn.s.cm-5 770 + 61 624 + 82 0.03 Major acute effect group ¶ WHO class II/III/IV n Minor acute effect group+ WHO class II/III/IV n 6MWD m Ppa mmHg Data are presented as mean + SEM, unless otherwise stated. WHO: World Health Organization; 6MWD: 6-min walking distance; Ppa: mean pulmonary arterialpressure; CI: cardiac index; PVR: pulmonary vascular resistance. #: in a subset of 67 patients; ¶: n = 35; +: n = 32. Reichenberger F. Eur Respir J 2007; 30: 922–927 450 # # 400 6MWD m 350 # 300 250 200 0 3 6 9 12 Time months Development of 6-min walking distance (6MWD) in 67 patients stratified by major (> 27% reduction in pulmonary vascular resistance (PVR); ) or minor (< 27% reduction in PVR; ) acute haemodynamic response to sildenafil at baseline (0 months; start of sildenafil therapy). Data are presented as mean + SEM. #: nonsignificant. Reichenberger F. Eur Respir J 2007; 30: 922–927 Long-term Use of Sildenafil in Inoperable Chronic Thromboembolic Pulmonary Hypertension Suntharalingam J. Chest 2008; 134; 229 - 236 Estudo piloto 19 pac. HPTEC (Agosto 2004 - Agosto 2007) Objetivo primário: TC6M Objetivos secundários: Classe funcional OMS Avaliação hemodinâmica QQV (CAMPHOR) NT pro-BNP Sildenafil 40 mg TID/Placebo 12 semanas Após estudo aberto com uso de sildenafila 40 mg TID por 12 meses Delineamento Recruintment 21 subjects recruited Baseline assessment 19 subjects randomized 10 randomized to placebo 9 randomized to sildenafil 2 subjects failed to fulfil hemodynamic inclusion criteria 1 subjects withdrawn due to adverse drug reaction 12 week assessment 18 subjects underwent 12 week assessment 19 subjects analyzed (ITT analysis) 18 subjects transferred to open label medication 1 died 12 month assessment 18 subjects analyzed Suntharalingam J. Chest 2008; 134; 229 - 236 Baseline Demographics* Variables Sildenafil (n = 9) Placebo (n = 10) P Value Age, yr 49.9 (13.1) 60.0 (14.4) 0.131 78 30 0.405 27.7 (5.0) 29.8 (6.1) 0.454 22 70 0.037 Female gender Body mass index, kg/m2 PEA WHO functional class, No. II III 0.04 3 6 8 2 331.4 (50.3) 347.1 (66.2) 0.573 4.3 (3.0) 3.9 (2.6) 0.744 FEV1, % predicted 81.7 (17.4) 78.0 (19.7) 0.674 FVC, % predicted 87.8 (11.7) 95.8 (23.8) 0.360 TLCO, % predicted 66.0 (11.1) 69.7 (11.7) 0.505 CAMPHOR, symptoms 12.8 (4.6) 6.7 (4.9) 0.013 CAMPHOR, activity 13.4 (6.7) 8.0 (4.0) 0.044 CAMPHOR, QOL 11.1 (5.9) 4.3 (4.0) 0.009 1,301 (1,393) 788 (842) 0.338 Heart rate, beats/min 86 (16) 80 (10) 0.375 Mean systemic arterial pressure, mm Hg 103 (17) 97 (16) 0.454 Right atrial pressure, mm Hg 7.4 (3.4) 6.9 (4.3) 0.766 mPAP, mm Hg 45.8 (8.0) 42.7 (10.1) 0.474 Cardiac index, L/min/m2 2.2 (0.6) 2.2 (0.4) 0.959 PAOP, mm Hg 9.8 (4.2) 10.6 (2.6) 0.610 814 (385) 654 (342) 0.350 6MWD, m Borg dyspnea index NT-proBNP, pg/mL PVR, dyne/s/cm5 *Data are presented as mean (SE) or % unless otherwise indicated. TLCO = diffusing capacity. Suntharalingam J. Chest 2008; 134; 229 - 236 Tab 2 - Outcome Measures at 12 Weeks* Change From Baseline Variables Change in WHO class Improved more than one class Deteriorated less than one class Difference Between Treatments Sildenafil Placebo Difference (n 9) (n 10) (95% CI) p Value 0.025 4 0 0 2 17.9 (33.9) 0.4 (49.1) 17.5 ( -23.9 to 58.8) 0.385 Borg dyspnea index -0.7 (1.4) 0.2 (1.7) -0.9 ( -2.4 to 0.6) 0.219 CAMPHOR, symptoms -2.2 (4.6) -0.1 (3.3) -2.1 ( -5.9 to 1.7) 0.258 CAMPHOR, activity -2.6 (2.3)† -1.4 (3.4) -1.2 ( -4.0 to 1.7) 0.407 CAMPHOR, QOL -1.8 (6.7) -0.2 (3.8) -1.6 ( -6.8 to 1.7) 0.529 NT-proBNP, pg/mL -355 (648) -77 (130) -278 ( -779 to -223) 0.240 Right atrial pressure, mm Hg -0.1 (5.1) -0.8 (5.5) -0.9 ( -6.1 to 4.2) 0.713 mPAP, mm Hg -5.8 (6.5)‡ 0.4 (6.4) -6.2 ( -12.4 to 0.1) 0.052 Cardiac index, L/min/m2 -0.1 (0.5) -0.1 (0.4) 0.0 ( -0.4 to 0.4) 0.994 PAOP, mm Hg 0.1 (3.4) -0.4 (3.2) 0.5 ( -2.7 to 3.7) 0.742 -179 (245) 18 (76) -197 ( -389 to -6) 0.044 6MWD, m PVR, dyne/s/cm5 *Data are presented as mean (SE) or %. †p = 0.008 compared with baseline. ‡p = 0.026 compared with baseline. Suntharalingam J. Chest 2008; 134; 229 - 236 Tab 3 - Outcome Measures at Baseline and at 12 Months (n = 17)* Variables Difference (95% CI) Baseline 12 mo p Value II III 9 8 14 3 6MWD, m 337 (60) 373 (94) 36 (8 to 64) 0.014 Borg dyspnea index 4.1 (2.7) 3.6 (2.2) -0.5 (- 2.0 to 0.9) 0.449 CAMPHOR, symptoms 9.0 (5.4) 6.4 (5.7) -2.6 (-4.7 to -0.5) 0.019 CAMPHOR, activity 10.6 (6.3) 7.3 (4.6) -3.3 (-6.0 to -0.6) 0.02 CAMPHOR, QOL 6.7 (5.4) 5.5 (6.0) -1.2 (-3.4 to 1.0) 0.268 1,000 (1,168) 811 (1,095) -189 (-307 to -72) 0.004 Right atrial pressure, mm Hg 7.3 (3.9) 8.9 (3.3) 1.6 (-0.2 to 3.5) 0.078 mPAP, mm Hg 44.2 (9.6) 42 (10.2) -2.2 (-5.8 to 1.4) 0.224 Cardiac index, L/min/m2 2.2 (0.5) 2.4 (0.5) 0.2 (0.02 to 0.4) 0.03 PAOP, mm Hg 10.6 (3.4) 11.7 (3.8) 1.1 (-0.4 to 2.6) 0.141 PVR, dyne/s/cm5 722 (383) 573 (330) -149 (-228 to -71) 0.001 WHO functional class, No. NT-proBNP, pg/mL 0.13 *Data are presented as mean (SE) unless otherwise indicated. Suntharalingam J. Chest 2008; 134; 229 - 236 Bosentan for Treatment of Inoperable Chronic Thromboembolic Pulmonary Hypertension BENEFiT (Bosentan Effects in iNopErable Forms of chronIc Thromboembolic pulmonary hypertension), a Randomized, Placebo-Controlled Trial J Am Coll Cardiol 2008;52:2127-34 Avaliar o efeito do tratamento com Bosentana na hemodinâmica e capacidade de exercício em pacientes com HPTEC. Estudo duplo cego, randomizado, placebo controlado em pacientes com HPTEC inoperável ou com hipertensão pulmonar persistente após TEA. 157 pacientes avaliados sendo 80 grupo placebo e 77 grupo Bosentana. Objetivos co-primários independentes: mudança na RVP e TC6M em relação ao basal. Objetivos secundários: mudança na classe funcional da OMS e outros parâmetros hemodinâmicos em relação ao basal. J Am Coll Cardiol 2008;52:2127-34 Patients enrolled n = 157 Randomized and treated Premature discontinuation Completed week 16 Palcebo n = 80 Bosentan n = 77 71 included in PVR analysis 73 inclused in 6MWD analysis 66 included in PVR analysis 67 inclused in 6MWD analysis N=5 (4 due to AE, 1 due to death) n = 75 N=3 (2 due to AE, 1 due to death) n = 74 A total of 157 patients were enrolled; 77 patients were randomized to bosentan and 80 were randomized to placebo. AE = adverse event; PVR = pulmonary vascular resistance; 6MWD = 6-min walk distance Bosentan for Treatment of Inoperable Chronic Thromboembolic Pulmonary Hypertension BENEFiT (Bosentan Effects in iNopErable Forms of chronIc Thromboembolic pulmonary hypertension), a Randomized, Placebo-Controlled Trial J Am Coll Cardiol 2008;52:2127-34 Percentage of baseline PVR at week 16 (geometric mean) p < 0.0001 250 200 150 100 50 0 Placebo (n = 71) Bosentan (n = 66) Percentage of baseline PVR at week 16 J Am Coll Cardiol 2008;52:2127-34 Effect of Bosentan on WHO FC at Weeks 16 100 90 Patients % 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Baseline WHO FC I 16 weeks WHO FC II Baseline WHO FC III 16 weeks WHO FC IV World Health Organization (WHO) functional class (FC) improved in more patients and worsened in fewer patients who received bosentan compared with that seen in subjects who received placebo, the treatment effect of bosentan on WHO FC was not statistically significant. J Am Coll Cardiol 2008;52:2127-34 Placebo-Corrected treatment change in NT-proBNP from baseline to week 16 Mean (+ SE) change in NT-proBNP (ng/l) 600 400 200 Placebo (n = 76) Bosentan (n = 72) 0 -200 -400 J Am Coll Cardiol 2008;52:2127-34 Compared with baseline, a decrease in N-terminal pro-brain natrituretic peptide (NT-proBNP) concentration was observed in the bosentan group and na increase was observed in the placebo group ( p=0.0034, Wllcoxon test). Treatment effect – 622 ng / l (95% com??dence intervel: -1.018 to -225). Mean baseline values: placebo = 1.405 ng/l: bosentan = 1.481 ng/l. normal values of central laboratory: < 125 ng / l Placebo-Corrected treatment effect of bosentan in hemodynamic secondy end points, All-randomized analysis set End Point Mean Treatment Effect p Vakue (95% CI) (Wllcoxon Test) Placebo, n Bosentan, n TPR (dyn•s•cm-5) 75 75 - 193 (- 283 to – 104) < 0.0001 Cardiac index (l•min-1•m-2) 76 75 + 0.3 (0.14 to 0.46) 0.0007 mRAP (mmHg) 76 76 -0.8 (-2.6 to 1.0) 0.6277 mPAP (mmHg) 76 76 -2.5 (-5.0 to 0.0) 0.0652 SVo2 (%) 73 66 +1.2 (-1.8 to 4.3) 0.3135 J Am Coll Cardiol 2008;52:2127-34 Conclusões No momento não existe nenhuma droga, aprovada pelas agências reguladoras, para o tratamento clínico do HPTEC. Todos os esforços devem ser feitos para a realização da endarterectomia pulmonar, que é uma opção curativa, para os portadores de HPTEC. Estudos abertos, estudos piloto duplo-cego placebo controlado ou estudo duplo cego randomizado placebo controlado tem demonstrado resultados conflitantes no tratamento deste sub-grupo de pacientes. Em casos selecionados a Sildenafila e a Bosentana podem ser opções terapêutica para estes pacientes. Obrigado [email protected]