Fases Biológicas da
Resposta Sexual Humana
Profa. Dra. Maria Cristina Antunes
Universidade Tuiuti do Paraná
Estudos em Sexualidade
William Master e Virginia Johnson, 1954
Estudo fisiologia sexual com 382 mulheres (18 – 78
anos) e 312 homens (21 – 89 anos)
Kinsey – estudo para compreensão sociológica da
sexualidade
Neurofisiologia da resposta sexual permite compreender
potencialidades e limitações
Limitações do estudo causado por situação experimental
Resposta fisiológica aos estímulos eróticos não se
restringe à esfera genital
Corpo erótico
Esquemas fásicos
Havelock Ellis (1897) – aspecto fisiológico do
relacionamento sexual
Duas fases distintas: tumescência e
detumescência
Esquemas fásicos
Kaplan – Disorders of Sexual Desire (1979)
3 fases:
1. Desejo
2. Vasocongestiva genital (parassimpático –
ereção pênis e lubrificação vagina)
3. Orgasmo (simpático – contrações
musculares reflexas)
Esquemas fásicos
Master e Johnson (1966) – 4 fases
Padrões diferenciados para homens e mulheres
A. Excitação
B. Platô
C. Orgasmo
D. Resolução
Esquemas Fásicos
Master e Johnson
A. Excitação
B. Platô
C. Orgasmo
D. Resolução
Ato sexual é essencialmente psíquico e a parte
mecânica só intervém para exaltar sentimentos
ou inibí-los, quando as manobras são
inadequadas (CAVALCANTI, 1996)
A cultura define estímulos que tem conotação
sexual
Estimulação: somática ou psicogênica
Resposta
sexual
tem
fisiológicos fundamentais:
dois

vasocongestão (superficial e profunda)

Miotonia (generalizada e específica)
fenômenos
Vasocongestão
Inicia-se na região epigástrica e se
expande para tórax, pescoço e rosto
Membros superiores e inferiores
Superficial: fluxo sexual, tumescência
areolar, expansão da rede vascular
superficial
Profunda: expansão da rede vascular
profunda e aumento mamário
Vasocongestão
Homens: aumento mamilos
Mulheres: tumescência areolar, expansão rede
vascular sperficial e profunda, aumento das
mamas
Miotônicas
Contrações e espasmos musculares
Início com movimentos voluntários
Movimentos rápidos e bruscos, ações involuntárias com
aumento da excitação
Rigidez no pescoço
Contração músculos tórax, movimentos respiratórios
acelerados
Musculatura abdominal (retos)
Musculatura glúteos (aperto e constrição)
Esfincter reto se ocntrai no orgasmo
Braços tensos e movimento de estreitar companheiro(a)
Mãos com contração dos dedos – agarrar
Hiperextensão involuntária do arco dos pés
Outras reações extragenitais
Respiração acelerada
Sudorese
Sensação de calor ou frio
Taquicardia
Aumento da pressão arterial
Resposta sexual feminina
Grandes lábios
Mulher que nunca pariu = afinam e achatam-se
contra períneo
Mulher multípara = aumenta de volume
Resposta sexual feminina
Pequenos lábios
Aumento do diâmetro
Afastam grandes lábios,aumentam comprimento
da vagina (+ 1 cm)
Mudança de coloração
Resposta sexual feminina
Clítoris
Resposta lenta, maior com estimulação direta
Aumento vasocongestivo e alongamento do corpo
Retração no auge da excitação, corpo tracionadopara
trás e glande desaparece sob proteção do prepúcio
Resposta sexual feminina
Clítoris
Mito do orgasmo clitoriano e
vaginal (psicanálise)
Foco resposta sexual =
corpo do clítoris
Hipersensibilidade da glande
Não existe diferença no
orgasmo obtido com
estimulação direta do
clítoris, vulva, penetração
vaginal, anal, zonas
erógenas.
Resposta sexual feminina
Contração músculos
bulbovaginais
Aumento tamanho útero
Coito sem orgasmo,
vasocongestão permanece,
com sensação de plenitude
pélvica. Pode levar a dor.
Resposta sexual feminina
Aumento do canal
vagina, sentido ânteroposterior
Lubrificação intensa
Vasocongestão pélvica
Alteração cor e volume
da vagina
Resposta sexual feminina
Formação da
plataforma orgásmica =
1o terço da vagina,
diminuição de 1/3
Formação de bacia
seminal nos dois terços
posteriores da vagina
Contrações fortes e
regulares no útero,
entre 3 e 15
Resposta sexual feminina
Ponto G
Resposta sexual feminina
Após orgasmo, dois
terçosposteriores
voltam lentamente às
condições basais
Útero retorna à posição
original e mergulha na
bacia seminal,
entrando em contato
com sêmen
Vasocongestão diminui
lentamente e
desaparece
Resposta sexual masculina
Vasocongestão e
constrição bolsa escrotal
Diminui diâmetro interno
do saco escrotal
Aumento testículos por
causa da vasodilatação
profunda, 50% a 100%
Testículo se eleva em
direção ao anel inguinal
Resposta sexual masculina
Ereção por
vasocongestão
Orgasmo não
necessariamente
coincide com
ejaculação
Estímulos
psicogênicos ou físico
para ereção
Resposta sexual masculina
Corpos cavernosos
se enchem de sangue
Veias superficiais e
profundas do pênis
Resposra erétil
primeiro aumenta
tamanho, depois
circunferência e
rigidez.
Resposta sexual masculina
Relaxamento
musculatura lisa dos
corpos cavernosos
Dilatação artérias com
enchimento aréolas
cavernosas relaxadas
Contração ativa das veias
Diminuição ou supressão
do fluxo venoso de
escoamento
Resposta sexual masculina
Estudos sobre músculo
liso das artérias e das
paredes das aréolas
do tecido cavernoso;
controle pelo:




Sistema adrenérgico
Sistema colinérgico
Sistema nãoadrenérgico
e não colin/érgico
Sistema endotelial
Resposta sexual masculina
Secreção glândulas de Cooper e Littrè
Ejaculação, 3 a 4 ml
Sêmen proveniente:



10 a 20% testículos
45 a 80% vesículas seminais
15 a 30% próstata
Resposta sexual masculina
Emissão: esperma
lançado pelo canal
deferente, vesícula
seminal e próstata para
uretra prostática
Bulbo esponjoso duplica,
2 a 3 segundo depois há
expulsão esperma
Contração músculos
bulbocavernosos e
isquicavernosos, onda de
expusão para uretra
membranosa e
esponjosa.
Resposta sexual masculina
Diabetes,
arterioesclerose,
hipertensão e
hipercolesterolemia,
lesam estrutura
endotelial, liberação
óxido nítrico, levando
relaxamento
musculatura lisa
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