PRAÇA ROOSEVELT: REVITALIZAÇÃO E RESISTÊNCIA
POR MEIO DO TEATRO
Camila Silveira
TEMA
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Há aproximadamente cinco anos, a Praça Roosevelt, localizada no centro da cidade
de São Paulo, transformou-se em um dos principais redutos culturais da capital,
devido a uma inusitada e persistente ocupação de grupos teatrais.
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A primeira companhia a se instalar no local foi Os Satyros, em 2000.
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Hoje, existem ali sete salas de teatro, onde mais de 30 grupos se apresentam em
variados horários. Além disso, há diversos bares e uma livraria.
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A área, entretanto, ainda é um espaço problemático, pois não possui manutenção
pública, como segurança, iluminação e limpeza.
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Construída há 36 anos, a Praça Roosevelt ainda não passou por processo de
revitalização urbana promovido pela Prefeitura de São Paulo, sendo que o projeto
está no papel há dez anos.
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De acordo com a Prefeitura, o início das obras acontecerá ainda este ano, após a
retirada de algumas construções privadas, como uma floricultura e um
estacionamento subterrâneo.
PROBLEMA
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A principal pergunta que se pretende
responder com a pesquisa a partir da
experiência com a Praça Roosevelt é: a
iniciativa privada é mais eficiente do que o
poder público para recuperar alguns espaços
da cidade?
HIPÓTESES
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A principal hipótese é que se defende os
interesses privados e de uma população
organizada podem ser muito mais eficazes do que
ações governamentais na revitalização de áreas
urbanas.
É o caso da Rua Augusta e da Avanhandava, cujos
projetos de revitalização de paisagem urbana
ainda não foram implementados, e que ganharam
nova vida por meio de ações privadas.
OBJETIVO GERAL
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Investigar por meio de um livro-reportagem a
falta de iniciativa pública no processo de
revitalização da Praça Roosevelt, assim como a
mobilização da sociedade para recuperação do
local.
Por iniciativa pública entende-se segurança,
facilidade de acesso, limpeza, iluminação, etc.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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Mostrar o processo de revitalização da Praça
Roosevelt por meio da atividade teatral, sem
ajuda do governo;
Abordar a história da praça e o perfil dos
personagens que hoje são símbolos do local,
como o dramaturgo Mário Bortolotto;
Verificar que regiões degradadas pela
marginalidade podem ganhar vida devido à
sociedade, e não a ações governamentais.
JUSTIFICATIVA SOCIAL
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O local pode servir de exemplo para outras
regiões que hoje se encontram devastadas
pela criminalidade.
Estimular o gosto pela arte e incentivar
iniciativas do governo ligadas ao teatro.
Contribuir para diminuição da exclusão social,
por meio da expansão da vida artística na
cidade de São Paulo.
JUSTIFICATIVA PESSOAL
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Além de ser estudante de jornalismo e
trabalhar em um veículo de cultura, sou
amante do teatro e acompanho o movimento
na Praça Roosevelt há aproximadamente seis
alguns anos. Concluí o curso de artes
dramáticas em julho de 2004, na Escola
Incenna, e, desde então, sempre vivenciei de
perto a vida teatral da cidade de São Paulo.
REFERENCIAL TEÓRICO
FERREIRA, Jair C. Maturano. Praça Roosevelt: possibilidades e limites de uso do espaço
público. 2009. 189 p.
Dissertação (Mestrado) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas USP. São
Paulo.
JUNIOR, José S. de Almeida. Cartografia política dos lugares teatrais da cidade de São
Paulo - 1999 a 2004. 2007. 232 p.
Tese (Doutorado) Escola de Comunicações e Artes. São Paulo.
LIMA, Edvaldo P. O Que é Livro-Reportagem. São Paulo: Brasiliense, 1993. 69 p.
(Coleção Primeiros Passos).
ROLNIK, Raquel. Folha explica São Paulo. São Paulo: Publifolha, 2003. 88 p.
VILLA, Marco Antonio. Breve história do estado de São Paulo. São Paulo: IMESP,
2009. 200 p.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E TÉCNICOS
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Entrevistas com os protagonistas da história da
Praça Roosevelt, como diretores dos grupos
teatrais que hoje dominam a região, moradores do
local, frequentadores, donos de bares e órgãos
governamentais.
Observações pessoais feitas durante o processo.
Matérias jornalísticas e documentos históricos
também farão parte da construção do trabalho.
Ensaio fotográfico do local para ilustrar o livro.
Fotos antigas que mostram as transformações
ocorridas na Praça.
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Jair C. Maturano. Praça Roosevelt: possibilidades e limites de uso do espaço público. 2009. 189 p.
Dissertação (Mestrado) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas USP. São Paulo.
JUNIOR, José S. de Almeida. Cartografia política dos lugares teatrais da cidade de São Paulo - 1999 a 2004. 2007. 232 p.
Tese (Doutorado) Escola de Comunicações e Artes. São Paulo.
LIMA, Edvaldo P. O Que é Livro-Reportagem. São Paulo: Brasiliense, 1993. 69 p. (Coleção Primeiros Passos).
POLITO, Rachel. Superdicas para um trabalho de conclusão de curso nota 10. São Paulo: Saraiva, 2008. 136 p.
ROLNIK, Raquel. Folha explica São Paulo. São Paulo: Publifolha, 2003. 88 p.
SANTAELLA, Lucia. Comunicação e pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. São Paulo: Hacker editores, 2001.
215 p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.
VILLA, Marco Antonio. Breve história do estado de São Paulo. São Paulo: IMESP, 2009. 200 p.
FIM
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Camila Silveira