“Meu nome é Luiz Henrique Medina, mas pode me chamar de Kaíke.” “Nasci sem os dois braços, uma das pernas, o maxilar inferior e a língua.” “Talvez minha mãe tenha se assustado e por isso me abandonou numa calçada.” “Dois guardas me resgataram e me entregaram ao juizado de menores onde permaneci até completar um ano de idade.” “Fui acolhido pelo Lar Escola São Francisco onde permaneci durante 25 anos.” “Minha primeira perna mecânica era um cabo de aço e a parte do pé se parecia com um caiaque. Daí o apelido Kaíke.” “Com esta foto fiquei em 1º lugar no Salão da Criança no Ibirapuera em 1956.” “Estudei Citologia no Instituto Brasileiro do Controle do Câncer, onde trabalhei como analista do exame ‘Papanicolau’ até aposentar em 2006” “Meu filho tem 17 anos. Quando os amigos perguntam o que aconteceu com o pai, ele brinca dizendo que eu lutei na Guerra do Vietnã.” Kaíke adaptou um sistema de amarração da raquete que lhe permite jogar tênis de mesa. Há cinco anos Kaíke participa de competições e já viajou por vários países representando o Brasil. Kaíke coleciona mais de 50 medalhas e troféus conquistados em torneios. Atualmente, Kaíke está em 1º lugar no ranking nacional e 21º lugar no ranking internacional. Conquistou a Medalha de Ouro na Romênia. Medalhas de Ouro e Prata no Para-Pan de Mar del Plata. No Para-Pan do Rio de Janeiro ele conquistou duas Medalhas: uma de Prata e uma de Bronze. Kaíke acredita que ainda há muito a ser conquistado pelos deficientes. Sobre os deficientes: "Existe um receio, um medo, não sei exatamente o que é. É preciso mais respeito e consideração para conosco”. “Saber dar valor à vida e ser feliz. Se para muita gente isso soa como missão impossível, para outros é muito simples. Basta viver! “ (Kaíke Medina) Deus ao Alcance do Deficiente Informe-se e participe.