Oficina Regional do PROVAB
Felipe Proenço de Oliveira
Diretor Adjunto
Departamento de Gestão da Educação em Saúde
Articulação entre a
Especialização e Supervisão
• Do papel da Coordenação Nacional
• Elaborar e coordenar a avaliação dos médicos inscritos no
PROVAB;
• Instituir um Programa de Avaliação para o projeto em todas as
suas dimensões, conforme previsto parágrafo único do art. 10
da Portaria nº 2.087 DE 2011 e nº3.031/MS/MEC de 26 de
dezembro de 2012.;
• Promover articulação das Instituições Supervisoras e
Instituições de Ensino Superior que ministram o Curso de
Especialização (Rede UNA-SUS);
• Realizar o acompanhamento sistemático dos planejamentos e
planos de trabalho propostos pelas Instituições.
Articulação entre a
Especialização e Supervisão
• Do papel da Coordenação Nacional
• Oferecer suporte às atividades dos supervisores,
disponibilizando o contato deles com os Núcleos de Telessaúde
Brasil Redes, Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde
(UNA-SUS), Comissão Coordenadora do PROVAB e de seu
Comitê de Acompanhamento;
• Pagar uma bolsa mensal no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil
reais), por supervisor, conforme plano de trabalho aprovado;
• Custear as passagens e diárias para as ações presenciais de
supervisão, quando necessário.
Articulação entre a
Especialização e Supervisão
• Do papel das Instituições Supervisoras
• Indicar
o(s)
supervisor(es)
e
acompanhá-lo(s)
no
desenvolvimento de suas funções adiante fixadas.
• Realizar planejamento mensal das atividades a serem
realizadas, bem como realizar a avaliação do processo de
supervisão;
• Estabelecer mecanismos de articulação com Instituições
responsáveis pelo curso de especialização, com vistas à
integração dos Planos de Intervenção produzidos pelos médicos
bolsistas;
• Construir junto com a Comissão Estadual do PROVAB o processo
de monitoramento e avaliação do Programa no nível estadual.
Articulação entre a
Especialização e Supervisão
• Do papel dos Supervisores
• Em parceria com o Núcleo de Telessaúde Brasil Redes, promover a
supervisão à distância dos profissionais na forma organizada no
Plano de Trabalho
• Realizar 1 (uma) supervisão mensal presencial de forma individual
junto a seus supervisionados;
• Manter contato com a coordenação do PROVAB oferecendo dados
referentes aos instrumentos de acompanhamento e monitoramento
do programa;
• Participar das atividades desenvolvidas pela Comissão Estadual do
PROVAB e Coordenação Nacional do PROVAB;
• Manter os sistemas de acompanhamento e monitoramento do
Programa atualizado de forma permanente.
Articulação entre a
Especialização e Supervisão
• Do papel das IES (Sistema UNA-SUS)
• Ofertar curso de especialização com foco na Atenção Básica
para os trabalhadores-estudantes, contemplando as
dimensões de gestão e de assistência na atenção básica e será
ministrado na modalidade EAD (Ensino à Distância);
• Manter os sistemas de acompanhamento e monitoramento do
Programa atualizado de forma permanente;
• Estabelecer mecanismos de articulação com Instituições
responsáveis supervisão, com vistas à integração dos Planos de
Intervenção produzidos pelos médicos bolsistas
Articulação entre a
Especialização e Supervisão
• Do papel dos Municípios
• Recepcionar o Trabalhador-Estudante bolsista inserindo-o nas
atividades da atenção básica de acordo com o programa do curso de
especialização conforme Edital n° 07/SGTES/MS, de 26 de abril de
2012.
• Não substituir profissionais contratados para as equipes da Atenção
Básica do município com o trabalhador-estudante bolsista.
• Atuar em parceria com a Instituição de Ensino responsável pelo
Curso de Especialização e com a Instituição Supervisora, inclusive na
definição das atividades práticas a serem desenvolvidas pelo
profissional selecionado, na atenção básica.
Panorama
Supervisão PROVAB 2013
• 54 instituições supervisoras
–
–
–
–
–
–
–
–
–
28 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO FEDERAL
8 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO ESTADUAL OU DISTRITAL
5 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADA COM FINS LUCRATIVOS
4 - SECRETARIA ESTADUAL
3 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS
2 - SECRETARIA MUNICIPAL
2 - PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA
1 - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA
1 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO MUNICIPAL
• 551 supervisores
Panorama
Supervisão PROVAB 2013
ANO
Frequência
%
TITULAÇÃO
Frequencia
%
2012 e 2013
68
16,46%
Doutorado
79
19,13%
2013
345
83,54%
Especialização
76
18,40%
Total
413
100,00%
Graduação
13
3,15%
Atuação dos supervisores de acordo com o ano de
atuação no Provab – 2012/2013 e 2013 –
CNPS/UNASUS
Mestrado
87
21,07%
Residência Médica
158
38,26%
Total
413
100,00%
Titulação do supervisor – CNPS/UNASUS
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Frequencia
%
Médico com Especialidade Clínica
362
87,65%
Médico com Especialidade Cirúrgica
34
8,23%
Médico com Especialidade em Diagnóstica e Terapêutica
17
4,12%
Total
413
100,00%
Formação do supervisor – CNPS/UNASUS
Panorama
Especialização PROVAB 2013
• 12 IES/UNA-SUS
UERJ
UFC
UFMA
UFMG
FIOCRUZ/UFMS
UFPE
UNIFESP
UNB
UFCSPA
UFPEL
UFSC
UFBA
Panorama
Supervisão PROVAB 2013
• Fator Crítico
– Garantia da Visita Supervisionada
• Os mecanismos de acompanhamento para garantia da visita do
supervisor ainda incipientes.
• Investimento na pactuação tripartite, através da
Comissões de Coordenação Estadual, para aumentar o
acompanhamento junto às Instituições Supervisoras
• Estudos de necessidade de um sistema de informação
capaz de captar as visitas em tempo real
Panorama
Especialização PROVAB 2013
• Fator Crítico
– Somente 3 das 12, garantiram o fim das atividades do curso até 28
de fevereiro de 2014;
• Nesse sentido, acordamos em conjunto com as IES, a não
contagem da avaliação final do Curso de Especialização na
Avaliação Somativa do PROVAB
• Porém, reforçamos o papel dos cursos de especialização nas
avaliações mensais do médico participante
– Conceito (Satisfatório ou Não)
– Frequência
Perspectivas da Articulação entre a
Especialização e Supervisão
• Oficina de Trabalho em Março e Abril
• 35 Instituições Supervisoras
• 12 IES (Sistema UNA-SUS)
• Diretrizes para a confecção do Projeto de Intervenção
• UNIFESF, UFPEL, UFMA, UNB, SE/UNASUS e CN/PROVAB
• Compartilhamento das informações entre as IES e IS
• Reforçar com COSEMS e Municípios quanto a não troca
do profissional da unidade, pra não fragilizar o processo
formativo das IES e IS.
Perspectivas da Articulação entre a
Especialização e Supervisão
• Pauta Pedagógica na Agenda das Comissões de
Coordenação Estadual;
• Possibilidade de Espaço de Interação entre Supervisores
e Tutores das IES/Especialização nas Plataformas Moodle
já instituídas;
• SE/UNA-SUS ofertar a Sala de Web-Conferência PROVAB
para os encontros de supervisores e tutores com suas
respectivas instituições.
Quem avalia?
S
U
P
E
R
V
I
S
Ã
O
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PELO SUPERVISOR
DESEMPENHA
PARCIALMENTE
1.
DESEMPENHO TÉCNICO E PRÁTICA CLÍNICA
Realiza coleta de dados relacionados ao problema trazido,
sem desprezar outros problemas/queixas relatados ou
detectados. Consegue elaborar uma história clara e que
contenha os dados relevantes para o cuidado do paciente.
Registra de forma clara, organizada e priorizando os dados
positivos ou relevantes. Mantém o prontuário organizado.
Examina o paciente de acordo com as necessidades do
problema apresentado. Apresenta boa técnica do exame
físico. Deixa o paciente à vontade e explica os exames
realizados.
Solicita exames com critério e dentro da necessidade do caso.
Sabe ler os exames e relacionar com o problema apresentado
pelo paciente.
Procura permanentemente atualizar-se. Leva material para a
unidade para fazer estudo imediato. Acesso bases de dados
para aprofundar as condutas (ex. Portal Saúde Baseada em
Evidências)
Elabora projeto terapêutico de acordo com a realidade do
paciente. Explica todas as intervenções propostas.
2. ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA – ACESSO
Atende pacientes que chegam por demanda espontânea,
fazendo escuta adequada para estabelecer priorização dos
atendimentos. Trabalha com agendamento dos pacientes que
necessitam de acompanhamento a longo prazo ou para
realizar ações de educação e promoção da saúde.
Realiza visitas domiciliares para os pacientes que não têm
possibilidade de acessar a unidade de saúde, não apenas para
pacientes acamados. Planeja as visitas conforme as
necessidades dos pacientes.
CONCEITO
DESEMPENHA
NÃO
DESEMPENHA
3. ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA – COORDENAÇÃO DO CUIDADO E LONGITUDINALIDADE
Garante espaço na agenda para retorno dos pacientes
atendidos. Realiza acompanhamento dos pacientes dentro
dos prazos adequados.
Preenche adequadamente os formulários de referência,
informando a situação dos pacientes e o que já foi
realizado na atenção primária.
Monitora os retornos dos pacientes atendidos em outro
nível de atenção. Registra no prontuário as ações ocorridas
nos ambulatórios de especialidades ou nos hospitais.
Conhece os fluxos e serviços existentes na rede de saúde
local. Informa os pacientes sobre como acessar outros
serviços. Realiza encaminhamentos adequados à
necessidade dos pacientes.
4. ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA – INTEGRALIDADE
Realiza abordagem clínica ampliada, considerando
aspectos do contexto de vida das pessoas (condições sócioeconômicas, psicossociais, religiosas, culturais)
Atende toda a população, de todas as faixas etárias e sexos
5. ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA – ORIENTAÇÃO FAMILIAR
Envolve a família no cuidado dos pacientes, elaborando
projetos terapêuticos compartilhados.
Atende tantos casos agudos quanto crônicos; realiza
observação de pacientes na unidade e procedimentos
(dentro da estrutura disponível)
Preocupa-se com a saúde dos cuidadores (familiares que
cuidam de outros) e elabora plano de acompanhamento
para eles.
6. ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA – ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
Envolve-se em atividades coletivas dentro e fora da
unidade de saúde
Incentiva e participa de ações de participação popular
e controle social (conselho local de saúde).
Realiza
acompanhamento
de
pacientes
institucionalizados na área de abrangência (se houver)
e atua junto às instituições ou aparelhos comunitários
visando a promoção da saúde.
7. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, HABILIDADES E ATITUDES
Desenvolveu as competências cognitivas identificadas
como fragilidades
Desenvolveu as habilidades identificadas como
fragilidades
Desenvolveu as competências atitudinais identificadas
como fragilidades
Somatório da Pontuação: Desempenha – 1 ponto / Desempenha parcialmente – 0,5 pontos /
Não Desempenha – 0 pontos
Total de pontos:
De 14 à 20 pontos – Satisfatório
De 08 à 13 pontos – Parcialmente Satisfatório
De 00 à 07 pontos – Insatisfatório
MARQUE UM “X” NO CONCEITO.
Local e Data da Avaliação: ____________________, _____ de __________ de ______
__________________________________
Supervisor - PROVAB
Vamos ao trabalho!!
Obrigado!
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