Instituto Superior Politécnico de Gaya
Estágio Informático em Contexto Empresarial
Engenharia Informática
2010/2011
Miguel Torres Aguiar da Costa
http://paginas.ispgaya.pt/~ei072259
[email protected]
Relatório
Centro de Dados
Resumo
O presente relatório tem como base, a descrição detalhada de um projecto/estágio final
do curso de Eng. Informática. É disponibilizada toda a informação, conceitos e configurações
utilizadas no desenvolvimento do projecto.
Tem como principal objectivo complementar o Centro de Dados elaborado na unidade
curricular “Projecto Informático em Contexto Empresarial” através da implementação de um
conjunto de ferramentas tanto de apoio ao utilizador como para próprio uso da equipa de gestão
do Centro de Dados. Publicação de repositórios de informação com FAQ’s e procedimentos de
apoio ao utilizador, sistema de tickets, monitorização da rede informática e implementação de
um servidor de correio electrónico para a organização.
21 de Junho de 2011
Palavras-chave

Centro de Dados

Redes Informáticas

Administração de Sistemas Informáticos

Windows Server

Ubuntu Server (Linux)

Página Wiki – DokuWiki

“Sistema de Tickets” – Request Tracker

Monitorização e Gestão da Rede Informática – Cacti & ntop

Servidor de Correio Electrónico – Postfix, Courier & SquirrelMail
Coordenador:

Mestre Mário Santos
Orientadores

Professor Eng. Jorge Ruão Pinheiro

Professor Eng. Vasco Capitão Miranda
Agradecimentos
Agradeço a todos os professores do ISPGaya que me acompanharam durante o
meu percurso académico e que permitiram que as minhas actividades se concretizassem
na realidade, em especial ao Eng. Jorge Ruão e ao Eng. Vasco Capitão Miranda pela
orientação, disponibilidade e acompanhamento realizado ao longo deste semestre e pela
disponibilidade que sempre demonstraram para esclarecer todas as dúvidas em todas as
etapas da realização deste projecto.
Agradeço também ao coordenador da Unidade Curricular pelo acompanhamento
e atenção demonstrados para com o presente trabalho.
Aproveito também para agradecer ao Pedro, Técnico de Informática do CIISP
(Centro de Informática do ISPGaya) pela colaboração e paciência demonstrada ao longo
da realização deste projecto.
Índice
1.
Introdução .......................................................................................................................... 7
1.1. Resumo ....................................................................................................................... 8
1.2. Objectivos ................................................................................................................... 8
1.3. Fases Previstas e Calendarização ............................................................................... 10
1.4. Meios necessários ..................................................................................................... 12
2. Bases Teóricas .................................................................................................................. 13
2.1
Centro de Dados ........................................................................................................ 13
2.2
Sistemas Operativos .................................................................................................. 14
2.3
Wiki.......................................................................................................................... 15
2.4
DokuWiki ................................................................................................................. 16
2.5
Postfix ...................................................................................................................... 16
2.6
Correio Electrónico ................................................................................................... 16
2.7
SquirrelMail .............................................................................................................. 18
2.8
Kerberos ................................................................................................................... 19
2.9
SAMBA .................................................................................................................... 20
2.10 Winbind .................................................................................................................... 21
2.11 NSSWITCH .............................................................................................................. 21
2.12 Request Tracker ........................................................................................................ 22
2.13 MySQL ..................................................................................................................... 23
2.14 Apache...................................................................................................................... 23
2.15 Monitorização de Sistemas Informáticos ................................................................... 24
2.15.1 NTOP................................................................................................................ 24
2.15.2 Cacti.................................................................................................................. 25
3. Desenvolvimento e Implementação ................................................................................... 26
3.1
Criação da Wiki ........................................................................................................ 26
3.2
Instalação e Configuração de Correio Electrónico ...................................................... 34
3.2.1
Instalação e Configuração do Kerberos .................................................................. 34
3.2.2
Instalação e Configuração do SAMBA e Winbind ................................................. 35
3.2.3
Configuração do NSSWITCH - Name Service Switch ........................................... 37
3.2.4
Instalação e Configuração do Servidor Apache ...................................................... 38
3.2.5
Instalação e Configuração do Postfix e Courier ...................................................... 38
3.2.6
Instalação e Configuração do SquirrelMail ............................................................ 42
3.3
Instalação e Configuração do Request-Tracker .......................................................... 44
3.4
Instalação e Configuração do Cacti e Ntop ................................................................ 49
4. Problemas e Decisões ....................................................................................................... 51
5. Complementos do Projecto ............................................................................................... 53
6. Conclusões ....................................................................................................................... 55
7. Bibliografia e Referências ................................................................................................. 56
8. Anexos ............................................................................................................................. 57
Índice de Figuras

1 - Objectivos
Figura 1.1 – Tarefas e Calendarização – Pág: 10
Figura 1.2 – Mapa de Gant das tarefas – Pág: 11

2 – Bases Teóricas
Figura 2.1 – Exemplo de um Centro de Dados – Pág: 14
Figura 2.2 – Windows Server – Pág: 14
Figura 2.3 – Windows XP – Pág: 14
Figura 2.4 – Linux – Pág: 15
Figura 2.5 – Ubuntu – Pág: 15
Figura 2.6 – DokuWiki – Pág: 16
Figura 2.7 – Postfix – Pág: 16
Figura 2.8 – Arroba - presente em todos os emails – Pág: 17
Figura 2.9 – Protocolos para Correio Electrónico – Pág: 17
Figura 2.10 – SquirrelMail – Pág: 19
Figura 2.11 – Kerberos – Pág: 19
Figura 2.12 – Esquema Kerberos – Pág: 19
Figura 2.13 – SAMBA – Pág: 20
Figura 2.14 – Esquema SAMBA – Pág: 20
Figura 2.15 – Esquema NSSWITCH – Pág: 22
Figura 2.16 – Manual Request Tracker – Pág: 23
Figura 2.17 – MySQL – Pág: 23
Figura 2.18 – Apache – Pág: 24
Figura 2.19 – Ntop – Pág: 25
Figura 2.20 – Cacti – Pág: 25

3 – Desenvolvimento e Implementação
Figura 3.1 – Esquema da rede para o projecto – Pág: 26
Figura 3.2 – Pasta da Dokuwiki - /var/www/dokuwiki – Pág: 27
Figura 3.3 – Instalar DokuWiki - http://192.168.1.5/dokuwik.doku.php - Pág:
28
Figura 3.4 – Installer da DokuWiki - http://192.168.1.5/dokuwiki/install.php Pág: 28
Figura 3.5 – Installer da DokuWiki - 2 – Pág: 29
Figura 3.6 – Fim da Instalação da DokuWiki – Pág: 30
Figura 3.7 – Página default da DokuWiki – Pág: 30
Figura 3.8 – Página login da DokuWiki – Pág: 31
Figura 3.9 – Menu Administração da DokuWiki – Pág: 31
Figura 3.10 – Menu de edição da Página Principal da DokuWiki – Pág: 32
Figura 3.11 – Sintaxe de texto da DokuWiki – Pág: 32
Figura 3.12 – Página Principal da Wiki – Pág: 33
Figura 3.13 – Configurações dos servidores – Pág: 34
Figura 3.14 – Configuração do Kerberos – krb5.conf – Pág: 34
Figura 3.15 – Auntenticação de utilizadores via Kerberos – Pág: 35
Figura 3.16 – Ficheiro de configuração do SAMBA – smb.conf – Pág: 35
Figura 3.17 – wbinfo –u – Pág: 36
Figura 3.18 – wbinfo –g – Pág: 37
Figura 3.19 – /etc/nsswitch.conf – Pág: 37
Figura 3.20 – info.php – Pág: 38
Figura 3.21 – Instalação Postfix – Primeira Pergunta – Pág: 39
Figura 3.22 – Instalação Postfix – Segunda Pergunta – Pág: 39
Figura 3.23 – Instalação Courier-Base – Pág: 40
Figura 3.24 – Configuração imap e pop3 – Pág: 40
Figura 3.25 – Confirmação de recepção do Correio Electrónico via telnet – Pág:
42
Figura 3.26 – Menu de configuração do SquirrelMail – Pág: 42
Figura 3.27 – Página de entrada no webmail – Pág: 43
Figura 3.28 – Webmail de ltorres – Pág: 43
Figura 3.29 – http://192.168.1.1/rt – Pág: 48
Figura 3.30 – Alteração de palavra-chave – Pág: 49
Figura 3.31 – Página do Cacti – Pág: 50
Figura 3.32 – Início do Ntop – Pág: 50

5 – Complementos do Projecto
Figura 5.1 – Website: http://paginas.ispgaya.pt/~ei072259 – Pág: 53
Figura 5.2 – Poster do Projecto – Pág: 54
1. Introdução
As redes informáticas são, hoje em dia, elementos essenciais de qualquer sistema
de informação moderno. A informática adquire cada vez mais uma elavada importância
na vida quotidiana das pessoas e das organizações. Por exemplo, nas empresas, devido ao
elevado grau de competitividade próprio da sua natureza é fundamental, para o seu
sucesso possuir uma rede informática bem estruturada que dê suporte aos funcionários e
aos próprios informáticos para que estes possam realizar o seu trabalho de uma forma
correcta e eficaz.
Através da interligação de redes e sistemas é possível tornar disponível aos
utilizadores de sistemas informáticos um vastíssimo leque de serviços e recursos para
tornar todo o processo de uma organização mais eficaz. Na grande maioria das
organizações, a indisponibilidade da rede informática acarreta avultados prejuízos (não
só económicos), podendo levar mesmo à paralização temporária da organização.
Pensar numa infra-estrutura de rede bem concebida implica, obviamente, a
inclusão de um Centro de Dados, o que nos remete para ambientes que poderão ser mais
ou menos complexos. Um Centro de Dados envolve aspectos tão complexos na sua
concepção e construção como a alimentação eléctrica, a manutenção de um ambiente de
funcionamento ideal, a segurança fisica e lógica e a gestão dos sistemas, etc. que estão
fora do âmbito pretendido neste trabalho. A implementação de um Centro de Dados é
certamente um processo bastante complexo!
A escolha deste tema na unidade curricular “Estágio Informático em Contexto
Empresarial” teve em conta os meus gostos pessoais. No mundo da informática existem
áreas bastante distintas, embora possam estar todas relacionadas. De todas as áreas
existentes em informática, a que me proporciona um gozo especial é o mundo das redes
informáticas e administração de sistemas, por isso, a escolha deste tema!
1.1. Resumo
Pretende-se com este projecto estudar, perceber, experimentar, instalar e
configurar novos conceitos, novas aplicações e novas plataformas no ramo das redes
informáticas e administração de sistemas não só em sistemas Windows como também em
sistemas baseados em Linux, assim como a aplicação dos conhecimentos adquiridos nas
aulas ao longo de todo o percurso académico no ISPGaya.
O contexto do projecto consiste em gerir o Centro de Dados, elaborado na
unidade curricular “Projecto Informático em Contexto Empresarial”, o que implica a
implementação de novos serviços para suportar todas as necessidades de uma qualquer
organização que precise de um sistema de informação.
Concretamente, neste projecto, tem-se como objectivo tornar uma rede ainda
mais organizada e com serviços de apoio ao utilizador através de um “sistema de
bilhetes”, publicação de repositórios de informação com FAQ’s e procedimentos de
apoio ao utilizador, monitorização da rede informática e implementação de um servidor
de correio electrónico para a organização. Este projecto pode ser realizado em qualquer
pequena e/ou média organização que necessite de Infra-estrutura de Redes e Serviços e
Administração de Sistemas.
Uma vez efectuado o estudo e pesquisa sobre os temas relacionados com o
projecto/estágio, iniciou-se a sua implementação. Tendo-se optado pelas ferramentas
DokuWiki para criar o portal de documentação, Postfix e SquirrelMail como servidor de
correio electrónico, Request Tracker para implementar o sistema de tickets, por fim as
ferramentas Cacti e Ntop para monitorizar a rede informática. No final foram cumpridos
os objectivos propostos para os serviços pretendidos no Centro de Dados.
1.2. Objectivos
Este projecto/estágio abrange diversos conceitos na área da informática, onde as
“Redes Informáticas” e “Administração de Sistemas Informáticos” são os temas
predominantes e centrais do projecto/estágio não só em sistemas Windows como também
em sistemas baseados em Linux, assim como a aplicação dos conhecimentos adquiridos
nas aulas ao longo de todo o percurso académico no ISPGaya, mas também para estudar,
aprender, alargar conhecimentos, de novas aplicações, novos conceitos. Sendo necessário
efectuar um trabalho de pesquisa, análise e estudo destes novos temas, para um projecto
mais lúcido e funcional e robusto para apresentar uma solução credível, fiável e coesa ao
tema escolhido.
O projecto consiste então em complementar o Centro de Dados já elaborado para
tornar a rede criada numa rede ainda mais organizada que se rege por um conjunto de
regras impostas para o bom funcionamento de uma pequena e/ou média organização,
através de serviços de rede integrados (serviços, servidores e abordagens de gestão) e
administração de sistemas para atingir uma solução integradora no âmbito da segurança,
performance e serviços necessários.
1.3. Fases Previstas e Calendarização

Tarefas e calendarização:
Figura 1.1 – Tarefas e Calendarização

Mapa de Gant das tarefas:
Figura 1.2 – Mapa de Gant das tarefa
1.4. Meios necessários
Os meios necessários para a realização deste projecto são:
o
Software:

Microsoft Windows Server 2003

Microsoft Windows XP (Service Pack 3)

Ubuntu 9.10 Server Edition

DokuWiki

Postfix

SquirrelMail

Kerberos

SAMBA

Winbind

nsswitch

Courier

Request Tracker

MySQL

Apache

ntop

Cacti

Citrix XenCenter
o Hardware:

Computador portátil pessoal

Computador com XenCenter para todas as máquinas virtuais
13
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
2. Bases Teóricas
2.1 Centro de Dados
Nos dias de hoje, um Centro de Dados está longe de ser apenas um conjunto de
servidores armazenados numa salinha de arrumos e já ninguém dúvida da necessidade de
dispor de uma série de equipamentos informáticos para tornar a sua organização mais
competitiva. Cada vez mais estes Centros de Dados são planeados e construídos de
acordo com imensas regras e normas de segurança que visam o bom funcionamento do
mesmo.
Um Centro de Dados, também conhecido por “Data Center”, é o local onde estão
concentrados vários equipamentos informáticos como por exemplo Routers, Switchs,
Hubs, Servidores, entre outros… estando normalmente organizados em compartimentos
que fazem com que todo o sistema informático de uma organização funcione. São
bastantes as exigências de um centro de dados, indo muito além daquelas de carácter
informático. Não devendo então desvalorizar as questões como a temperatura dentro da
sala do centro de dados, os consumos eléctricos, o espaço necessário, o combate a
incêndios, a protecção contra o vandalismo ou a prevenção contra inundações. Conforme
refere a responsável da Enafer, Marília Silva «Quando alguns destes pontos fundamentais
não são considerados, não se pode chamar “à sala com servidores” um data center», é
possível verificar o quanto importante é possuir um bom centro de dados. Portanto, um
centro de dados deve ser implementado numa sala protegida contra o acesso indevido,
deve ter o piso elevado (falso chão) para que seja possível a passagem de cabos eléctricos
e de dados devidamente separados devido as interferências e ruidos que podem causar.
São normalmente compostos por compartimentos, também conhecidos por racks onde
são colocados os equipamentos informáticos. A temperatura da sala deve ser
constantemente controlada com mecanismos de “Ar-Condicionado de Precisão”,
mantendo a temperatura constante e arrefecendo os equipamentos. É também importante
a inclusão de um sistema de detecção avançado de fumos e extinção de incêndios com
gás inerte para não danificar os equipamentos. Contudo, estes assuntos estão fora do
âmbito deste projecto/estágio.
14
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 2.1 – Exemplo de um Centro de Dados
2.2 Sistemas Operativos
O Microsoft Windows Server 2003, é um sistema operativo produzido pela
Microsoft e foi lançado a 24 de Abril de 2003, direccionado para gerir, configurar e
controlar redes informáticas. Possui várias caracteristicas que o torna um sistema
operativo robusto e credivél no mundo das redes informáticas. Algumas das
caracteristicas são a possibilidade de actuar como “Servidor
de DNS”, “Servidor de DHCP”, “Servidor de FTP”, “Servidor
de Impressão”, “Servidor Web”, “Servidor de Correio
Electrónico”, “Servidor de Terminais”, “Servidor de Acesso
remoto/VPN”, “Servidor WINS”, “Servidor de transmissão de
Figura 2.2: Windows Server
multimédia em sequência” e como “Controloador de Domínio (Active Directory)”
bastante robusto. No fundo o Microsoft Windows Server 2003 é uma versão do Microsoft
Windows XP optimizada para a gestão de redes informáticas!
O Microsoft Windows XP, é outro sistema operativo
produzido pela Microsoft e foi lançado a 26 de Outubro de
2001 direccionado para o utilizador comum, é conhecida pela
sua estabilidade e eficiência. Porém é um sistema operativo
Figura 2.3: Windows XP
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Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
comercial, que faz com que muitos utilizadores mais experientes utilizem outros sistemas
operativos de código aberto e não comerciais como as distribuições Linux.
Linux é o termo geralmente usado para designar qualquer
sistema operativo que utilize o núcleo Linux. Existem variadíssimas
distribuições Linux, grande maioria de codigo aberto e não comerciais,
Figura 2.4: Linux embora também haja distribuições Linux comerciais.
Uma distribuição Linux não comercial é o Ubuntu 9.10 Server Edition. É um
sistema operativo baseado na distribuição Debian. Esta distribuição Linux tem
caracteristicas especiais como as do Microsoft Windows Server 2003 mas com a
vantagem de ser uma distribuição não comercial, é freeware. Ubuntu 9.10 Server Edition
não possui ambiente gráfico como o KDE ou GNOME, todo o sistema operativo funciona
em modo texto, onde é efectuada a configuração de todos os serviços como Proxy, SSH,
FTP, Firewall, Correio Electrónico, SAMBA, File System, DHCP, DNS, entre outros!
Figura 2.5: Ubuntu
2.3 Wiki
Uma Wiki não passa de uma página web, que pode ser visualizada num browser,
onde são colocados vários conteúdos mediante o objectivo da organização. Os principais
atributos de um Wiki é o facto de permitirem que os documentos sejam editados por um
grupo como nos trabalhos em equipa e sites de internet que exigem a colaboração dos
funcionários. A facilidade com que as páginas são criadas e editadas é também uma
grande vantagem, porque permite que as páginas sejam criadas e editadas com elevada
rapidez e precisão. O maior exemplo de um Wiki é a Wikipedia, onde qualquer pessoa
pode criar ou editar uma página sobre um determinado tema.
16
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
2.4 DokuWiki
DokuWiki é um software para criação de wiki escrito em
PHP criado por Andreas Gohr. Tem como objetivo principal a
criação de documentação de qualquer tipo. É destinado a equipas
de programadores, grupos de trabalho e pequenas empresas. É uma
solução gratuita e fácil de implementar, sem existir a necessidade
de possuir uma base de dados, pois esta aplicação trabalha todas as
páginas com arquivos de texto.
Figura 2.6: DokuWiki
As principais características da DokuWiki são: 1. Funcionar com arquivos de
texto, 2. Permite o envio, a inserção e redirecionameto de imagens, 3. Suporte de várias
línguas, 4. Bastante simples de editar devido aos seus botões que facilitam a escrita, 5.
Gere automaticamente as tabelas. A versão mais recente desta aplicação é a “Rincewind”
lançada a 25 de Maio de 2011.
2.5 Postfix
Devido há necessidade de comunicar entre o interior e o exterior da organização
foi instalado e configurado o Postfix, é um software livre para o envio e entrega de
mensagens correio electrónico, ou seja um agente de transferência
de emails (MTA). O Postfix é uma aplicação em constante
actualização, por isso possui várias vantagens como o suporte ao
IPv6, autenticação SASL, suporte a base de dados com MySQL,
PostgreSQL, LDAP e outros, suporte a filtros, entre outros. A
versão mais recente e estável é a 2.8, porém já existe a versão 2.9
Figura 2.7: Postfix
que está em fase de testes.
2.6
Correio Electrónico
Correio Electrónico, também conhecido por e-mail ou email é um método que
permite compor, enviar e receber mensagens através dos sistemas electrónicos. As
17
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
mensagens de correio electrónico têm um formato próprio que é composto pelo
Cabeçalho (Header) e o Corpo (Body). O cabeçalho é composto por um conjunto de
campos com dados de controlo e meta-dados (assunto, remetente, destinatário, data de
envio, caminho percorrido pela mensagem, etc.). O corpo do correio electrónico
armazena o conteúdo da mensagem. É composto por:
Texto – o corpo da mensagem é constituído unicamente por Texto no formato
definido pelo cliente (UTF8, ISO 8859-1,...).
Formato HTML – o corpo da mensagem é constituído por texto (com várias
propriedades como cor, tipo de letra, tamanho, espaçamentos, ...), tabelas, imagens, etc.
Idêntico ao que podemos encontrar numa página Web.
Anexos – Incluir ou não ficheiros anexos, independentemente do formato do
corpo (texto ou HTML) a mensagem poderá incluir 1 ou mais ficheiros enviados pelo
remetente para o destinatário.
Figura 2.8: Arroba - presente em todos os emails
Para que seja possível comunicar através do correio electrónico são precisos
protocolos, tais como:
Protocolo
Especificação
- Post Office Protocol
POP
- Mecanismo para descarregar correio electrónico de
um servidor
- Os servidores de correio electrónico armazenam as
mensagens numa spool
- Cada pedido e resposta do servidor POP é efectuado
em cleartext ASCII
- O servidor POP pode ser controlado com recurso a
uma lista de comandos.
18
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
- Internet Message Access Protocol
IMAP
- Mecanismo para ler correio electrónico de um servidor
- Os servidores de correio electrónico armazenam as
mensagens numa spool
- As mensagens ficam armazenadas no servidor,
possibilitando ao utilizador a leitura das mensagens a
partir de vários pontos da internet
- Não existe necessidade da transferência das
mensagens na sua totalidade para o cliente, somente dos
“headers”. As mensagens são transferidas consoante a
solicitação do cliente
- Simple Mail Transfer Protocol
SMTP
- Protocolo para transporte de correio electrónico pela
internet.
- Define o método usado no envio de email de uma
máquina para outra.
- Não define como o email deve ser armazenado.
- Não define como o servidor de email deve enviar o
mail lido pelo destinatário.
- Baseado num estilo de pedido-resposta assimétrico.
Figura 2.9: Protocolos para Correio Electrónico
2.7
SquirrelMail
O SquirrelMail é uma aplicação de webmail desenvolvido em php por Nathan e
Luke Ehresman, que permite aceder as mensagens de um servidor IMAP via internet. As
páginas geradas pelo webmail são páginas html, por não ter javascript ou outros tipos de
linguagens, é um webmail com compatibilidade com todos os browsers, mesmo os mais
antigos. Pode ser instalado em Linux, FreeBSD, Mac OS X e em ambientes Windows
Server. É possível adicionar plugins com recursos adicionais como por exemplo Agenda,
Filtros de Email, Quota, etc… A versão mais recente desta aplicação é a 1.4.22.
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Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 2.10: SquirrelMail
2.8 Kerberos
O sistema Kerberos foi desenvolvido para oferecer um sistema de autenticação
forte e centralizado em sistemas heterogéneos e distribuídos. O sistema Kerberos foi
desenvolvido no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e posteriormente integrado
em diversos ambientes e plataformas.
Uma das principais características do sistema
Kerberos é o sistema de autenticação centralizado, em que
um servidor único de autenticação pode ser utilizado por um
número ilimitado de computadores. Complementarmente, o
sistema Kerberos garante que todas as autenticações
realizadas através da Internet são feitas por sistemas robustos
de cifra, evitando a transmissão de passwords em claro e a
Figura 2.11: Kerberos
possibilidade de terceiros capturarem a password por simples escuta do canal de
comunicação e previne “Eavesdropping” e “Replay Attack”. A última versão desta
ferramenta é a krb5-1.9.1.
Actualmente, existem clientes de Kerberos para a maioria dos sistemas operativos.
Deste modo, um sistema central de autenticação baseado em Kerberos pode suportar uma
rede de clientes heterogéneos e com necessidades distintas.
Figura 2.12: Esquema Kerberos
20
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
2.9
SAMBA
SAMBA é uma aplicação elaborada por Andrew TridGell para ambientes
Unix/Linux, com o objectivo de remover as barreiras da interopabilidade entre sistemas
operativos Unix/Linux e Windows. O problema em ter uma rede com ambientes mistos
(Linux e Windows) é que para eles comunicarem entre eles, ou seja para partilharem
ficheiros e um domínio, é necessário existir uma outra aplicação para fazer essa ligação, e
é ai que entra o SAMBA. Existem quatro funções fundamentais,
tais como:

Serviço de Ficheiros e Impressoras;

Autenticação e Autorização;

Resolução de Nomes;

Pesquisa de Serviços.
Figura 2.13: SAMBA
O SAMBA tem como versão mais recente a 3.5.9.
Esta ferramenta utiliza dois Daemons (nome técnico para serviços em Linux) para
conseguir implementar as suas tarefas:

smbd:
Este é o Daemon que fornece serviços como partilha de ficheiros,
além da autenticação e autorização.

nmbd:
Este é o Daemon de Nome NetBIOS. O mesmo pode ser utilizado
para responder solicitações NetBIOS sobre resolução de nomes Windows
em números IP.
Figura 2.14: Esquema SAMBA
21
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
2.10 Winbind
O Winbind é uma componente do serviço SAMBA que tem como principal
objectivo permitir que utilizadores de um domínio Windows possam funcionar em
computadores Unix-like, sincronizando os utilizadores e palavras-chaves entre Windows
e Unix-like. Permite também uma máquina Unix-like seja capaz de se tornar um membro
do domínio Windows, sendo capaz de ver os utilizadores e grupos do domínio. Assim,
qualquer aplicação no computador Unix-like pode solicitar informações dos utilizadores
ou grupos e o resultado da pesquisa é obtido através do nsswitch.
2.11 NSSWITCH
O sistema nsswitch, também conhecido por NSS (Name Service Switch), criado
inicialmente para o Solaris, é uma aplicação que permite definir a ordem de procura de
serviços para a resolução de diversos tipos de nomes em ambiente Linux. Informações
como hostnames, email, aliases, informação de utilizadores e palavras chave, parâmetros
de rede e informações de grupos fazem parte da sua configuração.
Por exemplo, um ficheiro de configuração do nsswitch poderá ser:
passwd:
files winbind
group:
files winbind
shadow:
hosts:
files compat
files dns
networks:
files
protocols:
db files
services:
db files
ethers:
db files
rpc:
netgroup:
db files
nis
22
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Onde a linha que diz “passwd:
files winbind” significa que na pesquisa pelas
palavras chaves dos utilizadores, a ordem de pesquisa é efectuada pelos ficheiros locais
em “/etc/passwd” e de seguida pelo Winbind, já a linha que contem “hosts:
files dns“
indica que a resolução de nomes de computadores deverá ser feita inicialmente via
arquivos locais no ficheiro “/etc/hosts” e depois, caso o nome não tenha sido encontrado,
através do serviço DNS.
Figura 2.15: Esquema NSSWITCH
2.12 Request Tracker
Um sistema de Gestão de Tickets permite uma interacção (embora menos directa)
rápida e eficaz entre o utilizador e o gestor dos tickets. O Request Tracker é uma
aplicação livre de código aberto, foi desenvolvida inicialmente por Jesse Vicent em Perl,
que mais tarde formou a Best Pratical Solutions. Este software funciona com Apache e
Lighttpd, servidores web que utilizam mod_perl ou FastCGI com armazenamento de
dados em MySQL, PostgreSQL, Oracle ou SQLite. Esta ferramenta também possui
plugins que podem melhorar o serviço original, dependendo dos objectivos. As principais
características deste sistema de gestão de tickets são a criação de painéis, criação de
campos personalizáveis, gestão de acessos e privilégios às várias funcionalidades do RT
por utilizador ou grupo de utilizadores organizadas por âmbitos, suporte para PGP, edição
em formato RichText, integração com Active Directory, gráficos gerados a partir de
pesquisas à base de dados, temas, resposta automática, integração com uma base de
dados, multi-idioma, entre outros.
23
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 2.16: Manual Request Tracker
2.13 MySQL
É um Sistema Gestor de Base de Dados (SGBD), de código livre mas com suporte
pago, que utiliza a linguagem SQL (Structured Query Language), mas foi escrito em C e
C+. É uma aplicação para gestão dos dados das organizações.
Alguma das características do MySQL são a portabilidade,
compatibilidade, suporta triggers, cursors, stored, várias API’s, entre
outros. O ficheiro de configuração do MySQL é “/etc/mysql/my.cnf”.
Figura 2.17: MySQL
2.14 Apache
Um servidor Apache é um servidor Web, ou seja um servidor de recursos que
realiza a comunicação através do protocolo HTTP. Possui um serviço HTTP responsável
por receber, gerir e enviar respostas aos pedidos externos. Por norma é um serviço que
actua no porto 80 ou 8080.
O Apache HTTP Server Project é um dos projectos da fundação Apache que tem
como premissas o desenvolvimento e manutenção de um servidor HTTP open-source. O
objectivo deste projecto é fornecer um servidor seguro, eficiente e extensível de serviços
HTTP em sintonia com os servidores HTTP existentes. O servidor é compatível com o
protocolo HTTP versão 1.1. As funcionalidades são mantidas através de uma estrutura de
módulos, permitindo inclusive que o usuário escreva seus próprios módulos, utilizando a
API da aplicação. É disponibilizado para os sistemas Windows, Novell Netware, OS/2,
Unix, Linux, FreeBSD. Algumas características deste servidor web são o elevado grau de
24
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
configuração e extensibilidade com módulos externos, desenvolvimento activo e
continuo, dispões de um módulo chamado mod_ssl que permite que o servidor responda a
requisições utilizando o protocolo seguro de http, ou seja HTTPS.
Figura 2.18: Apache
2.15 Monitorização de Sistemas Informáticos
2.15.1 NTOP
O NTOP é uma aplicação que serve para gerir e monitorizar redes
de computadores, através de gráficos, tabelas e outros meios que
apresentam informações detalhada da rede monitorizada. Esta aplicação
funciona em ambientes Unix e Windows, monitoriza e cria relatórios
sobre o tráfego e suporte dos hosts pertencentes à rede em questão
utilizando os protocolos:

TCP/UDP/ICMP;

(R)ARP;

IPX;

DLC;

Decnet;

AppleTalk;

Netbios;

TCP/UDP.
Algumas das características desta ferramenta são: analisar os
pacotes que andam na rede, listar e ordenar o tráfego de rede de acordo com
vários protocolos, exibir estatísticas do tráfego, armazenar estatísticas de forma
permanentemente em base de dados, identificar passivamente várias
informações sobre os hosts da rede, incluindo do sistema operativo e endereço
de e-mail do utilizador da estação, exibe a distribuição do tráfego IP entre
25
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
vários protocolos da camada de aplicação, descodifica
vários protocolos da camada de aplicação, inclusive os
encontrados em softwares do tipo P2P através da
tecnologia NETFLOW.
Figura 2.19: ntop
2.15.2 Cacti
O Cacti consiste numa aplicação especializada na área de
monitorização de performance para monitorizar o desempenho de
dispositivos remotos. Esta aplicação faz a recolha, o armazenamento, e a
apresentação gráfica de dados inerentes à performance de um dado
dispositivo como, por exemplo, a carga de CPU, quantidades de memória
ocupadas, ou larguras de banda consumidas numa interface.
Esta ferramenta é constituída por uma interface gráfica, que utiliza
a tecnologia PHP, para consultar uma base de dados MySQL, gerida
também pelo Cacti. A informação é inserida, nessa base de dados,
utilizando uma ferramenta denominada RRDTool (Round Robin
Database Tool) que consiste numa ferramenta que armazena e apresenta
dados que se alteram com o passar do tempo, como são os casos da
temperatura numa sala de servidores ou da largura de banda consumida
numa interface. Por sua vez, o RRD utiliza o conjunto de aplicações
SNMP, contidas no pacote net-snmp, para a recolha dos dados a
armazenar na base de dados. Portanto, significa que os seguintes
softwares são cruciais na instalação do Cacti:

net-snmp – responsável pela recolha de dados;

RRDTool – responsável pelo armazenamento;

Apache server (httpd) – servidor Web;

MySQL (server) – base de dados, armazenamento de dados;

PHP – linguagem utilizada pela interface Web para consulta
dos dados a apresentar.
Figura 2.19: Cacti
26
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
3. Desenvolvimento e Implementação
Efectuado então o estudo, a análise e o levantamento de conceitos e das
aplicações em causa para a realização do projecto/estágio, foi posto em prática o
resultado desse estudo.
Assim, proponho como esquema do Centro de Dados deste projecto uma
configuração de rede e serviços representada na seguinte figura.
Figura 3.1: Esquema da rede para o projecto
3.1 Criação da Wiki
O ponto de partida foi a criação da wiki para o centro de dados da organização.
Como tal foi escolhida a aplicação DokuWiki devido a sua simplicidade e eficácia na
realização do objectivo proposto. Desta forma, acedemos então à pasta de ficheiros
temporários pelo comando “# cd /tmp/” para efectuar o download do software em questão
utilizando o seguinte comando:
“# wget http://www.splitbrain.org/_media/projects/dokuwiki/dokuwiki-2011-05-25a.tgz”.
Depois de terminado o download, uma vez que o ficheiro vem compactado é necessário
extrair o ficheiro através do comando “# tar zxvf dokuwiki-2011-05-25a.tgz” e de
27
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
seguida alterar o nome da pasta para “dokuwiki”, para isso recorremos ao comando “#
mv dokuwiki-2011-05-25a dokuwiki ; touch dokuwiki/changes.log”.
Como a wiki está destinada ao uso interno, ou seja, a utilização da wiki está
restrita a membros da organização e apenas acessível dentro de dados da organização, é
fundamental mover a pasta “/tmp/dokuwiki/” para “/var/www/dokuwiki”, o comando
para mover a pasta é “# mv /tmp/dokuwiki /var/www/”, como se pode verificar que a
pasta foi movida pela figura seguinte.
Figura 3.2: Pasta da Dokuwiki - /var/www/dokuwiki
Agora é necessário dar as devidas permissões para que a dokuwiki funcione
devidamente, então utilizamos os comandos:
# chown www-data /var/www/dokuwiki/data
# chown www-data /var/www/dokuwiki/data/attic
# chown www-data /var/www/dokuwiki/data/media
# chown www-data /var/www/dokuwiki/ changes.log
De seguida executa-se os seguintes comandos:
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/data
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki//data/attic
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/data/media
# chmod o+rwx dokuwiki/changes.log
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/conf/users.auth
Uma vez dadas as permissões, podemos aceder a um computador que esteja na
mesma rede e utilizar um browser com o link “http://192.168.1.5/dokuwiki/doku.php” e
irá aparecer a página inicial representada na figura seguinte:
28
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 3.3: Instalar DokuWiki- - http://192.168.1.5/dokuwik.doku.php
Agora é necessário clicar em “run the installer” para proceder a instalação da
DokuWiki. Depois de começar a instalação da DokuWiki, será apresentado uma página
com as permissões necessárias que estão em falta, como representa a seguinte figura:
Figura 3.4: Installer da DokuWiki- - http://192.168.1.5/dokuwiki/install.php
Para atribuir as permissões necessárias para que a instalação prossiga utiliza-se os
seguintes comandos:
29
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/conf/
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/data/
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/data/pages/
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/data/meta/
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/data/cache/
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/data/locks/
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/data/index/
# chmod o+rwx /var/www/dokuwiki/data/tmp/
Se, após carregar no botão “Retry” a página avançar, é sinal que todas as
permissões essenciais estão correctas e a instalação irá prosseguir. Na próxima figura é
possível visualizar o passo seguinte da instalação com as opções selecionadas e os
devidos campos preenchidos para este projecto.
Figura 3.5: Installer da DokuWiki – 2
Depois de preenchidas todas as configurações necessárias e clicar no botão
“Gravar”, aparecerá a seguinte figura:
30
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 3.6: Fim da Instalação da DokuWiki
Neste momento, a DokuWiki está pronta para ser editada e configurada conforme
as necessidades da organização. Ao aceder à página principal da wiki, uma vez que esta
ainda está vazia, aparecerá uma página com as configurações bases conforme se pode
verificar na figura seguinte.
Figura 3.7: Página default da DokuWiki
Como foi definido durante a instalação que a leitura estava aberta a todos mas que
a edição da wiki tinha de ser com um utilizador registado, então é necessário carregar no
botão “Entrar” que nos irá mostrar uma página com um menu de autenticação, onde
deverão ser colocados os dados utilizados na “Figura 12.5: Installer da DokuWiki – 2”
conforme mostra a seguinte figura.
31
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 3.8: Página login da DokuWiki
Uma vez efectuado o login, é a altura ideal para conhecer um pouco desta
aplicação, verificar as suas configurações, entre outros. Para isso carrega-se no botão
“Administrar” para ter acesso ao menu de Administração como mostra a seguinte figura.
Figura 3.9: Menu Administração da DokuWiki
Neste momento já podemos começar a criar as páginas da wiki, para isso basta
carregar no botão “Criar Página” que nos dá acesso à página para edição. Desta forma
foi editada a página principal (primeira página) conforme demostra a figura seguinte.
32
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 3.10: Menu de edição da Página Principal da DokuWiki
Esta ferramenta, DokuWiki, tem uma sintaxe própria para edição de páginas. A
tabela seguinte mostra a sintaxe necessária para determinadas operações.
Tipo
Sintaxe
Negrito
Itálico
Sublinhado
Riscado
Cabeçalho
**Texto a Negrito**
//Texto em Itálico//
__Texto Sublinhado__
<del>Texto Riscado</del>
====== Texto do Cabeçalho ======
Figura 3.11: Sintaxe de texto da DokuWiki
Uma vez gravada e criada a página conforme na “Figura 12.10: Menu de edição
da Página Principal da DokuWiki”, a página principal da wiki ficará conforme
demosntra a figura seguinte.
33
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 3.12: Página Principal da Wiki
Como se pode ver na figura anterior, a página principal possui uma mensagem
introdutória e uma tabela constituída por vários links para auxílio e serviços dos membros
da organização. A tabela é constituída pelos seguintes links:

Página de FAQ´s do Centro de Dados da organização;

Sistema de Tickets – Helpedesk da organização;

Webmail da Organização;

Página de Contactos dos membros do Centro de Dados.
A página de FAQ’s (em português – Perguntas Frequentes), contem informações
e procedimentos para auxiliar os utilizadores na utilização dos serviços disponibilizados
pelo Centro de Dados na organização.
Já a página Contactos, como o próprio nome indica, contêm os contactos dos
membros da organização que estão responsáveis pelo Centro de Dados, tal como se pode
ver na figura seguinte. Ambas as páginas podem ser visualizadas nos Anexos I e II
respectivamente. As restantes páginas da tabela referida anteriormente, ou seja “Sistema
de Tickets” e “Webmail”, serão explicadas noutros tópicos.
34
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
3.2 Instalação e Configuração de Correio Electrónico
Antes de mais convém relembrar que no projecto elaborado no 5º semestre e que
tem continuidade neste semestre, foi implementado um controlador de domínio em
Windows Server 2003 e por sua vez o respectivo Active Directory. Desta forma, é
preciso ter em atenção que as contas dos membros da organização estão na máquina que
é o controlador de domínio e o servidor de correio electrónico será instalado e
configurado numa máquina Ubuntu. A tabela seguinte contém as configurações das duas
máquinas envolvidas.
Máquina
Windows Server 2003 – Controlador de
Domínio, Active Directory
Configuração
IP: 192.168.1.2
Nome: winserver
Domínio: projecto.pt
Ubuntu Server – Servidor Correio
IP: 192.168.1.1
Electrónico
Nome: Ubuntu
Domínio: projecto.pt
Figura 3.13: Configurações dos servidores
3.2.1 Instalação e Configuração do Kerberos
Tendo em conta as configurações das máquinas relacionadas para a
implementação de um servidor de correio electrónico, o ponto de partida é a instalação e
configuração da ferramenta Kerberos que fornece um sistema de autenticação. Esta
ferramenta pode ser instalada através do comando “# apt-get install krb5-config krb5user”. Partindo agora para a sua configuração através do comando “#vi /etc/krb5.conf”,
este ficheiro de configuração deverá ficar da mesma forma que a seguinte figura.
Figura 3.14: Configuração do Kerberos – krb5.conf
35
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Agora que o Kerberos está instalado e configurado, falta adicionar a máquina que
é controlador do domínio ao ficheiro “/etc/hosts”. Acede-se então ao ficheiro com o
comando “# vi /etc/hosts” e adiciona-se “192.168.1.2
winserver.projecto.pt winserver”.
Como teste podemos autenticar um utilizador membro do domínio e ver informações,
conforme mostra a figura seguinte.
Figura 3.15: Auntenticação de utilizadores via Kerberos
3.2.2 Instalação e Configuração do SAMBA e Winbind
O próximo passo é a instalação e configuração do SAMBA e Winbind para
partilhar os arquivos entre os dois sistemas operativos e permanecerem em sintonia. A
instalação destas duas ferramentas é feita pelo comando “# apt-get install samba sambacommon winbind”. De seguida é necessário configurar o samba, então acede-se ao
ficheiro de configuração através do comando “# vi /etc/samba/smb.conf”, onde é
necessário alterar os campos workgroup, netbios name, server string, realm, security, auth
methods e wins server, de forma a que o ficheiro fique conforme a figura seguinte.
Figura 3.16: Ficheiro de configuração do SAMBA – smb.conf
36
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Após a configuração do samba é necessário reiniciar o samba e o winbind com os
comandos:

# /etc/init.d/samba restart

# /etc/init.d/winbind restart
Depois de reiniciar os serviços já se pode adicionar a máquina Ubuntu ao domínio
PROJECTO.PT criado no semestre passado, no Windows Server 2003, conforme já foi
referido. Como tal, para adicionar a máquina Ubuntu ao domínio é utilizado o comando
“# net ads join -U Administrador -S projecto.pt” onde será pedido a palavra-chave do
Administrador do domínio, que depois de inserida correctamente aparecerá a mensagem:
root@Ubuntu:~# net ads join -U Administrador -S winserver.projecto.pt
Enter Administrador's password:
Using short domain name -- PROJECTO
Joined 'UBUNTU' to realm 'projecto.pt'
root@Ubuntu:~#
Uma vez realizado o “join” no domínio com sucesso, convém reiniciar novamente
os serviços samba e winbind, então utiliza-se novamente os comandos:

# /etc/init.d/samba restart

# /etc/init.d/winbind restart
Para confirmar se ficou tudo a funcionar devidamente podemos utilizar os
comandos “# wbinfo –u” e “# wbinfo –g” para visualizar os utilizadores e os grupos do
domínio respectivamente.
Figura 3.17: wbinfo –u
37
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 3.18: wbinfo –g
3.2.3 Configuração do NSSWITCH - Name Service Switch
O ficheiro de configuração do Name Service Switch encontra-se em
“/etc/nsswitch.conf”, então para editar este ficheiro utiliza-se o comando “# vi
/etc/nsswitch.conf”, alterando a ordem e a aplicação de pesquisa de utilizadores e grupos
conforme a seguinte figura.
Figura 3.19: /etc/nsswitch.conf
Como teste às configurações definidas até aqui, podemos utilizar o comando “#
getent passwd” e o comando “# getent group” para visualizar os utilizadores e os grupos
registados no domínio PROJECTO.PT. O resultado deste comandos podem ser
visualizados no Anexo III e IV.
38
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
3.2.4 Instalação e Configuração do Servidor Apache
Agora que as máquinas referidas anteriormente estão ligadas, em sintonia e ambas
no mesmo domínio é altura de instalar e configurar o servidor web para que o correio
electrónico funcione. Então, através do comando “# apt-get install apache2” é instalado o
Apache2, por necessidade, é necessário instalar a ferramenta PHP5 para que o servidor
apache seja capaz de utilizar a linguagem de programação php, como tal, utiliza-se o
comando “# apt-get install php5”.
Para testar se o servidor apache ficou a funcionar, é necessário criar um ficheiro
php na pasta “/var/www/” utilizando o comando “# vi /var/www/info.php” e colocar
dentro desse ficheiro “<?php phpinfo(); ?>”. Depois de salvar e sair do ficheiro, através do
comando “# /etc/init.d/apache2 restart”, o servidor apache é reiniciado, posteriormente, através de
um browser na mesma rede acedemos ao link “http://192.168.1.1/info.php” que deverá mostrar
uma página como a figura seguinte.
Figura 3.20:info.php
3.2.5 Instalação e Configuração do Postfix e Courier
Para que o servidor de correio electrónico funcione, é imprescindível ter uma
aplicação para o envio e entrega de correio electrónico, e é ai que entra o Postfix. A
instalação da aplicação pode ser feita através do comando “# apt-get install postfix”.
39
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Durante a instação aparecerão duas questões sobre as configurações do Postfix, que
deverão ser respondidas conforme mostram as duas figuras seguintes.
Figura 3.21:Instalação Postfix – Primeira Pergunta
Figura 3.22:Instalação Postfix – Segunda Pergunta
Depois de instalado o Postfix, é altura de o configurar acedendo ao seu ficheiro de
configuração com o comando “# vi /etc/postfix/main.cf”, e editar as variáveis
smtpd_banner,
myhostname,
mydomain,
mydestination,
relayhost,
mynetworks,
home_mailbox com os dados correctos do centro de dados da organização. O ficheiro de
configuração do postfix, pode ser consultado no Anexo V.
40
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Agora é necessário reiniciar o Postfix para que ele fique com as novas
configurações utilizando o comando “# /etc/init.d/postfix restart”.
De seguida é preciso instalar a aplicação Courier e os pacotes necessários através
do comando “# apt-get install courier-base courier-pop courier-pop-ssl courier-ssl
courier-imap courier-authdaemon”. Durante a instalão da aplicação courier-base é
colocada uma questão se desejamos criar os directórios para administração via web, ao
qual foi respondida que não conforme na figura seguinte.
Figura 3.23:Instalação Courier-Base
Depois
de
finalizada
a
instalação
é
importante
editar
os
ficheiros
“/etc/pam.d/imap” e “/etc/pam.d/pop3” conforme a figura.
Figura 3.24:Configuração imap e pop3
Para finalizar a configuração basta reiniciar o Courier através dos comandos:

“# /etc/init.d/courier-pop restart”

“# /etc/init.d/courier-pop-ssl restart”

“# /etc/init.d/courier-imap restart”

“# /etc/init.d/courier-authdaemon restart”
Neste momento é indispensável configurar as aliases para o correio electrónico
ser entregue correctamente. Para editar o ficheiro onde são defindas as aliases podemos
utilizar o comando “# vi /etc/aliases” e adicionar aliases conforme o necessário. Neste
caso, para este projecto as aliases configuradas são:
41
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa

mcosta: [email protected]

miguelcosta: [email protected]

ltorres: [email protected]

luistorres: [email protected]

mtorres: [email protected]

martatorres: [email protected]

mjose: [email protected]

mariajose: [email protected]
Com a finalidade de informar o sistema operativo da existência de novos aliases,
utiliza-se o comando “# newaliases”.
Uma vez criadas as aliases, é o momento de preparar a Home dos utilizadores do
domínio. Foi criado uma pasta com o objectivo de conter todas as Homes de todos os
utilizadores do domínio em “/home/PROJECTO/”. Para por exemplo criar a home para o
utilizador “ltorres”os passos e comandos a executar são:
I.
II.
Criar home – “# mkdir /home/PROJECTO/ltorres”
Atribuir as permissões – “# chown -R ltorres:'utilizadores do domínio'
/home/PROJECTO/ltorres”
III.
Criar a pasta mail na home do utilizador – “# maildirmake
~ltorres/mail”
IV.
Dar permissões à pasta mail – “# chown -R ltorres:'utilizadores do
domínio' ~ltorres/mail”
Este procedimento pode ser realizado para qualquer utilizador do domínio,
bastando alterar o nome do utilizador em todos os comandos.
Para testar se aquilo que até agora desenvolvido está a funcionar correctamente,
podemos fazer um teste de entrega de correio electrónico via telnet na porta 25, uma vez
que neste momento ainda não temos webmail instalado e configurado. No Anexo VI pode
ser visualizado todo o procedimento para enviar correio electrónico via telnet.
Como confirmação do correio electrónico enviado entramos na pasta onde o
correio electrónico deverá ter sido recebido e de seguida abrimo-lo, conforme mostram as
duas figuras seguintes.
42
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 3.25:Confirmação de recepção do Correio Electrónico via telnet
3.2.6 Instalação e Configuração do SquirrelMail
Apesar de o servidor de correio electrónico já estar a funcionar correctamente, de
já ser possível enviar correio electrónico de um utilizador para outro, para concluir este
serviço falta colocar à disposição dos utilizadores um webmail, e desta forma tornar mais
fácil e acessível o envio e recepção de mensagens de correio electrónico. Como tal,
iniciou-se a instalação da aplicação SquirrelMail através do comando “# apt-get install
squirrelmail”.
Para configurar esta aplicação é necessário executar o ficheiro de configurações
através do comando “# /etc/squirrelmail/conf.pl” que abre um menu como demosntra a
figura a baixo.
Figura 3.26: Menu de configuração do SquirrelMail
As configurações de todos os sub-menus do SquirrelMail podem ser consultadas
no Anexo VII.
Falta agora dar a indicação ao servidor Apache onde está instalado o
SquirrelMail, então através do comando “# vi /etc/apache2/apache2.conf” edita-se o
ficheiro “apache2.conf” adicionando “Include /etc/squirrelmail/apache.conf” na última
43
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
linha do ficheiro. Agora só falta reiniciar o servidor Apache novamente pelo comando “#
/etc/init.d/apache2 restart”.
Uma vez que está tudo configurado, é a altura de aceder ao link
http://192.168.1.1/squirrelmail/src/ que nos dá acesso à página de autenticação do
Webmail – SquirrelMail.
Figura 3.27: Página de entrada no webmail
Se forem inseridas as credenciais de acesso do utilizador ltorres correctamente,
acedemos à sua conta correio electrónico, onde também podemos visualizar a mensagem
de correio electrónica enviada via telnet anteriormente.
Figura 3.28: Webmail de ltorres
Este serviço está disponível para todos os utilizadores do dominío através das suas
credenciais de acesso normais, ou seja aquelas com que se autenticam na rede ou num
computador da organização. Como em todos os serviços de correio electrónico, este não é
excepção, ou seja também possui as mesmas opções que outros, tais como criar email,
44
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
responder, encaminhar, apagar, caixa de emails recebidos, enviados, lixeira e rascunhos,
entrou outros… Todas as funcionalidades normais de um webmail.
3.3 Instalação e Configuração do Request-Tracker
Com o objectivo de facilitar o contacto entre os utilizadores e os técnicos do
Centro de Dados da organização faz parte deste projecto implementar uma aplicação para
gestão de tickets, o chamado sistema de tickets (bilhetes). O Request-Tracker deverá
funcionar em conjunto com o Postfix, porque para os utilizadores do domínio abrirem um
novo bilhete terão de enviar uma mensagem de correio electrónico para o endereço
[email protected]. Então, foi instalada a aplicação Request-Tracker pelo comando “#
apt-get install request-tracker3.6”, para que a aplicação funcione correctamente, é
necessário instalar também o pacote rt3.6-apache2 pelo comando “# apt-get install rt3.6apache2” e desta forma o servidor Apache e o Request Tracker funcionarem em conjunto.
Após a instalação da aplicação e do pacote referido no parágrafo anterior, é altura
de configurar o Request Tracker, o ficheiro de configuração pode ser acedido através do
comando “# vi /etc/request-tracker3.6/RT_SiteConfig.pm”. Estas configurações devem
ser alteradas consoante as configurações da organização, neste caso as principais
variáveis que devem ser modificadas são:

Set($rtname, 'Ubuntu.projecto.pt');

Set($Organization, 'Ubuntu.projecto.pt');

Set($CorrespondAddress , '[email protected]');

Set($CommentAddress , '[email protected]');

Set($WebPath , "/rt");

Set($WebBaseURL , "http://Ubuntu.ispgaya.pt");

Set($DatabaseType, 'mysql');

Set($DatabaseUser , 'rtuser');

Set($DatabasePassword , 'rtuser');

Set ($DatabaseName, 'rtdb');
O ficheiro de configuração pode ser consultado na integra no Anexo VIII.
45
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Conforme foi definido na variável “Set($DatabaseType, 'mysql');”, o Request
Tracker necessita de utilizar uma base de dados MySQL para gerir os seus bilhetes e os
seus dados, desta forma, através do comando “# aptitude install mysql-server-5.0” é
instalado o sistema gestor de base de dados e todas as suas dependências, com o intuito
de puder interagir com o sistema de bilhetes correctamente. Durante a instalação deste
pacote é pedido para inserir uma palavra-chave de root para o MySQL.
Após a configuração da placa de rede do Ubuntu, realizou-se uma actualização
pelos repositórios do Ubuntu, através do comando “# apt-get update” e “# apt-get
upgrade”. O “apt-get” é um software que além de instalar o programa especificado,
instala também todas as dependências do pacote solicitado.
Neste momento é fundamental configurar o MySQL para que nada falhe quando o
sistema de tickets precisar da base de dados. Desta forma, iniciou-se a configuração do
MySQL com os seguintes comandos:
I.
Parar o MySQL:
root@Ubuntu:~# /etc/init.d/mysql stop
* Stopping MySQL database server mysqld
[1]+ Done
II.
[ OK ]
Iniciar o MySQL sem senha:
root@Ubuntu:~# mysqld_safe --skip-grant-tables &
[1] 12322
root@Ubuntu:~# 110624 13:55:21 mysqld_safe Logging to syslog.
110624 13:55:21 mysqld_safe Starting mysqld daemon with databases
from /var/lib/mysql
III.
Conectar ao MySQL:
root@Ubuntu:~# mysql
Welcome to the MySQL monitor. Commands end with ; or \g.
Your MySQL connection id is 1
Server version: 5.1.37-1ubuntu5.5 (Ubuntu)
Type 'help;' or '\h' for help. Type '\c' to clear the current input statement.
IV.
Selecionar a base de dados:
mysql> use mysql
Reading table information for completion of table and column names
You can turn off this feature to get a quicker startup with -A
Database changed
46
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
V.
Definir senha:
mysql> update user set password=PASSWORD("ei072259") where
User='root';
Query OK, 0 rows affected (0,00 sec)
Rows matched: 3 Changed: 0 Warnings: 0
mysql> flush privileges;
Query OK, 0 rows affected (0,00 sec)
VI.
Sair do MySQL:
mysql> quit
Bye
VII.
Parar novamente o MySQL:
root@Ubuntu:~# /etc/init.d/mysql stop
* Stopping MySQL database server mysqld
110624
13:58:25
mysqld_safe
mysqld
from
/var/run/mysqld/mysqld.pid
ended
[ OK ]
[1]+ Done
mysqld_safe --skip-grant-tables
VIII.
file
Iniciar novamente o MySQL:
root@Ubuntu:~# /etc/init.d/mysql start
* Starting MySQL database server mysqld
IX.
pid
[ OK ]
Conectar ao MySQL:
root@Ubuntu:~# mysql -u root -p
Enter password:
Welcome to the MySQL monitor. Commands end with ; or \g.
Your MySQL connection id is 83
Server version: 5.1.37-1ubuntu5.5 (Ubuntu)
Type 'help;' or '\h' for help. Type '\c' to clear the current input statement
X.
Configurar base de dados do RT:
mysql> GRANT ALL PRIVILEGES ON rtdb.* TO 'rtuser'@'localhost'
IDENTIFIED BY 'rtuser';
Query OK, 0 rows affected (0,03 sec)
mysql> FLUSH PRIVILEGES;
Query OK, 0 rows affected (0,00 sec)
XI.
Sair do MySQL:
mysql> QUIT
Bye
47
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
XII.
Criar base de dados do Request Tracker:
root@Ubuntu:~# /usr/sbin/rt-setup-database-3.6 --action init --dba root -prompt-for-dba-password
Uma vez devidamente configurado o MySQL, é imprescindível actualizar o
servidor Apache para que este reconheça o Request Tracker. Através do comando “# vi
/etc/apache2/sites-enabled/000-default” acede-se ao ficheiro e de seguida adiciona-se
“Include "/etc/request-tracker3.6/apache2-modperl2.conf"” antes de terminar a tag
<VirtualHost>.
Neste momento é necessário dar permissão aos módulos seguintes:

# cd /etc/apache2/mods-enabled/
# ln -s ../mods-available/rewrite.load

# cd /etc/apache2/mods-enabled/
# ln -s /etc/apache2/mods-available/perl.load
Para concluir a configuração do Request Tracker, basta reiniciar o servidor
Apache com o comando “# /etc/init.d/apache2 restart”.
Após a conclusão da configuração do sistema de bilhetes, falta interligar o Postfix
com o Request Tracker para que qualquer utilizador ao enviar uma mensagem de correio
electrónico para o endereço [email protected] seja criado um bilhete automaticamente,
e desta forma o técnico do Centro de Dados puder responder ao bilhete.
Antes de mais é necessário efectuar o login na página do Request Tracker, através
do link http://192.168.1.1/rt/, os dados de acesso pela primeira vez são “Utilizador: root”
e “Password: password”, e nunca é de mais referir que devem ser alterados.
48
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 3.29: http://192.168.1.1/rt
A partir de agora podemos configurar os últimos pormenores para a conclusão
deste serviço. Podemos começar por editar a Queue General para Helpdesk em
“Configuração -> Queues -> General”. Criamos também um novo utilizador mcosta com
permissões de SuperUser em “Configuração -> Utilizadores -> Novo Utilizador” e de
seguida atribuir as devidas permissões em “Configuração -> Global -> Direitos de
Utilizador -> mcosta -> SuperUser”. Outra configuração muito importante é a atribuição
de permissões ao grupo Todos em “Configuração -> Global -> Direitos de Grupos ->
Todos” e adicionar CommentOnTicket, ReplyToTicket e CreateTicket.
Para terminar, falta adicionar novas aliases ao sistema operativo com opções extra
para que seja criado automaticamente um bilhete na quele Helpdesk. Como tal, utilizamos
o comando “# vi /etc/aliases” e adicionamos duas novas aliases:

suporte: "|/usr/bin/rt-mailgate-3.6 --queue 'Helpdesk' --action correspond -url http://192.168.1.1/rt"

suportec: "|/usr/bin/rt-mailgate-3.6 --queue 'Helpdesk' --action comment --url
http://192.168.1.1/rt"
De seguida executar o comando “# newaliases” para informar o sistema operativo
dos novos encaminhamentos ao enviar uma mensagem de correio electrónico para
[email protected].
49
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Como teste às configurações efectuadas, enviamos uma mensagem de correio
electrónico do endereço [email protected] para [email protected]. De seguida
verificou-se que Resquest Tracker criou o bilhete automaticamente na queue Helpdesk.
No Anexo IX é possível verificar os testes realizados.
3.4 Instalação e Configuração do Cacti e Ntop
Com o intuito de monitorizar os computadores da rede informática, foi instalado a
ferramenta Cacti através do comando “# apt-get install cacti”. No decorrer da instalação,
é pedido para escolher qual o servidor web que o Cacti vai utilizar, ao qual deve ser
respondido Apache2. Ainda durante a instalação, começa a configuração da base de
dados, onde se deve inserir a palavra-chave para a base de dados. Neste momento, o
Cacti
está
pronto
para
ser
acedido
pelonum
browser
pelo
endereço
http://192.168.1.1/cacti, onde irá aparecer uma página de continuação da instalação,
selecciona-se “New Install” no tipo de instalação. Posteriormente aparecerá uma página
de autenticação, onde o nome de utilizador e palavra-chave são “admin”. Após a inserção
correcta dos dados de autenticação, a própria aplicação obriga a alterar a palavra-chave.
Figura 3.30: Alteração de palavra-chave
Depois de efectuar o login no cacti, este mostra-nos a primeira página, onde é
possível adicionar novos computador da rede, criar gráficos, ver os gráficos já existentes
e configurar o Cacti.
50
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Figura 3.31: Página do Cacti
Adicionou-se duas máquinas, Ubuntu.projecto.pt (Ip: 192.168.1.1) e backups2.projecto.pt
(Ip: 192.168.1.5), que posteriormente foram adicionados quatro gráficos (Load Average, Memory
Usage, Logged in Users e Processes) às duas máquinas. Estes gráficos permitem ter uma noção
dos recursos como memória e outros que as máquinas estão a utilizar e desta forma adaptar-las
para um melhor funcionamento. No Anexo X poderá visualizar os gráficos gerados pela
aplicação.
Para terminar, falta instalar a ferramenta Ntop. Como tal utilizamos o comando “# apt-get
install ntop”. Uma vez terminada a instalação da aplicação, para que a mesma fique em
funcionamento, e com a possibilidade de continuar a utilizar a interface (linha de comandos) é
necessário digitar o comando “# ntop -d -L –w 3000 –i eth1,eth0”. A opção -d coloca o Ntop para
rodar como daemon, -L faz com que a ferramenta utilize o SysLog como sistema de logs, -w
serve para escolher o porto, -i para escolher as interfaces de rede em que o Ntop funciona. Para
que o Ntop seja iniciado sempre que o computador for reiniciado, é preciso adicionar no final do
ficheiro “/etc/rc.local” antes do exit, a linha “/usr/bin/ntop -d -L -w 3000 -i eth1,eth0”. Os
resultados obtidos podem ser visualizados no Anexo XI.
Figura 3.32: Início do Ntop
51
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
4. Problemas e Decisões
Durante as várias etapas do projecto, nomeadamente nas tarefas “Pesquisa e
Levantamento das Necessidades”, “Elaboração do Esquema da Rede”, “Instalação de
portal para documentação de FAQ’s e Procedimentos”, “Instalação e Configuração de
ferramenta de Tickets”, “Instalação e Configuração de ferramenta de Monitorização” e
“Criação de Correio Electrónico”, apareceram várias aplicações e ferramentas que
poderiam efectuar os mesmos serviços, embora todos eles com propriedades e maneiras
diferentes de obter o mesmo resultado ou semelhante.
No início deste projecto/estágio tive de escolher em que máquinas é que os
serviços a ser instalados e configurados iam ficar. Uma vez que tinha o Controlador de
Domínio e o Active Directory em Microsoft Windows Server 2003 procurei, pesquisei e
tentei implementar soluções gratuitas de servidor de correio electrónico para Windows
que permitisse recorrer aos utilizadores do Active Directory, que fosse robusto e que
possui-se uma plataforma de consulta de correio electrónico por http . Logo vi que soluções
gratuitas com estas características não eram fáceis de encontrar, desta forma optei por
colocar o servidor de correio electrónico numa máquina Ubuntu utilizando Postfix e
SquirrelMail.
Com a finalidade de criar um portal para documentação de apoio ao utilizador,
foram encontradas várias aplicações como DokuWiki, MediaWiki, OpenWiki, PhpWiki,
entre outras. Depois de efectuar uma pesquisa e após reunião com os orientadores, optei
por utilizar a DokuWiki por ser uma wiki fácil de configurar e manuseá-la, por não
necessitar de um sistema de gestão de base de dados para guardar e gerir as páginas da
wiki (uma vez que todas as páginas são simples ficheiros de texto), pela grande
quantidade de plugins existentes, por ser gratuita e também por ser uma wiki dedicada
principalmente a organizações. Optei por instalar na máquina backups (Linux) já
existente do projecto anterior para separar os serviços.
Para a criação do sistema de Tickets, depois de ter efectuado uma pesquisa e
depois de ter reunido com os orientadores, foi escolhida e aconselhada a ferramenta
Request Tracker por ser gratuita, por ser uma ferramenta bastante robusta e pelos plugins
existentes. Uma vez que esta ferramenta foi configurada para funcionar em simultâneo
52
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
com o servidor de correio electrónico, foi instalada na mesma máquina do servidor de
correio electrónico.
Com o intuito de gerir e monitorizar a rede informática e os computadores da
organização, foram instaladas as aplicações Ntop e Cacti na máquina Ubuntu.projecto.pt
(firewall) que já existia do projecto anterior.
Durante a realização do projecto, a máquina backups.projecto.pt avariou, devido a
algum conflito deixou de iniciar. Como não tenho acesso físico às máquinas, e para não
perder tempo desnecessário, instalei o servidor de correio electrónico e o sistema de
Tickets na máquina Ubuntu.projecto.pt (Ip: 192.168.1.1), contudo, por questões de
sobrecarga de serviços e servidores, estes dois serviços (servidor de correio electrónico e
sistema de Tickets) deveriam ter sido instalados na máquina backups.projecto.pt.
Posteriomente consegui recuperar as páginas que já tinham sido criadas na DokuWiki, na
máquina backups.projecto.pt (Ip: 192.168.1.4) para as transferir para a nova máquina
backups2.projecto.pt (Ip: 192.168.1.5) que foi instalada e configurada de raiz.
Durante a realização deste projecto, surgiram algumas dificuldades, que só com
esforço, trabalho, empenho e com a ajuda de ambos os orientadores foi possível superar
este desafio.
53
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
5. Complementos do Projecto
Como complemento do projecto, foi criado um website, onde contém a informação
do estado actual do projecto. Este vai sendo actualizado regularmente, com novas
informações sobre o desenvolvimento do projecto. O website é importante para que os
orientadores, o arguente, o coordenador do projecto e outros possam seguir todos os
passos do desenvolvimento.
O espaço está alojado na página pessoal do Instituto Superior Politécnico de Gaya,
tendo o seguinte endereço:
http://paginas.ispgaya.pt/~ei072259
Figura 5.1: Website: http://paginas.ispgaya.pt/~ei072259/estagio.html
54
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
Como requisito da disciplina, também foi criado uma página poster sobre o
projecto, contendo as informações básicas sobre o mesmo, tal como pode ser visualizado
na seguinte figura:
Figura 5.2: Poster do Projecto
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Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
6. Conclusões
Na minha opinião, o desenvolvimento do meu Projecto/Estágio Informático em
Contexto Empresarial foi influenciado pelas minhas experiências anteriores, incluindo a
realização dos trabalhos académicos da unidade curricular de ‘Redes e Computadores’ do
2º ano, de todas as unidades curriculares leccionadas pelo Eng. Jorge Ruão mas
principalmente ‘Administração de Sistemas’ e ‘Interligação e Gestão de Sistemas
Informáticos’ ambas do 3º ano, pois contribuíram para a aquisição de novos
conhecimentos e capacidades, através do contacto com novas funcionalidades e
aplicações, promovendo, desta forma, o meu crescimento no domínio cognitivo. Assim,
posso afirmar que os trabalhos realizados foram essenciais e constituíram a base para o
meu desenvolvimento. Contudo, os conhecimentos e as capacidades devem ser
aperfeiçoadas e melhoradas, pelo que a concretização deste Projecto revestiu-se de
especial importância.
Este Projecto/Estágio permitiu-me contactar, mais de perto, com a realidade da
Administração de Sistemas Informáticos, assim como me proporcionou um enorme
conjunto de novas experiências que me consciencializaram sobre o meu potencial e
dificuldade para a aplicação destas funções. Todavia, tenho pena de não ter sido mesmo
um estágio numa qualquer organização, onde pudesse adquirir novos e melhores
conhecimentos e experiências no mundo do trabalho.
Concluo então, que o desenvolvimento do Projecto/Estágio Informático em
Contexto Empresarial foi importante, na medida em que me permitiu aplicar em prática
os conhecimentos que fui adquirindo ao longo destes três anos. Além disso, saliento o
facto do projecto em questão ter enriquecido o meu currículo profissional, pois promoveu
o desenvolvimento de novas competências que serão fundamentais para a nova etapa que
se avizinha.
56
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
7. Bibliografia e Referências

Engenharia de Redes Informáticas, Edmundo Monteiro / Fernando
Boavida

Administração de Redes Informáticas, Fernando Boavida / Mário
Bernardes / Pedro Vapi

http://paginas.ispgaya.pt/~jruao

http://technet.microsoft.com

http://www.semanainformatica.xl.pt

http://www.splitbrain.org/projects/dokuwiki

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Criando-sites-para-intranet-etrabalhos-em-equipe-com-o-DokuWiki

http://www.postfix.org/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Postfix

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Postfix-+-AD-%28ActiveDirectory%29/

http://www.squirrelmail.org/

http://web.mit.edu/kerberos

http://web.mit.edu/kerberos/krb5-1.8/krb5-1.8.3/doc/krb5-user.html

http://www.samba.org/

http://bestpractical.com/rt/

http://en.wikipedia.org/wiki/Request_Tracker

http://requesttracker.wikia.com/wiki/DebianLennyInstallGuide

http://www.mysql.com/

http://httpd.apache.org/

http://www.ntop.org/news.php

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/NTop-Configuracoes-gerais

http://www.vivaolinux.com.br/dica/Instalando-e-configurando-o-CACTIno-FreeBSD

http://www.cacti.net/
57
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8. Anexos
8.1 Anexo I – DokuWiki, Página de FAQ’s
58
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8.2 Anexo II – DokuWiki, Página de Contactos
59
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8.3 Anexo III – Comando “# getent passwd”
60
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8.4 Anexo IV – Comando “# getent group”
61
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8.5 Anexo V – Ficheiro de Configuração Postfix – main.cf
# See /usr/share/postfix/main.cf.dist for a commented, more complete version
# Debian specific: Specifying a file name will cause the first
# line of that file to be used as the name. The Debian default
# is /etc/mailname.
#myorigin = /etc/mailname
#smtpd_banner = $myhostname ESMTP $mail_name (Ubuntu)
smtpd_banner = PROJECTO
biff = no
# appending .domain is the MUA's job.
append_dot_mydomain = no
# Uncomment the next line to generate "delayed mail" warnings
delay_warning_time = 2h
command_time_limit = 1h
readme_directory = no
# TLS parameters
smtpd_tls_cert_file=/etc/ssl/certs/ssl-cert-snakeoil.pem
smtpd_tls_key_file=/etc/ssl/private/ssl-cert-snakeoil.key
smtpd_use_tls=yes
smtpd_tls_session_cache_database = btree:${data_directory}/smtpd_scache
smtp_tls_session_cache_database = btree:${data_directory}/smtp_scache
# See /usr/share/doc/postfix/TLS_README.gz in the postfix-doc package for
# information on enabling SSL in the smtp client.
myhostname = Ubuntu.projecto.pt
alias_maps = hash:/etc/aliases
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Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
alias_database = hash:/etc/aliases
mydomain = projecto.pt
myorigin = /etc/mailname
mydestination = projecto.pt, Ubuntu.projecto.pt, localhost.projecto.pt, localhost
relay_domains = &mydestination
relayhost = smtp.ispgaya.pt
mynetworks = 127.0.0.0/8 192.168.1.0/24
mailbox_size_limit = 0
recipient_delimiter = +
inet_interfaces = all
fallback_transport = /usr/bin/maildrop
debug_peer_level = 9
disable_vrfy_command = yes
message_size_limit = 10240000
home_mailbox = mail/
mail_spool_directory = /mail/
allow_untrusted_routing = yes
inet_protocols = ipv4
63
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8.6 Anexo VI – Teste ao Correio Electrónico via Telnet
64
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8.7 Anexo VII – Menus de Configuração do SquirrelMail
1) Menu 1
2) Menu 2
3) Menu 3
65
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
4) Menu 4
5) Menu 5
6) Menu 6
66
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
7) Menu 7
8) Menu 8
9) Menu 9
10) Menu 10
67
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8.8 Anexo VIII – Ficheiro de Configuração do Request Tracker
/etc/request-tracker3.6/RT_SiteConfig.pm
# This file was generated by running "update-rt-siteconfig-3.6".
# While local modifications will not be overwritten without permission,
# it is recommended the they are instead placed in
# /etc/request-tracker3.6/RT_SiteConfig.d/
# Note that modifications to the RT_SiteConfig.d directory won't
# take effect until the update command mentioned above is run again.
# start /etc/request-tracker3.6/RT_SiteConfig.d/40-timezone
# dynamically find out the current timezone
my $zone = "UTC";
$zone=`/bin/cat /etc/timezone`
if -f "/etc/timezone";
chomp $zone;
Set($Timezone, $zone);
# end /etc/request-tracker3.6/RT_SiteConfig.d/40-timezone
# start /etc/request-tracker3.6/RT_SiteConfig.d/50-debconf
# THE BASICS:
Set($rtname, 'Ubuntu.projecto.pt');
Set($Organization, 'Ubuntu.projecto.pt');
Set($CorrespondAddress , '[email protected]');
Set($CommentAddress , '[email protected]');
# THE WEBSERVER:
Set($WebPath , "/rt");
Set($WebBaseURL , "http://Ubuntu.ispgaya.pt");
68
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
# end /etc/request-tracker3.6/RT_SiteConfig.d/50-debconf
# start /etc/request-tracker3.6/RT_SiteConfig.d/51-dbconfig-common
# THE DATABASE:
# generated by dbconfig-common
# map from dbconfig-common database types to their names as known by RT
my %typemap = (
mysql => 'mysql',
pgsql => 'Pg',
sqlite3 => 'SQLite',
);
#Set($DatabaseType, $typemap{sqlite3} || "UNKNOWN");
Set($DatabaseType, 'mysql');
#Set($DatabaseHost, 'localhost');
#Set($DatabasePort, '');
Set($DatabaseUser , 'rtuser');
Set($DatabasePassword , 'rtuser');
#Set($DatabaseName , 'rtdb');
# SQLite needs a special case, since $DatabaseName must be a full pathname
#Set ($DatabaseName, '/var/lib/dbconfig-common/sqlite3/request-tracker3.6/rtdb') if
"sqlite3" eq "sqlite3";
# this has no effect for the SQLite case, the first Set() wins
Set ($DatabaseName, 'rtdb');
# end /etc/request-tracker3.6/RT_SiteConfig.d/51-dbconfig-common
1;
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Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8.9 Anexo IX – Testes ao Request Tracker e Postfix
1) Email enviado de [email protected] para criação de Ticket
2) Ticket Criado no RT
70
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3) Email recebido de [email protected] a informar que foi criado ticket
71
Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8.10
Anexo X – Gráficos gerados pelo Cacti
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Estágio Informático em Contexto Empresarial – Relatório – Miguel Costa
8.11
Anexo XI – Informações obtidas pelo Ntop
1) TCP/IP – Rede Local
2) Todos os Protocolos – Rede Local
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Relatório Final do Projecto/Estágio - Paginas ISPGaya