HIPOLIPEMIANTES
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
HIPERCOLESTEROLEMIA
Concentrações elevadas de certas lipoproteínas na circulação sanguínea,
principalmente as LDL, bem como a redução das concentrações das HDL .
Principais
fatores
Dieta ocidental
+
Sedentarismo
+
Causas genéticas
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
Classificação das hipercolesterolemias:
•Hipercolesterolemia patogênica ou familiar;
•Hipercolesterolemia combinada familiar;
•Dislipoproteinemia familiar;
•Hiper trigliceridemia familiar.
Risco aumentado para
Risco aumentado para
pancreatite e
coronopatia e acidente
coronopatia (associada a
vascular cerebral
diminuição de HDL).
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
O colesterol é transportado
no sangue como
macromoléculas de
lipoproteína, com o núcleo
não-polar lipídico envolvido
por um camada simples de
fosfolipídeos e a porção
polar do colesterol e
apolipoproteínas.
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
Lipoproteínas:
As lipoproteínas específicas diferem no conteúdo
do núcleo lipídico, na proporção lipídica do
núcleo e nas proteínas da superfície. As
lipoproteínas são classificadas pela densidade
em:
•Quilomícrons;
•Lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL);
•Lipoproteínas de baixa densidade (LDL);
•Lipoproteínas de alta densidade (HDL).
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
Tratamento farmacológicos das hiperlipidemias:
ESTATINAS;
RESINAS (sequestradoras dos ácidos biliares);
ÁCIDO NICOTÍNICO;
FIBRATOS;
NIACINA;
ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3.
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
ESTATINAS
LOVASTATINA;
SINVASTATINA;
PRAVASTATINA;
ATORVASTATINA;
FLUVASTATINA
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
ESTATINAS - mecanismo de ação.
mecanismo de ação – inibem a HMG-CoA-redutase, inibindo a síntese de colesterol e
aumentam a captação de LDL pelo receptor LDL.
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
Efeitos adversos:
Dor muscular;
Disfunção hepática;
Rabdomiólise (dor, fraqueza, [creatinina]plasmática)
*CERIVASTATINA (Bayacol - Bayer)
Interações:
Itraconazol -  10x as concentrações das estatinas.
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
RESINAS (sequestradores biliares)
COLESTIRAMINA;
COLESTIPOL.
Uso clínico – hiperlipoproteinemia tipo IIa
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
RESINAS – mecanismo de ação
mecanismo de ação – evitam a reabsorção de ácidos biliares e aumentam a captação
pelos receptores LDL hepáticos.
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
Efeitos adversos:
Constipação;
Acidose hiperclorêmica (crianças e insuficientes renais)
Interações:
absorção de outros fármacos ingeridos concomitantemente
(administrar 1h antes ou 4 a 6 hs depois)
↓absorção de vitaminas lipossolúveis
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
ÁCIDO NICOTÍNICO
Uso clínico – terapia combinada com estatinas na hiperlipoproteinemia
tipo IIa
mecanismo de ação – reduz a atividade da lipase tecidual e diminui a síntese de VLDL.
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
Efeitos adversos:
Rubor facial;
Desconforto no TGI;
Disfunção hepática;
↓tolerância à glicose;
Hiperglicemia;
Hiperuricemia.
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
FIBRATOS
Genfibrosil
Fenofibrato
Bezafibrato
Ciprofibrato
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
FIBRATOS
Uso clínico – hipertrigliceridemias (familiar tipo IV e associada ao diabetes tipo II) e
disbetalipoproteinemia.
mecanismo de ação – atuam por estimulação da lipase aumentando a lipólise pela
lipoproteína lipase (LPL) e diminuindo VLDL.
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
Efeitos adversos:
Desconforto gastrointestinal;
Disfunção erétil;
risco de cálculos biliares
Interações:
Potencializam ação das cumarinas – sangramentos.
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
NIACINA
M.Sc. Eduardo da Silva Gonçalves
Download

hipercolesterolemia