PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS
CONTÍNUA – IBGE
INFORME
PNAD Contínua mostra desocupação de 7,1% no primeiro trimestre de
2014
Indicador / Período
Taxa de desocupação
Nível da ocupação
População ocupada
População desocupada
1º tri / 2014
7,1%
56,7%
91,2 milhões
7,0 milhões
4º tri / 2013
6,2%
57,3%
91,8 milhões
6,1 milhões
1º tri / 2013
8,0%
56,3%
89,4 milhões
7,8 milhões
A taxa de desocupação para o Brasil, no 1º trimestre de 2014, foi estimada em 7,1%.
Houve alta em relação ao do 4º trimestre de 2013 (6,2%) e queda em relação ao 1º
trimestre de 2013 (8,0%). O nível da ocupação para o mesmo período (56,7%) recuou
em relação ao 4º trimestre de 2013 (57,3%) e subiu frente ao 1º trimestre de 2013
(56,3%).
Cerca de 77,7% dos empregados do setor privado, no 1º trimestre de 2014, tinham
carteira de trabalho assinada, com avanço de 1,6 ponto percentual em relação ao 1º
trimestre de 2013. As Regiões Norte (64,6%) e Nordeste (62,8%) mostraram os
menores percentuais nesse indicador.
No enfoque regional da desocupação, no 1º trimestre de 2014, o Nordeste apresentou a
maior taxa (9,3%), e o Sul, a menor (4,3%). Na comparação do 1º trimestre de 2014
com o 4º de 2013 houve elevação da taxa de desocupação em todas as Regiões. Em
relação ao 1º trimestre de 2013, a taxa de desocupação recuou em todas as regiões.
Foram verificadas, também, diferenças significativas na taxa de desocupação entre
homens e mulheres.
Em relação ao 1º trimestre de 2013, houve redução na taxa de desocupação em todos os
grupos etários e para ambos os sexos. A taxa de desocupação do grupo etário de 18 a 24
anos de idade (15,7%) mostrou-se elevada em relação à média total (7,1%). Este
comportamento foi verificado no Brasil e nas cinco Grandes Regiões.
Norte e Nordeste mostram os maiores percentuais de trabalhadores por conta
própria
No 1º trimestre de 2014, a população ocupada era composta por 70,1% de empregados,
4,1% de empregadores, 23,0% de trabalhadores por conta própria e 2,9% de
trabalhadores familiares auxiliares. Ao longo da série histórica, essa composição não se
alterou significativamente.
Nas regiões Norte (30,2%) e Nordeste (29,6%) o percentual de trabalhadores por conta
própria era superior ao observado nas demais regiões. O mesmo foi constatado para os
trabalhadores familiares auxiliares: Norte (6,9%) e Nordeste (4,4%) apresentaram
participação maior destes trabalhadores. No 1º trimestre de 2014, parte expressiva dos
empregados estava alocada no setor privado (73,2%), 17,6% no setor publico e os
demais (9,2%) no serviço doméstico.
Sudeste e Sul têm os maiores percentuais de empregados com carteira assinada
No 1º trimestre de 2014, 77,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de
trabalho assinada, apresentando avanço de 1,6 ponto percentual em relação ao 1º
trimestre de 2013. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 31,4%
tinham carteira de trabalho assinada, um quadro que não se alterou, no ano.
Norte (64,6%) e Nordeste (62,8%) mostraram patamares inferiores aos das demais
regiões (tabela abaixo). Já a comparação do 1º trimestre de 2014 com o mesmo
trimestre de 2013, apontou aumento deste indicador em todas as regiões.
Todas as regiões mostram diferenças entre os níveis de ocupação para homens e
mulheres
No primeiro trimestre de 2014, as regiões Sul (61,2%) e Centro-Oeste (61,1%) foram as
que apresentaram os maiores níveis de ocupação (percentuais de pessoas trabalhando
entre aquelas em idade de trabalhar) e a região Nordeste, o menor (51,6%). Em relação
ao 1º trimestre do ano anterior, houve altas no nível da ocupação de todas as regiões.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, todas as regiões mostraram queda.
No 1º trimestre de 2014, o nível da ocupação foi estimado em 68,3% para os homens e
46,2% para as mulheres. Essa diferença foi verificada em todas as regiões, sendo que na
Norte, estava a maior a diferença e na Sul, a menor.
No 1º trimestre de 2014, o nível da ocupação do grupo etário de 25 a 39 anos foi
estimado em 75,3% e, para o grupo de 40 a 59 anos, em 69,1%. Aqueles do grupo etário
de 18 a 24 anos, esta estimativa era 57,3%. Entre os menores de idade (de 14 a 17 anos
de idade) esta estimativa foi 16,6%, enquanto entre os idosos (60 anos ou mais), 21,8%.
As diferenças regionais, no que tange a este indicador são expressivas. O nível da
ocupação daqueles na faixa etária de 18 a 24 anos na Região Sul e Centro-Oeste ficou
próximo ao observado no da população adulta no Nordeste conforme ilustra o gráfico a
seguir.
Em geral, nos grupos com mais instrução, o nível da ocupação era mais elevado. No 1º
trimestre de 2014, pouco menos de um terço (32,6%) das pessoas sem nenhuma
instrução estava trabalhando. Já entre aqueles com curso superior completo, o nível da
ocupação chegou a 80,0%.
Nordeste continua com o maior percentual (43,1%) de pessoas fora da força de
trabalho
No 1º trimestre de 2014, no Brasil, 38,9% das pessoas em idade de trabalhar foram
classificadas como fora da força de trabalho, ou seja, aquelas que não estavam ocupadas
nem desocupadas na semana de referência da pesquisa. Na tabela abaixo, a série
completa da PNAD Contínua.
O Nordeste apresentou o maior percentual de pessoas fora da força de trabalho (43,1%),
e as regiões Sul (36%) e Centro-Oeste (35,1%), os menores. Esta configuração não se
alterou significativamente ao longo da série histórica. As mulheres eram maioria nessa
população: cerca de 66,4% no 1º trimestre de 2014. Em todas as regiões o
comportamento foi similar. Aproximadamente um terço (33,7%) da população fora da
força de trabalho era idosa (com 60 anos ou mais de idade). Aqueles com menos de 25
anos de idade eram 29,2% e os adultos (25 a 59 anos) eram 37,2%.
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