O Ensino de Pronúncia na Aula de Língua Estrangeira
Thaïs Cristófaro-Silva (UFMG)
VIII Semana de Letras UFOP – Nov 2003
O ensino de pronúncia é nulo ou incipiente nos cursos de línguas modernas e mesmo nos cursos de capacitação de
professores de línguas modernas. Este trabalho pretende argumentar que tal deficiência decorre de metodologia e
focos teóricos inadequados. Este trabalho focaliza no ensino de inglês como língua estrangeira no Brasil. Alguns livros
didáticos e dicionários são avaliados. Tal avaliação leva a formulação da hipótese de que o ensino de pronúncia é
focalizado na língua alvo assumindo-se processos similares de aprendizagem em diferentes línguas. Alguns problemas
decorrentes desta perspectiva são considerados. Algumas sugestões são apresentadas na expectativa de se contribuir
para com uma visão mais ampla no ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras.
1. O ensino de pronúncia: futuros professores e alunos
2. O papel da sonoridade na aquisição de língua estrangeira
3. O sonho dourado de falar como nativo!
4. Escutando a própria língua
5. Exemplos:
1a. arte
ahtSI
1b. artes
ahts
2a. art
art (artSI)
2b. arts
arts
3a. tarde
ta˙dZI
3b. tardes
ta˙ds
4a. card
kard (kardZI)
4b. cards
kardz
6. Ensino de pronúncia e símbolos fonéticos
7. Transcrições fonéticas ou fonológicas?
8. Quantos e quais são os sons do inglês?
9. A gradualidade fonética e a particularidade de cada som em cada língua
10. Aprendendo o diferente a aprendendo a categorizar o diferente
11. O papel do detalhe fonético na organização do componente fonológico (incluindo-se aqui a
língua estrangeira).
O ensino de língua estrangeira é específico de cada língua e deve ser gerenciado
de maneira específica e não globalizante!
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