MEIO AMBIENTE E SAÚDE: A ATUAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS
EM COMUNIDADES DA BACIA DO RIO CACHOEIRA, MICRORREGIÃO
ILHÉUS - ITABUNA.
Autores: SILVA, Natiane Carvalho & ANDRADE, Cristina Setenta
Co-autores: FRANCO, Túlio Batista; ARAÙJO, M. Conceição; ANJOS, Soraya
Santiago; COELHO-FERREIRA, Vitoria Solange; Hania, Douglas e Juliana (ver nome
completo)
Universidade Estadual de Santa Cruz
Núcleo de Saúde Coletiva
Campus Soane Nazaré de Andrade, Km 16
Rodovia Ilhéus-Itabuna
Ilhéus, Bahia, Brasil.
Os Agentes Comunitários de Saúde ao mesmo tempo em que vivem e atuam nas
comunidades, são o “elo” com o Sistema de Saúde. Desenvolve ações de promoção à
saúde, estando previstas nas normas e diretrizes do programa dentre as suas funções
“ações de educação em saúde e mobilização comunitária, visando uma melhor
qualidade de vida mediante ações de saneamento e melhorias no meio ambiente”
(BRASIL, MS, 1998, p. 18). Esses pressupostos reiteram as questões defendidas no
âmbito do Desenvolvimento Sustentável onde é enfatizado a necessidade de
envolvimento das populações locais como condição imprescindível para o êxito das
metas propostas. Assim sendo, considera a saúde e o ambiente como “bens” coletivos
garantidos constitucionalmente, cujos modos de apropriação e gestão estão
profundamente relacionados com os processos civilizatórios, políticos e decisórios e a
concretização de um novo modelo de desenvolvimento exige ações que contribuam para
fortalecer e habitar os órgãos e as entidades responsáveis pelo planejamento, regulação,
gestão e execução das políticas públicas ao tempo em que possibilite o empoderamento
da Sociedade Civil. Ademais, é fundamental, também que as questões ambientais sejam
vivenciadas no nível local, onde os danos ocorrem e onde podem ser originadas e
implementadas as soluções. Nessa direção, o presente estudo tem como objetivo
“Analisar a prática dos Agentes Comunitários de Saúde relacionadas as questões
ambientais, em comunidades ribeirinhas da Bacia do Rio Cachoeira, microrregião Ilhéus
– Itabuna”. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratório com abordagem quali
e quantitativa. A análise de dados será realizada em duas fases. Tratamento estatístico
descritivo e inferencial; e tratamento qualitativo. O campo pensado para este estudo
abrange as comunidades urbanas que vivem nas margens do Rio Cachoeira nos bairros
Nova Ferradas, Ferradas, Salobrinho e Teotônio Vilela, na microrregião Ilhéus - Itabuna
e área de abrangência da Universidade Estadual de Santa Cruz. Espera-se com a
pesquisa subsidiar um trabalho intersetorial abrangente visando à formulação de novos
arranjos a partir do envolvimento das comunidades ribeirinhas com a temática
ambiental, repercutindo positivamente nas condições de vida e saúde destas.
Impacto Tecnológico
O Conhecimento acumulado durante o estudo, poderá ser aplicado como
subsídio ao planejamento das ações governamentais, e organizações sociais
na formulação de programas de educação ambiental, e ações que visem à
melhoria das condições ambientais, de vida e saúde das comunidades
ribeirinhas.
Impacto Econômico:
Fornecer subsídios à implantação e implementação de políticas públicas
ambientais e de saúde que visem à melhoria das condições de vida e saúde
das comunidades ribeirinhas, diminuindo a incidência de agravos à saúde e
conseqüente diminuição da utilização de recursos financeiros com ações de
cura, tratamento e reincidência de doenças.
Impacto Social:
Sensibilização dos Agentes Comunitários de Saúde e comunidades para
enfrentamento dos problemas ambientais e de saúde por eles vivenciados;
Estímulo à participação popular na elaboração de políticas locais de saúde;
Estímulo à participação popular na elaboração de políticas ambientais locais;
Estímulo ao controle social buscando a participação das comunidades do
estudo nos Conselhos Municipais de Saúde e de Meio Ambiente;
Promover subsídios à elaboração de programas de capacitação em educação
ambiental para os Agentes Comunitários de Saúde;
Impacto Ambiental:
Sensibilização das comunidades estudadas quanto às questões ambientais;
Estímulo à participação popular na elaboração de políticas locais ambientais;
Estímulo ao controle social nas questões ligadas ao meio ambiente;
Formação de multiplicadores entre os Agentes Comunitários de Saúde para
atuação em educação ambiental;
B.1. Participação da comunidade, empoderamento e promoção da saúde.
Apresentação: opção (3). Autor : Natiane Carvalho Silva ([email protected]).
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