INFLUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA VISUAL NO DESENVOLVIMENTO
NEUROPSICOMOTOR1
GERZSON, L.R.2; PASIN, J.S.M.3
1
Trabalho de Pesquisa
Fisioterapeuta, Pós Graduanda em Motricidade Infantil UFRGS,Porto Alegre,RS,Brasil
3
Fisioterapeuta, Doutora em Ciências Biológicas: Bioquímica, Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário
Franciscano – UNIFRA, Santa Maria, RS, Brasil. Grupo de Pesquisa: Promoção da saúde e tecnologias aplicadas à
Fisioterapia.
E-mail: [email protected]; [email protected]
2
RESUMO
As crianças portadoras de deficiência visual (DV) possuem dificuldades em conhecer seu próprio
corpo, objetos a sua volta e parâmetros espaciais para sua locomoção independente, ou seja, a visão
é de suma importância para que a criança possa realizar suas atividades diárias, portanto objetivo
desse trabalho foi realizar uma revisão sistemática sobre a influência da visão no desenvolvimento
motor das crianças proporcionando assim, maior conhecimento aos profissionais da área da saúde
para que todos possam contribuir de certa forma, nas dificuldades ocasionadas pela cegueira no
desenvolvimento dessas crianças. O presente estudo foi realizado com base em levantamento
bibliográfico de materiais científicos, por meio de busca em base de dados dos sites disponíveis na
Internet: Scielo, Bireme, Medline, Pubmed, publicados nos últimos 11 anos (2001-2012). Os
resultados afirmam que percepção visual é uma função complexa e importante para a coordenação
motora e equilíbrio postural, os quais são mais prejudicados nos pacientes que apresentam DV.
Sendo assim, para melhora deste público são sugeridas intervenções utilizando a fisioterapia, e foram
encontradas associações positivas entre as possíveis práticas havendo melhora no equilíbrio postural
e desenvolvimento psicomotor de deficientes visuais. Sugerem-se estudos com maior público
possibilitando analisar quais os métodos que oferecem maiores benefícios aos deficientes visuais.
Palavras-chave: Deficiência Visual, Desenvolvimento Motor, Fisioterapia
INTRODUÇÃO
A deficiência visual (DV) é caracterizada por perdas parciais ou totais da visão,
abrangendo a cegueira e a visão subnormal (parcial ou baixa-visão) (MARISTELLA,2011).
No Brasil, estima-se que existam entre 4 a 5 mil pessoas com DV grave por milhão
de habitantes (MARISTELLA, 2011). A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê um
acelerado crescimento da cegueira no mundo, provavelmente duplicando o número total de
casos até o ano 2020 e aponta como justificativa o crescimento populacional, o aumento da
expectativa de vida, a escassez de serviços especializados e as dificuldades de acesso da
população à assistência oftalmológica, entre outros (TEMPORINI, KARA, 2004 ).
A perda da capacidade visual pode ser decorrente de fatores biológicos, sociais e
ambientais, os quais podem, muitas vezes, ser evitados ou minimizados (ARMOND,
TEMPORINI, ALVES, 2001).
O desenvolvimento neuromotor é um processo contínuo no qual a criança, ao longo
do tempo, adquire a capacidade de controlar seus movimentos. Esta capacidade advém da
interação entre as exigências da tarefa (físicas e mecânicas), a biologia do indivíduo
(hereditariedade, natureza e fatores intrínsecos, restrições estruturais e funcionais) e o
ambiente, caracterizando-se como um processo dinâmico no qual o desempenho motor
surge das distintas restrições que rodeiam o comportamento físico e sócio-cultural, fatores
de aprendizagem ou de experiência (CAETANO, 2005).
O Sistema Nervoso Central processa, organiza e integra os sentidos, sendo o
desenvolvimento neuromotor dependente destas funções. Os mecanismos sensoriais,
incluindo a visão, fornecem ao cérebro informações essenciais sobre o ambiente interno e
externo, que, após processadas constituem a base para o planejamento e organização das
habilidades de comportamento e aprendizagem (UMPHRED, 1994). De fato, desde os
primeiros meses de vida, os movimentos de um bebê são desencadeados pela motivação,
cuja principal fonte é o estímulo visual (CARVALHO; MANSUR, 2005). A falta de consciência
destes caminhos sensoriais resulta em alteração da coordenação e desenvolvimento motor,
além de problemas nas respostas cognitivas (MOTTA, 2001).
A deficiência visual, portanto, torna-se uma condição orgânica limitante que interfere
significativamente no desenvolvimento infantil, pois a criança apresenta outro modo de
perceber e construir imagens e representações mentais. Tais representações serão
construídas na interação da criança com o mundo pelos sentidos remanescentes que irão
ativar as funções superiores, necessitando de mediação para relacionar-se com o meio até
adquirir autonomia e independência para brincar, correr, pular, participar de jogos,
brincadeiras e atividades lúdicas (DOMINGUES et al, 2010; ALVES, 2011).
O aproveitamento do potencial visual remanescente das crianças com baixa visão
não depende exclusivamente da maturação e nem se desenvolve de forma espontânea a
partir das atividades rotineiras. Sendo assim, toda criança com baixa visão deve ser
submetida a um programa especial de estimulação, que auxilie no desenvolvimento do
processo de discriminação de formas, contornos, figuras e símbolos (SANTOS, 2007).
Diante destas considerações, este trabalho teve como objetivo identificar qual o
conhecimento científico produzido sobre a influência da falta de visão no desenvolvimento
motor infantil.
METODOLOGIA
Realizou-se um levantamento e seleção dos artigos divulgados online nas bases de
dados, Scielo, Bireme, Medline, Pubmed, empregando-se os descritores: “desenvolvimento
Infantil”,
“child
development”, “desenvolvimento neuropsicomotor”, “neuropsychomotor
development"; “deficiência visual”, "visual impairment”. Foram definidos como critérios de
inclusão: artigos originais, publicados nos últimos 11 anos (2001-2012); publicações na
língua inglesa e portuguesa; disponíveis online na íntegra. Houve a necessidade de inclusão
de uma referência mais antiga (1994), sendo imprescindível para o contexto criado. Estudos
de caso foram aceitos para análise. Como critérios de exclusão definiram-se artigos que
requeriam pagamento para autorizar acesso.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados 45 estudos no total. Destes, 5 artigos foram excluídos por se
tratarem de temas que não abordavam interesse fisioterapêutico. Entre os 40 artigos
restantes, 3 foram excluídos por não estarem disponibilizados na íntegra, restando assim,
37 artigos na amostra final. A Tabela 1 apresenta um breve resumo destas publicações.
Tabela 1: Resumo dos artigos utilizados
Título
Avaliação e tratamento
fisioterapêutico das
alterações motoras
presentes em crianças
deficientes visuais
Autor Amostra
Lopes,
Kitadai,
Okai, 2004
12
crianças
Resultados
A reação de proteção (RP) para os
lados foi a mais desencadeada, mas
a RP inferior, mesmo após o período
de tratamento se manteve pouco
presente (apenas 25% do grupo). As
crianças apresentaram mais a RP
posterior no pós-tratamento, embora
ainda respondessem de forma
lentificada. Quanto ao equilíbrio, os
sujeitos
também
obtiveram
aquisições satisfatórias.
Atuação da fisioterapia em
deficientes visuais
Carvalho,
2010
Coordenação motora e
equilíbrio não são
totalmente desenvolvidos
em crianças cegas com 7
anos de idade
Navarro,
2004
Descrição do
desenvolvimento
neuropsicomotor e visual
de crianças com
deficiência visual.
Souza et al,
2010
Efeitos de um programa
de reeducação
psicomotora desenvolvido
para uma criança cega
com relação aos fatores
psicomotores: noção de
corpo e lateralidade
Cardoso e
Almeida,
2007.
06
crianças
40
crianças
Houve melhora do controle de
tronco, no engatinhar, no rolar e no
sentar, na regulação do tônus,
tomada de peso, consciência de
movimento e de localização corporal
no espaço, equilíbrio, dissociação de
cinturas, força muscular e no padrão
diafragmático.
No estudo 50% das crianças com
deficiência visual não possuía
equilíbrio, comparados com apenas
10% das crianças do grupo controle.
65% das crianças cegas não foram
capazes de reproduzir corretamente
o formato do losango, mas todas as
crianças do grupo controle foram
bem sucedidas neste teste.
45
crianças
No
grupo
experimental
o
desempenho
da
coordenação
apresentou-se inadequado quando
comparado aos outros, fato referente
ao número da amostra totalizando 13
crianças. Os valores obtidos no
comportamento social mostraram-se
mais elevados como também na
avaliação a eficiência visual. Não
evidenciou
diferença
estatística
significativa
entre
os
comportamentos de um mesmo
grupo (experimental), sendo que
apareceram
quando
houve
comparação com a média de
comportamento do grupo controle
1 criança
Quanto ao fator lateralidade, a
criança obteve um escore maior no
pós-teste, sugerindo um perfil
eupráxico (bom). O escore do
subfator sentido cinestésico também
aumentou, representando melhora
após a aplicação do programa. No
entanto, nos demais subfatores os
escores mantiveram-se inalterados.
Para o fator noção de corpo, a
criança também apresentou escore
maior no pós-teste (perfil eupráxico).
Os efeitos da
aprendizagem
psicomotora no controle
das atividades de
locomoção sobre
obstáculos em crianças
com deficiência da visão
Santos,
Passos,
06
crianças
Após a realização do programa de
treinamento,
observou-se
que
durante a aproximação, a velocidade
da locomoção tornou-se mais
constante e as passadas foram
realizadas de forma mais retilínea.
Durante a ultrapassagem, o número
de toques no obstáculo diminuiu.
Rezende,
2007
Desempenho funcional de
crianças com deficiência
visual, atendidas no
Departamento de
Estimulação Visual da
Fundação Altino Ventura.
Malta et al,
2006.
27
crianças
As crianças com deficiência visual
apresentaram
desempenho
significativamente inferior nas áreas
de auto cuidado e mobilidade
comparadas às crianças do grupo
controle.
Ginástica artística para
crianças deficientes
visuais. Relato de
experiência.
Souza et al,
2006
10
crianças
Após 15 sessões de ginástica
artística os autores encontraram
melhora significativa no equilíbrio
postural, independência de ação,
locomoção,
postura,
desenvolvimento
global
e
socialização das crianças cegas.
O faz de conta em
crianças com deficiência
visual: identificando
habilidades
Huera et
al,2006
4 crianças A análise das transcrições permitiu a
identificação de capacidades das
crianças,
relativas
ao
reconhecimento de objetos e criação
de cenas; criação de narrativas e
faz-de-conta; exploração de objetos
por
criança
que
usualmente
recusava qualquer tipo de contato;
construção conjunta de significados.
Considerou-se que as situações de
brincadeira
de
faz-de-conta
proporcionaram o reconhecimento
de habilidades que normalmente não
seriam notadas em atividades
cotidianas
e/ou
dirigidas
das
crianças.
Os dados coletados neste estudo evidenciaram atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor de crianças com DV, em comparação com aquelas sem comprometimento.
De fato, os transtornos de integração sensorial causam alterações em diversas áreas
do desenvolvimento da criança, entre elas a motora, a linguística, a cognitiva e a social
(AMARAL; TABAQUIM; LAMÔNICA, 2005).
Nos estudos analisados foi possível constatar que as crianças com DV apresentaram
déficit no desempenho motor, que está relacionado às manifestações que ocorrem nos
primeiros anos de vida e que são pobremente experimentadas (DALE; SALT, 2007). Neste
sentido, no início do desenvolvimento sensório motor, a organização da ação está
relacionada à atuação do sistema visual e proprioceptivo, que dependem da elaboração,
organização e qualidade das experiências sensório-motoras. Em virtude da carência de
visão, a criança pode mostrar-se insegura em relação aos movimentos do corpo e privar-se
de explorar o meio em que vive, interferindo na aquisição das reações de equilíbrio
(VALLA,PORTO,TOLOCKA,2006)
Enfim, a deficiência visual limita as ações da criança, o aprimoramento de seus atos
motores e a sua vivência em atividades interativas com objetos, isto é, altera o ambiente
através do qual o processo de aprendizagem se desenvolve (HADDAD,2006).
A visão desempenha grande papel na estabilização da postura e no equilíbrio
corporal, por fornecer continuamente ao sistema nervoso informações referente a formação
de distância, forma, cor, altura e peso dos objetos (WOOLLACOTT, 2003).
Para Fazzi e colaboradores (2002), uma criança com DV é prejudicada no
desenvolvimento da coordenação motora, agilidade e mobilidade, podendo desenvolver
assimetrias
posturais
compensatórias
(SANCHEZ,
2008).
A
DV
também
afeta
mecanicamente a marcha, devido à dificuldade para o controle postural (FAZZI et al., 2007).
A coordenação motora e a visão são, de fato, indissociáveis, de modo que o movimento da
cabeça segue o dos olhos, permitindo perceber o objeto, enquanto que o gesto capta a
forma. No plano sensorial, seus procedimentos se complementam, mas a visão está mais
ligada à observação, à representação e a motricidade envolve uma ação, uma experiência
(LOPES, KITADAI, OKAI, 2004).
Ray et al (2008) destaca que a criança com perda da visão pode apresentar déficits
para estabelecer padrões de movimento durante seu desenvolvimento. Na ausência deste
controle, o indivíduo pode não adquirir a capacidade de engatinhar e caminhar (MEEREIS,
2011).
Nakata e Yabe (2001) em estudo sobre a atividade reflexa no controle postural de
cegos congênitos concluíram que atividades musculares e treino da coordenação dos
movimentos devem ser realizados desde o nascimento e que as condutas fisioterapêuticas
devem ser adequadas e individualizadas.
Outros estudos com portadores de deficiência visual evidenciam que podem ocorrer
alterações musculoesqueléticas em consequência da ausência da visão como hipercifose,
escoliose estruturada, pronação de antepé, frouxidão ligamentar de joelhos, postura anormal
de cabeça assimetria de ombros, alteração escapular e alterações na coluna vertebral. De
fato, a ausência da visão impede a informação atualizada a respeito da posição dos
segmentos do corpo em relação a eles mesmos e ao ambiente, dificultando os movimentos
mais amplos do corpo (SANCHEZ, 2008).
Devido à utilização inadequada dos esquemas reflexos relacionados com a postura,
à medida que a cegueira causa distorções em certos mecanismos (reflexos posturais
proprioceptivos, reflexo tônico do pescoço), e estes são exacerbados com o intuito de
compensar a falta de visão, gerando hipotonia e hipertonia muscular, existência de uma
concepção vertical inadequada, falta de conhecimento da sua imagem corporal e uma
compreensão falha dos conceitos que afetam a sua postura favorece a inclinar o corpo para
frente, adotando posturas impróprias (MARISTELLA et al, 2011).
Dessa maneira, os deficientes visuais apresentam equilíbrio falho, déficit de
mobilidade, de coordenação motora, de lateralidade e direcionalidade e esquema corporal e
cinestésico prejudicados. Além disso, promovem adaptações posturais no posicionamento
das articulações durante a posição ortostática e em deambulação, levando a perda de
flexibilidade muscular (MARISTELLA, 2011).
Além disso, verifica-se a necessidade de intervir precocemente no processo de
habilitação do deficiente visual minimizando seus atrasos e melhorando sua independência
(NAKATA, YABE, 2001). A intervenção deve promover uma ampla estimulação das demais
vias sensoriais, uma das alternativas de intervenção seria a equoterapia, na qual os
sistemas sensoriais são repetidamente solicitados e estimulados (SILVA, GRUBITS, 2004).
Sendo assim, constata-se que existem diversas formas de intervenção e que as
mesmas trazem inúmeros benefícios diante da DV. Portanto o individuo com DV deve
receber intervenção fisioterápica e/ou participar de programas de atividade física o mais
precoce possível para que assim possa haver melhora em seu desempenho motor,
proporcionando melhora na qualidade de vida.
CONCLUSÃO
Os estudos encontrados apontam a importância do sistema sensorial visual para o
desenvolvimento neuropsicomotor e as consequências da DV sobre ele. Ressalta-se a
necessidade de oportunizar as crianças com DV uma intervenção de forma precoce no
intuito de minimizar tais prejuízos. As tarefas propostas devem explorar diferentes formas de
sustentação do corpo, buscando qualificar a sua independência, a coordenação motora e o
equilíbrio postural para minimizar as consequências da DV no desenvolvimento psicomotor.
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conclusão
do
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Download

influência da deficiência visual no desenvolvimento