Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO OPERACIONAL
EMBRAER
ERJ 170 / ERJ 190 E VARIANTES
GRUPO DE AVALIAÇÃO DE AERONAVES – GAA
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, BRAZIL
ORIGINAL – 05 DE MAIO DE 2015
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
1
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
CONTROLE DE REVISÕES
REVISÃO
DATA
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
Original
05 de maio de 2015
Emissão original
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
2
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
APROVAÇÃO
Audir Mendes de Assunção Filho
Gerente de Certificação de Organizações de Instrução – GCOI
Superintendência de Padrões Operacionais – SPO
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
HISTÓRICO
Este relatório é baseado nas informações contidas na IAC 121-1012, entitulada “Aprovação e Padronização
do Treinamento e Qualificação de Tripulação de Aviões ERJ 170 e ERJ 190”, emitida em 23/02/2006, e na
avaliação do novo treinamento proposto pela Embraer, realizada em 2013. Tem os objetivos de atualizar os
assuntos relativos a essas aeronaves. Foram agregadas informações relativas ao novo programa de
treinamento inicial proposto pela Embraer com redução de carga horária e uso intensivo de recursos
computacionais em sala de aula. Ademais, incluíram-se informações a respeito do treinamento de RNP-AR
proposto pelo fabricante, do Enhanced Wing Tip (EWT) no modelo ERJ 170-200 e da habilitação de tipo
comum (common type rating) designada “E179”, a ser emitida pela ANAC para os pilotos de qualquer
aeronave da Série ERJ 170/190.
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ÍNDICE
CONTROLE DE REVISÕES .............................................................................................................. 2
APROVAÇÃO ..................................................................................................................................... 3
HISTÓRICO ........................................................................................................................................ 4
1
Equipes ......................................................................................................................................... 7
2
SIGLAS E ABREVIATURAS .................................................................................................... 8
3
PROPÓSITO E APLICABILIDADE .......................................................................................... 9
4
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA AERONAVE .............................................................................. 9
4.1 Informações Gerais ................................................................................................................. 9
4.2 Dimensões Exteriores ........................................................................................................... 10
5
HABILITAÇÃO DE TIPO ........................................................................................................ 11
5.1 Habilitações .......................................................................................................................... 11
5.1.1
Pilotos ......................................................................................................................... 11
5.1.2
Mecânicos de Vôo ...................................................................................................... 12
5.1.3
Comissários de Vôo .................................................................................................... 12
6
CARACTERÍSTICAS E PROCEDIMENTOS COMUNS EM TODOS OS AVIÕES –
REQUISITOS COMUNS (MCR)...................................................................................................... 12
6.1 Altitude de engajamento do Piloto Automático (PA) ........................................................... 12
6.2 Altitude mínima para uso do PA nas aproximações de não precisão ................................... 12
6.3 Altitude mínima para uso do PA nas aproximações de precisão .......................................... 12
6.4 Mínimos para pouso ............................................................................................................. 12
6.5 Seleção de flape para pouso .................................................................................................. 13
6.6 Procedimentos de emergência .............................................................................................. 13
7
REQUISITOS DE DIFERENÇAS (MDR) ............................................................................... 13
8
REQUISITOS DE DIFERENÇAS DO OPERADOR (ODR) ................................................... 14
9
USO DA MMEL/MEL .............................................................................................................. 14
10 ESPECIFICAÇÕES PARA TREINAMENTOS ....................................................................... 14
10.1 Geral .................................................................................................................................. 14
10.1.1 Experiência Anterior Assumida .................................................................................. 14
10.1.2 Programas Individuais para ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200 ........................... 15
10.2 Pilotos ................................................................................................................................ 15
10.2.1 Áreas de Ênfase Especial no Treinamento ................................................................. 15
10.2.2 Treinamento Inicial ..................................................................................................... 15
10.2.3 Pilotos: RBAC 121.419 – Treinamento de Solo Inicial, Transição e elevação de nível
.....................................................................................................................................15
10.2.4 Pilotos: RBAC 121.424 – Treinamento em Voo Inicial, Transição e elevação de
Nível
.....................................................................................................................................16
10.2.5 Treinamento no FMS .................................................................................................. 16
10.2.6 ACARS, EGPWS E TCAS ......................................................................................... 16
10.2.7 Tarefas que dependem de assento específico ............................................................. 16
10.2.8 Treinamento para Eventos Especiais .......................................................................... 16
10.2.9 Prevenção para Voos Controlados Contra o Solo (CFIT), Acidentes na Aproximação
e Pouso (ALAR) e Incursão na Pista (Runway Incursion) ........................................................ 16
10.2.10
CNS/ATM ............................................................................................................... 16
10.2.11
LOFT ....................................................................................................................... 17
10.2.12
Pré-Requisitos ......................................................................................................... 17
10.2.13
Currículo de Treinamento Mínimo.......................................................................... 18
10.2.14
Treinamento Periódico ............................................................................................ 18
10.2.15
Treinamento Periódico no Solo ............................................................................... 18
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
10.2.16
Treinamento Periódico em Voo .............................................................................. 19
10.2.17
Pré Requisitos .......................................................................................................... 19
10.2.18
Currículo de Treinamento Mínimo.......................................................................... 19
10.2.19
Treinamento de Diferenças ..................................................................................... 20
10.2.20
Outros Treinamentos ............................................................................................... 20
10.3 Tripulação de Cabine: RBAC 121.421 – Treinamento no Solo Inicial, Transição e
Periódico ........................................................................................................................................ 20
10.4 Despachante de Voo: RBAC 121.422 e 121.427 .............................................................. 21
11 ESPECIFICAÇÕES PARA EXAME DE PROFICIÊNCIA ..................................................... 21
11.1 Itens de Exame .................................................................................................................. 21
11.2 Áreas a Serem Enfatizadas ................................................................................................ 21
11.3 Pouso sem Flap .................................................................................................................. 21
11.4 Uso da MEL ...................................................................................................................... 21
11.5 Exames de Proficiência ..................................................................................................... 21
11.6 Exame Oral ........................................................................................................................ 22
12 ESPECIFICAÇÕES PARA EXPERIÊNCIA ............................................................................ 22
12.1 Experiência Operacional Requerida – RBAC 121.434 ..................................................... 22
12.2 Experiência Recente Requerida – RBAC 121.439 ............................................................ 22
12.3 Experiência Recente no HUD ........................................................................................... 22
13 ESPECIFICAÇÃO PARA DISPOSITIVOS DE TREINAMENTO DE VÔO E
SIMULADORES ............................................................................................................................... 22
13.1 Padrão de Dispositivos de Treinamento de Voo e Simuladores ....................................... 22
14 DISCUSSÕES GERAIS ............................................................................................................ 22
14.1 Evacuação de Emergência (RBAC 121.291) .................................................................... 22
14.2 Voos de Avaliação Operacional (RBAC 121.163) ........................................................... 23
15 TREINAMENTOS ESPECIAIS ................................................................................................ 23
15.1 GERAL.............................................................................................................................. 23
16 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE ................................................................................. 23
17 OPERAÇÕES ESPECIAIS ....................................................................................................... 23
18 ASSUNTOS OPERACIONAIS ESPECÍFICOS ....................................................................... 23
18.1 Operação no Brasil ............................................................................................................ 23
ANEXO 1 - TABELAS DO OPERADOR DE DIFERENÇAS ........................................................ 25
ANEXO 2 – EXEMPLO DE PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ERJ 170 E ERJ 190 ..... 51
ANEXO 3 – COMPLIANCE CHECKLIST COM RBHA 91 e RBAC 121 ..................................... 77
RBHA 91.................................................................................................................................... 77
RBHA 121.................................................................................................................................. 82
ANEXO 4 – NOVO PROGRAMA DE TREINAMENTO DE TIPO BASEADO EM
COMPETÊNCIAS E COM USO INTENSIVO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS .................... 95
ANEXO 5 – RNP-AR ........................................................................................................................ 98
ANEXO 6 – ENHANCED WINGTIP (EWT) - ERJ 170-200 .......................................................... 99
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6
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1
Equipes
Relatório Base
Nome
Tarefa
Organização
Gilberto Pedrosa Schittini
Chairman
ANAC
Nome
Tarefa
Organização
Jorge Luiz Brito Veloso
Chefe Interino so
Subdepartamento
Técnico-Operacional
ANAC
Osmar Geraldo da Silva
Gerente Geral de
Padrões Operacionais
ANAC
Marcos Tarcisio Marques dos Santos
Superintendente de
Segurança Operacional
ANAC
Nome
Tarefa
Organização
Marcelo Luiz de Oliveira Portela
Chairman
ANAC
Rafael Correa Janczura
Piloto Avaliador
ANAC
Marcelo Guerrante Guimarães
Corpo de Prova
ANAC
Frank Van de Broek
Corpo de Prova e Piloto
Avaliador
EASA
Nome
Tarefa
Organização
Marcelo Luiz de Oliveira Portela
Chairman e Inspetor
Avaliador
ANAC
Rafael Correa Janczura
Corpo de Prova e Piloto
Inspetor
ANAC
Nome
Tarefa
Organização
Sérgio Pinheiro Simões
Chairman e Piloto
Avaliador
ANAC
IAC 121-1012
Novo Programa de Treinamento de Tipo
RNP-AR
EWT
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7
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2
SIGLAS E ABREVIATURAS
ACARS
“Airborne Communications Addressing and Reporting System”
AFCS
“Automatic Flight Control System”
AFDS
“Automatic Flight Director System” – Sistema Diretor de Vôo Automático
AGL
“Above Ground Level” – Acima do Nível do Solo
ALAR
“Approach and Landing Accident Reduction”
CCD
“Cursor Control Device”
CFIT
“Controled Flight Into Terrain” – Vôo controlado contra o solo
CHT
Certificado de Habilitação Técnica/Certificado de Homologação de Tipo
CMD
Comando
CNS/ATM
“Communication Navigation Surveillance/Air Traffic Management”
CWS
“Control Wheel Steering” – Controle de Direção no Solo
DAC
Departamento de Aviação Civil
EICAS
“Engine Indication and Crew Alerting System” – Sistema de indicações do motor e de
alerta da tripulação
EFIS
“Electronic Flight Instrument System”
EGPWS
“Enhanced Ground Proximity Warning System” – Sistema de Alarme de Proximidade
do Solo
ETOPS
“Extended Overwater Operations”- Operações Sobre Grandes Extensões de Água
EWT
“Enhanced Wing Tip”
FANS
“Future Air Navigation System” – Sistema de Navegação do Futuro
FMS
“Flight Management System” – Sistema de Gerenciamento de Vôo
FPA
“Flight Path Angle”
FPV
“Flight Path Vector”
GPS
“Global Positioning System” – Sistema de Posicionamento Global
GPWS
“Ground Proximity Warning System” – Sistema de Alerta de Proximidade com o solo
HGS
“Head Up Guidance System”
HUD
“Head Up Display”
IAC
Instrução de Aviação Civil
IFR
“Instruments Flight Rules” – Regras de Vôo por Instrumentos
ILS
“Instrument Landing System”
IMC
“Instrument Meteorological Conditions”
INFAC
Infomativo de Aviação Civil
IESS
“Integrated Electronic Standby System”
LOFT
“Line Oriented Flight Training” – Treinamento de Vôo Orientado para Linha
MCC
“Multi Crew Course”
MDA
“Minimum Descend Altitude”
MEL
“Minimum Equipment List” – Lista de Equipamentos Mínimos
MFD
“Multi function display” – Apresentador de múltiplas funções
MMEL
“Master Minimum Equipment List” – Lista Mestra de Equipamentos Mínimos
MNPS
“Minimum Navigation Performance Specification”
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8
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
PA
Piloto Automático
PC
Piloto Comercial
PFD
“Pilot Flight Display” – Apresentador de Dados de Vôo para o Piloto
PLA
Piloto de Linha Aérea
RBHA
Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica
RMS
“Radio Management System” – Sistema de Gerenciamento de Rádios
RMU
“Radio Management Unit” – Unidade de Gerenciamento de Rádios
RNP
“Required Navigation Performance” – Desempenho de Navegação Requerido
RVSM
“Reduced Vertical Separation Minima” – Mínimo de Separação Vertical Reduzido
STE
Subdepartamento Técnico-Operacional
TCAS
“Traffic Alert and Collision Avoidance System”- Sistema de Aletra e Prevenção de
Colisões
TO
“Take Off”
VMC
“Visual Meteorological Conditions”
VNAV
“Vertical Navigation” – Navegação Vertical
V1
Velocidade de Decisão
3
PROPÓSITO E APLICABILIDADE
Este relatório é um compilado dos resultados das avaliações operacionais realizadas das aeronaves ERJ
170-100/200 e ERJ 190-100/200. Dessa forma, as informações são oriundas da IAC 121-1012, de relatórios
de atividade e de ofícios onde constam resultados obtidos nas diversas campanhas de avaliação
operacional.
Este relatório contém as recomendações da ANAC para habilitação de tipo, treinamento, exame de
proficiência e experiência recente aplicáveis aos tripulantes operando os aviões ERJ-170-100/200 e ERJ190-100/200, de acordo os regulamentos RBHA 91 e RBAC 61 e 121. É aplicável às aeronaves ERJ 170 e
ERJ 190 e todas as suas variantes que constam da Especificação de Tipo do Certificado de Tipo. As
aeronaves ERJ-170-100, ERJ 170-200, ERJ 190-100 e ERJ 190-200 são conhecidos comercialmente por
EMBRAER 170, EMBRAER 175, EMBRAER 190 e EMBRAER 195, respectivamente. Adicionalmente, o
modelo 190-100, quando especialmente configurado (EMB 190 ECJ) é conhecido comercialmente como
LINEAGE 1000.
As recomendações apresentadas neste relatório são baseadas em avaliações operacionais conduzidas
para certos tipos específicos de ERJ-170 e ERJ-190, equipados em uma configuração específica, sempre
em acordo com os regulamentos aplicáveis. Quaisquer modificações aos modelos avaliados, ou a
introdução de uma nova variante, pode requerer uma atualização do disposto neste relatório. A ANAC tem a
responsabilidade e autoridade para reavaliar e modificar sessões deste relatório, baseada em uma nova
regulamentação, alterações na operação do avião ou, até mesmo, alterações no projeto do avião.
4
4.1
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA AERONAVE
Informações Gerais
Os ERJ-170 e ERJ-190 são aeronaves de asa fixa e baixa, impulsionadas por dois motores à reação
turbofan instalados na asa. A velocidade máxima de cruzeiro é 0,82 Mach e a altitude máxima é de 41.000
pés.
A tabela 1 resume as principais características desta família de aeronaves.
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Base de Certificação
Tripulação Mínima
Número de Assentos
Limitações de Peso
Limitações de Altitude
4.2
Tabela 1: Características Gerais
FAR 25, JAA 25, RBHA 25 com emendas conforme
especificação de tipo.
Dois pilotos.
Comissários de voo de acordo com RBHA 91 ou RBAC 121,
conforme operação pretendida.
Depende do modelo, chegando ao máximo de 124 passageiros
(ERJ 190-200 STD e IGW)
Devido a diferenças dos modelos, consultar o respectivo AFM
na seção de limitações ou nas especificações de tipo EA2003T05 (ERJ 170), EA-2005T13 (ERJ 190) ou em revisões
futuras.
Altitude Máxima de operação = 41.000 ft
Altitude Máxima de decolagem e pouso = 14.000 ft (ERJ 190)
ou 10.000 ft (ERJ 170)
Dimensões Exteriores
Figura 1: Três vistas do avião ERJ 190.
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10
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
5
5.1
HABILITAÇÃO DE TIPO
Habilitações
5.1.1 Pilotos
No início da operação das aeronaves da Série ERJ 170/190, o designativo de tipo E170 era aplicável para
os pilotos operando o ERJ 170-100/200 em frota mista (ERJ 170-100 e –200) ou não. Da mesma forma o
designativo E190 era aplicável para os pilotos do ERJ 190-100 e -200. Para operação de ERJ 170 e ERJ
190 em frota mista era devido o designativo E170 E190.
Entretanto, em 2012, houve uma demanda da Embraer por um só designativo de tipo para todas as
aeronaves da família. Considerando o fato do nível de diferenças entre todas as variantes ser A/A/A, o GAA
concluiu não haver degradação no nível de segurança ao aceitar a proposta do fabricante. Dessa forma,
atualmente a mesma habilitação de tipo é aplicável para os pilotos, adequadamente treinados, operando ou
não frota mista de aviões ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200 ou EMB 190 ECJ, devendo ser designada
como E179.
Não obstante haver apenas uma habilitação para todas as aeronaves da família, um piloto habilitado em
uma função no ERJ 170, por exemplo, apenas estará habilitado no ERJ 190 para realizar a mesma função
se realizar o treinamento de diferenças estabelecido na seção 9.2.15 deste relatório.
Quanto à função, o piloto poderá ser habilitado como Piloto em Comando (PIC) ou Piloto Segundo em
Comando (SIC), de acordo com o treinamento realizado e a demonstração de proficiência na função.
Portanto, as habilitações que podem ser averbadas na licença são:
a. E179 (PIC) – Habilitação concedida ao piloto que tenha recebido treinamento aprovado no posto de
pilotagem de Piloto em Comando (PIC) no tipo ERJ 170/190 e que tenha sido aprovado em voo de
verificação de proficiência neste posto.
b. E179 (SIC) – Habilitação concedida ao piloto que tenha recebido treinamento aprovado no posto de
pilotagem de Segundo em Comando (SIC) no tipo ERJ 170/190 e que tenha sido aprovado em voo
de verificação de proficiência neste posto.
O GAA recomenda que constem as seguintes informações na Lista de Habilitações de Tipo da ANAC
(Instrução Suplementar – IS 61-004):
Tabela 2: Lista de Habilitações de Tipo atualizada
Tabela X – Habilitação de Tipo (Avião) – Terrestre – Operação Multi Pilot, Multi
Engine (Todos os Motores)
FABRICANTE (1)
EMBRAER
AERONAVE (2)
MODELO
ERJ 170-100
ERJ 170-200
ERJ 190-100
ERJ 190-200
EMB 190 ECJ
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NOME
EMBRAER 170
EMBRAER 175
EMBRAER 190
EMBRAER 195
Lineage 1000
OBS
(3)
DESIGNATIVO (4)
-
E179
ANAC
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
5.1.2 Mecânicos de Vôo
Não Aplicável.
5.1.3 Comissários de Vôo
Treinamento de situações de emergência apropriado deve ser ministrado para cada membro da tripulação
conforme o RBHA 63, RBAC 135 ou mais especificamente o RBAC 121.417, conforme o tipo de operação.
O objetivo do treinamento de emergência é proporcionar a cada membro da tripulação o necessário
conhecimento sobre a localização, função e operação dos equipamentos de emergência e procedimentos
para garantir a execução das ações corretas no evento de uma emergência.
O treinamento de emergência consiste de instruções sobre a localização, função e operação de
equipamentos de emergência que são diferentes em cada variante da Série ERJ 170/190 e de outras
aeronaves na frota do operador. Quando os elementos da configuração de interior forem iguais, o
treinamento pode ser creditado simultaneamente para cada variante. Por outro lado, se houver diferenças
no interior em aeronaves de mesmo modelo, o treinamento de diferenças deve ser executado. Adequado
registro de treinamento deve ser mantido para demonstrar que os tripulantes atendem os requisitos do
RBAC 121.417 e 121.683(a).
Treinamento para situações de emergência consiste de instruções nos procedimentos designados para
cada membro da tripulação, incluindo coordenação entre os tripulantes e comunicação, adequados para o
controle de uma situação de emergência e outras condições anormais e outros procedimentos específicos
para cada variante ou modelo.
Os requisitos para treinamento de emergência se referem a dois tipos de treinamento: treinamento geral e
treinamento específico para o tipo de aeronave. Treinamento geral refere-se às instruções nos
equipamentos que são usados comumente em todas as aeronaves da frota do operador, ex.: extintor de
incêndio. Treinamento específico para o tipo de aeronave são as instruções sobre os itens específicos ao
ERJ 170-100/200 e ERJ 190, ex.: localização dos equipamentos a bordo.
Como parte de um programa de treinamento aprovado, um operador pode usar qualquer método ao
executar o treinamento geral ou específico, incluindo instrução em sala de aula, filmes, dispositivos de
treinamento, simuladores e a própria aeronave.
6
6.1
CARACTERÍSTICAS E PROCEDIMENTOS COMUNS EM TODOS OS AVIÕES – REQUISITOS
COMUNS (MCR)
Altitude de engajamento do Piloto Automático (PA)
Conforme o Manual de Vôo aprovado, a altitude mínima de engajamento do piloto automático na decolagem
é de 400 pés AGL.
6.2
Altitude mínima para uso do PA nas aproximações de não precisão
O PA, para todos os aviões ERJ-170 e ERJ-190, deve ser desengajado antes de o avião descer abaixo da
MDA, durante aproximações de não precisão, a menos que esteja no modo de arremetida.
6.3
Altitude mínima para uso do PA nas aproximações de precisão
O PA deve ser desengajado antes de descer abaixo de 50 pés quando acoplado ao ILS, a menos que
esteja no modo de arremetida ou executando um pouso automático.
6.4
Mínimos para pouso
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
12
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Para determinação de mínimos para pouso, todos os aviões ERJ-170 e ERJ-190 são considerados como
categoria C. Os mínimos para aproximação circular devem ser aprovados nas especificações operativas de
cada empresa.
6.5
Seleção de flape para pouso
Para todos os aviões ERJ-170 e ERJ-190 o flape normal para pouso é Full ou 5.
6.6
Procedimentos de emergência
O operador deve estabelecer um único procedimento para decolagem com falha do motor após a V1, para
Descida de Emergência e para “rejected landing” ou “balked landing”.
7
REQUISITOS DE DIFERENÇAS (MDR)
Os requisitos para as diferenças das aeronaves são apresentados abaixo na MDR. As provisões se aplicam
quando existem diferenças entre as variantes que afetam o conhecimento e habilidades relacionadas para a
segurança de voo.
As notas de rodapé definem os “meios requeridos” ou “meios alternativos” aceitáveis para atendimento dos
requisitos.
Uma nota de rodapé indica um desvio do requisito relativo ao nível de diferença básico.
Tabela 3: MDR
DA AERONAVE
TIPO DA AERONAVE
ERJ 170-100
PARA AERONAVE
ERJ 170-200
ERJ 190-100
ERJ 190-200
ERJ 190-100
ECJ
ERJ 170-100
ERJ 170-200
ERJ 190-100
Não aplicável
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)(6)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)(6)
Não aplicável
(4)(5)(6)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)(6)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)(6)
Não aplicável
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)(6)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)(6)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
ERJ 190-200
ERJ 190-100
ECJ
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)(6)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)(6)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
Não aplicável
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
A/A/A
(1)(2)(3)
(4)(5)
Não Aplicável
(4)(5)
NOTAS:
(1) Para treinamento de emergência, é normalmente estabelecido o nível B e assume-se que o tripulante
pratica a operação das portas e saídas de emergência em uma aeronave parada ou em um dispositivo de
treinamento equivalente.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
13
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(2) A/A/A é baseado no fato da operação ser equivalente em ambas as aeronaves. Caso haja diferença
operacional, por exemplo, no caso de apenas uma aeronave operar CAT III ou usar HUD, então os níveis
C/A/B podem ser necessários para as manobras específicas conforme a tabela do operador.
(3) Requisitos adicionais para treinamento/exame/experiência recente podem existir (B/A/B) para operação
com frota mista devido às diferenças operacionais.
(4) Instalação de data link e/ou outro sistemas para CNS/ATM pode exigir requisitos adicionais para
treinamento/exame/experiência recente que devem ser especificados na tabela do operador.
(5) Treinamento/exame/experiência recente para “Predictive Windshear (PWS)” e para “Enhanced Ground
Proximity Warning (EGPWS)”são estimados como B/B/B.
(6) Foram definidos níveis A/A/A para treinamento, cheque e experiência recente também para pilotos de
ERJ 170/190 em geral que migrem para aeronaves ERJ 170-200 com EWT e vice-versa.
Nível A para Treinamento: Nível A de diferenças para Treinamento é aplicável quando as diferenças podem
ser adequadamente tratadas com auto-instrução.
Nível A para Exame de Proficiência: Nível A de diferenças para Exame de Proficiência significa que não é
necessário realizar um Exame assim que o treinamento de diferenças for concluído. Entretanto, o tripulante
é responsável por demonstrar conhecimento em cada variante voada. As diferenças serão incluídas nos
exames periódicos subseqüentes.
Nível A para Experiência Recente: Nível A de diferenças para Experiência Recente significa que a
manutenção de experiência recente em uma variante é suficiente para satisfazer a todas as demais
variantes. Portanto, o controle de experiência recente em cada variante não é necessário ou aplicável.
8
REQUISITOS DE DIFERENÇAS DO OPERADOR (ODR)
Exemplos para confecção de Tabelas de Diferenças aceitáveis para operadores conduzindo operações com
frota mista ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200 são apresentados no Anexo 1. Os operadores devem
preparar as tabelas e obter a aprovação da ANAC. As Tabelas de Diferenças do Operador constituem um
meio aceitável para atendimento dos requisitos de diferenças apresentados no item anterior (MDR) e para
especificação do treinamento de diferenças.
9
USO DA MMEL/MEL
O despacho segundo o estabelecido na MEL deve ser objeto de análise e eventualmente irá resultar em
requisito de treinamento específico. O operador deve especificar os procedimentos e treinamentos da
tripulação que são típicos de cada aeronave.
Para desenvolvimento de suas MEL, os operadores deverão utilizar como referência as MMELs aprovadas
para as aeronaves ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200 pela ANAC.
10 ESPECIFICAÇÕES PARA TREINAMENTOS
10.1 Geral
10.1.1 Experiência Anterior Assumida
As provisões desta seção consideram que o programa de treinamento se aplica a tripulantes técnicos com
experiência em operação em aviões segundo o RBAC 121 ou RBAC 135 e aviões multimotores com turbina
e equipados com EICAS, EFIS e FMS. Requisitos adicionais devem ser aplicados a Programa de
Treinamento Inicial para tripulantes sem esta experiência. Nesses casos a ANAC deve aprovar cada caso
individualmente.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
14
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
10.1.2 Programas Individuais para ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200
Em função da experiência do operador, inúmeras combinações de programas de treinamento podem ser
aceitáveis, portanto as aprovações devem ser feitas caso a caso por operador.
10.2 Pilotos
Nesta sessão são feitas recomendações para o treinamento inicial e o periódico, necessários para
habilitação de pilotos nos tipos ERJ 170 / ERJ 190.
10.2.1 Áreas de Ênfase Especial no Treinamento
Vários sistemas e/ou procedimentos devem receber atenção especial nos cursos para habilitação nos ERJ
170/190:
• Uso do PFD e do MFD. Altitude e velocidade são apresentadas em fitas verticais nos formatos
digitais e analógicos. Os pilotos devem compreender e ser capazes de usar estas informações
neste tipo de apresentação. Pilotos com experiência somente em aeronaves com instrumentos
tradicionais podem necessitar treinamento adicional para adquirir a habilidade no cheque cruzado,
necessária para vôo manual usando o PFD. A necessidade de treinamento nos modos
reversionários deve ser observada.
• Uso do Flight Management System (FMS).
• Automatic Flight Control System (AFCS).
• Guiagem do Diretor de Vôo com base no ângulo da trajetória Flight Path Angle (FPA).
• Uso do Head Up Display (HUD), quando instalado.
• Modos de reversão dos PFD, MFD e EICAS.
• Conceitos, funções e mensagens associadas ao sistema de comandos de vôo Fly By Wire.
• Cursor Control Device (CCD).
• Sistema de escape de tesoura de vento (Wind shear) baseado em FPA.
• Enhanced Ground Proximity Warning System (EGPWS).
• Traffic Collison and Avoidance System (TCAS).
• Integrated Electronic Standby System (IESS).
• Desacoplamento dos comandos de vôo.
• Características dos sistemas relacionados ao motopropulsor (motor e seus componentes) e os
procedimentos e técnicas para seleção e ajuste da tração para decolagem.
• Além disso, as seguintes características devem ser enfatizadas durante o treinamento:
• As seleções nos painéis dos sistemas de guiagem devem ser coordenadas para reconhecimento do
engajamento dos modos devido ao potencial de seleção incorreta,
• O uso de EICAS combinado com o posicionamento de interruptores e as informações contidas nas
páginas sinóticas para determinar a condição dos sistemas em caso de falhas,
• É requerido proficiência nos procedimentos para seleção dos modos de tração do motor e modos de
decolagem, com ênfase na proibição do uso temperatura assumida em lugar dos modos TO-2 e TO3,
• Coordenação entre os tripulantes e adequada distribuição de tarefas devido ao alto nível de
automação.
• Apresentação em cascata das mensagens do EICAS e identificação de qual falha originou a
condição.
• Atenção para acompanhar o deslocamento vertical.
• Execução de aproximações de não precisão usando o FPA para atingir a MDA.
• Uso do HUD, quando instalado especificamente deve ser tratado o uso da guiagem do FPV.
10.2.2 Treinamento Inicial
O treinamento inicial é necessário para os pilotos que desejam obter a habilitação de tipo E179.
10.2.3 Pilotos: RBAC 121.419 – Treinamento de Solo Inicial, Transição e elevação de nível
O treinamento no solo inicial, transição e para elevação de nível para ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200,
deve ser executado segundo as provisões do RBAC 121. Além das recomendações do parágrafo 9.2.1,
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
15
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
como requisito exclusivo é especificado que no currículo de solo deve ser incluída instrução sobre propulsão
com motor “turbofan”, os regimes de decolagem e desempenho de decolagem. Quando mais de um modelo
vai ser operado simultaneamente, ou transição de um modelo para o outro é executada, apropriada
instrução para cada variante é requerida conforme a Tabela de Diferenças do Operador.
10.2.4 Pilotos: RBAC 121.424 – Treinamento em Voo Inicial, Transição e elevação de Nível
O treinamento em vôo inicial, transição e para elevação de nível para ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200
deve ser executado segundo as provisões do RBAC 121.424. Além das recomendações do parágrafo 9.2.1,
nenhuma provisão ou requisito único ou exclusivo é especificado. Quando o treinamento em vôo, inicial,
transição ou elevação de nível é executado conforme especificado no RBAC 121.424 e vários modelos são
operados simultaneamente o treinamento em uma variante é considerado adequado para todas as
variantes, uma vez que as características de vôo de cada variante são semelhantes ou equivalentes.
Entretanto, se alguma operação, que requeira treinamento especial, for executada (por ex.: Cat III) o
treinamento para esta operação deve ser executado na variante na qual a operação será executada.
10.2.5 Treinamento no FMS
É possível que uma grande variedade de programações para FMS esteja disponível para os operadores. As
tripulações devem receber um treinamento que compreenda as características de cada sistema em sua
totalidade. Um nível mínimo C/C/C é designado para tal treinamento.
10.2.6 ACARS, EGPWS E TCAS
Tripulantes operando aeronaves com qualquer destes sistemas devem receber treinamento apropriado para
garantir conhecimento, habilidades e proficiência na operação rotineira de cada um destes sistemas.
10.2.7 Tarefas que dependem de assento específico
A execução de algumas tarefas, procedimentos e manobras pode ser dependente da posição do tripulante.
O programa deve tratar adequadamente esta necessidade. Eventos que podem resultar em tarefas,
procedimentos e manobras dependente do assento são: rejeição de decolagem, descida de emergência,
operação manual do trem de pouso e operação com apenas um HUD.
10.2.8 Treinamento para Eventos Especiais
É recomendado treinamento para alguns eventos especiais. Tal treinamento deve ser conduzido para
aumentar a capacidade da tripulação para tratar com eventos raros por ex.: simulação de recuperação de
atitudes anormais e perturbações na trajetória de vôo devido vórtices de ponta de asa. O treinamento deve
ser conduzido para melhorar o conhecimento básico dos tripulantes e confiança com relação às
características de pilotagem do ERJ 170 e ERJ 190 bem como suas limitações.
10.2.9 Prevenção para Voos Controlados Contra o Solo (CFIT), Acidentes na Aproximação e Pouso
(ALAR) e Incursão na Pista (Runway Incursion)
Para atender o esforço da ANAC e da Indústria para reduzir os acidentes CFIT/ALAR e incursão na pista é
apropriado uma ênfase especial nestes tópicos. A ênfase deve ser em alerta situacional, alertas do EGPWS,
coordenação entre os tripulantes e seleção dos modos dos sistemas automáticos de controle de vôo e de
guiagem, consulta de cartas, procedimentos de taxi e familiarização com os aeroportos.
10.2.10 CNS/ATM
Tripulações operando em áreas onde operações CNS/ATM estão em prática devem receber instruções para
uso apropriado dos sistemas relacionados para operações nestas áreas, nas rotas e nos procedimentos a
serem seguidos (ex.: RNP, ANP, RVSM e etc...). O treinamento deve tratar das funções de comunicação,
navegação, vigilância e “data link” para assegurar proficiência e habilidade dos tripulantes para a operação
rotineira dos sistemas.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
16
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
10.2.11 LOFT
Os programas de LOFT dos operadores devem ser aprovados pelo ANAC/SPO para garantir sua
efetividade.
10.2.12 Pré-Requisitos
O candidatos a uma habilitação de tipo E179 deve cumprir com o revisto no RBAC 61.213(a)(1). Além disso,
devem possuir os seguintes pré-requisitos mínimos:
- PIC:
•
•
•
•
-SIC:
•
•
•
•
Licença de Piloto Comercial;
Habilitação de Classe Multimotor Terrestre (MLTE);
Habilitação de Operação de Voo por Instrumentos (IFR); e
Experiência de Voo: 1500 h – das quais, no mínimo, 100 horas como PIC na mesma classe de
aeronave;
Licença de Piloto Comercial;
Habilitação de Classe Multimotor Terrestre (MLTE);
Habilitação de Operação de Voo por Instrumentos (IFR); e
MCC ou curso equivalente; ou experiência em operação de aeronave com tripulação mínima
certificada de 2 pilotos.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
17
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
10.2.13 Currículo de Treinamento Mínimo
O treinamento é composto por dois segmentos: o currículo de solo e o currículo de voo. A tabela 3
apresenta a carga horária mínima para cada segmento, bem como um resumo dos principais assuntos que
devem ser abordados. O Syllabus completo é descrito no Embraer 170/190 Type Rating Course, Revision
10, 01 May 2008, da Swiss Aviation Training.
Tabela 4: Treinamento Inicial
Currículo de Solo
Conteúdo
Carga
Horária
Web Based Training - WBT
45:00
Aulas Presenciais
61:00
Treinamento de Procedimentos de Cabine – CPT
18:00
Treinamento de Evacuação
04:00
TOTAL
128:00
Currículo de Voo
Conteúdo
Voo de Treinamento de manobras, procedimentos normais,
anormais e de emergência, simulação de tesoura de vento
(windshear) na aproximação e decolagem, atitudes anormais e
treinamentos especiais, atuando como PF e PM.
Voo de Exame de Proficiência: manobras, procedimentos normais,
anormais e de emergência, simulação de tesoura de vento
(windshear) na aproximação e decolagem, atitudes anormais e
treinamentos especiais, atuando como PF e PM.
TOTAL
Carga
Horária
32:00
04:00
36:00
Em Março de 2013 foi avaliado um novo programa de treinamento inicial proposto pela Embraer para as
aeronaves da série ERJ 170/190. Ele é baseado no uso intensivo de recursos tecnológicos durante as
aulas.
Dessa forma, agora há dois currículos aprovados como mínimos para essas aeronaves. A escolha do mais
adequado depende, essencialmente, da quantidade/qualidade do auxílio à instrução utilizado durante o
ground school. As informações mais detalhadas constam no Anexo 4 deste relatório.
10.2.14 Treinamento Periódico
O treinamento periódico deve incluir treinamento apropriado para atendimento do RBAC 121.427. Quando o
treinamento periódico referir-se a mais de uma variante, ele deve estar de acordo com os níveis
especificados nas tabelas de diferenças.
10.2.15 Treinamento Periódico no Solo
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
No treinamento periódico no solo deve ser dada atenção às recomendações do parágrafo 3.1.3. De acordo
com o RBAC 121.405, o treinamento periódico no solo pode ter as horas requeridas reduzidas, conforme o
RBAC 121.427.
10.2.16 Treinamento Periódico em Voo
O treinamento periódico em vôo requer que as manobras apropriadas previstas no Apêndice E do RBAC
121 sejam executadas, com atenção especial para o treinamento periódico que for requerido para operação
especial. Ênfase deve ser colocada nos sistemas e procedimentos que podem não ter sido e/ou não serão
usados operacionalmente até o próximo treinamento. Conforme permitido pelo RBAC 121.427(d)(1)(ii) a
conclusão satisfatória de um cheque de proficiência pode substituir treinamento. A conclusão do
treinamento periódico em uma variante é suficiente para as demais variantes. Caso a Tabela de Diferença
do Operador identificar diferenças em procedimentos e manobras tais diferenças devem ser incluídas no
treinamento periódico.
10.2.17 Pré Requisitos
O candidato a este treinamento deve possuir uma habilitação E179 válida.
10.2.18 Currículo de Treinamento Mínimo
Assim como o treinamento inicial, o periódico é composto por um segmento de solo e um de voo, como
detalhado na tabela
Tabela 5: Treinamento Periódico
Currículo de Solo
Conteúdo
Treinamentos especiais, bem como atualização ou revisão dos sistemas do avião,
podem ser instruídos por meio de ensino a distância Web Based Training – WBT,
Aulas Presenciais, Treinamento de Procedimentos de Cabine – CPT, ou outros
auxílios de treinamento.
Informações adicionais relacionadas à operação devem ser abordadas nos briefings
das sessões de simulador.
Currículo de Voo
Conteúdo
Carga
Horária
Voo de Treinamento de manobras, procedimentos normais,
anormais e de emergência, simulação de tesoura de vento
(windshear) na aproximação e decolagem, atitudes anormais e
treinamentos especiais, atuando como PF e PM.
08:00
Exame de proficiência em manobras, procedimentos normais,
anormais e emergência, simulação de windshear na aproximação e
decolagem, treinamentos especiais, atuando como PF e PM.
04:00
TOTAL
12:00
NOTA: O treinamento descrito nesta seção é para garantir a qualificação do piloto no equipamento. Não
estão incluídas recomendações para treinamento segundo os RBAC 121 e 135. Para estas informações,
consultar estes regulamentos.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
10.2.19 Treinamento de Diferenças
10.2.19.1 Treinamento de Diferenças – RBAC 121.418
Nas operações com frota mista, a menos que um programa de treinamento completo seja executado para
cada uma das variantes, um treinamento das diferenças, para cada ERJ 170-100/200 / ERJ 190-100/200, é
necessário como mostrado na Tabela de Diferenças aprovada no Programa de Instrução do Operador.
10.2.19.2 Frota com Motores Diferentes
Em frotas de ERJ 170-100/200 / ERJ 190-100/200 operando com motores com diferentes “ratings” e “Take
off modes” é necessário treinamento adicional. Um nível mínimo B/B/B é designado para tais operações.
10.2.20 Outros Treinamentos
10.2.21.1 Programa LOFT
Quando houver diferença básica na operação de cada variante (ex.: operação doméstica e internacional,
operação ETOPS que seja feita em apenas uma variante) deve ser estabelecido um treinamento LOFT para
cada variante. Crédito é permitido nos aspectos comuns das operações.
10.2.21.2 Operação Específica (Ex: ETOPS, MNPS, RVSM)
Caso apenas uma variante execute um tipo específico de operação deve ser providenciado um treinamento
específico apropriado.
10.2.21.3 Treinamento de Qualificação e Requalificação
Os requisitos de qualificação estão especificados na Subparte O do RBAC 121. Em princípio, a qualificação
pode ser feita em qualquer das variantes do ERJ 170 e ERJ 190. Caso a Tabela de Diferenças do Operador
identificar diferenças em procedimentos e manobras, tais diferenças devem ser especificamente tratadas no
treinamento ou período de qualificação.
Cada Operador deve preparar e submeter para aprovação um programa de treinamento de requalificação.
O treinamento de requalificação é o treinamento requerido para tripulantes previamente treinados e
qualificados, mas que perderam a qualificação por não terem atendido, dentro dos períodos requeridos, aos
requisitos de experiência recente conforme o RBAC 121.439, treinamento periódico conforme o RBAC
121.427 ou aos requisitos de exame de proficiência estabelecidos no RBAC 121.441.
10.3 Tripulação de Cabine: RBAC 121.421 – Treinamento no Solo Inicial, Transição e Periódico
O objetivo do treinamento de solo é proporcionar aos tripulantes de cabine uma compreensão dos aviões
ERJ 170 e ERJ 190. Este conhecimento é necessário para que os tripulantes executem suas tarefas e
procedimentos requeridos em situações rotineiras, anormais e de emergência.
O treinamento no solo deve incluir instrução em duas áreas distintas: Assuntos gerais e específicos de
emergência de cada aeronave. Os assuntos específicos para treinamento de emergência estão incluídos no
parágrafo 3.2.3.
O treinamento de assuntos gerais inclui instrução sobre a descrição geral da aeronave seus equipamentos,
sistemas e mobiliário do interior; procedimentos de comunicação de rotina e procedimentos de
coordenação; tarefas designadas para cada tripulante nas operações rotineiras, anormais e de emergência
em cada fase de vôo para cada variante. Se houver diferenças na configuração de cabine os Comissários
de Vôo devem ser treinados separadamente em cada tipo de aeronave. Tal qualificação pode ser concluída
simultaneamente. Crédito é permitido para itens comuns.
Como parte de um programa de treinamento aprovado, um operador pode usar diversos métodos para
conduzir o treinamento no solo, incluindo instrução em sala de aula, fotos, vídeo-tape, dispositivos de
treinamento, CBT e a própria aeronave.
Treinamento inicial e de transição deve incluir um exame para determinar a competência do tripulante para
executar suas tarefas. O exame deve cobrir cada equipamento e procedimento de emergência que seja
único a cada variante.
Treinamento periódico para os tripulantes de cabine deve incluir revisões e testes para determinar a
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
20
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
condição de seus conhecimentos sobre seus procedimentos e tarefas a serem executados em condições
normais, anormais e de emergência para cada variante das aeronaves ERJ 170 e ERJ 190 da frota. Além
disso, o treinamento periódico dos comissários deve incluir uma verificação de sua competência para
executar suas tarefas, em situação anormal e de emergência em cada variante do ERJ 170 e ERJ 190 da
frota sejam estas tarefas específicas ou gerais. A verificação de competência deve cobrir cada equipamento
e procedimento que seja único em cada variante.
10.4 Despachante de Voo: RBAC 121.422 e 121.427
Os despachantes de vôo podem ser qualificados concomitantemente em ambas as aeronaves. Os níveis
A/A/A se aplicam para treinamento/exame/experiência recente de despachantes. As provisões do RBAC
121.422 são aplicáveis a cada variante.
11
11.1
ESPECIFICAÇÕES PARA EXAME DE PROFICIÊNCIA
Itens de Exame
O conhecimento, procedimentos e manobras especificadas no RBAC 61 e RBAC 121, Apêndice F
pertinentes a aeronaves a jato multimotoras se aplicam ao ERJ 170 e ERJ 190.
11.2
Áreas a Serem Enfatizadas
As seguintes áreas devem ser tratadas durante os exames como necessárias:
a) Proficiência em vôo manual e automático;
b) Varredura visual adequada, sem fixação prolongada no FMS, deve ser demonstrada pelo piloto
examinado. Devem ser tratadas as falhas de componentes do FMS;
c) Seleção apropriada dos displays de mapas, dados brutos, Diretor de Vôo e PFD/MFD deve ser
demonstrada pelo piloto examinado, particularmente nas aproximações por instrumentos;
d) Navegação GPS/FMS, caso aprovada para o operador;
e) Quando apropriado deve ser feita demonstração de proficiência em RNP, RVSM, ou outros equipamentos
ou operações especializadas;
f) Proficiência no uso do HUD para VMC e IMC quando instalado; e
g) Procedimentos e técnica de pouso e frenagem.
11.3
Pouso sem Flap
Demonstração de proficiência em aproximação e pouso anormal sem flap deve ser executada. Entretanto,
um toque na pista não é requerido. Basta uma aproximação até um ponto a partir do qual, na opinião do
examinador, um pouso seria feito com segurança.
11.4
Uso da MEL
O uso da MEL deve receber uma ênfase apropriada como parte do processo de cheque para abordar os
problemas relacionados com carga de trabalho e segurança. Para uso apropriado da MEL deve ser
confirmado que o treinamento, qualificação e experiência dos tripulantes é adequado. Ênfase especial deve
ser dada às diferenças entre a MEL das variantes.
11.5
Exames de Proficiência
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
21
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Exames de proficiência devem ser ministrados como designado nos RBAC 61 e RBAC 121 para o ERJ 170
e ERJ 190. O exame em uma aeronave deve ser adequado para a outra aeronave, não necessitando ser
repetido, exceto no tocante às recomendações e diferenças específicas se houver. A conclusão satisfatória
de um exame de proficiência pode substituir treinamento conforme estabelecido no RBAC 121.433(c).
11.6
Exame Oral
Um exame oral para o ERJ 170/ERJ 190 deve ser executado após cada treinamento no solo e antes do
treinamento em simulador.
12
ESPECIFICAÇÕES PARA EXPERIÊNCIA
12.1 Experiência Operacional Requerida – RBAC 121.434
A experiência operacional requerida no RBAC 121.434 deve ser completada, em termos de ciclos e vôo de
linha, para consolidação de conhecimento e perícia no ERJ 170/190. Os requisitos do RBAC 61.215 devem
ser cumpridos, em qualquer das variantes, para revalidação da Habilitação de Tipo nos ERJ 170/190.
12.2 Experiência Recente Requerida – RBAC 121.439
A manutenção de experiência recente deve ser feita para cada aeronave conforme o RBAC 121.439. Para
os pilotos que estiverem operando ambas as aeronaves simultaneamente a experiência recente, conforme o
RBAC 121.439, pode ser obtida em qualquer das aeronaves, observando-se as provisões das Tabelas de
Diferenças do Operador aprovadas.
12.3 Experiência Recente no HUD
A experiência recente para operação com HUD deve ser determinada caso a caso, em função do uso
operacional do HUD pretendido.
13
ESPECIFICAÇÃO PARA DISPOSITIVOS DE TREINAMENTO DE VÔO E SIMULADORES
13.1 Padrão de Dispositivos de Treinamento de Voo e Simuladores
Os padrões dos dispositivos de treinamento de vôo e simuladores para os ERJ-170/ERJ-190 devem atender
os requisitos do RBAC 121.
Quando houver operação simultânea de ambas as aeronaves, a combinação de dispositivos de treinamento
de vôo e simuladores deve tratar adequadamente os requisitos de treinamento que podem resultar de
diferenças de habilidades requeridas para operações diferentes conforme o equipamento (ex.: quando
houver operações específicas diferentes como RNP, ETOPS, CAT III e etc...).
Treinamentos e cheques periódicos podem ser executados tanto nos simuladores do ERJ-170, ou do ERJ190 ou combinação de simuladores e dispositivos de treinamento de vôo, conforme for adequado para um
operador particular, em função da configuração da frota e operação conforme programa de treinamento
aprovado, baseado na Tabela de Diferenças do Operador.
14
DISCUSSÕES GERAIS
14.1 Evacuação de Emergência (RBAC 121.291)
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
22
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Durante a campanha de certificação o ERJ-170/ERJ-190 foi demonstrada com sucesso uma evacuação de
emergência conforme o RBAC 25.803 e RBAC 121.291 para uma capacidade de passageiros e
Comissários de Bordo conforme Tabela abaixo. Portanto, outras demonstrações totais, mesmo com
reduzida capacidade de passageiros ou nas demais variantes do ERJ-170/ERJ-190, não são requeridas.
Uma demonstração de evacuação de emergência parcial é requerida para todo novo operador. A
demonstração parcial executada, por um operador, em uma variante do ERJ-170/ERJ-190 é válida para as
demais variantes.
Tabela 6: Capacidade PAX/Comissários
Aeronave
ERJ 170-100
ERJ 170-200
ERJ 190-100
ERJ 190-200
Passageiros Comissários
78
2
86
2
108
3
118
3
14.2 Voos de Avaliação Operacional (RBAC 121.163)
Cada operador deve executar os vôos de avaliação operacional de acordo com o RBAC 121.163 e
conforme aprovado pelo ANAC caso a caso. Não é requerido um novo vôo de avaliação operacional para
cada nova variante incluída nas Especificações Operativas do Operador, a menos que uma avaliação
operacional seja requerida devido a outros aspectos específicos (por ex.: rota e/ou aeródromo especial).
15 TREINAMENTOS ESPECIAIS
15.1 GERAL
Treinamento especial é o treinamento que deve ser preparado por um operador, para qualificar seus
tripulantes para conduzir determinadas operações. O treinamento especial é normalmente usado para
operações que requerem autorizações específicas; por ex. Cat III, ETOPS, CG alternativo e etc. Os
programas de treinamentos especiais devem ser submetidos para aprovação caso a caso. Para operadores
que possuírem frota mista, a validade do treinamento para cada variante também é objeto de aprovação
individual.
16 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
Consta no Anexo 3 a declaração de conformidade com os requisitos do RBHA 91 e do RBAC 121.
17
OPERAÇÕES ESPECIAIS
A avaliação operacional da funcionalidade RNP-AR foi realizada em 2013. Seus resultados constam no
Anexo 5.
18 ASSUNTOS OPERACIONAIS ESPECÍFICOS
Do TCDS brasileiro: O ERJ 190-100 ECJ é aprovado para 0 (zero) passageiros se o interior não estiver
instalado ou até 19 (dezenove) passageiros se o interior estiver aprovado por STC/CHST ou por
modificação equivalente incorporada de fábrica.
A aeronave Lineage 1000 é configurada para operação privada a menos que seja instalado o Boletim de
Serviço SB-190LIN-00-005 que inclui modificação da porta interna para suportar a operação Comercial.
18.1 Operação no Brasil
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
23
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Os aviões ERJ-170 e ERJ-190, incluindo todos os modelos constantes no Type Certificate Data Sheet,
cumprem os requisitos operacionais aplicáveis do RBHA 91 e do RBAC 121 e estão, portanto, autorizados a
realizar transporte de passageiros em território brasileiro.
IMPORTANTE: As seguintes funcionalidades já estão aprovadas para as aeronaves da Série ERJ
170/190:
•
•
•
•
•
•
•
Autoland (Modes 1 and 2) for Cat I, II and IIIa
Autobrakes
HGS (Single and Dual Systems)
Steep Approach
Vertical Glide Path
Electronic Check List
RNP AR
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
24
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
ANEXO 1 - TABELAS DO OPERADOR DE DIFERENÇAS
EMBRAER 175 TO EMBRAER 170 DIFFERENCES - GENERAL
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 170
Difference Aircraft: EMBRAER 175
DESIGN
DIMENSIONS
REMARKS
Length increased in 5ft 10 in (1.78 m)
TRAINING
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
No
No
A
No
No
No
DEVICE
Checking/Currency
FLT
CHK
CURR
-
-
-
A
-
-
-
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
Embraer 170 = 98 ft 1 in (29.90 m)
Embraer 175 = 103 ft 11 in (31.68 m)
CABIN
Max passenger Capacity increased in 8
seats.
EMBRAER 170 = 78 seats
EMBRAER 175 = 86 seats
CARGOS
Cargo capacity increased in 2.92 cu.
EMBRAER 170= 14,33m.cu (total)
EMBRAER 175= 17,25m.cu (total)
LIMITATIONS
Weight
Weight Limitations Increased.
STD
LR
MRW
+ 1510 kg
+ 1590 kg
MTOW
+ 1510 kg
+ 1590 kg
MLW
+ 1200 kg
+ 1200 kg
MZFW
+ 2100 kg
+ 2100 kg
STD
MRW
MTOW
MLW
MZFW
170
36150 kg
35990 kg
32800 kg
29600 kg
175
37660 kg
37500 kg
34000 kg
31700 kg
170
37360kg
37200 kg
32800 kg
29600 kg
175
38950 kg
38790 kg
34000 kg
31700 kg
LR
MRW
MTOW
MLW
MZFW
LIMITATONS
Center of Gravity
Limits for conditions of cruise with flaps and
gear ups.
EMBRAER 170-STD = 7% to 27% at MTOW
4% to 27% at MZFW
EMBRAER 170 -LR = 8.8% to 27% at MTOW
4% to 27% at MZFW
EMBRAER 170 -SU = 8.8% to 27% at MTOW
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
25
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
4% to 27% at MZFW
EMBRAER 170 SE = 8.8% to 27% at MTOW
4% to 27% at MZFW
EMBRAER 175 STD = 10 to 25.6% at MTOW
4% to 30% at MZFW
EMBRAER 175 LR = 8.1 to 28.1% at MTOW
4% to 30% at MZFW
LIMITATIONS
Speeds
No
No
A
-
-
-
VA is different according to AFM chart.
Refer to specific model AFM (CAFM) for
VMCA and VMCG values.
Table I: General differences between EMBRAER 175 and EMBRAER 170 models.
EMBRAER 175 to EMBRAER 170 DIFFERENCES - SYSTEMS
* There are no systems differences between EMBRAER 170 and EMBRAER 175 that
require differences training. Systems operation is identical, and existing physical
differences are minor and unnoticed by the pilots. There are no changes in flight
characteristics and operational procedures
EMBRAER 175 to EMBRAER 170 DIFFERENCES - MANEUVERS
* There are no maneuvers differences between EMBRAER 170 and EMBRAER 175 that
require differences training. There are no changes in flight characteristics and operational
procedures.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
26
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 190 TO EMBRAER 170 DIFFERENCES - GENERAL
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 170
Difference Aircraft: EMBRAER 190
DESIGN
DIMENSIONS
REMARKS
Increased Dimensions
TRAINING
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
No
No
A
No
No
No
No
DEVICE
Checking/Currency
FLT
CHK
CURR
-
-
-
A
-
-
-
No
A
-
-
-
No
A
-
-
-
Length = + 20 ft 10 in (6.33 m)
Height = + 2 ft 5 in (0.75 m)
Wing span = + 8 ft 14 in (2.72 m)
EMBRAER 170
Length = 98 ft 1 in (29.90 m)
Height = 32 ft 3 in (9.82 m)
Wing span = 85 ft 4 in (26.00 m)
EMBRAER 190
Length = 118 ft 11in (36.23 m)
Height = 34 ft 8 in (10.57m)
Wing span = 94 ft 3 in (28.72 m)
CABIN
Max passenger Capacity increased in 30
seats.
EMBRAER 170 = 78 seats
EMBRAER 190 = 108 seats
The EMBRAER 190 has 02 Type 03 overwing emergency exits.
CARGOS
Increased cargo capacity in + 8.27 cu.
EMBRAER 170 = 14,33m.cu (total)
EMBRAER 190 = 22,60m.cu (total)
ENGINES
EMBRAER 190 engines (GE CF 34-10) are a
more powerful version of the EMBRAER 170
engines (GE CF 34-08).
Takeoff modes:
EMBRAER 170
CF34-8E5A1:
T/O-1: 13800 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-2: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-3: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf)
CF34-8E5
T/O-1: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-2: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf)
EMBRAER 190
CF34-10E6A1 (ISA + 20°C):
T/O-1: 18500 lbf
T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
27
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E5A1 (ISA + 20°C:
T/O-1: 18500 lbf
T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E6 (ISA + 20°C):
T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E6 (ISA + 15°C):
T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
LIMITATIONS
Weight
Weight Limitations Increased.
STD
LR
MRW
+ 11800 kg
+13100 kg
MTOW
+ 11800 kg
+ 13100 kg
MLW
+ 10200 kg
+ 10200 kg
MZFW
+ 11200 kg
+ 11200 kg
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
STD
170
190
MRW
36150 kg
47950
MTOW
35990 kg
47790
MLW
32800 kg
43000
MZFW
29600 kg
40800
MRW
170
37360kg
50460
MTOW
37200 kg
50300
MLW
32800 kg
43000
MZFW
29600 kg
40800
LR
LIMITATONS
Center of Gravity
190
Limits for conditions of cruise with flaps and
gear ups.
EMBRAER 170
EMBRAER 170-STD = 9.6% to 27% at MTOW
7% to 27% at MZFW
EMBRAER 170 LR = 11.8% to 27% at MTOW
8.8% to 27% at MZFW
EMBRAER 170 SU = 11.8% to 27% at MTOW
7% to 27% at MZFW
EMBRAER 170 SE = 11.8% to 27% at MTOW
7% to 27% at MZFW
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
28
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 190
EMBRAER 190 STD= 6% to 28.7% at MTOW
6% to 29% at MZFW
EMBRAER 190 LR = 8.8% to 27.5% at MTOW
6% to 29% at MZFW
LIMITATIONS
Speeds
VLO, VLE according the data presented in the
AFM.
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
VA is different according to AFM chart.
Refer to specific model AFM (CAFM) for
VMCA and VMCG values.
NOISE LEVELS
Effective Perceived Noise Levels (EPNL´s) are
different.
Refer to specific model AFM for noise levels
measured in EPNdb.
EICAS MESSAGES
DOOR EMER LH (RH) OPEN presented only
for the EMBRAER 190. Message associated to
proper locking of the over-wing emergency
door.
Table II: General differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 170 models
EMBRAER 190 to EMBRAER 170 DIFFERENCES - SYSTEMS
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 170
Difference Aircraft: EMBRAER 190
SYSTEM
DIFFERENCES
24
ELECTRICAL Some differences presented on the following
POWER
List of Relevant Inoperative Items:
170
AC BUS
OFF
Loss of Pitch
Trim
indication
AC ESS BUS
OFF
Loss of Pitch
Trim
indication
DC ESS BUS
3 OFF
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
FLT
CHK
CURR
No
Yes
A
-
-
-
No
No
A
(1)
-
-
-
Loss of Pitch
Trim
indication
Loss of Pitch
Trim
indication and
Loss of AFT
LAV SMOKE
DETECTION
AVNX MAU
2B FAIL
25 EQUIPMENT
FURNISHINGS
DEVICE
Checking/Currency
190
1
DC ESS BUS
2 OFF
TRAINING
Loss of Mach
Trim
/ 01 Life raft not available on the EMBRAER
170.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
29
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
26
FIRE 01 Additional smoke detector on the FWD
PROTECTION
Cargo Area.
No
No
A
-
-
-
27
FLIGHT EMBRAER 190 has mach trim feature, which
CONTROLS
is not available on the EMBRAER 170.
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
Yes
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
Flaps 3 is available for takeoff.
28 FUEL
Max usable quantity per tank increased in
1786 kg.
Unusable quantity per tank increased in 8 kg.
Fuel LO LEVEL message trigger point
increased in 100 kg.
EMBRAER 170
Max usable quantity per tank = 4714 kg
Unusable quantity per tank = 34 kg
Fuel LO LEVEL message trigger = 300 kg
EMBRAER 190
Max usable quantity per tank = 6550 kg
Unusable quantity per tank = 46 kg
Fuel LO LEVEL message trigger = 400 kg
32 LANDING GEAR
EMBRAER
170
EMBRAER
190
Extended VLE - KIAS
250
265
VLOextension
250
265
VLOretraction
250
235
Landing Gear Warning inhibition reactivation
TLA (Thrust Lever Angle) values changed.
EMBRAER 170
TL (Thrust Lever) are advanced beyond 45°
TLA for two engines.
TL are advanced beyond 59° TLA for one
engine inoperative.
EMBRAER 190
TL are advanced beyond 38° TLA for two
engines.
33 LIGHTS
TL are advanced beyond 57° TLA for one
engine inoperative.
Three external emergency lights are installed
close to the over-wing emergency exits.
Check will be included in the
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
30
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
External Inspection task.
52 DOORS
02 over-wing type 03 emergency exits that
were not presented at the EMBRAER 170.
70 POWER PLANT
No
No
A
(1)
-
-
-
No
No
A
-
-
-
EMBRAER 170
CF34-8E5A1
N1 = 99.5% (MAX)
N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX)
ITT:
START = 815°C (MAX)
NORMAL T/O = 989°C (MAX)
NORMAL G/A = 965°C
MAX. T/O and G/A = 1006°C
MAX. CONTINUOUS = 960°C
CF34-8E5
N1 = 99.5% (MAX)
N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX)
ITT:
START = 815°C (MAX)
NORMAL T/O and G/A = 965°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 1006°C
MAX. CONTINUOUS = 960°C
EMBRAER 190
CF34-10E51 and CF34-10E61
N1 = 100% (MAX)
N2 = 59.3 (MIN) ; 100 (MAX)
ITT:
START = 740°C (MAX)
NORMAL T/O G/A = 983°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 983
MAX. CONTINUOUS = 960°C
CF34-10E5 and CF34-10E6
N1 = 100% (MAX)
N2 = 59.27 (MIN) ; 100 (MAX)
ITT:
START = 740°C (MAX)
NORMAL T/O G/A = 947°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 983
MAX. CONTINUOUS = 960°C
Table III: System differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 170 models
Note: (1) Level B for cabin crew.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
31
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 190 to EMBRAER 170 DIFFERENCES – MANEUVERS
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 170
Difference Aircraft: EMBRAER 190
MANEUVERS
DIFFERENCES
PITCH ANGLES (TO) During Takeoff, in case of flight director is
inoperative, the pilot must rotate the airplane
according to following table:
.
FLAPS POS
1
2
3
4
TRAINING
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
No
No
A
DEVICE
Checking/Currency
FLT
CHK
-
CURR
-
-
TAKEOFF PITCH
EMBRAER
EMBRAER
170
190
11°
11°
10°
11°
9°
12°
12°
Table IV: Operational differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 170 models
EMBRAER 190 TO EMBRAER 175 DIFFERENCES - GENERAL
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 175
Difference Aircraft: EMBRAER 190
DESIGN
DIMENSIONS
REMARKS
Increased Dimensions
TRAINING
Training
Level
DEVICE
Checking/Currency
FLT
CHAR
PROC
CHNG
FLT
CHK
CURR
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
Length = + 15 ft (4.55 m)
Height = +2 ft 5 in (0.75 m)
Wing span = + 8 ft 14 in (2.72 m)
EMBRAER 175
Length = 103 ft 11 in (31.68 m)
Height = 32 ft 3 in (9.82 m)
Wing span = 85 ft 4 in (26.00 m)
EMBRAER 190
Length = 118 ft 11in (36.23 m)
Height = 34 ft 8 in (10.57m)
Wing span = 94 ft 3 in (28.72 m)
CABIN
Max passenger Capacity increased in 22
seats.
EMBRAER 175 = 86 seats
EMBRAER 190 = 108 seats
CARGOS
The EMBRAER 190 has 02 Type 03 overwing emergency exits.
Increased cargo capacity in + 5.35
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
32
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 175= 17,25m.cu (total)
EMBRAER 190= 22,60m.cu
ENGINES
EMBRAER 190 engines (GE CF 34-10) are a
more powerful version of the EMBRAER 175
engines (GE CF 34-08).
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
Take off modes:
EMBRAER 175
CF34-8E5A1:
T/O-1: 13800 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-2: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-3: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf)
CF34-8E5
T/O-1: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-2: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf)
EMBRAER 190
CF34-10E6A1 (ISA + 20°C):
T/O-1: 18500 lbf
T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E5A1 (ISA + 20°C:
T/O-1: 18500 lbf
T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E6 (ISA + 20°C):
T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E6 (ISA + 15°C):
T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
LIMITATIONS
Weight
Weight Limitations Increased.
STD
LR
MRW
+ 10290 kg
+ 11510 kg
MTO
W
+ 10290 kg
+ 11510 kg
MLW
+ 9000 Kg
+ 9000 Kg
MZF
W
+ 9100 kg
+ 9100 kg
STD
175
190
MRW
37660 kg
47950
MTOW
37500 kg
47790
MLW
34000 kg
43000
MZFW
31700 kg
40800
175
190
LR
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
33
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
LIMITATONS
Center of Gravity
MRW
38950 kg
50460
MTOW
38790 kg
50300
MLW
34000 kg
43000
MZFW
31700 kg
40800
Limits for conditions of cruise with flaps and
gear ups.
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
EMBRAER 175
EMBRAER 175 STD = 10 to 25.6% at MTOW
4% to 30% at MZFW
EMBRAER 175 LR = 8.1 to 28.1% at MTOW
4% to 30% at MZFW
EMBRAER 190
EMBRAER 190 STD= 6% to 28.7% at MTOW
6% to 29% at MZFW
EMBRAER 190 LR = 8.8% to 27.5% at
MTOW
6% to 29% at MZFW
LIMITATIONS
Speeds
VLO, VLE according the data presented in the
AFM.
VA is different according to AFM chart.
Refer to specific model AFM
(CAFM) for VMCA and VMCG
values.
NOISE LEVELS
Effective Perceived Noise Levels (EPNL´s)
are different.
Refer to specific model AFM for noise levels
measured in EPNdb.
EICAS MESSAGES
DOOR EMER LH (RH) OPEN presented only
for the EMBRAER 190. Message associated
to proper locking of the over-wing emergency
door.
Table V: General differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 175 models.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
34
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 190 to EMBRAER 175 DIFFERENCES - SYSTEMS
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 175
Difference Aircraft: EMBRAER 190
TRAINING
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
No
Yes
A
-
-
-
/ 01 Life raft not presented on the EMBRAER
170.
No
No
A
(1)
-
-
-
01 Additional smoke detector on the FWD
Cargo Area.
No
No
A
-
-
-
27
FLIGHT EMBRAER 190 has mach trim feature that is
CONTROLS
not presented on the EMBRAER 170.
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
Yes
A
-
-
-
SYSTEM
DIFFERENCES
24
ELECTRICAL Some differences presented on the following
POWER
List of Relevant Inoperative Items:
175
AC BUS
OFF
Loss of Pitch
Trim
indication
AC ESS BUS
OFF
Loss of Pitch
Trim
indication
DC ESS BUS
3 OFF
26
FIRE
PROTECTION
CURR
Loss of Pitch
Trim
indication
Loss of Pitch
Trim
indication and
Loss of AFT
LAV SMOKE
DETECTION
AVNX MAU
2B FAIL
25 EQUIPMENT
FURNISHINGS
FLT
CHK
190
1
DC ESS BUS
2 OFF
DEVICE
Checking/Currency
Loss of Mach
Trim
A flap 3 is available for takeoff.
28 FUEL
Max usable quantity per tank increased in
1786 kg.
Unusable quantity per tank increased in 8 kg.
Fuel LO LEVEL message trigger point
increased in 100 kg.
EMBRAER 170
Max usable quantity per tank = 4714 kg
Unusable quantity per tank = 34 kg
Fuel LO LEVEL message trigger = 300 kg
EMBRAER 190
Max usable quantity per tank = 6550 kg
Unusable quantity per tank = 46 kg
Fuel LO LEVEL message trigger = 400 kg
32 LANDING GEAR
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
35
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER
175
EMBRAER
190
Extended VLE - KIAS
250
265
VLOextension
250
265
250
235
VLOretraction
Landing Gear Warning inhibition reactivation
TLA (Thrust Lever Angle) values changed.
EMBRAER 170
TL (Thrust Lever) are advanced beyond 45°
TLA for two engines.
TL are advanced beyond 59° TLA for one
engine inoperative.
EMBRAER 190
TL are advanced beyond 38° TLA for two
engines.
TL are advanced beyond 57° TLA for one
engine inoperative.
33 LIGHTS
Three external emergency lights are installed
close to the over-wing emergency exits.
No
No
A
-
-
-
No
No
A
(1)
-
-
-
No
No
A
-
-
-
Check will be included in the External
Inspection task.
52 DOORS
02 over-wings type 03 emergency exits that
were not presented at the EMBRAER 175.
70 POWER PLANT
EMBRAER 175
CF34-8E5A1
N1 = 99.5% (MAX)
N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX)
ITT:
START = 815°C (MAX)
NORMAL T/O = 989°C (MAX)
NORMAL G/A = 965°C
MAX. T/O and G/A = 1006°C
MAX. CONTINUOUS = 960°C
CF34-8E5
N1 = 99.5% (MAX)
N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX)
ITT:
START = 815°C (MAX)
NORMAL T/O and G/A = 965°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 1006°C
MAX. CONTINUOUS = 960°C
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
36
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 190
CF34-10E51 and CF34-10E61
N1 = 100% (MAX)
N2 = 59.3 (MIN) ; 100 (MAX)
ITT:
START = 740°C (MAX)
NORMAL T/O G/A = 983°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 983
MAX. CONTINUOUS = 960°C
CF34-10E5 and CF34-10E6
N1 = 100% (MAX)
N2 = 59.27 (MIN) ; 100 (MAX)
ITT:
START = 740°C (MAX)
NORMAL T/O G/A = 947°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 983
MAX. CONTINUOUS = 960°C
Table VI: System differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 175 models
Note: (1) Level B for cabin crew.
EMBRAER 190 to EMBRAER 175 DIFFERENCES – MANEUVERS
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 175
Difference Aircraft: EMBRAER 190
MANEUVERS
DIFFERENCES
PITCH ANGLES (TO) During Takeoff, in case of flight director is
inoperative, the pilot must rotate the airplane
according to following table:
.
FLAPS POS
1
2
3
4
TRAINING
Checking/Currency
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
DEVICE
FLT
CHK
CURR
No
No
A
-
-
-
TAKEOFF PITCH
EMBRAER
EMBRAER
175
190
11°
11°
10°
11°
9°
12°
12°
Table VII: Operational differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 175 models
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
37
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 195 TO EMBRAER 170 DIFFERENCES - GENERAL
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 170
Difference Aircraft: EMBRAER 195
DESIGN
DIMENSIONS
REMARKS
Increased Dimensions
TRAINING
FLT
CHAR
PROC
CHNG
No
No
No
Training
Level
Checking/Currency
DEVICE
FLT
CHK
CURR
A
-
-
-
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
Length = + 30 ft (9 m)
Height = + 2 ft 5 in (0.75 m)
Wing span = + 8 ft 14 in (2.72 m)
EMBRAER 170
Length = 98 ft 1 in (29.90 m)
Height = 32 ft 3 in (9.82 m)
Wing span = 85 ft 4 in (26.00 m)
EMBRAER 195
Length = 128 ft 8 in (38,65m)
Height = 34 ft 8 in (10.57m)
Wing span = 94 ft 3 in (28.72 m)
CABIN
Max passenger Capacity increased in 40
seats.
EMBRAER 170 = 78 seats
EMBRAER 195 = 118 seats
The EMBRAER 195 has 02 Type 03 over-wing
emergency exits.
CARGOS
Increased cargo capacity in + 11,7m.cu
EMBRAER 170 = 14,33m.cu (total)
EMBRAER 195 = 25,40 m.cu (total)
ENGINES
EMBRAER 195 engines (GE CF 34-10) are a
more powerful version of the EMBRAER 170
engines (GE CF 34-08).
Takeoff modes:
EMBRAER 170
CF34-8E5A1:
T/O-1: 13800 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-2: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-3: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf)
CF34-8E5
T/O-1: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-2: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf)
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
38
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 195
CF34-10E6A1 (ISA + 20°C):
T/O-1: 18500 lbf
T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E5A1 (ISA + 20°C:
T/O-1: 18500 lbf
T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E6 (ISA + 20°C):
T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E6 (ISA + 15°C):
T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
LIMITATIONS
Weight
Weight Limitations Increased.
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
STD
170
195
MRW
36150 kg
48950 Kg
MTOW
35990 kg
48790 Kg
MLW
32800 kg
45000 Kg
MZFW
29600 kg
42500 Kg
MRW
170
37360kg
50950 Kg
MTOW
37200 kg
50790 kg
MLW
32800 kg
45000 Kg
MZFW
29600 kg
42500 Kg
LR
LIMITATONS
Center of Gravity
195
Limits for conditions of cruise with flaps and
gear ups.
EMBRAER 170
EMBRAER 170-STD = 9.6% to 27% at MTOW
7% to 27% at MZFW
EMBRAER 170 LR = 11.8% to 27% at MTOW
8.8% to 27% at MZFW
EMBRAER 170 SU = 11.8% to 27% at MTOW
7% to 27% at MZFW
EMBRAER 170 SE = 11.8% to 27% at MTOW
7% to 27% at MZFW
EMBRAER 195
EMBRAER 195 STD= 10% to 31% at MTOW
10% to 30% at MZFW
EMBRAER 195 STD= 10% to 31 at MTOW
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
39
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
10% to 30% at MZFW
LIMITATIONS
Speeds
VLO, VLE according to the table presented in
the AFM.
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
VA is different according to AFM.
Refer to specific model AFM (CAFM) for
VMCA and VMCG values.
NOISE LEVELS
Effective Perceived Noise Levels (EPNL´s) are
different.
Refer to specific model AFM for noise levels
measured in EPNdb.
EICAS MESSAGES
DOOR EMER LH (RH) OPEN presented only
for the EMBRAER 190/195. Message
associated to proper locking of the over-wing
emergency door.
Table VIII: General differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 170 models
EMBRAER 195 to EMBRAER 170 DIFFERENCES - SYSTEMS
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 170
Difference Aircraft: EMBRAER 195
SYSTEM
DIFFERENCES
24
ELECTRICAL Some differences presented on the following
POWER
List of Relevant Inoperative Items :
170
AC BUS
OFF
Loss of Pitch
Trim
indication
AC ESS BUS
OFF
Loss of Pitch
Trim
indication
DC ESS BUS
3 OFF
Checking/Currency
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
DEVICE
FLT
CHK
CURR
No
Yes
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
195
1
DC ESS BUS
2 OFF
TRAINING
Loss of Pitch
Trim
indication
Loss of Pitch
Trim
indication and
Loss of AFT
LAV SMOKE
DETECTION
AVNX MAU
2B FAIL
Loss of Mach
Trim
26
FIRE
PROTECTION
01 Additional smoke detector on the FWD
27
FLIGHT
CONTROLS
EMBRAER 190/195 has mach trim feature
Cargo Area.
which is not presented on the EMBRAER
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
40
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
170.
Flaps 3 is available for takeoff on EMBRAER
190/195.
28 FUEL
Max usable quantity per tank increased in
1786 kg.
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
Unusable quantity per tank increased in 8 kg.
Fuel LO LEVEL message trigger point
increased in 100 kg.
EMBRAER 170
Max usable quantity per tank = 4714 kg
Unusable quantity per tank = 34 kg
Fuel LO LEVEL message trigger = 300 kg
EMBRAER 195
Max usable quantity per tank = 6550 kg
Unusable quantity per tank = 46 kg
Fuel LO LEVEL message trigger = 400 kg
32 LANDING GEAR
EMBRAER
170/175
EMBRAER
190/195
Extended VLE - KIAS
250
265
VLOextension
250
265
250
235
VLOretraction
Landing Gear Warning Inhibition reactivation
TLA (Thrust Lever Angle) values changed.
EMBRAER 170/175
TL (Thrust Lever) are advanced beyond 45°
TLA for two engines.
TL are advanced beyond 59° TLA for one
engine inoperative.
EMBRAER 190/195
TL are advanced beyond 38° TLA for two
engines.
TL are advanced beyond 57° TLA for one
engine inoperative.
33 LIGHTS
Three external emergency lights are installed
close to the over-wing emergency exits.
Check will be included in the External
Inspection task.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
41
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
52 DOORS
02 over-wing type 03 emergency exits that
were not presented at the EMBRAER 170.
70 POWER PLANT
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
EMBRAER 170
CF34-8E5A1
N1 = 99.5% (MAX)
N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX)
ITT:
START = 815°C (MAX)
NORMAL T/O = 989°C (MAX)
NORMAL G/A = 965°C
MAX. T/O and G/A = 1006°C
MAX. CONTINUOUS = 960°C
CF34-8E5
N1 = 99.5% (MAX)
N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX)
ITT:
START = 815°C (MAX)
NORMAL T/O and G/A = 965°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 1006°C
MAX. CONTINUOUS = 960°C
EMBRAER 195
CF34-10E51 and CF34-10E61
N1 = 100% (MAX)
N2 = 59.3 (MIN) ; 100 (MAX)
ITT:
START = 740°C (MAX)
NORMAL T/O G/A = 983°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 983
MAX. CONTINUOUS = 960°C
CF34-10E5 and CF34-10E6
N1 = 100% (MAX)
N2 = 59.27 (MIN) ; 100 (MAX)
ITT:
START = 740°C (MAX)
NORMAL T/O G/A = 947°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 983
MAX. CONTINUOUS = 960°C
Table IX: System differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 170 models
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
42
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 195 to EMBRAER 170 DIFFERENCES – MANEUVERS
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 170
Difference Aircraft: EMBRAER 195
MANEUVERS
DIFFERENCES
PITCH ANGLES (TO) During Takeoff, in case of flight director is
inoperative, the pilot must rotate the airplane
according to following table:
.
FLAPS POS
1
2
3
4
TRAINING
Checking/Currency
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
DEVICE
FLT
CHK
CURR
No
No
A
-
-
-
TAKEOFF PITCH
EMBRAER
EMBRAER
170/175
190/195
11°
11°
10°
11°
9°
12°
12°
Table X: Maneuvers differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 170 models
EMBRAER 195 TO EMBRAER 175 DIFFERENCES - GENERAL
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 175
Difference Aircraft: EMBRAER 195
DESIGN
DIMENSIONS
REMARKS
Increased Dimensions
TRAINING
FLT
CHAR
PROC
CHNG
No
No
No
No
Training
Level
Checking/Currency
DEVICE
FLT
CHK
CURR
A
-
-
-
A
-
-
-
Length = + 24 ft (7.9m)
Height = + 2 ft 5 in (0.75 m)
Wing span = + 8 ft 14 in (2.72 m)
EMBRAER 175
Length = 103 ft 11 in (31.68 m)
Height = 32 ft 3 in (9.82 m)
Wing span = 85 ft 4 in (26.00 m)
EMBRAER 195
Length = 128 ft 8 in (38,65m)
Height = 34 ft 8 in (10.57m)
Wing span = 94 ft 3 in (28.72 m)
CABIN
Max passenger Capacity increased in 32
seats.
EMBRAER 175 = 86 seats
EMBRAER 195 = 118 seats
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
43
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
The EMBRAER 195 has 02 Type 03 over-wing
emergency exits.
CARGOS
Increased cargo capacity in + 8,15 m.cu
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
EMBRAER 175 = 17,25m.cu (total)
EMBRAER 195 = 25,40 m.cu (total)
ENGINES
EMBRAER 195 engines (GE CF 34-10) are a
more powerful version of the EMBRAER 175
engines (GE CF 34-08).
Takeoff modes:
EMBRAER 175
CF34-8E5A1:
T/O-1: 13800 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-2: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-3: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf)
CF34-8E5
T/O-1: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf)
T/O-2: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf)
EMBRAER 195
CF34-10E6A1 (ISA + 20°C):
T/O-1: 18500 lbf
T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E5A1 (ISA + 20°C:
T/O-1: 18500 lbf
T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E6 (ISA + 20°C):
T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
CF34-10E6 (ISA + 15°C):
T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf)
T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf)
LIMITATIONS
Weight
Weight Limitations Increased.
STD
175
195
MRW
37660 Kg
48950 Kg
MTOW
37500 Kg
48790 Kg
MLW
34000 Kg
45000 Kg
MZFW
31700 Kg
42500 Kg
MRW
175
38950 kg
50950 Kg
MTOW
38790 kg
50790 kg
MLW
34000 kg
45000 Kg
MZFW
31700 kg
42500 Kg
LR
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
195
44
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
LIMITATONS
Center of Gravity
Limits for conditions of cruise with flaps and
gear ups.
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
EMBRAER 175
EMBRAER 175 STD = 10 to 25.6% at MTOW
4% to 30% at MZFW
EMBRAER 175 LR = 8.1 to 28.1% at MTOW
4% to 30% at MZFW
EMBRAER 195
EMBRAER 195 STD= 10% to 31% at MTOW
10% to 30% at MZFW
EMBRAER 195 STD= 10% to 31 at MTOW
10% to 30% at MZFW
LIMITATIONS
Speeds
VLO, VLE according to the table presented in
the AFM.
VA is different according to AFM.
Refer to specific model AFM (CAFM) for
VMCA and VMCG values.
NOISE LEVELS
Effective Perceived Noise Levels (EPNL´s) are
different.
Refer to specific model AFM for noise levels
measured in EPNdb.
EICAS MESSAGES
DOOR EMER LH (RH) OPEN presented only
for the EMBRAER 190/195. Message
associated to proper locking of the over-wing
emergency door.
Table XI: General differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 175 models
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
45
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 195 to EMBRAER 175 DIFFERENCES - SYSTEMS
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 175
Difference Aircraft: EMBRAER 195
SYSTEM
DIFFERENCES
24
ELECTRICAL Some differences presented on the following
POWER
List of Relevant Inoperative Items :
170/175
AC BUS
OFF
Loss of Pitch
Trim
indication
AC ESS BUS
OFF
Loss of Pitch
Trim
indication
DC ESS BUS
3 OFF
Checking/Currency
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
DEVICE
FLT
CHK
CURR
No
Yes
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
190/195
1
DC ESS BUS
2 OFF
TRAINING
Loss of Pitch
Trim
indication
Loss of Pitch
Trim
indication and
Loss of AFT
LAV SMOKE
DETECTION
AVNX MAU
2B FAIL
Loss of Mach
Trim
26
FIRE
PROTECTION
01 Additional smoke detector on the FWD
27
FLIGHT
CONTROLS
EMBRAER 190/195 has mach trim feature
Cargo Area.
which is not presented on the EMBRAER
170/175.
Flaps 3 is available for takeoff on EMBRAER
190/195.
28 FUEL
Max usable quantity per tank increased in
1786 kg.
Unusable quantity per tank increased in 8 kg.
Fuel LO LEVEL message trigger point
increased in 100 kg.
EMBRAER 170/175
Max usable quantity per tank = 4714 kg
Unusable quantity per tank = 34 kg
Fuel LO LEVEL message trigger = 300 kg
EMBRAER 190/195
Max usable quantity per tank = 6550 kg
Unusable quantity per tank = 46 kg
Fuel LO LEVEL message trigger = 400 kg
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
46
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
32 LANDING GEAR
EMBRAER
170/175
EMBRAER
190/195
Extended VLE - KIAS
250
265
VLOextension
250
265
VLOretraction
250
235
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
Landing Gear Warning Inhibition reactivation
TLA (Thrust Lever Angle) values changed.
EMBRAER 170/175
TL (Thrust Lever) are advanced beyond 45°
TLA for two engines.
TL are advanced beyond 59° TLA for one
engine inoperative.
EMBRAER 190/195
TL are advanced beyond 38° TLA for two
engines.
TL are advanced beyond 57° TLA for one
engine inoperative.
33 LIGHTS
Three external emergency lights are installed
close to the over-wing emergency exits.
Check will be included in the External
Inspection task.
52 DOORS
02 over-wing type 03 emergency exits that
were not presented at the EMBRAER 175.
70 POWER PLANT
EMBRAER 175
CF34-8E5A1
N1 = 99.5% (MAX)
N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX)
ITT:
START = 815°C (MAX)
NORMAL T/O = 989°C (MAX)
NORMAL G/A = 965°C
MAX. T/O and G/A = 1006°C
MAX. CONTINUOUS = 960°C
CF34-8E5
N1 = 99.5% (MAX)
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
47
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX)
ITT:
START = 815°C (MAX)
NORMAL T/O and G/A = 965°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 1006°C
MAX. CONTINUOUS = 960°C
EMBRAER 195
CF34-10E51 and CF34-10E61
N1 = 100% (MAX)
N2 = 59.3 (MIN) ; 100 (MAX)
ITT:
START = 740°C (MAX)
NORMAL T/O G/A = 983°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 983
MAX. CONTINUOUS = 960°C
CF34-10E5 and CF34-10E6
N1 = 100% (MAX)
N2 = 59.27 (MIN) ; 100 (MAX)
ITT:
START = 740°C (MAX)
NORMAL T/O G/A = 947°C (MAX)
MAX. T/O and G/A = 983
MAX. CONTINUOUS = 960°C
Table XII: System differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 175 models
EMBRAER 195 to EMBRAER 175 DIFFERENCES – MANEUVERS
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 175
Difference Aircraft: EMBRAER 195
DIFFERENCES
MANEUVERS
PITCH ANGLES (TO) During Takeoff, in case of flight director is
inoperative, the pilot must rotate the airplane
according to following table:
.
FLAPS POS
1
2
3
4
TRAINING
Checking/Currency
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
DEVICE
FLT
CHK
CURR
No
No
A
-
-
-
TAKEOFF PITCH
EMBRAER
EMBRAER
170/175
190/195
11°
11°
10°
11°
9°
12°
12°
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
48
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Table XIII: Maneuvers differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 175 models
COMPLIANCE METHOD
Base Aircraft: EMBRAER 190
Difference Aircraft: EMBRAER 195
DESIGN
DIMENSIONS
REMARKS
Increased Dimensions
TRAINING
Checking/Currency
FLT
CHAR
PROC
CHNG
Training
Level
DEVICE
FLT
CHK
CURR
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
Length = + 10 ft (2,4m)
EMBRAER 190
Length = 118 ft 11in (36.23m)
EMBRAER 195
Length = 128 ft 8 in (38,65m)
CABIN
Max passenger Capacity increased in 10
seats.
EMBRAER 190 = 108 seats
EMBRAER 195 = 118 seats
CARGOS
Increased cargo capacity in + 11,7m.cu
EMBRAER 190 = 17,25m.cu (total)
EMBRAER 195 = 25,40 m.cu (total)
LIMITATIONS
Weight
Weight Limitations Increased.
STD
190
195
MRW
47950 Kg
48950 Kg
MTOW
47790 Kg
48790 Kg
MLW
43000 Kg
45000 Kg
MZFW
40800 Kg
42500 Kg
MRW
190
50460 Kg
50950 Kg
MTOW
50300 Kg
50790 kg
MLW
43000 Kg
45000 Kg
MZFW
40800 Kg
42500 Kg
LR
LIMITATONS
Center of Gravity
195
Limits for conditions of cruise with flaps and
gear ups.
EMBRAER 190
EMBRAER 190 STD= 6% to 28.7% at MTOW
6% to 29% at MZFW
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
49
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
EMBRAER 190 LR = 8.8% to 27.5% at MTOW
6% to 29% at MZFW
EMBRAER 195
EMBRAER 195 STD= 10% to 31% at MTOW
10% to 30% at MZFW
EMBRAER 195 STD= 10% to 31 at MTOW
10% to 30% at MZFW
LIMITATIONS
Speeds
VA is different according to AFM chart.
No
No
A
-
-
-
No
No
A
-
-
-
Refer to specific model AFM (CAFM) for
VMCA and VMCG values.
NOISE LEVELS
Effective Perceived Noise Levels (EPNL´s) are
different.
Refer to specific model AFM for noise levels
measured in EPNdb.
Table XIV: System differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 170 models
EMBRAER 195 to EMBRAER 190 DIFFERENCES - SYSTEMS
* There are no systems differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 190 that
require differences training. Systems operation is identical, and existing physical
differences are minor and unnoticed by the pilots. There are no changes in flight
characteristics and operational procedures.
EMBRAER 195 to EMBRAER 190 DIFFERENCES - MANEUVERS
* There are no maneuvers differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 190 that
require differences training. There are no changes in flight characteristics and operational
procedures.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
50
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
ANEXO 2 – EXEMPLO DE PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ERJ 170
E ERJ 190
TREINAMENTO INICIAL
1 – OBJETIVO
O aluno será capaz de exercer sua função a bordo, operando segundo o RBHA 121 ou RBHA 91.
2 – PÚBLICO ALVO
Este tipo de treinamento será aplicado ao piloto recém-contratado pela Empresa.
3 - QUADRO GERAL DO TREINAMENTO INICIAL
SEGMENTO DE CURRÍCULO
Doutrinamento Básico
Emergências Gerais
Materiais Perigosos
Treinamento de Solo (específico do ERJ-170100/200)
Treinamento de Solo (assuntos Gerais)
Treinamento de vôo
Exame de Proficiência
Aquisição de Experiência de Operação em Rota
Exame em rota
CARGA HORÁRIA
RBAC 121
40:00
08:00
08:00
CARGA HORÁRIA
RBHA 91
40:00
08:00
08:00
110:30
80:00
10:00
32:00
04:00
50:00
02:00
10:00
20:00
04:00
14:00
02:00
TREINAMENTO DE SOLO
OBJETIVO
O aluno será capaz de aplicar os conhecimentos apreendidos nesta fase no treinamento de vôo.
CONTEÚDO: ESPECÍFICO DO ERJ170-100/200 e ERJ190100/200
Introdução
Descrição da aeronave
Equipamentos de emergência e emergência
Sistema de avisos
Sistema elétrico
Sistema de proteção contra fogo
Sistema de combustível
APU
Motores
Sistema hidráulico
Trem de pouso e freios
Controles de vôo
Sistema pneumático, ar condicionado e pressurização
Sistema de proteção de gelo e chuva
Sistema de oxigênio
Instrumentos de vôo, comunicação, navegação
Sistema de piloto automático
FMS
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
CARGA HORÁRIA
RBAC 121
CARGA HORÁRIA
RBHA 91
02:30
03:50
06:00
01:50
05:30
02:10
03:10
00:50
05:10
02:40
02:50
06:00
03:30
02:40
01:50
09:00
05:00
08:00
02:00
03:00
04:00
02:00
04:00
02:00
04:00
01:00
04:00
02:00
02:00
06:00
03:00
02:00
02:00
07:00
04:00
07:00
51
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Performance
Plano de vôo
Peso e balanceamento
Treinamento de procedimentos de cabine de comando
12:00
05:00
02:00
18:00
Anexo A-1
05:30
04:00
03:00
04:00
04:00
CARGA HORÁRIA
RBAC 121
00:30
CARGA HORÁRIA
RBHA 91
00:30
01:00
01:00
00:30
00:30
02:00
02:00
03:30
03:30
01:00
01:00
01:00
01:00
00:30
00:30
Participação
Participação
Avaliação
ASSUNTOS GERAIS RELATIVOS AO ERJ170-100/200 E
ERJ190-100/200
Procedimentos da empresa para despacho do vôo
Princípios e métodos para determinar peso e
balanceamento
Limitações de pista para decolagens e pousos
Meteorologia: sistemas frontais, gelo, nevoeiro, trovoadas e
alterações atmosféricas de grande altitude
Tráfego aéreo: sistemas de controle, procedimentos e
fraseologia
Navegação e utilização de auxílios à navegação,
procedimentos de saída e aproximação por instrumentos
Procedimentos de comunicação (normal e emergência)
Familiarização com referências visuais antes e durante as
descidas abaixo da altitude de decisão ou da altitude
mínima de descida em aproximações por instrumentos
Avaliação
04:00
TREINAMENTO DE VÔO
OBJETIVO
O aluno estará qualificado para iniciar a aquisição de experiência em rota.
TREINAMENTO DE VÔO
CONTEÚDO
Vôo de treinamento de manobras, procedimentos normais,
procedimentos de emergência, escape de tesoura de vento
na aproximação e decolagem e treinamento especial,
atuando como PF e PNF.
Exame de proficiência de manobras, procedimentos
normais, procedimentos de emergência, escape de tesoura
de vento na aproximação e decolagem e treinamento
especial, atuando como PF e PNF.
TOTAL
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
CARGA HORARIA CARGA HORARIA
RBAC 121
RBHA 91
32:00
20:00
04:00
04:00
36:00
24:00
52
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
AQUISIÇÃO DE EXPERIÊNCIA EM ROTA NO ERJ170-100/200 OU ERJ190-100/200
OBJETIVO
O aluno será capaz de exercer sua função a bordo, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91.
AQUISIÇÃO DE EXPERIÊNCIA EM ROTA
CONTEÚDO
Operação normal em rota
Exame em rota (1)
CARGA HORÁRIA
RBAC 121
CARGA HORARIA
RBHA 91
Ver RBAC
02:00
Ver RBAC
02:00
TREINAMENTO DE PROCEDIMENTOS DE CABINE DE COMANDO
OBJETIVO
O aluno será capaz de operar os diversos sistemas da aeronave de acordo com os procedimentos
operacionais da empresa.
CONTEÚDO
TPC170-01
04:00
•
Familiarização do TPC
•
Inspeção de segurança da cabine
•
Energização inicial
•
Procedimentos antes da partida
•
Partida dos motores
•
Procedimentos após a partida
•
Procedimentos antes da decolagem
•
Procedimento de decolagem e subida
•
Procedimento de descida
•
Procedimento ILS
•
Procedimentos após o pouso
•
Procedimento de corte dos motores
•
Procedimento de abandono da aeronave
•
Conhecimento e uso do “Checklist”
•
Coordenação de Cabine
•
Gerenciamento do Vôo.
TPC170-02
04:00
•
Inspeção de segurança da cabine
•
Energização inicial
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
53
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
•
Procedimentos antes da partida
•
Partida dos motores
•
Procedimentos após a partida
•
Procedimentos antes da decolagem
•
Procedimento de decolagem e subida
•
Procedimento de não precisão
•
Procedimentos de arremetida na “MDA”
•
Procedimento de descida
•
Procedimento ILS
•
Procedimento após o pouso
•
Procedimento de corte dos motores
•
Procedimento de abandono da aeronave
•
Conhecimento e uso do “Checklist”
•
Coordenação de Cabine
•
Gerenciamento do Vôo.
TPC170-03
04:00
•
Inspeção de segurança da cabine
•
Energização inicial
•
Procedimentos antes da partida
•
Partida dos motores
•
Procedimentos após a partida
•
Procedimentos antes da decolagem
•
Procedimento de decolagem e subida
•
Procedimento de descida
•
Procedimentos de operação em baixa visibilidade (ILS CAT II)
•
Procedimento após o pouso
•
Procedimento de corte dos motores
•
Procedimento de abandono da aeronave
•
Conhecimento e uso do “Checklist”
•
Coordenação de Cabine
•
Gerenciamento do Vôo.
TPC170-04
04:00
•
Inspeção de segurança da cabine
•
Energização inicial
•
Procedimentos antes da partida
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
54
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
•
Partida dos motores
•
Procedimentos após a partida
•
Procedimentos antes da decolagem
•
Rejeição de decolagem
•
Procedimento de decolagem e subida
•
Procedimento de descida
•
Procedimento de aproximação ILS
•
Procedimento após o pouso
•
Procedimento de Evacuação de emergência
•
Procedimento de abandono da aeronave
•
Conhecimento e uso do “Checklist”
•
Coordenação de Cabine
•
Gerenciamento do Vôo.
Avaliação Oral
04:00
Inspeção Externa
02:00
TREINAMENTO DE VÔO
NOTA : O treinamento de Head-Up Display deverá ser considerado se a aeronave a ser voada
dispuser deste equipamento.
OBJETIVO
O aluno estará qualificado e preparado para iniciar a aquisição de experiência em rota.
CONTEÚDO
TVI170-01
04:00
PARTE A
02:00
Introdução ao simulador e “briefing” de segurança;
Familiarização de cabine, com apresentação sistemática;
Inspeção de segurança de cabine;
Alimentação inicial com partida na APU;
Procedimentos antes, durante e após a partida dos motores;
Demonstração de alerta de configuração de decolagem;
Decolagem sem “A/T”;
Após a decolagem, ajuste de potência manual via MCDU e manetes de aceleração;
Subida até o FL150 com piloto automático e demonstração do FPA;
Operação em modo normal
Operação em modo direto
Operação em baixa velocidade com HGS “Stick Shaker Activation”
Procedimento “ILS” manual sem “A/P ,A/T e FD”;
Procedimentos de arremetida manual;
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
Partida na APU;
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
55
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Procedimento de corte dos motores;
Procedimento de abandono da aeronave;
PARTE B
02:00
Repetir a PARTE A
TVI170-02
04:00
PARTE A
02:00
Inspeção de segurança de cabine;
Alimentação inicial com partida na APU;
Procedimentos antes, durante e após a partida dos motores;
Ajuste inicial do HGS
Procedimentos antes da decolagem;
• Ajuste do TCAS
• Falha do MCDU 2
Decolagem com “A/T”;
• Reset do MCDU 2
Procedimentos após a decolagem;
Subida para FL120/200
• Operação do “A/P e A/T”; Ajuste de potência e velocidades,
• Orientação “FD”,
• Uso do “TCS”
• TCAS TA/RA
• Demonstração do TCAS no HGS
• Mudanças velocidades e configurações,
Órbita com ‘FMS”
Aproximação de não precisão com “FPA”
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores; frenagem manual.
2ª decolagem
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem com “A/T”;
Treinamento de “EGPWS” com piloto automático
Procedimentos após a decolagem;
Procedimentos de descida e aproximação;
Aproximação “ILS”;
Procedimentos de arremetida;
Aproximação “ILS” com a falha da “MAU 1A”
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores, frenagem manual;
Procedimentos antes do pouso;
Partida na APU;
Procedimento de corte dos motores;
Procedimento de abandono da aeronave.
PARTE B
02:00
Repetir a PARTE A exceto:
Na aproximação ILS, em vez de falha da MAU 1 A, aplicar falha de DC BUS 1 OFF
Durante manuseio do A/T, o PNF monitora a simbologia no HGS
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
56
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
TVI170-03
04:00
PARTE A
02:00
Inspeção de segurança de cabine;
Alimentação inicial através do gerador da “APU”;
Procedimentos antes da partida dos motores;
Partida dos motores;
Partida Quente
Procedimentos após a partida dos motores;
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem com “A/T”: redução de ruído;
Procedimentos após a decolagem;
• TCAS RA
• Uso do FMS durante a subida
Subida para FL200;
• Perda de motor (flame out),sem auto re-acendimento,mono-motor
Partida de motor em vôo,com sucesso;
Desbalanceamento e vazamento de combustível no tanque direito;
Corte do motor;
Aproximação ILS e pouso mono-motor (uso do reverso mono-motor)
Frenagem manual, procedimentos após o pouso.
2ª decolagem
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem com “A/T”:
• Windshear a 300 pés
Procedimentos após a decolagem;
Aproximação de não precisão (“Localizer”) devido a falha do transmissor de GS
Procedimentos antes do pouso;
• Windshear com “flaps full”
Procedimento de arremetida “Go-Thrust”;
Aproximação ILS;
• Vento cruzado
Procedimentos antes do pouso,vento cruzado
Utilização dos reversores;
Frenagem manual, procedimentos após o pouso e de corte dos motores.
PARTE B
02:00
Repetir a PARTE A exceto:
Falha na partida: “hung start”
Durante a subida para o FL200:
• Vibração no motor
• Corte do motor
• Aproximação ILS e pouso mono-motor com monitoramento no HGS
2ª decolagem
A aproximação de não precisão (NDB) é devido a falha do receptor ILS.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
57
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
TVI170-04
04:00
PARTE A
02:00
Preparação da cabine pelo instrutor
Procedimentos antes da partida ;
• Fogo na APU;
Partida dos motores;
• Falha de abertura da “Start Valve”
Procedimentos após a partida dos motores;
Procedimentos antes da decolagem;
Rejeição de decolagem com “A/T” engatado devido a fogo no motor a 110 Kts
Falha do motor na decolagem após a V1 (A/T” engatado)
Procedimentos após a decolagem;
Partida de motor em vôo , sem sucesso;
Aproximação ILS mono-motor sem “A/P”;
Procedimentos antes do pouso;
Arremetida mono-motor;
Aproximação “ILS” ,mono-motor,com “A/P” ligado com utilização do HGS
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores; frenagem manual e procedimentos após o pouso.
2ª decolagem
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem com “A/T”;
• Separação do motor 1 com V1+ 5
Procedimentos após a decolagem;
Aproximação “ILS”,mono-motor;
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores; frenagem manual e procedimentos após o pouso.
3ª decolagem
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem com “A/T”;
• Fogo no motor 2 com V1+ 5
Procedimentos após a decolagem;
Aproximação de não precisão
• Mono-motor;
Procedimentos após o pouso
Evacuação de emergência
PARTE B
02:00
Repetir a PARTE A exceto:
1a decolagem
Não tem fogo no APU e nem falha da start valve.
2ª decolagem
Aproximação “LOC”, mono-motor;
Procedimentos após o pouso;
• Fogo na APU
Evacuação de emergência
3ª decolagem
Decolagem com HGS
Aproximação “ILS” ,mono-motor com HGS
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
58
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
TVI170-05
04:00
Parte A – 02:00
Preparação da cabine pelo instrutor;
Alimentação inicial partida na APU;
Procedimentos antes, durante e após a partida dos motores;
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem com “A/T” com mínima visibilidade com HGS
Rejeição de decolagem com falha do HGS
Decolagem com “A/T”,mínima visibilidade;
Procedimentos após a decolagem;
Cruzando o FL240;
• Falha do detector de gelo,sem a
condição de gelo real
Subida para FL310, falha da Pack;
No FL 310, rápida despressurização;
Descida de emergência com a incapacidade do
PNF;
Aproximação Visual com HGS
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
2ª decolagem – Baixa visibilidade
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem com “A/T”,mínima visibilidade;
• Fogo no motor,com 90 kts
Rejeição de decolagem ,nos mínimos de “RVR”
Decolagem e procedimentos após a decolagem;
Aproximação ILS,Categoria II com HGS
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Posicionamento a 12 NM
Aproximação ILS,Categoria II;
Arremetida nos mínimos com HGS
Aproximação ILS,Categoria II;
Procedimentos antes do pouso;
Arremetida a 500 pés,por falha transmissor ILS com HGS
Aproximação ILS,Categoria II;
Procedimentos antes do pouso,com “Windshear”;
Arremetida nos mínimos, com “Windshear” com HGS
Aproximação ILS,Categoria II;
Procedimentos antes do pouso;
Arremetida a 50 pés com HGS
Aproximação e pouso ILS,Categoria II com HGS
Utilização dos reversores; frenagem manual e procedimentos após o pouso.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
59
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Parte B – 02:00
Preparação da cabine pelo instrutor
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem com “A/T”,mínima visibilidade;
Rejeição de decolagem,nos mínimos de “RVR”
Decolagem com “A/T”,mínima visibilidade;
Procedimentos após a decolagem;
Falha do detector de gelo,no FL120;
Falha do sistema de degelo de asa ,na condição de gelo real no FL 200;
Subida para FL350;
Falha do sistema automático de pressurização;
Rápida despressurização no FL350;
Descida de emergência com a incapacidade do PNF;
Aproximação visual;
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
2ª decolagem – Baixa visibilidade
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem com “A/T”,mínima visibilidade;
Procedimentos após a decolagem;
Aproximação ILS,Categoria II ;
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Aproximação ILS,Categoria II;
Arremetida nos mínimos,por falha dos instrumentos de vôo;
Aproximação ILS,Categoria II;
Procedimentos antes do pouso;
Arremetida nos mínimos, com “Windshear”; nos mínimos;
Aproximação ILS,Categoria II;
Procedimentos antes do pouso;
Arremetida mono-motor após o marcador externo;
Aproximação ILS,Categoria II;
Procedimentos antes do pouso;
Arremetida a 50 pés ;
Aproximação ILS,Categoria II
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
TVI170- 06
04:00
Parte A – 02:00
Preparação da cabine pelo instrutor;
• Falha da APU
Procedimentos antes da partida dos motores;
• Utilização da Fonte Extena AC
Partida no motor usando a Fonte Pneumática de solo
Procedimentos após a partida dos motores;
Procedimentos antes da decolagem;
• Falha da Dc Ess Bus 1 e reset
Decolagem com “A/T” ;
• Vento cruzado de 20 Knots;
Após a decolagem,
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
60
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
• ”IDG 1 OIL”;
Cruzando FL150
• IDG 1 OIL e IDG 2 OFF BUS;
Emergência Elétrica, com extensão automática da RAT;
Aproximação ILS ,com VMC a 500 pés;
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
2ª decolagem – Utilização do radar no solo
Decolagem com “A/T”
• Flaps 4 e chuva pesada;
Procedimentos após a decolagem;
Subida para FL 100;
• Superaquecimento de Bateria
• Fumaça no compartimento de carga;
Aproximação de não precisão;
Antes do pouso,chuva leve;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual, deficiência nos freios;
3ª decolagem
Procedimentos após a decolagem;
Decolagem com “A/T”;
Procedimentos após a decolagem;
Subida para o FL 050,
• Falha definitiva na Dc Ess Bus 1;
Aproximação ILS, com VMC a 500 pés.
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
Procedimento de corte dos motores.
Parte B – 02:00
Preparação da cabine pelo instrutor;
Procedimentos antes da decolagem;
• Falha da Ac Ess Bus e reset
Decolagem com “A/T” ;
• Vento cruzado de 20 Knots;
Procedimentos após a decolagem;
Subida para o FL 100;
• Fumaça no painel de CB’s da cabine;
Procedimento de evacuação de fumaça, prevendo pouso em 15 minutos;
Aproximação ILS na VMC a 500 pés;
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual e fumaça persiste;
Após o pouso,evacuação de emergência;
2ª decolagem
Decolagem com “A/T” e Flap 1;
Procedimentos após a decolagem;
Subida para o FL100;
• Falha do SPDA;
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61
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Falha do receptor de ILS 1 e em seguida do ILS 2;
• Reset
Aproximação de não precisão;
• Falha do ILS 2;
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
Procedimento de corte dos motores;
TVI170- 07
04:00
Parte A – 02:00
Preparação da cabine pelo instrutor;
Procedimentos antes da partida dos motores;
Partida nos motores
Procedimentos antes da decolagem,
Praticar utilização do freio de emergência no táxi;
Decolagem com “A/T”;
• Fogo no motor a 90 kts
• Falha do freio normal a 80 Kts
Rejeição de decolagem;
• Falha dos freios;
Decolagem com “A/T”;
Superaquecimento do sistema hidráulico 1 passando pelo FL 120;
Subindo para o FL140:
• Baixa pressão do sistema hidráulico 2;
Aproximação ILS, com VMC a 1000 pés;
Procedimentos antes do pouso;
Falha dos reversores;
Utilização do freio de emergência;
2ª decolagem
Explicar falha do Flap/Slat (antes da decolagem):
• Demonstração no EICAS
• Mensagens
Decolagem com “A/T”;
• Alavanca de trem em discordância;
Procedimentos após a decolagem;
Subida para FL 050
• Demonstração de “flap overspeed”;
FL 080,demonstração de falha dos Flaps;
Aproximação ILS;
• Falha dos Flaps e Slats
• Flaps zero para pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Após o pouso ,superaquecimento dos freios
3ª decolagem
Decolagem com “A/T”;
Falha de motor na V2;
Subida para o FL050;
Aproximação ILS;
Utilização dos reversores;
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
62
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
Procedimento de corte dos motores;
Parte B – 02:00
Preparação da cabine pelo instrutor;
Antes da decolagem,
• Superaquecimento no sistema hidráulico 3;
Decolagem com “A/T”;
Após a decolagem, vazamento do sistema hidráulico 2,com o trem recolhido;
Subida com
• Vazamento do sistema hidráulico 2;
Durante a subida,
• Superaquecimento no sistema hidráulico 3;
Aproximação ILS
• Extensão manual dos trens
Procedimentos antes do pouso;
Falha dos reversores;
Frenagem manual
2ª decolagem
Decolagem com “A/T;
Após a decolagem, falha do Flap em zero;
Subida para o FL 050;
Aproximação ILS
• Flaps e Slats em zero;
• Flaps zero para pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Após o pouso ,superaquecimento do freios;
3ª decolagem
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem com “A/T”;
Após a decolagem, na V2, falha de motor;
Subida para o FL 050;
Aproximação ILS;
Procedimentos antes do pouso;
Utilização dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
Procedimento de corte dos motores;
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
63
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
TVI170- 08
04:00
Parte A – 02:00
Preparação da cabine pelo instrutor;
Procedimentos antes, durante e após a partida dos motores;
Procedimentos antes da decolagem,
• Packs off e Apu operando;
Decolagem sem “A/T”;
Após a decolagem;
• Apu desligado,acordo SOP
Subindo para FL050;
• “Pitch trim runnay”
Aproximação ILS;
• Falha do pitch trim
Antes do pouso;
• Vento cruzado de 15 Kts
Falha dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
2ª decolagem
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem sem “A/T”;
Procedimentos após a decolagem;
Subindo para FL050;
• Travamento no comando de pitch
Procedimentos antes do pouso;
Falha dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso
3ª decolagem
Decolagem sem “A/T”;
Procedimentos após a decolagem;
Subindo para FL080;
Recuperação de perda de atitude com HGS
Aproximação ILS;
• Perda do motor 2
Antes do pouso, VMC a 300 pés
Procedimentos antes do pouso;
Falha dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso
Parte B– 02:00
Preparação da cabine pelo instrutor;
Procedimentos antes da decolagem,
• Packs Off e Apu desligado;
Decolagem sem “A/T”;
Procedimentos após a decolagem;
Subindo para FL050;
• “Pitch trim runnay”
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64
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Aproximação ILS;
• Sem diretor de vôo;
Antes do pouso;
• Vento cruzado de 15 Kts
Falha dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso
2ª decolagem
Procedimentos antes da decolagem;
Decolagem sem “A/T”;
Procedimentos após a decolagem;
No FL050;
• Roll Trim Runaway
No FL050;
• Falha do Aileron esquerdo
• Falha do Aileron direito
Aproximação ILS
Procedimentos antes do pouso;
Falha dos reversores;
Frenagem manual;
Procedimentos após o pouso;
3ª decolagem
Procedimentos antes da decolagem;
Falha dos 2 MCDU’s;
• Demonstração e reset;
Decolagem com “A/T”;
Procedimentos após a decolagem;
Subindo para FL350;
• Perda dos 2 motores,sem recuperação
Recuperação do motor 1
Aproximação mono-motor
Antes do pouso ,VMC à 300 pés
Falha dos reversores;
Frenagem manual;
EXAME DE PROFICIÊNCIA
04:00
INTRODUÇÃO
O exame de proficiência deve incluir, pelo menos, os procedimentos e manobras requeridos no apêndice F
do RBAC 121.
NOTAS
• Um INSPAC ou um examinador credenciado conduzindo um exame de proficiência pode, a seu
critério, dispensar a execução de qualquer das manobras ou procedimentos para os quais existam
condições especiais no apêndice F do RBAC 121, desde que sejam obedecidas as orientações
contidas no RBAC 121.
• Esta lição pode também ser praticada, antes da verificação pelo INSPAC ou Examinador
Credenciado da Empresa.
• Este exame não deve ser aplicado pelo instrutor que conduziu o treinamento.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
65
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
•
Caberá ao INSPAC/Examinador montar o perfil do vôo visando verificar/treinar os itens abaixo.
OBJETIVO
O piloto estará apto para obtenção do certificado de tipo no EMB-170/190
CONTEÚDO
Pré-vôo
Partida dos motores
Táxi
Verificações antes da decolagem
Decolagem
o
Por instrumentos
o
com falha de motor (V1 CUT)
o
normal e
o
com vento cruzado
o
Decolagem abortada (RTO)
•
Subida
•
Manobras em vôo:
•
o
curvas de grande inclinação e
o
recuperação de aproximação de estol
Procedimentos de aproximação por instrumentos:
o
STAR / procedimentos pelo FMS e
o
espera
Procedimentos por instrumento
• Procedimento de aproximação de precisão sendo:
•
•
o
uma com auxílio do piloto automático e
o
uma manual.
Procedimento de aproximação de não precisão sendo:
o
uma deve incluir uma curva de reversão e
o
uma pode ser cancelada
Procedimento de aproximação perdida sendo:
o
uma a partir de um procedimento de precisão;
o
uma com o procedimento completo e
o
uma com motor inoperante
o
com vento cruzado
o
a partir de uma aproximação de precisão
o
com motor inoperante
o
com rejeição e
o
a partir de uma aproximação sem flap ou com o flap anormal
Pousos
•
Procedimentos normais e anormais
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
66
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
•
Procedimentos de emergência
•
Procedimentos pós-vôo
TREINAMENTO INICIAL REDUZIDO
1 – OBJETIVO
O aluno será capaz de exercer sua função a bordo, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91, de acordo
com a política de operação da empresa.
2 – PÚBLICO ALVO
Este tipo de treinamento será aplicado ao piloto recém-contratado pela empresa e que:
-
possua CHT válido e a experiência recente atualizada no ERJ-170 ou ERJ-190;
vá exercer a mesma função e a mesma operação para a qual foi treinado na empresa onde
efetuou o treinamento para obtenção do CHT do ERJ-170 ou ERJ-190.
Nota:
Caso o CHT do piloto esteja vencido ou ele tenha perdido a experiência recente, o treinamento será de
acordo com o previsto no RBAC 61.
3 - QUADRO GERAL DO TREINAMENTO INICIAL REDUZIDO
O piloto enquadrado nos critérios acima efetuará o treinamento abaixo, conforme aplicável à função e
operação que irá exercer na empresa.
SEGMENTO DE CURRÍCULO
CARGA HORÁRIA
RBAC 121
CARGA HORÁRIA
RBHA 91
Doutrinamento Básico
40:00
40:00
Experiência em rota
10:00
05:00
Exame em Rota
04:00
02:00
Nota: Caso o piloto vá exercer a função de Piloto Instrutor/Examinador Credenciado, além do currículo
acima deverá cumprir o programa previsto na Seção 5, Treinamento para Instrutor/ Examinador
Credenciado.
4 - EXAME EM ROTA
Efetuar exame em rota, por examinador credenciado, visando verificar se o piloto atingiu o objetivo proposto
nesta seção.
Nota:
Embora o examinador credenciado deva registrar esta avaliação, não é necessário efetuar o processo para
obtenção da licença, pois o piloto está com a licença válida.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
67
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
TREINAMENTO PERIÓDICO
1 – OBJETIVO
O aluno será capaz de manter-se adequadamente treinado e permanentemente proficiente em sua função a
bordo na aeronave, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91.
2 – PÚBLICO ALVO
Este tipo de treinamento é destinado ao piloto que tenha sido treinado e qualificado pelo operador no ERJ170-100/200 e que continuará trabalhando na mesma aeronave e função a bordo.
3 - QUADRO GERAL DO TREINAMENTO PERIÓDICO
SEGMENTO DE CURRÍCULO
FREQÜÊNCIA
CARGA HORÁRIA
RBAC 121
CARGA HORÁRIA
RBHA 91
Emergências Gerais
Anual
04:00
04:00
Materiais Perigosos
Anual
04:00
04:00
Treinamento de Solo
Treinamento de Vôo
Anual
Anual
25:00
12:00
22:00
08:00
Exame de Proficiência e IFR (Rota)
Anual
04:00
04:00
TREINAMENTO DE SOLO
OBJETIVO
O aluno será capaz de manter-se adequadamente atualizado para exercício de função a bordo na
aeronave, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91.
CONTEÚDO
Sistemas da aeronave
Regulamentos
Diferenças dos modelos da família 170
Mudanças e ocorrências nos últimos 12 meses:
• Sistemas
• Procedimentos normais
• Procedimentos de emergência
• Acidentes e incidentes
Revisão dos boletins operacionais em vigor
Performance
Avaliação
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
CARGA HORÁRIA
RBAC 121
10:00
02:00
02:00
CARGA HORÁRIA
RBHA 91
10:00
02:00
02:00
05:00
02:00
02:00
02:00
02:00
02:00
02:00
02:00
68
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
TREINAMENTO DE VÔO
OBJETIVO
O aluno será capaz de manter-se proficiente em sua função a bordo, operando segundo o RBAC 121 ou
RBHA 91.
CONTEÚDO
Vôo de treinamento de manobras e procedimentos
normais, anormais, de emergência, escape de tesoura de
vento em baixa altura, treinamento especial periódico,
atuando como PF e como PNF.
LOFT, com treinamento de CRM, atuando como PF e
como PNF.
Treinamento de CAT II.
Exame de proficiência e IFR (Rota): manobras e
procedimentos normais, especiais, anormais e de
emergência, atuando como PF e como PNF (RBHA
121.441/440).
CARGA HORÁRIA
RBAC 121
CARGA HORÁRIA
RBHA 91
08:00
03:00
01:00
08:00
Acontece junto ao
treinamento de
manobras e
procedimentos
04:00
04:00
TREINAMENTO DE VÔO
TVP170-01
04:00
•
Equipamentos de emergência do simulador e cabine de comando
•
Procedimentos normais
•
Procedimentos normais
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Cockpit safety inspection,
Power up
Before start
After start
Before take off
After take off
Climb, cruise and descent
Approach
Before landing
After landing
Shutdown
o
Aproximações por instrumentos:
- de precisão (com todos os motores operando) e de não precisão
Procedimento de aproximação perdida após aproximação de precisão
Aproximação circular
Pousos:
- normal e após aproximação de precisão
Procedimentos após o pouso
Procedimentos de corte e após corte dos motores
o
o
o
o
o
•
Manobras:
o
o
o
o
Curvas de grande inclinação
Aproximações para estol e recuperações
Recuperação de atitudes anormais
Treinamento para escape de tesoura de vento em baixa altura
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
69
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
•
o Treinamento de pouso sem flap
o
Falhas e anormalidades nos seguintes sistemas:
o
o
o
o
Elétrico
Controles de vôo
Navegação
Piloto automático e “auto-throttle”
Notas:
1- O treinamento desta seção deve enfocar o vôo manual.
2- Um procedimento de aproximação perdida deve ser completado conforme publicado.
3- As manobras e procedimentos de emergência poderão ser repetidos ou ajustados visando adequar
o treinamento ao aproveitamento do aluno.
TVP170-02
•
04:00
Procedimentos normais
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
•
Manobras:
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
•
Power up
Before start
After start
Before take off
After take off
Climb, cruise and descent
Approach
Before landing
After landing
Shutdown
Decolagem com falha de motor antes da V1: RTO
Decolagem com falha de motor após a V1 (entre a V1 e V2)
Decolagem com fogo após a V1 (entre a V1 e V2)
Procedimento de aproximação mono-motor CAT I
Arremetida mono-motor
Pouso mono-motor
Partida em vôo
Vôo em condições de trafego intenso (TCAS RA)
Descida de emergência
Evacuação dos passageiros
Falhas e anormalidades nos seguintes sistemas:
o
o
o
o
Motores
Hidráulico
Trem de pouso
Pressurização
Nota:
1- As manobras e procedimentos de emergência poderão ser repetidos ou ajustados visando adequar
o treinamento ao aproveitamento do aluno.
2- Um procedimento de aproximação perdida deve ser completado conforme publicado.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
70
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
TVP170-03
LOFT e CAT II
NOTA : O treinamento de Head-Up Display deverá ser considerado se a aeronave a ser voada
dispuser deste equipamento.
LOFT
03:00
Vôo em rota, em operação normal de acordo com os procedimentos da empresa;
Treinamento de procedimentos utilizando o FMS (LNAV e VNAV);
Treinamento em condições de formação de gelo e com pista contaminada;
Treinamento de CRM.
CAT II
01:00
Pelo menos 1 decolagem com as condições meteorológicas de baixa visibilidade; e
Pelo menos 3 aproximações por piloto, sendo:
-
Uma com arremetida devido a mau tempo
Uma com arremetida devido a falha de sistema “down grade”
Uma com pouso completo
EP170 – EXAME DE PROFICIÊNCIA e IFR (1 e 2) 04:00 (2 pilotos)
OBJETIVO
O aluno será capaz de manter-se qualificado no tipo ERJ-170-100/200 e ERJ-190/100.
NOTAS
• Este exame, preferencialmente, não deve ser aplicado pelo instrutor que conduziu o treinamento.
Caberá ao examinador montar o perfil do vôo visando verificar a proficiência do aluno.
A sugestão é que a avaliação seja dividida em dois blocos assim dispostos:
Bloco 1
Vôo de linha (LOFT) visando a avaliação dos procedimentos normais da empresa e dos procedimentos
IFR1 e IFR2.
Bloco 2
Realização do exame de proficiência contendo, pelo menos, os procedimentos e manobras requeridos no
apêndice F do RBHA 121:
Itens do Exame de Proficiência (RBHA 121, apêndice F)
Nota:
Itens avaliados no bloco 1 podem ser excluídos, a critério do avaliador.
Conhecimento do Equipamento
o Demonstração oral ou escrita das limitações, itens de memória, procedimentos normais,
anormais e de emergência e conhecimento da operação dos diversos sistemas e performance
da aeronave.
Decolagens
o Normal
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
71
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
o
Por instrumentos
o
Com vento de través
o
Com falha de motor (V1 CUT)
o
Decolagem abortada (RTO)
Procedimentos de aproximação por instrumentos:
o
Subida
o
Espera
o
Procedimento ILS normal, sendo:
Um normal
Um mono-motor e manual.
o
Procedimento de aproximação de não precisão
o
Aproximação circular e pouso
Procedimento de aproximação perdida sendo:
o
Uma a partir de um procedimento ILS;
o
Uma com o procedimento completo e
o
Uma com motor inoperante
Manobras em vôo:
o
Curvas de grande inclinação e
o
Recuperação de aproximação de estol nas configurações de decolagem, de pouso e limpa
Pelo menos um deve ser realizado em curva (15 a 30 graus de inclinação).
Pousos
o
Com vento cruzado
o
A partir de uma aproximação ILS
o
Com motor inoperante
o
Com rejeição
o
A partir de aproximação circular e
o
A partir de uma aproximação sem flap ou com o flap anormal
Procedimentos normais e anormais
o
Aplicar, pelo menos, 3 falhas de sistemas, com o objetivo de verificar a execução do
procedimento e a coordenação da tripulação.
Procedimentos de emergência:
o Aplicar, pelo menos, as seguintes emergências, com o objetivo de verificar a execução do
procedimento e a coordenação da tripulação.
Evacuação de emergência
Descida de emergência
Fogo em vôo
Controle de fumaça.
TREINAMENTO DE TRANSIÇÃO
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
72
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
1 – OBJETIVO
O aluno será capaz de exercer sua função a bordo, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91.
2 – PÚBLICO ALVO
Este tipo de treinamento será aplicado ao piloto que tenha sido previamente treinado e qualificado pela
empresa em outra aeronave do Grupo II (Jato) para uma específica função, e esteja sendo qualificado para
a mesma função no ERJ-170-100/200 e ERJ-190/100.
3 - QUADRO GERAL DO TREINAMENTO DE TRANSIÇÃO
SEGMENTO DE CURRÍCULO
Emergências Gerais
Treinamento de Solo
Treinamento de vôo
Exame de Proficiência
Aquisição de Experiência em Rota
Exame em rota
CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA
RBAC 121
RBHA 91
08:00
08:00
120:00
80:00
32:00
20:00
04:00
04:00
35:00
14:00
02:00
02:00
NOTAS
1- O conteúdo do treinamento de transição é idêntico ao do treinamento inicial exceto que o treinamento de
transição não inclui o doutrinamento básico e Materiais Perigosos.
4 - TREINAMENTO DE VÔO
Ver Treinamento Inicial.
AQUISIÇÃO DE EXPERIÊNCIA EM ROTA DE ERJ-170-100/200 e ERJ-190-100/200
OBJETIVO
O aluno será capaz de exercer com proficiência sua função a bordo, operando segundo o RBAC 121 ou
RBHA 91.
AQUISIÇÃO DE EXPERIÊNCIA EM ROTA
CONTEÚDO
Operação normal em rota
Exame em rota (1)
CARGA HORÁRIA
RBAC 121
CARGA HORARIA
RBHA 91
Ver RBAC
02:00
Ver RBAC
02:00
.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
73
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
MÓDULO DE TREINAMENTO PARA O HGS (“Head up guidance system”)
1 - OBJETIVO
•
•
Demonstrar habilidade para voar com o HGS em todas as fases do vôo.
Demonstrar habilidade em realizar aproximações com baixa visibilidade utilizando o HGS
BRIEFING
Item Duração
Conteudo
1
Modos operacionais do HGS e simbologia
2
Falhas do HGS
01:00
3
Procedimentos com baixa visibilidade
4
Aproximações visuais
Material
AOM 2
AOM 2
AOM 2
AOM 2
INFORMAÇÃO DE VÔO
Origem:
EDDF
SETUP A & B
FLT
Aeronave:
ROUTE
FL
CUST170 EDDF - EDDF
100
170
DEPARTURE
EDDF 25L
TOI
NIL
WX
LSZH 300/18 6000 OVC011 07/02 Q1003
EDDF 290/05 0200 VV001 FG 04/04 Q1003
EDDL 090/15 3500 OVC018 09/03 Q1003
PERF
ARRIVAL
EDDF 25L
ZFW
FUEL
TRIM
28.0
CG
CREW
/PAX
5.0
-3.8
18
N/A
TO FLAPS 2, TO-2 FLEX 34, V1=127,Vr=136,V2=141,Vfs=190
Nota: Tripulação standard : LSP será o PF parte A / RSP será o PF na parte B (No caso de dual HGS)
2 Comandantes ops:
PF = LSP fará a parte A & B
02:00 cada
Item Treinamento
1
Introdução (pelo Instrutor)
• HGS controles
• HGS componentes
• HGS modos
Preparação do Cockpit
Pelo instrutor
PARTE A & B
Ev
1
2
3
Simulator
Nota para o instrutor
RESET ALL SYSTEMS
POSIÇÃO SET EDDF 25L RAMP
COND inicial
DEP EDDF 25L
ARR EDDF 25L
AIRCRAFT SET ZFW 28.0 FUEL 5.0
CG 18
CONDIÇÃO de tempo
DAY
290/05 0200 R25/0125 VV001 FG 04/04
Q1003
VISUAL ON
Taxi in low visibility
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
74
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
4
Before takeoff
5
LVTO on HGS
•
LOVT caution amber
continued T/O
6
After takeoff
•
AP off
7
Climb
8
T/O LSP
Airwork FL100
• Difference between ACFT
reference and FPA
• straight and level flight
• normal and steep turns
• approach to stall
(LDG configuration)
• climb and descent
• acceleration / deceleration
• TCAS RA
• Unusual Attitude
Descent
2
MALFUNCTION
CRITERIA 90kts
ILS
3
TCAS multiple RA
4
ENVIR SET RVR300m
1
FAIL
ARR 120.8
ATC RV low visibility ILS
25L
9
10
ILS approach – CAT II
11
Before landing
12
Use of reverse
13
Use of autobrake
14
ILS approach – CAT II
15
Go around at DH
•
Insufficient RVR
TWR 119.9
5
FREEZE WHEN A/C STOPPED
POS SET 12 NM FINAL
ENVIR SET Ceiling/Visibility 0/0
6
FREEZE FLIGHT after clean up
POS SET 12 NM FINAL
ENVIR
SET
RVR
Windshear 300ft AGL
300m
16
ILS approach – CAT II
•
Windshear
17
Go around
•
Windshear escape
18
Cruise
•
Demonstration HGS
malfunctions
7
FREEZE
FLIGHT
during
demo
CRITERIA Cruising at GA altitude
19
ILS approach – CAT II
8
ENVIR SET RVR300m
20
Before landing
21
Use of reverse
22
Visual
(VMC mode)
23
Before landing
24
Use of reverse
25
Use of autobrake
approach
9
FREEZE WHEN A/C STOPPED
10
POS SET Downwind
ENVIR SET CLEAR, 160/15kts
ATC Vectors for Visual
approach 25L
Straight in, long final
Segunda Decolagem
26
Preparação
instrutor
do
Parte A
Cockpit
pelo
11
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
RESET ALL SYSTEMS
POS SET EDDF T/O POS 25L
INITIAL COND DEP EDDF
ARR EDDF 25L
I
25L
75
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
AIRCRAFT SET ZFW 28.0 FUEL 5.0
CG 18
ENVIR
SET
DAY
290/05 0200 R25/0125 VV001 FG 04/04
Q1003
VISUAL ON
27
Before takeoff
T/O LSP
LVTO on HGS
• Minimum RVR
12
28
MALFUNCTION ENGINE 1
FAIL
CRITERIA
100
KIAS
INCREASING
29
Reject take off
• Autobrake RTO
13
RESET MALFUNCTION
POS SET RWY T/O 25L
LVTO on HGS
• Red LVTO warning
14
30
MALFUNCTION
ILS
1 “LVTO
WRN”
RECEIVER FAIL CRITERIA 70 KIAS combiner
INCREASING
31
Reject take off
• Autobrake RTO
15
RESET MALFUNCTION
POS SET RWY T/O 25L
LVTO on HGS
32 •
Rotation with low speed,
Tailstrike alert
33
34
35
16
LVTO on HGS
Minimum RVR
17
MALFUNCTION ENGINE FLAMEOUT –
NO RESTART
Criteria V1 +5
ILS approach – OEI CAT I
18
ENVIR SET CAT1
Before landing
19
MALFUNCTION
GS
CRITERIA 400’AGL
GA OEI
20
FREEZE FLIGHT after clean-up
RESET MALFUNCTION
POS SET 12 NM FINAL
37
ILS approach – OEI CAT I
38
Before landing
39
Use of reverse
40
Manual braking
41
After landing
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
the
Demonstração de Tailstrike
alert
FREEZE FLIGHT after demo
POS SET RWY T/O 25L
36
in
ATC RV ILS 25L Cat3
TWR 119.9
1
FAIL
GND 121.8
76
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
ANEXO 3 – COMPLIANCE CHECKLIST COM RBHA 91 e RBAC 121
This checklist applies to the ERJ-170-100, ERJ-170-200, ERJ-190-100 and ERJ-190-200 aircraft.
Compliance with the Brazilian Operational Regulations - RBHA 91 and RBAC 121 - has been established,
based on ERJ-170-100 configuration for aircraft prototype 007.
RBHA 91
Subpart A – General.
91.9
Civil Aircraft Flight Manual, markings, and placard requirements.
(a) - (b) The ERJ-170 design supports this requirement by documenting the airplane limitations
in the Airplane Fight Manual.
(c) The ERJ-170 design meets the marking requirements of RBHA 45.
(d) This requirement is for rotorcraft and does not apply to the ERJ-170.
91.21
Portable electronic devices.
(a) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
Subpart B – Flight Rules.
91.117
Aircraft speeds.
Reserved.
91.191
Category II Manual.
(a) - (b) Although the ERJ-170 is designed to operate in Category II operations this
requirement does not apply to operations conducted under RBHA 121 or RBHA 135,
as stated in 91.191 (c).
Subpart C – Equipment, Instrument and Certificate Requirements.
91.203
Civil aircraft: Document required.
(a) - (e) The ERJ-170 is delivered with a current airworthiness certificate appropriately
displayed.
(f)
The ERJ-170 design does not include provisions for fuel tanks in the passenger
compartment or the baggage compartment.
(g) The fuel design complies with these requirements.
91.205
Instrument and equipment requirements. Powered civil aircraft with valid
airworthiness certificate.
(a) ERJ-170 instrumentation supports this operational requirement.
(b)(1) - (b)(6)
The ERJ-170 instrumentation meets these requirements.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
77
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(b)(7)
This requirement does not apply to turbine-powered aircraft.
(b)(8)
The ERJ-170 instrumentation meets these requirements.
(b)(9) - (b)(10)
(b)(11)
The ERJ-170 meets these requirements.
This requirement does not apply to the ERJ-170.
(b)(12) - (b)(13)
The ERJ-170 instrumentation meets these requirements.
(b)(14)
The ERJ-170 has passenger floatable seats but the slide/raft survival kit does not
include a smoke flare. These requirements are operational in nature and as such
compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design.
(b)(15)
ERJ-170 seat belt design supports this requirement.
(b)(16) - (b)(19)
These requirements do not apply to the ERJ-170.
(b)(20)
The ERJ-170 meets this requirement.
(b)(21)
These requirements do not apply to the ERJ-170.
(b)(22)
The ERJ-170 meets this requirement.
(b)(23)
These requirements do not apply to the ERJ-170.
(c)(1)
Requirements for instruments and equipments in paragraph (a) are addressed above.
(c)(2) - (c)(6)
(c)(7)
The ERJ-170 instrumentation meet these requirements.
This requirement does not apply to the ERJ-170 design, which does not have fuses in
the flight deck.
(c)(8) - (c)(9)
The ERJ-170 meets these requirements.
(d)(1)
Requirements for instruments and equipments in paragraph (b) and (c) are addressed
above.
(d)(2)
The ERJ-170 instrumentation supports this requirement.
(d)(3)
This requirement for gyroscopic instruments does not apply to the ERJ-170 because the
ERJ-170 has an Integrated Electronic Standby System (IESS), which meets these
requirements.
(d)(4) - (d)(11)
The ERJ-170 instrumentation meets these requirements.
(e) The ERJ-170 instrumentation meets these requirements.
(f) - (g)
These paragraphs do not apply to operations conducted under RBHA 121 and RBHA
135.
(h) This requirement does not apply to ERJ-170.
91.207
Emergency locator transmitters (ELT).
(a) ERJ-170 instrumentation meets this requirement.
(b) The ERJ-170 design supports this requirement.
(c) - (h) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
91.209
Aircraft lights.
(a) - (b) All requirements of this paragraph are met by the aircraft lights design of the ERJ-170
with the exception of the lighting requirements for an anchored airplane (subparagraph
c), which do not apply to this airplane.
91.211
Supplemental oxygen.
(a) Not applicable to a pressurized airplane.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
78
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(b) ERJ-170 crew oxygen system supports the operation of the airplane as defined by this
requirement.
91.213
Inoperative instruments and equipment.
The ERJ-170 is delivered with an approved Master Minimum Equipment List.
91.215
ATC transponder and altitude reporting. Equipment and use.
(a) Not applicable to the ERJ-170.
(b) The ERJ-170 design includes controls and displays necessary to support this requirement.
(c) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
91.217
Data correspondence between automatically reported pressure altitude
data and the pilot’s altitude reference (altimeter).
(a) - (c) The ERJ-170 design includes instrumentation necessary to support this requirement
91.219
Altitude alerting system or device. Turbojet powered civil airplanes.
(a) - (b) The ERJ-170 altitude alerting system support this requirement.
(c) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
91.221
Traffic alert and collision avoidance system (TCAS). Equipment and use.
(a) The ERJ-170 design includes controls and displays to support this requirement.
(b) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
(c) The ERJ-170 design includes controls and displays to support this requirement.
Subpart D – Special Flight Operations
91.317
Provisionally certificated civil aircraft. Operating limitations.
(a) - (k) This requirement applies to provisionally certificated civil aircraft and as such does not
apply to the ERJ-170 airplane.
Subpart E – Maintenance, Preventive Maintenance, and Alterations.
91.409
Inspections
(a) - (h) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
91.411
Altimeter system and altitude reporting (mode C) equipment. Tests and
inspections
(a) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
(b) - (c) Initial altimeter system and altitude reporting equipment tests are made on the ERJ170 airplane prior to delivery meeting the requirements of this paragraph.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
79
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
91.413
ATC transponder and inspections.
(a) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
(b) Initial ATC transponder inspections are made on the ERJ-170 airplane prior to delivery
meeting the requirements of this paragraph.
91.415
Changes to aircraft inspections programs.
(a) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
Subpart F – Large and Turbine-Powered Multi-engine Airplanes.
91.503
Flying equipment and operating information.
(a) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
(b) - (c) Checklists for normal and non-normal operation of the ERJ-170 airplane are provided
to the certificate holder.
(d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
91.507
Equipment requirements. Night VFR operations.
(a) The ERJ-170 design includes instrumentations necessary to support this requirement.
91.509
Survival equipment for over water operations.
(a) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
91.511
Radio equipment for over water operations.
(a) - (e) The ERJ-170 design includes controls and displays to support this requirement.
91.513
Emergency equipment.
(a) - (f)
91.517
ERJ-170 emergency equipment supports these requirements.
Passenger information about smoking and seat belts.
(a) This requirement is operational in nature, however the ERJ-170 passenger signs are
controlled by overhead panel selectors in the flight deck.
(b) This requirement does not apply to the ERJ-170 airplane because the airplane is marked
with all necessary signs.
(c) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
91.519
Passenger briefing.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
80
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(a) - (c) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
91.521
Shoulder harness.
(a) - (b) Flight crew and flight attendant combined seat belt and shoulder
harnesses meet the requirements of RBHA 25.785 and thus met this
requirement.
91.523
Carry-on baggage.
(a) - (b) The ERJ-170 carry-on baggage stowage areas are designed to be used as is provided
in RBHA 91.525 and meet the load requirements of RBHA 25.561(b)(3).
91.525
Carriage of cargo.
(a) ERJ-170 cargo compartment design meets the requirements of this paragraph and allows
for the operations defined.
(b) This requirement does not designed to require physical entry of the crewmember to
extinguish any fire.
91.527
Operating in icing conditions.
(a) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
(b) - (c) ERJ-170 ice protection provisions meet the requirements that allow operations defined
in this paragraph.
(d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
Subpart G – Additional Equipment and Operating Requirements for Large
and Transport Category Aircraft.
91.603
Aural speed warning device.
The ERJ-170 aural speed warning device meets the over speed warning requirements of
25.1303(c)(1).
91.605
Transport category civil airplane weight limitations.
(a) This requirement does not apply to turbine-engine powered airplanes certificated after
September 30, 1958.
(b) - (c) The ERJ-170 design and Airplane Flight Manual provide sufficient information
necessary for the operator to conduct operations defined in this requirement.
91.607
Emergency exits for airplanes carrying passengers for hire.
(a) - (c) The ERJ-170 emergency exits comply with RBHA 25 and meet the requirements of
this paragraph.
(d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
91.609
Flight recorders and cockpit voice recorders.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
81
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(a) The ERJ-170 flight data recorder and cockpit voice recorder were approved per the
requirements in section 25.1457 and 25.1459.
(b) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
(c) - (d) The ERJ-170 flight data recorder was designed and tested to meet all RBHA 25, 91
and 121 requirements and approved per the requirements of section 25.1459.
(e) - (f)
The ERJ-170 cockpit voice recorder was designed and tested to meet all RBHA 25,
91, 121 and requirements and approved per requirements of section 25.1457.
(g) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
(h) ERJ-170 instrumentation meets this requirement.
Appendix A – Category II Operations: Manual, Instruments, Equipment
and Maintenance.
1- The ERJ-170 Airplane Flight Manual contains basic operational information
required for Category II demonstrations. The ILS Category II Manual required
in this section is responsibility of the operator.
2- ERJ-170 instrumentation includes controls and displays necessary to support
this requirement.
3- All instruments are approved for category II operations upon delivery.
4- Maintenance programs are responsibility of the operator and as such
compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design.
RBHA 121
Subpart G – Manual Requirements.
121.141
Airplane or rotorcraft flight manuals.
(a) The ERJ-170 is furnished with a ANAC approved Airplane Flight Manual as required per
RBHA 25, section 25.1581.
(b) This requirement is operational in nature, however the ERJ-170 design supports the
carriage of manuals by providing stowage in the flight deck.
Subpart H – Aircraft Requirements.
121.157
Aircraft certification and equipment requirements.
(a) This section applies to aircraft certified before June 1, 1942 and as such does not apply to
the ERJ-170.
(b) The ERJ-170 design and documentation in the Airplane Flight Manual provides necessary
information to operations that complies with this requirement.
(c) - (h) These sections are not applicable to the ERJ-170.
121.161
Airplane limitations: Type of route.
(a) This section is not applicable to ERJ-170.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
82
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(b) The ERJ-170 is certified under RBHA 25, section 25.801.
Subpart I – Airplane Performance Operating Limitations.
121.173
General.
(a) This section is not applicable to ERJ-170.
(b) This section requires compliance with RBHA 121, sections 121.189 through 121.197 and is
applicable to the ERJ-170. Refer below to RBHA 121, sections 121.189 through 121.197
for specifics.
(c) This section applies to non-transport aircraft and is not applicable to the ERJ-170.
(d) This section requires compliance with RBHA 121, sections 121.175 through 121.197 but only
121.189 through 121.197 is applicable to the ERJ-170. Refer below to RBHA 121, sections
121.189 through 121.197 for specifics.
(e) This section is not applicable to ERJ-170.
(f) This section describes deviation methods and as such compliance is not applicable to the
ERJ-170 design.
(g) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
121.189
Transport category
limitations.
airplanes:
Turbine
engine
powered;
Takeoff
(a) The ERJ-170 design and documentation in the Airplane Flight Manual provides necessary
information that complies with this requirement.
(b) This requirement applies to aircraft certified after August 26, 1957 and before August 30,
1959 and as such does not apply to the ERJ-170.
(c) - (d) The ERJ-170 design and Airplane Flight Manual provides the necessary information to
operations that comply with these requirements.
(e) - (g) This section provides definitions for determining compliance to this section.
121.191 Transport category airplanes: Turbine
limitations: One engine inoperative.
engine
powered; En route
(a) The ERJ-170 design and documentation in the Airplane Flight Manual provides necessary
information that complies with this requirement.
(b) This section provides definitions for determining compliance to this section.
121.195 Transport category airplanes:
limitations: Destination airports.
Turbine
engine
powered;
Landing
(a) - (b) The ERJ-170 design and documentation in the Airplane Flight Manual provides
necessary information that complies with this requirement.
(c) This section applies to turbo-propeller airplanes and does not apply to the ERJ-170.
(d) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
121.197
Transport category airplanes:
limitations: Alternate airports.
Turbine
engine
powered;
Landing
The ERJ-170 design and documentation provide the necessary information to determine
whether the operation can be conducted with the ERJ-170 airplane.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
83
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
Subpart J – Special Airworthiness Requirements.
121.213
Special airworthiness requirements. General.
Reserved.
121.291
Demonstration of emergency evacuation procedures.
An ERJ-170 Full-scale aborted takeoff and emergency evacuation demonstration was
satisfactorily performed.
Subpart K – Instruments and equipment requirements.
121.305
Flight and navigation equipment.
(a) - (k) ERJ-170 instrumentation design provides the necessary controls and designs to meet
this requirement.
121.307
Engine instruments.
(a) - (c) These requirements are not applicable to the ERJ-170.
(d) - (e) ERJ-170 engine instrumentation design has the necessary controls and displays
necessary to meet this requirement.
(f)
This requirement is not applicable to the ERJ-170.
(g) - (k) ERJ-170 engine instrumentation design has the necessary controls and displays
necessary to meet this requirement.
(l)
121.308
This requirement is not applicable to the ERJ-170.
Lavatory fire protection.
(a) Each lavatory is equipped with a smoke detector, which provides an aural alert in the
lavatory and cabin and additionally a light at the associated attendant station.
(b) Each lavatory has an automatic fire extinguisher located in the waste container cabinet.
121.309
Emergency equipment.
(a) Emergency equipment provided with the ERJ-170 meet this requirement with exception of
those items listed below.
(b) Emergency equipment provided with the ERJ-170 meet this requirement except
subparagraph (1) and (4) which are operational in nature.
(c) Water and Halon fire extinguishers are located throughout the passenger cabin and flight
deck. Requirement (c) (2) is not applicable to the ERJ-170. All cargo compartment fire
extinguishers are controlled by switches on the Cargo Fire Panel in the flight deck.
(d) Two first aid kit locations and one medical kit with protective gloves are provided in the
passenger cabin.
(e) A crash axe is located in the fight deck.
(f)
121.310
Two megaphones locations are provided in the passenger cabin.
Additional emergency equipment.
(a) Each passenger entry door emergency evacuation slide/raft and pneumatic
door opening system contains an assisting means approved per section
25.809(f).
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(b) Interior exit emergency markings are approved per RBHA 25, sections
25.811 and 25.812.
(c) Lighting for interior exit emergency markings are approved per RBHA 25,
section 25.812.
(d) The EMERGENCY LIGHTS switch, on the overhead panel in the flight
deck, controls emergency lighting. The switch can be used to manually
activate or arm the system for automatic operation. Automatic operation
occurs if DC power fails or is turned off when the system is armed. Lighting
for interior exit emergency markings is approved per RBHA 25, section
25.812.
(e) Emergency exit operating handles are approved per RBHA 25, section
25.811(e).
(f) Access to emergency exits is approved per RBHA 25, section 25.813.
(g) Exterior exit marking are approved per RBHA 25, section 25.811(f).
(h) Exterior emergency lighting is approved per RBHA 25, section 25.812(g).
(i) Each of the passenger emergency exits is approved per the requirements in
RBHA 25.
(j) This requirement is not applicable to ERJ-170 because there are no
emergency exits in the passenger compartment in excess of the minimum
required
(k) This requirement is not applicable to ERJ-170 because there are no ventral
or tail cone exits in the passenger compartment.
(l) Each attendant seat bustle contains a flashlight.
(m) No passenger emergency exit is more that 60 feet from any adjacent
passenger emergency exit on the same side of the fuselage.
121.311
Seats, safety belt, and shoulder harnesses.
(a) These requirements are operational in nature, however the ERJ-170
passenger seats and safety belts are approved per RBHA 25, section
25.562 and 25.785.
(b) - (c) These requirements are operational in nature and as such compliance
is not directly dependent on the ERJ-170 design.
(d) This requirement is not applicable to the ERJ-170 there are no facing seats.
(e) This requirement is operational in nature and such compliance is not
directly dependent on the ERJ-170 design.
(f) - (g) The flight deck station and flight attendant seats comply with RBHA 25,
section 25.785.
(h) This requirement is operational in nature. Pilot reach to controls with belts
fastened was shown to be compliant with RBHA 25, section 25.777.
(i) This requirement is operational in nature, however the flight deck station
seats include a stowage pocket for the buckle.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
85
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
121.312
Materials for compartment interiors.
(a) - (c) Materials in compartments used by crewmembers or passengers were approved per
the requirements in RBHA 25, section 25.853, Part I of Appendix F and TSO - C22g.
121.313
Miscellaneous equipment.
(a) This requirement is not applicable to the ERJ-170 because fuses are not installed on the
airplane.
(b) A windshield wiper is installed for each pilot’s front window.
(c) The power supply and distribution system has been shown compliant with the specified
RBHA 25.
(d) The loss of an Electrical bus is evident since CAS messages (“AC BUS 1(2) OFF”, “AC
STBY BUS OFF”,”DC BUS 1(2) OFF” and “DC ESS BUS 1(2,3) OFF”) will be displayed
when this event occurs. The synoptic electrical page displays the voltage and current of
TRU’s (Transformer Rectifier Units) and also the batteries voltage.
(e) ERJ-170 is designed to have 3 independent air data systems compliant with RBHA 25,
25.1325 (a), (b). Each port is designed to be least affected by airflow variation, moisture,
and foreign matter or ice condition. System is designed to be vented to the outside
atmosphere. The probe design eliminates the necessity of piping. When it occur reversion
operation (auto or manual) to backup ADS system, this new indication is also provided in
the PFD and CAS Message is generated.
(f)
The cockpit door provides inside the pilot compartment a physical lockable separation
between the flight deck and passenger compartment.
(g) - (h) These requirements are not applicable to the ERJ-170.
(i)
Means are provided to the flight crew to open lavatory doors from outside.
(j)(1)
For those operators required installing a reinforced cockpit door to comply with this
requirement, Embraer provides such an optional cockpit door, which has demonstrated
compliance with RBHA 25, paragraphs 25.795(a)(1) and (2), effective from January 15,
2003.
(j)(2)
The cockpit door control positioned on the control pedestal aft panel is accessible to the
flight crewmembers from their duty stations. Another control panel is installed in the
passenger cabin next to the cockpit door for flight attendants use. System logic for door
locking and unlocking is provided to the operators, which are responsible for developing
their own procedures to comply with this requirement.
(k) This requirement is not applicable to the ERJ-170 because no aircraft of such type was
registered in Brazil for commercial use before November 2003.
121.314
Cargo and baggage compartment.
(a) - (b) Cargo and baggage compartments ceiling and sidewall liner panels are
constructed with adequate materials and meet the test requirements of
the specified RBHA 25, Appendix F, Part III requirements.
(c) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance
is not directly dependent on the ERJ-170 design.
121.315
Cockpit check procedure.
(a) This requirement is operational in nature, however the ERJ-170 is furnished
with cockpit normal and non-normal procedures as part of the Airplane
Flight Manual.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(b) Normal checklist is used to verify that certain critical procedural steps have
been accomplished. Non-normal procedures were designed so that the only
items required to be recalled from memory are critical steps.
(c) This requirement is operational in nature, however the ERJ-170 is furnished
with cockpit normal and non-normal procedures as part of the Airplane
Flight Manual.
121.316
Fuel tanks.
Compliance has been demonstrated to the specified in RBHA 25, section
25.963(e).
121.317
Passenger information.
(a) The ERJ-170 is compliant with RBHA 25, section 25.791, and overhead
panel selectors in the flight deck control the passenger cabin signs.
(b) - (c) These requirements are operational in nature and as such compliance
is not directly dependent on the ERJ-170 design.
(d) The ERJ-170 is compliant with RBHA 25, section 25.791.
(e) A placard is installed on the lavatory ceiling next to the smoke detector.
Placard wording must comply with this paragraph before revenue
operations by RBHA 121 operators.
(f) - (k) These requirements are operational in nature and as such compliance
is not directly dependent on the ERJ-170 design.
(l)
121.318
This requirement is not applicable to the ERJ-170.
Public address system.
(a) The operation of the PA system is independent from the operation of the
crew interphone system. The PA system is accessed through the pilot’s
boom interphone and audio control panels, or handset on the aft aisle
stand.
(b) The PA system complies with RBHA 21, section 21.305 (c).
(c) The PA handset on the flight deck is located on the aft aisle stand between
the two pilots. The pilot’s audio control panels are located on the forward
aisle stand.
(d) Every exit door has at least one PA handset equipped with a microphone.
(e) Operations of the PA can be accomplished within 10 seconds.
(f) Rapid Audible Speech Transmission tests demonstrated compliance with
this requirement.
(g) The PA system complies with RBHA 25, section 25.1423.
121.319
Crewmember interphone system.
The interphone restraint located adjacent to the headrest on the flight attendant
seat complies with RBHA 25, section 25.789(b) so as not to become dislodged
under the emergency crash landing conditions.
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
121.323
Instruments and equipment for operation at night.
(a) The ERJ-170 is equipped with a white navigation light fitted to the cone top
of the horizontal stabilizer. The left forward leading edge portion of wing tip
has a red navigation position light. The right forward leading edge portion of
wing tip has a green navigation position light.
(b) A white strobe anti-collision light system is fitted on the forward and aft of
each of each wing tip and red beacons lights are mounted on the upper and
lower fuselage.
(c) The left and right landing lights are located in the left and right wing root and
are optimized for flare and ground roll. One landing light is located on the
nose gear structure and is optimized for approach.
(d) A fluorescent flood/storm light, chart, dome and reading lights provide high
quality illumination to assure panel readability under high intensity ambient
lighting, an electronic dimmer supplies the lighting control for the
instruments and control panels except the electronic displays. The output of
each light dimmer channel may be controlled by means of a single-turn
potentiometer, located in the overhead cockpit light panel. Three dimmer
channels are provided to control the instruments and panel lighting by
means of single turn potentiometer located in the left and right glare shield
lights panel. The brightness level of each electronic display (PFD, MFD and
EICAS) can be adjusted by means of a single turn potentiometer, located
also in the left and right glare shield lights panel.
(e) Airspeed is provided to the primary displays by three independent air data
system with four air data smart probes (ASDP) will have airspeed indicated
either on the PFDs or on IES. All ASDPs and TATs probes include heater
elements to accomplish de-icing and anti-icing tasks for the probes to
provide continued sensor accuracy in ice environments.
(f) Altitude is provided to the PFD and standby indicator by the three
independent Air Data System (ADS) with four Air Data Smart Probes
(ADSP).
121.325
Instruments and equipment for operations under IFR.
(a) See response to RBHA 121, section 121.323 (e) for compliance.
(b) See response to RBHA 121, section 121.323 (f) for compliance.
(c) See response to RBHA 121, section 121.323 (d) for compliance.
121.329
Supplemental oxygen for sustance: Turbine engine powered airplanes.
(a)(1) See (b) and (c).
(a)(2) The basic chemical and optional gaseous passenger oxygen system and
the flight crew oxygen system will provide the require quantity of oxygen
dependent on the customers intended route structure.
(a)(3) See response to RBHA 121, section 121.329 (a)(2).
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(a)(4) The basic chemical and optional gaseous passenger oxygen system and
the flight crew oxygen system are designed and approved per RBHA 25,
section 25.1441(d).
(b)(1) - (b) (2) The flight crew oxygen system will provide the required quantity
of oxygen dependent on the customer intended route structure.
(b)(3) This requirement is operational in nature and as such compliance is not
directly dependent on the ERJ-170 design.
(c) See response to RBHA 121, section 121.329(a)(2).
121.333
Supplemental oxygen for emergency descent and for first aid; turbine
engine powered airplanes with pressurized cabins.
(a) See response to (b) through (e).
(b) Flight crew oxygen systems are sized to meet the requirements of this
requirement of this requirement (it is one of the primary sizing parameters).
(c)(1) The ERJ-170 is approved per the requirements in RBHA 25, section
25.1447(c)(2).
(c)(2) - (c)(4) These requirements are operational in nature and as such
compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design.
(d) Portable oxygen equipment is installed for each attendant’s seat. While
attendants are between attendants seat locations, oxygen is available from
10% additional oxygen masks installed (vs. number of passenger seats)
(e)(1) - (e)(2) The basic chemical and optional gaseous passenger oxygen
system are sized to meet the requirements based on the
customers intended route structure.
(e)(3) The number and size of portable oxygen bottles has been determined
based on these requirements.
(f) This requirement is operational in nature and as such compliance is not
directly dependent on the ERJ-170 design.
121.335
Oxygen equipment standards.
(a) This requirement is for reciprocating engine powered airplanes and does
not apply to the ERJ-170.
(b) The oxygen system meets the equipment standards of RBHA 25, section
25.1443.
121.337
Protective breathing equipment.
(a) - (b) The protective breathing equipment is buyer furnished equipment (BFE)
which must be approved per TSO-C89 (mask and goggles) and TSOC116 (smoke hoods).
(c) This requirement is operational in nature and as such compliance is not
directly dependent on the ERJ-170 design.
121.339
Emergency equipment for extended over water operations
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(a) - (b) The ERJ-170 will not be operated under Extended over water operation,
however the ERJ-170 includes life preservers equipped with a survivor
locator light for each occupant of the airplane, enough life/rafts to cover
rated capacity, a smoke flare for each raft, and a minimum of 2 survival
type emergency locator transmitters, located adjacent to emergency
exits (2 minimum).
(c) - (d) This requirement are operational in nature and as such compliance is
not directly dependent on the ERJ-170 design.
121.340
Emergency flotation means required.
(a) When the option for life preservers is selected by the operator, the life
preservers for the passengers will be located under the seat base in a
pouch with a quick release (Velcro) flap for easy access.
(b) This requirement is operational in nature and as such compliance is not
directly dependent on the ERJ-170 design.
121.341
Equipment for operations in icing conditions.
(a) The ERJ-170 is approved per the ice protection requirements in RBHA 25,
section 25.1419 for the engine anti-ice system, wing anti-ice system, flight
deck window heats, and probe heats.
(b) This requirement is operational in nature, however the ERJ-170 provides
wing lights installed on the fuselage to illuminate the leading edge of the
wing, and it was shown by flight tests that there was no glare or reflection
that would handicap crewmembers in the performance of their duties.
(c) This requirement is not applicable to the ERJ-170
(d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not
directly dependent on the ERJ-170 design.
121.342
Pitot heat indication system.
The ERJ-170 complies with RBHA 25, section 25.1326 and provide caution
level EICAS alerts for failure of one or more pitot heat systems as follows: “ADS
1 (2) (3) (4) HTR FAIL”, “ADS 1 (2) HTR FAULT”, and “TAT 1 (2) FAIL”.
121.343
Flight recorders.
(a) - (f) The ERJ-170 has a dual DVDR (FDR+CVR) that meets the RBHA 25
requirements and is TSO C121, C123a, C124a, hence it complies the
RBHA 121 stored parameters requirement.
(g) The ERJ-170 DVDR operates continuously for 25 hours for data.
(h) - (i) These Requirements are operational in nature and such compliance is
not directly dependent on the ERJ-170 design.
(j) - (k) The ERJ-170 flight data recorder was designed and tested to meet all
RBHA 25, RBHA 91, and RBHA 121 requirements and approved per
the requirements of RBHA 25, section 25.1459.
121.345
Radio equipment.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
90
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(a) This requirement is operational in nature and as such compliance is not
directly dependent on the ERJ-170 design.
(b) All VHF systems HF and VOR have separate antennas for signal reception.
(c) Specified aircraft ATC equipment is classified as mode S.
121.349
Radio equipment required. IFR flight operations.
(a) All communication devices mentioned in RBHA 121, section 121.347(a) are still active for
this condition. Dual redundant ADF, VOR, DME,MB, and ILS installed.
(b) Two VOR and ADF installed.
(c) Two DME installed.
(d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
121.351
Radio equipment for extended over water operations and certain other
operations.
(a) The ERJ-170 has dual NAV/COMM system (VHF) and an HF system
(b) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
121.353
Emergency equipment for operations over uninhabited terrain areas.
(a) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
(b) Cancelled
(c) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
121.354
Terrain Awareness and Warning system.
(a) - (b) The ERJ-170 EGPWS complies with TAWS, TSO C151b.
(c) The procedures are contained in the AFM/AOM.
121.355
Equipment for operations on which specialized means of navigation is
used.
(a) - (b) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
121.356
Traffic alert and collision avoidance system (TCAS).
(a) - (b) The ERJ-170 is equipped with ACAS II system (RT 951, TGL 8). The associated
Mode S is certified to TSO C 112.
(c) The procedures are contained in the ERJ-170 AFM/AOM.
(d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
121.357
Airborne weather radar equipment requirements.
(a) The ERJ-170 is equipped with a weather radar system WU 660 certified to TSO C63c.
(b) Reserved.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
(c) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
121.358
Low-altitude wind shear detection system. Equipment requirements.
(a) - (b) The ERJ-170 is equipped with a Wind shear Detection and Escape Guidance System
function within EGPWM at MAU 2.
(c) This requirement is not applicable to the ERJ-170 because of its date of manufacture.
(d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
121.359
Cockpit voice recorders.
(a) The ERJ-170 is equipped with a dual DVDR (FDR+CVR) that meets the RBHA 25
requirements and is TSO C121, C123a, and C124a.
(b) Reserved.
(c) The ERJ-170 DVDR meets the requirements applicable to RBHA 25.
(d) - (e) The ERJ-170 DVDR was designed and tested to meet all RBHA 25 , RBHA 91, and
RBHA 121 requirements and approved per the requirements of RBHA 25, section
25.1457.
(f)
The ERJ-170 DVDR was designed and tested to record the last 2 (two) hours of audio
information.
(g) - (h) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
(i)
121.360
The ERJ-170 DVDR was designed and tested to record the last 2 (two) hours of audio
information.
Ground proximity warning glide slope deviation alerting system.
(a) The ERJ-170 EGPWS complies with TSO C92c and TSO C151b.
(b) - (d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
(e) The ERJ-170 EGPWS complies with TSO C92c and TSO C151b.
(f)
This requirement is not applicable to the ERJ-170.
Subpart L – Maintenance, Preventive Maintenance and Alterations
121.369
Manual requirements.
(a) - (c) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
Subpart T – Flight Operations.
121.574
Oxygen for medical use by passengers.
(a) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
121.576
Retention of items of mass in passenger and crew compartments.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
92
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
All items of mass within the passengers’ compartment and galleys are restrained to prevent
from becoming a hazard under flight, ground load and emergency landing conditions.
121.577
Food and beverage service equipment during takeoff and landing.
(a) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
121.578
Cabin ozone concentration.
(a) - (c) Compliance is demonstrated by Qualification of the Ozone Converter (Optional
Equipment) and by Analysis, for those aircraft which does not have the Ozone
Converter installed, showing ceiling limitations for certain latitude and time of the year.
(d) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
121.581
Forward observer’s seat. Enroute inspections.
(a) The ERJ-170 is equipped with a forward observer seat that is shown to be suitable for its
intended use in conducting the necessary en route inspection and for expected flight
duration. The observer’s seat is qualified by TSO-C127.
(b) - (c) Not applicable to the ERJ-170.
121.587
Closing and locking of flight crew compartment door.
(a) - (b) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
121.589
Carry-on baggage.
(a) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly
dependent on the ERJ-170 design.
(f) The ERJ-170 is approved per requirements in RBHA 25, section 25.787,
equipped with a forward observer seat that is shown to be.
(g) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent
on the ERJ-170 design.
10.2 Discussion of Specific Compliance Checklist Items
10.2.1 ERJ-170 Observer Seat. On ERJ-170 aircraft, the observer seat complies with the
requirements of RBHA 121.581.
10.2.2 Emergency Evacuation.
a) ERJ-170/ERJ 190. The ERJ-170/ERJ-190 has successfully been demonstrated
under RBHA 121.291 for configurations and passenger capacities up to 80/116
passengers with a minimum of 2/3 Flight Attendants. Accordingly, an additional
RBHA 121.291 full-scale evacuation is not necessary for aircraft configurations
consistent with previously approved tests. Passenger capacity less than or equal to
the demonstrated capacity with the adequate reduction in the number of Flight
Attendants may be authorized. A partial-evacuation for the ERJ-170/ERJ 190 is
required unless the particular certificate holder has previously operated the ERJ-
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
93
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
170 or ERJ-190 with the same or similar interior and exit configuration, normally the
partial-evacuation performed for one variant will suffice for all variants.
10.2.3 Proving Tests, RBHA 121.163. Initial RBHA 121 proving tests in accordance with
provisions of RBHA 121.163 (a) for the ERJ-170/ERJ-190 are to be based on program
approved by ANAC/SSO. Normally, a proving flight in one variant will suffice for all
variants.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
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Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
ANEXO 4 – NOVO PROGRAMA DE TREINAMENTO DE TIPO BASEADO EM
COMPETÊNCIAS E COM USO INTENSIVO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS
1.
O Grupo de Avaliação de Aeronaves (GAA) concluiu em 2013 a avaliação
operacional do novo programa de treinamento inicial para o ERJ 170/190;
2.
Conforme o relatório de avaliação operacional presente, já há um programa de
treinamento aprovado pela ANAC como currículo mínimo para provedores de treinamento;
3.
A avaliação do novo programa de treinamento foi realizada pela ANAC e EASA
de 5 de Março a 5 Abril de 2013. Foram usados dois pilotos como corpo de prova, um de
cada autoridade. As principais diferenças entre o treinamento já aprovado como mínimo e
o novo são:
3.1 – Diminuição do número de sessões de simulador. 7 sessões de FFS
ao invés de 8;
3.2 – 3 sessões de CPT ao invés das 4 já aprovadas;
3.3 – Uso intensivo de dispositivos eletrônicos durante o ground school
como, por exemplo, DTS (Desktop Flight Simulator) para treinamento de FMS e GFS
(Graphical Flight Simulator) durante o CPT (Cockpit Procedure Training);
3.4 – O novo programa de treinamento não usa WBT (Web Based
Training); e
3.5 – O Ground School dura 92 horas (já considerando as 3 horas da
prova escrita). São 36 horas a menos do que o treinamento já aprovado
4.
O programa de treinamento avaliado foi baseado no ERJ 170/100 (E-170) e é
aplicável aos outros modelos dessa família: ERJ 170/200 (E-175), ERJ 190-100 (E-190),
ERJ 190-200 (E195) and ERJ 190 ECJ (Lineage 1000). Os níveis de diferença entre eles
são A/A/A e todas as diferenças são abordadas durante o treinamento;
5.
O treinamento de voo avaliado foi completamente realizado em FFS, entretanto
a combinação aeronave/FFS pode ser utilizada desde que todos os tópicos listados no
programa de treinamento sejam realizadose de acordo com os regulamentos aeronáuticos
brasileiros;
6.
O crédito proposto de 3 horas de treinamento para cada hora de uso de CBT
não foi aprovado já que esse dispositivo não foi avaliado durante a atividadee foi removido
do programa de treinamento;
7.
Durante o Ground School, os estudantes devem ter acesso ao AFM (Aircraft
Flight Manual), MMEL (Master Minimum Equipment List), OB (Operational Bulletin),
ACFOG (Airplane Changes Flight Operations Guide) and GP (General Publications).
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
95
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
8.
A inspeção externa da aeronave deve ser demonstrada aos estudantes. Um
video pode ser suficiente, mas para os operadores sob o RBAC 121 é necessário uma
aeronave real (RBAC 121 Apêndice E).
9.
O footprint recomendado é o seguinte:
Dia 1
Dia 2
Dia 3
Dia 4
Dia 5
GOS (01:30)
GS (04:30)
GS (7:00)
GS (6:00)
LAB (1:00)
GS (4:00)
LAB (3:00)
GS (4:00)
LAB (3:00)
Dia 6
Dia 7
Dia 8
Dia 9
Dia 10
GS (5:00)
LAB (2:00)
GS (5:00)
GS (4:00)
GS (4:00)
LAB (2:00)
LAB (3:00)
LAB (3:00)
GOS (1:00)
LAB (3:00)
Dia 11
Dia 12
Dia 13
Dia 14
Dia 15
GOS (07:00)
Teste Escrito (3:00)
CPT Sessão 1 (4:00)
CPT Sessão 2 (4:00)
CPT Sessão 3 (4:00)
Dia 18
FFS Sessão 3
(Briefing 1:30)
(FFS 4:00)
Dia 19
FFS Sessão 4
(Briefing 1:30)
(FFS 4:00)
Dia 20
FFS Sessão 5
(Briefing 1:30)
(FFS 4:00)
(Debriefing 0:30)
(Debriefing 0:30)
(Debriefing 0:30)
LAB (1:00)
Dia 16
Dia 17
FFS Sessão 1
(Briefing 1:30)
(FFS 4:00)
(Debriefing 0:30)
FFS Sessão 2
(Briefing 1:30)
(FFS 4:00)
(Debriefing 0:30)
Dia 21
Dia 22
FFS Sessão 6
(Briefing 1:30)
(FFS 4:00)
(Debriefing 0:30)
FFS Sessão 7
(Briefing 1:30)
(FFS 4:00)
(Debriefing 0:30)
GS (3:00)
Dia 23
Teste de
Proficiência em
simulador
(Briefing 1:30)
(Skill Test 4:00)
(Debriefing 0:30)
Legenda:
CPT = Cockpit Procedure Training
FFS = Full Flight Simulator
GS = Ground School
GOS = Graphical Operating System
LAB = Flight management System Laboratory
Notes:
1. As sessões de FFS para treinar PIC e SIC são as mesmas. Para dois pilotos treinando
como PIC, depois de 2 horas eles trocam de assentos. Se uma tripulação está
treianendo, todas as sessões são realizadas com o PIC no assent da esquerda e o SIC
no assent da Direita, e depois de 2 horas eles trocam de “pilot flying” para “pilot not
flying (monitoring)”.
2. Sessões de CPT – O provedor de treinamento precisa incluir tempo para briefing e
debriefing.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
96
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
10.
O curso foi considerado eficiente e adequado para treinar pilotos como PIC e
SIC nas aeronaves da série ERJ 170/190;
11.
Agora há dois syllabi aprovados e que podem ser utilizados como base para
a aprovação de programas de treinamento dos operadores: o já aprovado e constante no
Embraer 170/190 Type Rating Course, Revision 10, 01 de Maio de 2008 da Swiss
Aviation Training e o outro ora avaliado e já com as propostas de alteração incluídas e
que deve aparecer em um document denominado ERJ 170/190 Series Pilot Training
Program;
12.
Para um operador poder utilizar esse novo programa de treinamento do
fabricante como base para aprovação de seu próprio treinamento ele deve prover os
estudantes com todos os dispositivos de treinamento (ou equivalentes) aqui utilizados:
DTS, dispositivos adequados para a prática de CPT (GFS, FFS com motion desligado,
etc.) e FFS. No caso, o syllabus avaliado é o mínimo recomendado em termos de
conteúdo e carga de trabalho.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
97
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
ANEXO 5 – RNP-AR
1.
O Grupo de Avaliação de Aeronaves (GAA) concluiu a avaliação operacional
da funcionalidade RNP-AR para as aeronaves da Série ERJ 170/190;
2.
Em 3 de junho de 2013 a ANAC avaliou o programa de treinamento proposto
pela Embraer de RNP-AR para pilotos das aeronaves da Série ERJ 170/190 e um piloto
foi usado como corpo de prova;
3.
O programa de treinamento avaliado foi baseado em um FFS de ERJ 190/100
(E-190) qualificado como Nível D de acordo com o JAR-FSTD A e é também aplicável às
outras variants da família: ERJ 170/200 (E-175), ERJ 190-100 (E-190), ERJ 190-200
(E195) e ERJ 190 ECJ (Lineage 1000); já que não há diferença na operação dessa
funcionalidade em cada uma dessas aeronaves;
4.
O treinamento de voo avaliado foi completamente realizado em um FFS e
qualquer combinação aeronave/FFS ou apenas aeronave não podem ser utilizada para
treinamento dessa funcionalidade;
5.
O Load do software instalado no FFS era o 21.4 e não supora o opcional Auto
LNAV (apenas disponível a partir do Load 23);
6.
Durante o Ground School, os alunos devem ter acesso ao GP-3801 “RNP AR
Operation”, AFM Supplement 2 (FMS), QRH normal checklist and Training Guide,
contendo os tópicos abordados durante o ground school e os perfis de voo detalhados;
7.
O ground school foi baseado no conteúdo do General Publication (GP) – 3801,
de 09 de April 09 de 2010 e dura 4 horas.
8.
O tempo mínimo de voo é de 4 horas (pelo menos 2 horas como pilot flying
(PF) e 2 horas como pilot monitoring (PM)). O piloto deve realizer ao menos duas
aproximações como PF e duas como PM;
9.
O curso proposto foi considerado eficiente e adequado para o treinamento de
pilotos na funcionalidade RNP-AR das aeronaves da Série ERJ 170/190;
10.
O Guia de Treinamento recomendado para ser usado como mínimo pelos
operadores de aeronaves da Série ERJ 170/190 é o “ERJ 170/190 Series Pilot Training
Program – RNP-AR, Revision 0, de Abril, 2013;
11.
GAA recomenda à Embraer editar o checklist de RNP-AR, melhor detalhando
as ações a serem tomadas pelos pilotos, especialmente em relação à localização das
páginas do MCDU;
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
98
Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015
ANEXO 6 – ENHANCED WINGTIP (EWT) - ERJ 170-200
Foi realizada uma avaliação do impacto operacional da instalação da nova ponta
de asa (Enhanced Wing Tip - EWT) nas aeronaves ERJ 170-200.
Seguindo a proposta do fabricante, a metodologia utilizada foi de avaliação
documental, sem qualquer voo em aeronave ou mesmo avaliação in loco de um programa
de treinamento.
Não houve revisão do AOM proposto pela Embraer contendo as atualização das
informações referentes a desempenho. Assim, os operadores deverão utilizar como
referência o AFM e/ ou outra plataforma aprovada para os cálculos de desempenho e
planejamento de voo.
Dado o grau de similaridade das variantes (A/A/A), apesar de apenas ter sido
avaliado o caso dos pilotos oriundos do ERJ 170-200 com ponta de asa original que
migram para o ERJ 170-200 com ponta de asa modificada, o GAA considera que o nível
de diferenças é também A/A/A entre qualquer aeronave da família ERJ 170/190 e o ERJ
170-200 com ponta de asa modificada e vice-versa.
ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015
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RelAvOp ERJ170-190 original