TREINAMENTO PRÁTICO
Ariê Carneiro / R2 - CG
Referência – Manual de Suporte de Vida no Trauma para Médicos (Oitava Edição)
ATLS – Colégio Americano de Cirurgiões
VIAS AEREAS
 Técnicas de manutenção de Via Aérea
RNC  Língua cai e obstrui hipofaringe
• Elevação do Mento (“Chin Lift”): dedos de uma das mãos colocados sob a
mandíbula e traciona gentilmente para cima anteriorizando o queixo. O dedo
polegar da mesma mão afasta levemento o lábio inferior para abrir a boca.
• Tração da mandíbula (“Jaw Thrust”): colocar uma mão em cada ângulo da
mandíbula, deslocamdo-a para frente
 Via aerea definitiva
Tubo endotraqueal com balão insulflado, devidamente fixado e
conectado ao sistema de ventilação assistida, com suplemento de O2
• IOT, TQT, Cricotireoidostomia cirúrgica
VIAS AEREAS
 Inserção de Tubo Orofaríngeo (Guedel)
Indicação: Ventilacao temporária de paciente insconsciente (enquanto se
prepara para a IOT)
• Tamanho adequado: canto da boca ao conduto auditivo externo
• Abrir a boca do doente com manobra de elevação do mento
• Inserir um abaixador de lingua sobre a lingua , o mais posterior possível
(cuidado em provocar nausea)
• Inserir o tubo posteriormente deslizando-o gentilmente sobre a curvatura da
lingua, realizar rotação de 180 graus, deixar a abas apoiada no labio
• Retirar abaixador de lingua
• Ventilar com o conjunto de balão máscara
VIAS AEREAS
 Inserção de Tubo Nasofaríngeo
Indicação: Ventilação temporária de paciente que não tolera canula orofaríngea
• Examinar as fossas nasais para afastar ‘qualquer obstrução aparente
(pólipos, fraturas, hemorragia…)
• Selicionar canula de espessura adequada que passará facilmente pela
narina.
• Lubrificar o tubo com o lubrificante hidrossolúvel ou com aguá.
• Colocar a ponta do tubo na narina e direcioná-la posteriormente em direção
a orelha.
• Introduzir delicadamente o tubo pela narina até a hipofaringe, com discreto
movimento de rotação, até que a aba se apóie à narina.
• Ventilar com dispositivo balão máscara
VIAS AEREAS
 Ventilação com Dispositivo de Balão e Máscara com válvula
unidirecional : técnica de 2 pessoas
• Selecionar máscara de tamanho adequado para ajustár-se à face do doente
• Conectar uma fonte de O2 e ajustar fluxo para 12l/min
• Certificár-se que a via aerea está pervia e estabilizada
• A primeira pessoa coloca máscara na face, assegurando vedação
adequada com as duas mãos
• A segunda pessoa ventila apertando o balão com duas mãos
• Avaliar a eficiência da ventilação observando movimento torácico
• 1 ventilação a cada 5 segundos
VIAS AEREAS
 IOT
• Preparação
• certificar da disponibilidade de aspirador com ponta rigida
• Insulflar o balão do tubo endotraqueal para testá-lo e esvaziar em
seguida.
• Certificarse o laringoscópio esta com intensidade de luz adequada
(com pilha ou fonte de energia)
• Avaliar dificuldade de Intubação (LEMON)
• IOT
• Um assistente estabiliza o pescoço e cabeça do paciente (impedir
hiperextensão / hiperflexão)
• Segurar Laringoscópio com mão esquerda
• Segurar laringoscópio com mão esquerda
• Inserir laringoscópio no lado direito da boca do doente , deslocando lingua
para esquerda.
• Identificar visualmente a epiglote e cordas vocais
• Inserir delicadamente o tubo endotraqueal na traqueia sem aplicar pressao
sobre os dentes e partes moles da boca
•
VIAS AEREAS
 IOT (continuação)
• Insulflar o balão com volume de ar suficiente para conseguir vedação
adequada (não hiperinsulflar o balão)
• Checar posição do tubo ventilando:
• Obsrvando os movimentos da caixa toracica
• auscutar: epigastro e torax (4 pontos )
• Fixar tubo (se pcte for transportado sempre reavaliar posicionamento)
• Se não conseguir a IOT em segundos, interromper as tentativas e proceder
ventilação com dispositivo balao mascara e tentar novamente a IOT com
GEB
• Após IOT colocar capnógrafo e VM para confirmar local
• conectar oximetro
• realizar Rx de torax para avaliar posicionamentro do tubo ( este nao da para
avaliar ITO no esofago)
VIAS AEREAS
 LEMON (avaliação de IOT difícil)
“L” (“Look Externally”) Procure externamente: procurar características que
sabidamente encontram-se realcionadas à IOT dificil
“E” (“Evaluate”) Avalie regra 3-3-2: para alinhar o eixo da faringe, laringe e boca:
• distancia entre os dentes incisivos deve ser ao menos 3 dedos
• distancia entre o osso hioide e a mandibula deve ser ao menos 3 dedos
distancia entre a proeminencia tireoidéia e o assoalho da boca deve ser ao menos 2
dedos.
“M” (“Mallampati”) : doente sentado e com boca aberta e protuir a língua
• classe 1: palato mole, úvula, fauces e pilares visíveis
• classe 2: palato mole, úvula e fauces visíveis
• classe 3: palato mole e base da úvula visíveis
• classe 4: apenas palato duro visível
“O” (“Obstruction”) obstrução: epiglotites, abcessos tonsilares, trauma
“N” (“Neck Mobility”) Mobilidade do pescoço: (o colar cervical impede a mobilidade)
VIAS AEREAS
 Inserção de máscara laringea
• Preparação
• certificar da disponibilidade de aspirador com ponta rigida
• Insulflar o balão da máscara para certificár-se de que não há
vazamento.
• Certificarse o laringoscópio esta com intensidade de luz adequada
(com pilha ou fonte de energia)
• Assistente imobiliza cabeça e pescoço
• Escolher o tamanho correto: Mulheres pequenas (numero 3), mulheres
grandes e homens pequenos (número 4), homens grandes (número 5)
• Segurar a máscara laríngea com a mão dominante como uma caneta, com
o dedo indicação na junção entre o balão e o cabo e a abertura da máscara
orientada sobre a língua.
• Passar a máscara por trás dos incisivos superiores com cabo paralelo ao
tórax do doente e o indicador apontando para quem está intubando.
• Impurrar a mascara lubrificada para a posicao, ao longo da curva palatofaringea com indicador mantendo pressão e guiando o tubo.
• Insulflar o balao com volume indicado no cabo
• checar posicionamento ventilando.
VIAS AEREAS
 Cricotireoidostomia por Punção
• Preparação
• Montar e preparar o tubo de O2 fazendo um furo em uma das extremidades e
conectar a outra extremidade do tubo a uma fonte de O2.
• Colocar paciente em posição supina
• Montar cater agulhado de calibre número 12 ou 14 e uma seringa de 5 ou 10 ml.
• Preparar o pescoço para cirurgia (anti-sepsia, campos…)
• Palpar membrana cricotireiodea anteriormente (entre a cartilagem cricóide e tireóide).
Estabilizar traquéia com polegar e indicador de uma mão.
• Puncionar a pele com a agulha conectada a seringa, diretamente sobre a cartilagem
na linha media
• Direcionar a agulha 45 graus caudalmente, aplicando pressão negativa na seringa.
• Inserir cuidadosamente a agulha através da metade inferior da membrana
cricotireoidea, aspirando na metida que a agulha avança.
• Aspiração de ar significa penetração na traqueia.
• Remover a seringa e a agulha inserindo o cateter
• Conectar o tubo de O2 no cater e fixar o cateter no pescoço
• Proceder ventilação intermitente tampando o orifício por 1 segundo e destampar por
4 segundos
• Tentar sincronizar com a ventilação do pcte
•Manter por no máximo 30 a 45 minutos (alta retenção de CO2)
VIAS AEREAS
 Cricotireoidostomia por Punção
• Complicações
• Ventilação inadequada levando a hipóxia
• Aspiaração
• Perfuração esofágica
• Hematoma
• Perfuração da parede traqueal posterior
• Enfisema subcutâneo e/ou mediastinal
• Perfuração da tireóide
VIAS AEREAS
 Cricotireoidostomia cirúrgica
• Preparação
• Colocar paciente em posição supina
• Montar equipamentos necessários.
• Preparar o pescoço para cirurgia (anti-sepsia, campos…)
• Palpar membrana cricotireiodea anteriormente (entre a cartilagem cricóide e
tireóide). Estabilizar traquéia com polegar e indicador de uma mão.
• Anestesia local
• Incisão transversa na pele sobre a menbrana cricotireoideana
• Incisão transversa através da membrana
• Inserir pinça hemostática e dilatar a o orifício para abrir a Via aérea
• Inserir tuo endotraqueal ou tubo de traqueostomia de tamanho apropriado
(5ou 6), com balão.
• Insulflar o balão e ventilar
• Checar posicionamento ( observar expansão torácica, auscuta, capnógrafo)
• Fixar o tubo
CI: Menores de 12 anos.
VIAS AEREAS
 Cricotireoidostomia cirúrgica
• Complicações
• Aspiração
• Criação de falsos trajetos
• Estenose/ edema subglótico
•Estenose de laringe
• Hemorragia ou formação de hematoma
• Ferimento do esôfago, traquéia
• Enfisema de mediastino
• Paralisia de cordas vocais, rouquidão
Acesso venoso
 Punção de Veia Femoral pela Técnica de Seldinger
• Pcte em posição supina
• Anti-sepsia local + colocação de campos esterelizados
• Localizar a veia femoral pela palpação da artéria (veia se localiza imediatamente
medial a arteria – NAV).
• Um dedo deve ser mantido sobre a artéria para orientação da punção
• Anestesia local
• Introduzir uma agulha grande encaixada em uma serigna de 10ml com 0,5 a 1ml de
solução salina. A agulha direcionada para a cabeça do doente, deve perfurar a pele
diretamente sobre a veia. a seringa deve manter paralela ao plano frontal.
• Dirigir a agulha cranialmente e posteriormente, avançando-o lentamente ao mesmo
tempo que se traciona delicadamente o êmbolo da seringa.
• quando o sangue fluir, remover a seringa e ocluir a agulha com o dedo (evitar
embolia gasosa)
• Inserir fio guia e remover a agulha
• Inserir dilatador e em seguida retirá-lo
• Introduzir o cater e em seguida retirar o fio guia
• Conectar o caterer ao equipo de soro
• Fixar o cateter
• fixar equipo de soro
• Solicitar Rx de tórax e abdome para identificar posição
Acesso venoso
 Punção de Veia Femoral pela Técnica de Seldinger
• Complicações
• TVP
• Lesao arterial ou nervo
• Infecção
• Fístula artério-venosa
Acesso venoso
 Punção de Veia Subclávia via infraclavicular
• Separar e checar os materiais necessários
• Monitorização cardiaca e oximetria
• Pcte em DDH em Trendelemburg (15 graus), rodar a cabeça para o lado oposto
• Anti-sepsia local rigorosa + colocação de campos esterelizados
• Anestesia local (se doente acordado)
• Introduzir agulha grande na pele com o bisel para cima o conectada a uma seringa de 10 ml com 0,5 a 1ml
de soro, 1 cm abaixo do centro do terço médio da clavícula
• Dirigir a agulha medialmente, em direção levemente cranial, para trás da clavicula e em direção ao ângulo
posterosuperior da extremidade external da clavícula. Manter seringa e agulha em plano frontal.
• Introduzir a agulha lentamente, ao mesmo tempo tracionando gentilmente o êmbolo da seringa.
• Quando fluir livremente sangue, girar o bisel para baixo, e ocluir a agulha com o dedo , para evitar embolia
gasosa.
• Inserir fio guia (checar monitor para observar arritmias)
• Remover agulha
• Introduzir cateter sobre o fio guia ate uma profundidade pré-determinada ( a ponta do cateter deve estar
acima do atrio direito)
• Conectar cateter a equipo de soro
• Colocar soro abaixo do nivel do paciente e observar refluxo de sangue
• Fixar o cateter
• Fixar equipo
• Proceder auscuta pulmonar
• Solicitar Rx de tórax (identificar posição do cateter e um possível pneumotórax) e Rx coluna cervical
Acesso venoso
 Punção de Veia Jugular Interna via Medial ou Central
• Separar e checar os materiais necessários
• Monitorização cardiaca e oximetria
• Pcte em DDH em Trendelemburg (15 graus), rodar a cabeça para o lado oposto
• Anti-sepsia local rigorosa + colocação de campos esterelizados
• Anestesia local (se doente acordado)
• Introduzir agulha grande na pele com o bisel para cima o conectada a uma seringa de 10 ml com 0,5 a
1ml de soro, no centro do ângulo formado pelos dois feixes do músculo esternocleidomastoideo e pela
clavícula.
• Dirigir a agulha caudalmente, paralelamente ao plano sagital , em um ângulo de 30 graus em relação ao
plano frontal.
• Introduzir a agulha lentamente, ao mesmo tempo tracionando gentilmente o êmbolo da seringa.
• Quando fluir livremente sangue, girar o bisel para baixo, retirar a seringa e ocluir a agulha com o dedo ,
para evitar embolia gasosa.
• Inserir fio guia (checar monitor para observar arritmias)
• Remover agulha
• Introduzir cateter sobre o fio guia ate uma profundidade pré-determinada ( a ponta do cateter deve
estar acima do atrio direito)
• Conectar cateter a equipo de soro
• Colocar soro abaixo do nivel do paciente e observar refluxo de sangue
• Fixar o cateter
• Fixar equipo
• Proceder auscuta pulmonar
• Solicitar Rx de tórax (identificar posição do cateter e um possível pneumotórax), Rx coluna cervical
Acesso venoso
 Punção de Veia Jugular Interna via posterior
1. Mesmo posicionamento da punção medial
2. Escolher local de punção: cruzamento da jugular externa com o
esterno-cleidocciptomastoideo ou 5 cm acima da clavícula no
bordo posterior do esternocleidocciptomastoideo. Palpar carótida
3. Preparar pele e colocar campo estéril.
4. Anestesia da pele com lidocaina.
5. Introduzir agulha do cateter no ponto escolhido no passo 2.
Introduzir com ângulo de 30 grau e orientando para a fúrcula
esternal. Manter aspiração contínua ate que ocorra refluxo de
sangue, quando deverá ser retirada a seringa e introduzido o
cateter.
6. Conectar sistema de infusão e verificar refluxo sanguíneo.
7. Fixar cateter à pele com sutura e realizar curativo.
Acesso venoso
 Punção de Veia Jugular Interna via Medial ou Central
• Complicações
• Pneumo ou hemotórax
•Trombose venosa
• Lesão arterial ou neurológica
• Quilotórax
• Infecção
• Embolia Gasosa
Acesso venoso
 Punção / Infusão Intraóssea pela Tíbia proximal
Indicações: < 6 anos, sem possibilidade de acesso venoso
• Checar e separar os materiais necessários
•Paciente em DDH, extremidade inferior sem lesões, colocar sob o joelho um coxim de altura suficiente
para dobrar o joelho e, ângulo aproximado de 30 graus.
Identificar local da punção – superfície anteromedial proximal da tíbia, aproximadamente a um dedo (1 a
3 cm) abaixo da tuberosidade tibial.
• Anti-sepsia rigorosa
• Anestesia local
• Introduzir agulha de aspiração de medula óssea curta (com rosca ou lisa) e de grande calibre (ou
agulha de punção peridural, curta, de calibre 18, e com mandril)
• Punção a princípio em angulo de 90 graus com a superfície a superfície da tíbia e evitando a placa
epifisária
• Depois que alcançar o osso direcionar a agulha para um angulo de 45 – 60 graus. Avançar através da
córtex e para dentro da medula óssea, fazendo movimento de rotação ou pressionando firme.
• Remover o mandril e conectar a agulha a uma seringa de 10 ml com 5 ml de soro. Tracionar
suavemente o embolo. Aspiracao de medula indica bom posicionamento.
•Injetar solução salina para desobstruir. Se solucao salina fluir facilmente e sem formar edema local: bem
posicionada.
•Conectar a agulha em equipo.
•Fixar a agulha
• Retirar a agulha o mais rápido possível , assim que consiga outro acesso
Acesso venoso
 Punção / Infusão Intraóssea pela Tíbia proximal
Complicações
• Infecção
• Transfixação do osso
• Infiltração subcutânea ou subperiostal
• Necrose da pele por pressão
• Lesão da placa epifisária
• Hematoma
Acesso venoso
 Disseccao venosa (Basilica)
•Escolher local de punção: Dissecação da veia basílica no 1/3 proximal do braço.
No sulco bicipital injeta–se anestésico ao longo dos planos, em todo trajeto da
dissecação.
•Rebate-se a fáscia longitudinalmente com o afastador. Neste momento é possível
visualizar a veia basílica e o nervo cutâneo medial do antebraço (ramos).
•Identifica-se a veia basílica.
•Isola-se a veia com um fio de algodão e providencia-se a sua ligadura proximal
•É passado um outro fio de algodão desta vez distal ao primeiro, identificado-os
como fios de reparo. Este momento da dissecação venosa é
•extremamente importante, com os fios e reparos iremos identificar o sentido do
fluxo sangüíneo dentro do vaso, desta forma corroboremos a estrutura dissecada
como veia.
Acesso venoso
 Dissecção venosa (Basilica)
•Um botão anestésico é providenciado distal a ferida cirúrgica, para que
se realize a contra-abertura e saída do cateter.
•Flebotomia transversa, e dilatação da incisão venosa.
•Biselamento da ponta do cateter.
•Progressão do cateter, ja colocado pela contra abertura , seccao diatal
da veia apos ligadura,
•Ligadura proximal da veia com o cateter
•Teste com soro
•Hemostasia, fechamento da pele e fixacao do cateter pela contra
abertura com bailarina
•Curativo
Acesso venoso
 Dissecção venosa (Safena)
• Separar e checar material necessário
• Anti-sepsia com colocação de campos esterelizados
• Anestesia local
• Incisão cutânea transversa de extensão de 2,5 cm anterior ao maleolo medial
• Dissecção romba com identificação e isolamento da veia
• Liberar aproximadante 2 cm de veia do leito
•Ligar a veia distalmente, deixando o fio sem cortar de modo que ele possa ser
utilizado para tracionar a veia
• Passar um fio em torno da veia , proximalmente
• Fazer uma pequena venotomia transversa e dilatá-la gentilmente com a pinça
hemostática fechada
• Introduzir cateter plástico através da venotomia e fixá-lo amarrandoo fio
proximal.
• conectar o cateter ao equipo
• fixacao do cateter
• Sintese da pele
•curativo
Acesso venoso
 Dissecção venosa (Safena)
• Celulite
• Hematoma
• Flebite
• Perfuração da parede posterior da veia
• Trombose venosa
• Secçàào do nervo
• Secção arterial
Tórax
 Toracocentese com Agulha
Pcte em situação crítica, com deterioração rápida com pneumotórax!
• Avaliar estado respiratório
• Admnistrar oxigênio 12l/min com mascara e ventilar se necessário
• Identificar 2 EIC na linha medioclavicular do lado do pneumotórax
• Anti-sepsia rigorosa + colocação de campos esterelizados
• Anestesia local se pcte consciente
• Puncionar a pele com cateter agulhado de 5 cm de comprimento, tampado,
imediatamente superior a costela inferior.
• Introduzir agulha em angulo de 90 graus
• Remover a tampado cateter e observar escape súbito de ar
• Remover a agulha e recolocar a tampa no cateter. Deixar o cateter e fazer
curativo
• Proceder a drenagem de tórax com selo d’água.
• Solicitar Rx Tórax
Tórax
 Toracocentese com Agulha
• Complicações
• Hematoma local
• Pneumotórax
• Laceração Pulmonar
Tórax
 Drenagem torácica
• Separar e checar material necessário
• Monitorização e oximetria
•Máscara de O2 21l/min
• Anti-sepsia + colocação campos esterelizados
• Escolher o local de drenagem ( geralmente no 5 EIC logo anteriormente a linha
axilar media do lado afetado)
• Anestesiar o local
• Incisão transversa de 2 a 3cm,no local pré-determinado, e dissecar as partes
moles de forma romba junto a borda superior da costela inferior
• Perfurar a pleura parietal com a pinça hemostática e introduzir o dedopara
dilatar, remover aderencias, coagulos e checar o local que sera drenado.
• Pinçar a extremidade proximal do dreno e introduzi-lo postero-superiormente
junto a parede toracica interna, na extensão desejada.
• Observar o embaçamento do tubo torácico
•Conectar a extremidade do dreno de toracostomia a um sistema de selo d’água
• Fixar o dreno no local com fio de sutura
• Aplicar curativo local
• Fixar com esparadrapo o dreno ao tórax
• Auscuta pulmonar, checar melhora MV
• Fazer Rx Tórax
Tórax
 Drenagem Tórax
 Complicações
• Laceração ou perfuração de orgaos intratorácicos e/ou intra-abdominais
• Contaminacao da pleura
• Lesão de nervo ou arteria intercostal
• Pneumotórax persistente
• Enfisema subcutâneo
Tórax
 Pericardiocentese
• Monitorização cardíaca, oximetria de pulso, ECG prévio
• Máscara de O2 12l/min
• Checar e separar o material a ser utilizado
• Anti-sepsia da região xifóidea e subxifóidea (se tempo permite)
• Anestesiar ponto de punção se pcte acordado
• Adaptar seringa vazia de 50ml com uma torneirinha de 3 vias, a um cateter agulhado de 15 cm
ou mais, calibre 16 a 18 G.
• Auscuta cardiaca para avaliar se não houve grande deslocamento mediastinal
• Puncionar a pele 1 a 2 cm abaixo e a esquerda da junção xifocondral, com uma angulação de
45 graus em relação a pele.
• Avançar a agulha com cuidado, em sentido cranial, apontando-a para a ponta da escápula
esquerda
• Se a agulha avançar excessivamente, para dentro do musculo ventricular, aparece no monitor
uma padrao conhecido como “corrente de lesão”, ou ate extra-sistoles. Com esse sinai a agulha
deve ser recuada ate desaparecer as alteracoes do ECG.
• Qdo a ponta da agulha penetra no pericardio, retirar todo o volume possível
• Durante a aspiracao o epicardio reaproxima da superfície com isso a ponta pode voltar a entrar
em contato com miocardio e reaparecer os sinais no ECG. Com isso deve-se recuar a agulha ou
ate retirar se persisti com ECG alterado
• Após aspiração, conectar adaptar a torneirinha e mantê-la fechada.
• Fixar cateter no local
• Se persistir sinais de tamponamento , reabrir a torneirinha e aspirar novamente
• Encaminhar para tto definitivo
Tórax
 Pericardiocentese
• Complicações
• Aspiração de sangue ventricular em vez de pericárdico
• Laceracao do epicardio / miocardio ventricular
• Laceração da artéria ou veia coronária
• Novo hemopericardio secundário a lesões
• Fibrilaçao ventricular
• Pneumotórax
• Punção de grandes vasos
• Punção do esôfago
• Punção do peritoneo
Abdome
 Lavado Peritoneal Diagnóstico: Técnica Aberta
• Checar e separar materiais necessários
• Descomprimir a bexiga com sonda vesical
• Descomprimir estômago inserindo uma sonda gástrica
• Anti-sepsia (da borda costal à area suprapúbica e de flanco a flanco, anteriormente)
• Colocação de campos esterelizados
• Anestesia local na linha media dois dedos abaixo do umbigo (utilizar xilocaína com
epinefrina para evitar sangramento da parede)
• Incisão vertical na pele e TCS até aponeurose
• Prender margens da aponeurose (com de nylon zero) e tracioná-la.
• Fazer uma sutura em bolsa no peritoneo e perfurá-lo introduzir cateter de diálise
• Avança-lo em direção a pelve e FSD E.
• Conectar uma seringa ao cateter e aspirar
• Caso não aspire sangue vivo ou conteudo fecaloide:
• Injetar 1 litro de SF aquecido ou 10ml /kg através de equipo de soro conectado ao cateter
• Agitação suave do abdome
• Drenagem: colocar o frasco de soro no chão e deixar refluir ( o frasco deve ter respiro).
Deve-se conseguir ao menos 30 % do líquido infundido
• Análise: coloração gram, contagem de eritrócitos e leucócitos. Teste positivo se:>100000
hemácias /ml ou > 500 leucócitos/ ml ou exame pela coloração Gram positivo para fibras
vegetais ou bactérias.
• Se positivo indicado cirurgia
Abdome
 Lavado Peritoneal Diagnóstico: Técnica Aberta
• Complicações
• Hemorragia (pele e TCS)
• Peritonite devido a perfuracao de alca
• Ferimento de bexiga
• Infecção de FO
Sondagem Vesical
 Homem
• Checar e separar materiais necessários
• Anti-sepsia ampla com PVPI ou Clorexedini aquoso
• Abaixamento do prepúcio com exposiçào da glande com limpeza local
• Elevação e retificação do penis
• Colocacao de 10 ml de xilocaina
•
TCE
 Retirada de Capacete
• Um assistente estabiliza a cabeça e o pescoço, colocando uma mão de cada lado do
capacete com os dedos na mandíbula do paciente
• A segunda pessoa corta ou solta a presilha do capacete
• A segunda pessoa com uma mão posiciona o polegar sobre o angulo da mandibula e os
demais dedos na outra mandibula, a outra mão é apoiada com firmeza por baixo da
cabeça, na região occipital ( transferindo a responsabilidade de estabilizacao para a
segunda pessoa.
• A primeira pessoa abre o capacete lateralmentee retira-o com cuidado
• Colocacao do colar cervical
• raio x coluna cervical
Download

Diagnóstico de Câncer de Cavidade Oral