DICAS PARA AUXILIAR UM CEGO OU UMA PESSOA COM BAIXA VISÃO.
Ao encontrar um cego ou uma pessoa com baixa visão na rua, principalmente se estiver parado
na esquina, ofereça-lhe ajuda. Seu oferecimento poderá ser recusado, ou mal recebido, por alguns,
mas esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto.
Quando auxiliar uma pessoa cega, escute bem o que ela deseja. O cego torna-se independente na
locomoção usando a bengala, mas necessita do auxílio do vidente para atravessar uma rua ou tomar
um ônibus, apanhar um táxi, localizar e entrar em um estabelecimento comercial.
Este mesmo procedimento deve ser tomado com uma pessoa de baixa visão, elas nem sempre
usam a bengala, mas necessitam do nosso auxílio em determinadas situações.
Ao guiar pessoas cegas ou de baixa visão, basta oferecer-lhe o braço e colocar-se um passo a
frente. Quando a pessoa segura seu braço ela percebe o movimento de seu corpo e com isso ela terá
a orientação que precisa.
Auxilie o cego ou quem tem baixa visão a tomar um ônibus colocando sua mão na alça da porta.
Ela subirá sozinha, sem necessidade de ser empurrada ou levada.
Quando você for descer de um ônibus e perceber que uma pessoa cega ou com baixa visão vai
descer no mesmo ponto ofereça sua ajuda. Ela necessitará de você para atravessar a rua ou
informações sobre algum ponto de referência.
Ao atravessar um cruzamento guie o cego ou a pessoa com baixa visão em L, que será de maior
segurança para você e para ela. Cruzamento em diagonal pode fazê-la perder a orientação.
Quando houver necessidade de dar informações a um cego ou pessoa com baixa visão sobre um
trajeto é necessário orientá-los verbalmente, sem usar sinais. O correto é usar os termos: em frente,
à direita, à esquerda, etc., isto tudo sempre em relação ao corpo do cego. Seja o mais claro e
específico possível.
Ao encontrar um conhecido cego ou com baixa visão identifique-se e, ao afastar-se dele,
comunique para que ele não fique falando sozinho.
Para auxiliar uma pessoa cega ou com baixa visão a sentar-se, basta pôr sua mão no encosto da
cadeira.
Para guiar uma pessoa cega ou com baixa visão a subir ou descer uma escada, coloque a mão da
pessoa no corrimão e ela subirá sozinha.
Se você encontrar uma pessoa cega ou com baixa visão tentando fazer compras sozinha em uma
loja ou supermercado, ofereça-se para ajudá-la. Para ela é muito difícil saber a exata localização dos
produtos, assim como escolher marcas e preços, ou encaminhe para alguém responsável pelo
estabelecimento.
Para indicar a entrada em um carro faça o cego tocar com a mão na porta aberta do carro e com
a outra mão no batente superior da porta. Avise-o se tem assento na dianteira, em caso de táxi.
O pedestre cego é muito mais observador que os outros. Ele tem meios e modos de saber onde
está e para onde vai, sem precisar estar contando os passos. Antes de sair de casa faz o que toda
pessoa deveria fazer: procura saber bem o caminho a seguir para chegar ao seu destino. Na primeira
caminhada poderá errar um pouco, mas depois raramente se enganará. Saliências, depressões,
quaisquer ruídos e odores característicos, tudo ele observa para sua boa orientação.
Constituem grande perigo para as pessoas cegas e com baixa visão os obstáculos existentes nas
calçadas tais como lixeiras, carros, motos, andaimes, venezianas abertas para fora, jardineiras,
árvores cujos troncos atravessam a calçada, tampas de esgotos abertas, buracos, escadas, orelhões,
parquímetros, etc.
Não pense que uma pessoa cega ou com baixa visão é menos feliz em função da falta de visão.
Saiba que depois de orientada adequadamente, pode trabalhar, divertir-se, participar de eventos
sociais, etc., da mesma forma que alguém que tem a visão perfeita.
Ao dirigir-se a uma pessoa cega ou de Baixa visão utilize o seu próprio nome, jamais chame-o
cego ou ceguinho; é falta elementar de educação.
As pessoas cegas e com baixa visão não necessitam de piedade e nem de exagerada
solidariedade necessitam sim de compreensão, oportunidade valorização e respeito como qualquer
outra pessoa.
Conversando sobre a cegueira com quem não vê use a palavra cego, ver, olhar sem rodeios, sem
precisar modificar a linguagem.
Ao entrar em um recinto onde haja uma pessoa cega ou com baixa visão, fale para anunciar sua
presença e identifique-se. Ao afastar-se faça o mesmo evitando assim de o deixar falando sozinho.
Apresente a pessoa cega ou de baixa visão a todas as pessoas presentes. Assim procedendo você
facilita a inclusão dela no grupo.
Algumas pessoas sem perceberem falam em tom de voz mais alto quando conversam com
pessoas cegas ou de baixa visão. A menos que a pessoa também tenha uma deficiência auditiva que
justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.
As pessoas de baixa visão ou cegas são como você. Trate-as com o mesmo respeito e
consideração que você trata todas as pessoas. No convívio social ou profissional, não as exclua. Dê a
elas a mesma chance que você tem, de falhar ou de ter sucesso.
Nem sempre a pessoa que utiliza a bengala é totalmente cega. Por isso em determinadas situações
na rua ela poderá utilizá-la ou não.
Encaminhe a pessoa surdocega, cega e com baixa visão, associada ou não a outras deficiências
para o atendimento no INAV.
MOSTRE QUE VOCÊ TEM VISÃO: NÃO FECHE OS OLHOS PARA O CEGO.
Enderço: Alfredo Chaves, 373
Centro – Caxias do Sul/RS
e-mail: [email protected]
site: www.inav-caxias.net
fone: 32266262 84196262 84236262
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