27 de abril de 2015
Moore Stephens
Auditores e Consultores
ÍNDICE
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ....................................................................................................................................................................................... 2
Sped deve aumentar importância do Tribunal da Receita para as empresas (DCI - SP) ........................................................................................... 3
Mais de 11 milhões de brasileiros deixam declaração do IR para a última hora (O Estado de Minas) ..................................................................... 4
PIS e Cofins serão maiores a partir de 1º de julho para parte das empresa (DCI – SP) ............................................................................................ 5
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA .................................................................................................................................................................. 6
Trabalhador poderá se aposentar pela internet (Portal IG) .................................................................................................................................... 6
Trabalho mata mais que AIDS (O Tempo MG) ....................................................................................................................................................... 8
CONTABILIDADE / AUDITORIA .............................................................................................................................................................................. 9
Contabilista: Profissional vital para harmonia da sociedade (Fenacon) .............................................................................................................. ....9
Mudanças do setor levam escritórios contábeis a buscarem capacitação (DCI – SP) ............................................................................................. 11
OUTROS ASSUNTOS ............................................................................................................................................................................................ 13
A terceirização na China e suas lições para o Brasil (Carta Capital) ....................................................................................................................... 13
MPEs seguem na contramão da crise ao ampliar atuação com a tecnologia (DCI – SP) ......................................................................................... 15
Os cinco níveis da influência (Folhaweb) .............................................................................................................................................................. 17
SOBRE A MOORE STEPHENS AUDITORES E CONSULTORES
A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo (Top 10). Está presente em 105 países, com mais de 660
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(Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.)
MS Clipping – 27/04/2015
Moore Stephens
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
MS News - Abril de 2012
Sped deve aumentar importância do tribunal da Receita
para empresas
Segundo especialistas, modernização na declaração das obrigações acessórias pode aumentar trabalho do Conselho Administrativo
de Recursos Fiscais (Carf), atualmente alvo de investigação
São Paulo - O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) deve se tornar ainda mais atuante no dia a dia empresarial nos
próximos anos por meio da ampliação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), afirmam especialistas consultados pelo DCI.
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) - órgão colegiado do Ministério da Fazenda - tem a função de julgar os recursos
de ofício e voluntário de decisão de primeira instância, bem como os recursos de natureza especial, que tratem sobre a aplicação da
legislação referente a tributos administrados pela Receita Federal.
O sócio da área tributária do Lobo & de Rizzo Advogados, Marcelo Bez Debatin da Silveira, explica que com o Sped - sistema virtual
em que as empresas são obrigadas a detalhar diversas declarações, como as contábeis -, o número de informações que o fisco tem
disponível deve facilitar a investigação e o trabalho do Carf, mas isso não significa que diminuirá o volume de julgamentos.
"É difícil saber exatamente o que vai acontecer. A Receita já tem uma série de informações das empresas que podem ser cruzadas
com outras declarações. Ainda tem inconsistências e interpretações que a Receita pode acusar divergências. É provável que a
digitalização crie mais trabalho do que diminua, no primeiro momento", entende o especialista.
Para o sócio da área de Global Compliance & Reporting (GCR) da EY, Fábio Ota, com o surgimento da Escrituração Fiscal Digital (EFD)
- mais uma obrigação do Sped -, de fato, deve mudar a relação entre fisco e contribuinte. "E a tendência é que o Carf se torne mais
conservador. A ida do [ex-secretário da Receita, Carlos Alberto] Barreto para a presidência do conselho já demonstra essa
tendência", avaliou durante o 7º Seminário Internacional de Impostos da consultoria, realizado recentemente.
"A modernização é bom no sentido de diminuir a arrecadação causada por erros, por equívocos, que a Receita não pega. É óbvio
que [o Sped] cria um instrumento de facilitação de fiscalização. Por outro lado a Receita quer melhorar os próprios resultados
[aumentar arrecadação de impostos] nesses gargalos", ressalta Silveira. "Se a gente morasse na Suécia, o Sped seria apenas uma
facilitação das obrigações acessórias. Como no Brasil tem muita gente que se furta de declarar, usa de mecanismos alternativos para
reduzir a carga tributária, a Receita quer diminuir isso e arrecadar mais com essa diminuição", acrescenta.
Reestruturação
Questionado sobre a credibilidade do Carf em meio à investigação conduzida pela Polícia Federal chamada Operação Zelotes - cujo
esquema de sonegação dentro do conselho pode ter causado prejuízos de R$ 19 bilhões aos cofres públicos -, o sócio do Lobo & de
Rizzo Advogados diz não acreditar que a importância do órgão deve diminuir.
"O Carf é o órgão mais importante no que diz respeito aos tributos no Brasil. Os 70 processos sob suspeita é ínfimo perto do que
está para ser julgado. E há muitos casos em que perdemos [empresários], pelos mais variados motivos, questionáveis ou não. De
qualquer forma, seria uma derrota se o conselho fosse extinto. Existem casos que saem do Carf, pelo menos, mais redondo para ser
concluído no Judiciário. O Judiciário não tem competência técnica para decidir sobre casos de ágio ou preço de transferência, por
exemplo", analisa Silveira.
Para Lívia de Carli Germano, também do Lobo& de Rizzo Advogados, o momento pode ser positivo para que o conselho sofra uma
reestruturação em seu quadro de funcionários. "Hoje, os conselheiros do contribuinte são indicados por associações e fazia sentido
em 1925. Hoje, talvez não. Reformular os contribuintes do fisco também é possível que seja importante. Ou seja, os técnicos sejam
mais imparciais", sugere a advogada.
O Carf - criado pela Medida Provisória 449, de 2008, convertida na Lei 11.941, de 27 de maio de 2009 - se originou do Conselho de
Contribuintes do Imposto de Renda, instalado em 1925. E mantém a mesma finalidade desde então.
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Operação
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A Operação Zelotes foi deflagrada no final de março deste ano pela Polícia Federal que investiga suspeita de atuação de quadrilhas
junto a funcionários do Carf revertendo ou anulando multas. De acordo com dados da Receita, copilados pela sócia e diretora da
TAF Consultoria Empresarial, Tania Gurgel, e enviados ao DCI, até dezembro de 2014, os processos do órgão correspondiam a R$
565 bilhões.
Estão sob suspeita 74 processos que somam os R$ 19 bilhões em valores devidos ao fisco federal. Por enquanto, foram confirmados
pela polícia R$ 6 bilhões em prejuízo para os cofres da União.
Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, no final do mês passado o ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, garantiu que todas as ações necessárias para apurar as irregularidades no Carf serão tomadas. "Aguardamos a
conclusão [das investigações]. Não é uma coisa que se deva fazer de espalhafato", afirmou.
Fonte: DCI – SP (27/04/2015).
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Mais de 11 milhões de brasileiros deixam declaração do
IR para a última hora
Mesmo com o fim do prazo de entrega se aproximando – faltam apenas quatro dias para 30 de abril –, cerca de 11 milhões de
contribuintes deixaram para a última hora e não apresentaram a declaração do Imposto de Renda. Na mesma altura de 2014, a
Receita ainda esperava aproximadamente 12 milhões de formulários, do total de 27 milhões. Para os que estão correndo contra o
tempo, a principal indicação é não deixar de prestar contas, mesmo que uma declaração retificadora precise ser preenchida depois.
“E não espere até o último dia, para não ter problemas com instabilidades na internet ou com a transmissão da declaração porque
colocou algum dado errado”, lembra o consultor tributário Antônio Teixeira, da IOB Sage.
Para Reginaldo Gonçalves, coordenador do curso de ciências contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM), é possível fazer uma
declaração correta na contagem final. “Antes de começar o processo, tenha todos os documentos necessários em mãos: informes
bancários e de rendimentos, recibos de pagamentos, comprovantes de compra e venda de veículos e imóveis”, recomenda. Com
base nos documentos, o contribuinte deve conferir se está enquadrado em algum dos critérios de obrigatoriedade estabelecidos
pelo fisco. Este ano, devem declarar o IR todos aqueles que tiveram, em 2014, rendimentos tributáveis superiores a R$ 26.816,55 ou
isentos superiores a R$ 40 mil — como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), lucro da poupança, herança e doação; ganho
de capital ou realizou operações em bolsa de valores; renda proveniente de atividade rural acima de R$ 134.082,75 ou que possua
bens cujo valor total exceda R$ 300 mil.
Quem faz em cima da hora tem que ficar atento a lapsos como os erros de digitação: por mais que sejam pequenos, os equívocos
são identificados pela Receita Federal e podem até levar à malha fina. “É muito comum que troquem a vírgula pelo ponto, ou que se
esqueçam de inserir o dígito separador, o que altera o valor e gera inconsistências”, alerta Gonçalves, da Faculdade Santa Marcelina.
Outro erro comum é se esquecer de informar um rendimento tributável, que será declarado pela fonte pagadora. “Esquecer
rendimentos, como um aluguel, pode gerar uma restituição a que o titular não tem direito na realidade. Todos os valores recebidos
devem ser inseridos, inclusive os dos dependentes”, explica Dora Ramos, diretora da Fharos Contabilidade. “As recomendações são
as mesmas do início do prazo: juntar a documentação e fazer uma checagem antes de enviar. A diferença é que agora a pessoa deve
redobrar a atenção e não ceder à pressão do tempo”, completa.
DÚVIDAS O aposentado Pedro Praes, de 61 anos, não costuma deixar para a última hora, mas resolveu não entregar o formulário
até solucionar uma dúvida sobre a declaração de bens imóveis. “Comprei um apartamento em dezembro de 2013, dei uma entrada
pequena e não declarei ano passado. Em janeiro, quitei o imóvel e, em abril, o divórcio foi homologado e a posse do imóvel foi para
minha ex-esposa. A declaração já está toda pronta, só não sei como colocar essa movimentação”, questiona. Segundo Teixeira, da
IOB Sage, Praes deve fazer uma retificação para incluir a compra do imóvel em 2013. “Na declaração deste ano, referente a 2014,
ele coloca novamente o apartamento e informa que foi transferido para a ex-esposa, explicando todo o caminho do bem.”
A dica de Luiz Fernando Nóbrega, vice-presidente de fiscalização, ética e disciplina do Conselho Federal de Contabilidade, é
acompanhar a declaração após a entrega — o processamento pode ser seguido pelo titular no Centro Virtual de Atendimento ao
Contribuinte (portal e-CAC) do site da Receita. “No e-CAC, quando uma inconsistência é detectada, o contribuinte é avisado antes de
ser autuado. Se você fizer o monitoramento, pode identificar o que esqueceu na pressa e corrigir a tempo, antes de o fisco entender
que houve sonegação”, explica Nóbrega.
Fonte: O Estado de Minas (27/04/2015).
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PIS e Cofins serão maiores a partir de 1º de julho para
parte das empresas
No contexto do ajuste fiscal, o Decreto 8.426, de 1º de abril de 2015, trouxe novo aumento da carga tributária e tira o sono dos
empresários, que já enfrentam um ano difícil. A partir de 1º de julho próximo, as empresas que apuram o PIS e a Cofins no regime
não cumulativo previsto nas leis 10.637/2002 e 10.833/2003 terão as receitas financeiras sujeitas à incidência destas contribuições
às alíquotas de 0,65% e 4%, respectivamente.
As receitas, entre elas descontos recebidos, juros auferidos, derivativos, entre outros, até então não estavam sendo tributadas por
força do decreto 5.442, que reduziu a zero as alíquotas do PIS e da Cofins.
O novo decreto sujeita à tributação as receitas financeiras decorrentes das operações realizadas para fins de hedge, assim como das
"pessoas jurídicas que tenham apenas parte de suas receitas submetidas ao regime de apuração não cumulativa da contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins".
Empresas que apuram PIS e Cofins exclusivamente no regime cumulativo, as receitas financeiras, quando não relacionadas ao
objeto social, continuam não sendo tributadas. O decreto 8.426/2005 manteve as alíquotas de 1,65% para o PIS e de 7,6% para a
Cofins no caso dos juros sobre capital próprio. Há quem defenda a inconstitucionalidade do Decreto 8.426/2015, porém a despeito
da previsão contida no artigo 27, da lei 10.865/2004 - que autoriza o governo reduzir e restabelecer as alíquotas do PIS e da Cofins
sobre receitas financeiras -, a fixação de alíquotas é matéria reservada à lei, de sorte que não poderia ter sido introduzida por meio
de decreto.
É um argumento relevante, mas as alíquotas previstas nas leis 10.637/2002 e 10.833/2003 de 1,65% para o PIS e de 7,6% para a
Cofins, não foram desrespeitadas. Aliás, havia sido reduzidas a zero e agora foram ampliadas para 0,65% e 4%, mas ainda dentro dos
percentuais previstos na legislação.
Fonte: DCI – SP (27/04/2015).
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RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA
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Trabalhador poderá se aposentar pela internet
O trabalhador vai se aposentar de casa, sem precisar ir ao posto da Previdência Social. Em entrevista exclusiva ao DIA, o ministro
Carlos Gabas antecipou que os segurados vão acessar todos os serviços pela internet a partir do ano que vem. Outra novidade é que
em algumas situações não haverá mais necessidade de a perícia médica ser feita nos postos.
O DIA: O senhor defende que a sociedade evoluiu e as regras da Previdência têm que acompanhar essa evolução. E o atendimento e
a prestação de serviços seguem essa lógica?
CARLOS GABAS: O modelo está esgotado. Estudos estão sendo feitos e esperamos implementar mudanças. Todos os serviços da
Previdência estarão disponíveis na internet e serão acessados com senha do banco, assim como a Receita faz com o certificado
digital. A ideia é evitar que o segurado tenha que ir à agência da Previdência. Hoje, nenhum processo tem começo, meio e fim pela
internet. O trabalhador vai se aposentar de casa, usando computador.
Se o segurado tiver cumprido as exigências não vai mais ao posto? Não vai assinar documento?
A ideia, inclusive, é comunicar que você já pode se aposentar. Assim como já informamos sobre a aposentadoria por idade, o
objetivo é fazer o mesmo com o benefício por tempo de contribuição, informando que a partir de tal data pode se aposentar, que
receberá em banco tal. ‘Clique aqui’ e pronto, estará aposentado.
O que está faltando?
Os dados dos segurados já existem para nós. A Dataprev está terminando algumas atualizações no sistema que permitirão termos
processamento de informações muito bom. Deve sair mais para o ano que vem.
Valerá também para o auxílio-doença que precisa de perícia médica?
Haverá situações em que não terá que fazer mais.
Em que situações?
Você tem caso em que um parente que fez uma cirurgia está lá no hospital, por exemplo e operou o coração. Está internado, tem
laudo médico, tem comprovação de que está internado. Tenho tudo que comprove. Por que hoje eu tenho que mandar um perito
fazer perícia no hospital? Não é desnecessário?
O médico-perito vai perder a função?
Não. Vai fazer a supervisão desses casos em que não foi necessário fazer perícia. Ele vai receber os documentos e laudos para poder
conceder o benefício. Isso vai facilitar a vida do médico-perito. Se não for médico, não consegue analisar os documentos.
Quando começa?
Estamos fazendo projeto piloto em agência de Recife (PE). A MP 664 tirou a exclusividade da perícia médica do INSS. Podemos usar
médicos do Exército e do SUS em locais de difícil acesso, nas fronteiras do país. Isso fará o Estado economizar. Não vai precisar
mandar o médico do INSS para lá de avião. Esses outros médicos já estão lá. É diferente de ter que credenciar como o MP está nos
forçando a fazer em alguns estados. A MP 664 nos permite fazer uma parceria com o SUS. Por que não posso aproveitar o laudo
médico do SUS?
E a capacitação dos servidores ante toda essa reformulação?
Vai ser fácil, porque vai facilitar a vida do servidor. Vamos, na verdade, colocar tecnologia no processo, de forma que o servidor não
terá que fazer muita coisa manual. Com bom cadastro, boa gestão...
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E por falar em MP 664 e 665, que mudam regras de concessões de benefícios previdenciários e trabalhistas, há mais propostas de
mudanças? Por exemplo, na aposentadoria por tempo de contribuição?
Por ora, não. O que tinha de alteração já foi mandado (para o Congresso). Hoje não tem nada sendo elaborado.
As MPs seriam suficientes para esse momento?
Sim. É o que eu disse: a sociedade é dinâmica, e esse dinamismo precisa ser acompanhado pelas regras. Tem que discutir em algum
momento.
A Previdência está acompanhando o PL 4.330, que trata da terceirização?
A única coisa que nos diz respeito é a possibilidade de reduzir arrecadação. A responsabilidade por arrecadar e fiscalizar
contribuições previdenciárias é da Secretaria da Receita do Brasil, portanto. É claro que nos preocupa perder arrecadação. Se
aprovar, vai precarizar as relações de trabalho, o trabalhador perde de qualquer maneira.
E o fator previdenciário?
Não está em discussão agora. Quando estiver na pauta, vamos nos manifestar.
A fórmula 85/95 é saída?
Há várias. Eu entendo que essa é a mais justa porque protege o trabalhador mais pobre, aquele que começa mais cedo a trabalhar.
Fonte: Portal IG (27/04/2015).
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Trabalho mata mais do que a Aids
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Doenças e acidentes no exercício da profissão fazem 2,31 milhões de vítimas fatais por ano no mundo, além de mutilar e afetar a
saúde de mais de 300 milhões
Um segundo de distração, a falta de um equipamento ou o simples ato de respirar pode significar a diferença entre a saúde e a
doença. Ou entre a vida e a morte. Esses fatores, combinados com falta de legislação rígida ou de fiscalização, matam, por ano, 2,3
milhões de pessoas no planeta. A causa em comum desses óbitos não é uma guerra ou um vírus incurável. O trabalho é o
responsável por essa epidemia silenciosa, presente no mundo inteiro, mas mais intensa em países em desenvolvimento, como o
Brasil.
O país registra, por ano, 737 mil casos de doenças ou acidentes laborais, o que significa 2.020 vítimas por dia com consequências
que vão desde o afastamento temporário até a morte, passando por invalidez e enfermidades sem cura. Os dados são da
Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Anuário Estatístico da Previdência Social. Oito em cada dez vítimas prestam
serviço de maneira terceirizada, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Os números são altos, mas muito maior do que eles, é o sofrimento das vítimas, que, além de terem a vida comprometida, ainda
passam anos buscando fazer valerem seus direitos. São essas histórias que serão contadas na série “Epidemia silenciosa”. As
reportagens serão publicadas nesta semana, que tem datas marcantes: na terça-feira é comemorado o Dia Mundial da Saúde e
Segurança do Trabalho e, na sexta-feira, é comemorado o Dia do Trabalho.
Combater essa epidemia é uma corrida contra o relógio. De acordo com a OIT, a cada 15 segundos, em algum lugar do planeta, um
trabalhador morre e 153 sofrem acidentes ou são diagnosticados com uma enfermidade ligada a seu ofício. Os óbitos provocados
pelo trabalho superam os da Aids, que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), faz 1,8 milhão de vítimas fatais por ano no
planeta. No Brasil, os novos casos de acidentes ou doentes do trabalho são 22% superiores aos cerca de 576 mil diagnósticos anuais
de todos os tipos de câncer contabilizados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
“A ocorrência de acidentes e doenças do trabalho no Brasil não é uma simples questão de falta de legislação ou fiscalização, mas um
conjunto de fatores, aí incluída a própria fragilidade da relação de trabalho, que propicia e perpetua práticas que colocam os
trabalhadores em risco”, diz o diretor-adjunto e oficial encarregado do escritório da OIT no Brasil, Stanley Arthur Gacek.
Fonte: O Tempo MG (27/04/2015).
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CONTABILIDADE / AUDITORIA
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Contabilista: profissional vital para a harmonia da
sociedade
No dia 25 de abril, dedicado aos contabilistas, a classe tem o que comemorar. Quem optou pela carreira contábil está em alta, é o
que revela uma pesquisa realizada pelo site de buscas de vagas www.adzuna.com.br, que reúne os empregos online divulgados
pelos principais sites e consultorias de recrutamento do país.
De acordo com o levantamento, o site registra mais de 16.000 vagas de emprego disponíveis para profissionais da contabilidade. As
vagas disponíveis são variadas e vão de Supervisor a Técnico Contábil, passando pelos cargos de Contabilista Junior, Contabilista
Registrado, Contabilidade Financeira, Analista Contábil, Assistente Contábil, Auditor Contábil, Auxiliar Contábil, entre outras. As
regiões com o maior número de vagas anunciadas para os profissionais da contabilidade são: Sudeste, com mais de 70% dos
anúncios, seguida por Sul 13.5%, Nordeste, 8.3%; Centro-Oeste, 5.3%, e Norte, 1.4%.
Quando assunto é a remuneração para todo o empenho e a responsabilidade que a profissão exige, as variáveis são muitas, e falar
em uma média seria praticamente impossível, levando em conta os ganhos nas diversas funções entre um Contabilista Trainee e o
proprietário de um importante escritório contábil. Outros fatores como tempo de experiência, região do país e porte da empresa
influem nos ganhos que, geralmente, são modestos no início e podem alcançar cifras consideráveis ao logo da carreira.
(http://exame.abril.com.br/carreira/ferramentas/tabela-de-salarios-rh/?empresa=financeiro-contabil)
“A profissão vive hoje, sem dúvida, o seu melhor momento. Ao deter as informações, interpretá-las e utilizá-las como ferramenta
gerencial, o contabilista tem assumido função fundamental para o crescimento das empresas, das economias, das administrações
públicas e dos países”, afirma o presidente do Sescon/SP, Sérgio Approbato Machado Junior.
O presidente da Fenacon, Mario Berti, acrescenta que papel do contador é fundamental, pois é a partir do seu trabalho que todo
setor empresarial registra as suas atividades e presta contas de seus tributos e obrigações acessórias. “E se levarmos em conta que,
independentemente do tamanho da empresa, o papel do contador é fundamental, dá para dizer que a importância de seu trabalho
está diretamente ligada ao desenvolvimento e sucesso de seu cliente.”
O papel na sociedade
Embora tenha o reconhecimento de vários setores, a realidade do profissional contábil ainda parece distante da realidade do dia a
dia da sociedade. A distância é apenas aparente porque a influência é direta na vida de todos. De acordo com Berti, as pessoas ainda
não fazem ideia da importância do contador para a sociedade como deveria acontecer, mas já houve um avanço considerável neste
sentido, porque especialmente os empresários com visão empreendedora já passam a enxergar o contador como um assessor
importante para a condução de seus negócios. Approbatto, considera que a sua importância vem sendo percebida gradualmente,
diante da incumbência do contador de intermediador entre o contribuinte e o Fisco e a percepção, pela sociedade, do papel
estratégico da contabilidade para a gestão e sucesso dos negócios.
Se essa atividade profissional ainda parece restrita às empresas e para se ter uma ideia mais exata da influência do profissional
contábil na vida de cada pessoa, é preciso imaginar como seria se, por um capricho do destino, os contabilistas, parassem por um
mês:
1. Sem o trabalho contábil a arrecadação de impostos cairia quase a zero e o tamanho do prejuízo seria incalculável por falta de um
balanço;
2. Praticamente sem arrecadação de impostos prefeituras, estados e União não teriam dinheiro para fazer investimentos mínimos
e básicos levando muitos serviços a serem paralisados, além das dificuldades para cobrir as folhas de pagamento, já que poucos
Governos possuem uma reserva para emergências;
3. A Previdência Social teria dificuldades em pagar os aposentados porque não houve recolhimento do INSS;
4. Conseguindo sobreviver aos itens anteriores, as empresas acumulariam informações e papeis sem terem como repassar os dados
aos Governos, correndo o risco de deixarem de repassar informações importantes nos prazos certos, o que poderia comprometer a
aposentadoria e outros direitos dos trabalhadores;
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5. Sem receber os dados da contabilidade, os administradores das empresas teriam dificuldades de tomar decisões sobre o futuro .
Não saberiam que investimentos fazer e se poderiam contratar novos funcionários;
6. Ficaria praticamente impossível comprar ou vender um negócio sem conhecer dados financeiros das partes envolvidas;
7. Isso seria só o começo de uma longa derrocada. Sem ter como mensurar seus patrimônios, os administradores teriam
dificuldades em tomar decisões importantes, sem ter como fazer o planejamento e sem o aconselhamento contábil, as empresas
diminuiriam ou zerariam as contratações;
8. O mercado financeiro seria afetado, sem balanços auditados, as empresas não teriam como oferecer ações na bolsa;
9. Sem informações contábeis os investidores não teriam como identificar um investimento rentável e seguro, levando grandes
empresas a perderam cifras astronômicas;
10. Sem peritos em contabilidade, muitos processos ficaram parados à espera de algum profissional para efetuar os cálculos
judiciais, prejudicando o trabalho do Judiciário e abrindo mais portas para a corrupção.
Embora os efeitos não parem por aí, a essa altura o cenário seria catastrófico, parecendo a Terceira Guerra Mundial. Não, nada de
guerra, esta é a vida sem o profissional da contabilidade. Depois de saber como ele é importante, deixamos de achar que se trata de
um profissional voltado apenas para as finanças das empresas e passamos a ver que o seu papel é fundamental para a harmonia de
toda a sociedade.
Elizete Schazmann para Contabilidade na TV
Fonte: Fenacon (25/04/2015).
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Mudanças do setor levam escritórios contábeis a
buscarem capacitação
Com mais de 80 mil empresas da área em todo o Brasil, a concorrência se torna inevitável e a profissionalização é a maior estratégia
para conseguir sobreviver às novas exigências
Investimento em capacitação tem sido prioridade das empresas de contabilidade. Segundo pesquisa do setor, 86,4% dos escritórios
brasileiros pretendem investir em qualificação e especialização.
Isso porque mudanças na legislação, alteração no Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e novos nichos de mercado exigem
dos colaboradores conhecimento em tecnologia, sistemas e novos procedimentos. De acordo com o responsável pela área de
contabilidade da BDO, Julian Clemente, a empresa que não conseguir adaptar-se ao novo padrão internacional deverá sumir. "A
exigência do padrão internacional denominado CPC exigiu a modernização das obrigações acessórias dos escritórios. O investimento
em tecnologia e capacitação é primordial."
Entre as principais mudanças que influenciaram o segmento está a inclusão de novos processos (Sped contábil, eSocial, ECF e EFD), a
digitalização dos procedimentos e a nova organização empresarial, que passou a usar os balanços contábeis na estruturação do
plano de negócios). "Escritórios que cobravam muito abaixo do preço não vão conseguir sobreviver. E para captar clientes a um
preço maior deverão ter a estrutura necessária para cumprir o padrão", diz.
Para Clemente, a tendência é que os escritórios estruturados preparem melhor seus funcionários para evitar problemas fiscais.
"Estamos alertas. Se um procedimento não tiver respaldo, exigimos esclarecimento da empresa e todos os funcionários devem estar
preparados para saber exigir as informações".
Para isso, o braço de negócio de contabilidade da BDO oferece a seus 120 colaboradores um curso por mês. "Com a instabilidade
econômica, muitas empresas passarão a terceirizar o serviço e a demitir funcionários que faziam este trabalho. Com a alta da
demanda devemos crescer 20% neste ano", revela.
Outros escritórios que têm investido em capacitação são o Gescon Assessoria Contábil e o Contabilidade Djazil, ambos localizados
em Santa Catarina. "Exigimos 20 horas/aula a cada um dos nossos 30 funcionários", ressalta o contador da Djazil, Ciro José Cerutti.
O executivo também afirma que, além dos cursos externos, oferece outros módulos de especialização onde alguns funcionários
recebem a capacitação e repassam o conhecimento para as suas equipes. "Com este alto aporte em profissionalização, investimos
também na retenção de talentos oferecendo atividades onde os colaboradores se sintam valorizados", completa.
O escritório Gescon revelou ao DCI que gasta mais de R$ 22 mil por ano. "Oferecemos cerca de 50 horas/aula por funcionário", disse
o proprietário, Marcio Berkembrock. Segundo ele, a expectativa para 2015 é de manter o mesmo nível de qualificação.
Com estes investimentos, o empresário afirmou ter conseguido a modalidade ouro do Selo de Qualidade Catarinense da Federação
dos Contabilistas do estado. "A projeção de crescimento do faturamento deste ano é de 10%", informa.
Segundo Berkembrock, um desafio da região em que está é a manutenção dos clientes. "Com medo da retração econômica, muitos
empresários fecharam as portas antes de sofrer alguma perda", diz. Este ano, o escritório perdeu seis clientes por esse motivo.
Atualmente, a empresa tem uma base de 130 contratos.
PMEs
Outro fator que tem exigido a capacitação dos funcionários da área é a profissionalização das pequenas e médias empresas nos
últimos anos. "Além do grande número de PMEs que surgiram nos últimos anos e aumentou consideravelmente a demanda,
também temos a modernização do padrão internacional que as pequenas não tinham", acredita o vice-presidente Conselho Federal
de Contabilidade (CFC), Zulmir Ivanio Breda.
Para ele, agora os contadores devem estar preparados para assessorar o cliente em como gerar informações de controle interno
para cumprir com as normas. "Manter a contabilidade em ordem não é mais apenas coisa de grandes companhias, mas também
para PMEs", ressalta.
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Outro nicho de mercado que tem favorecido os profissionais da área é o político. "Em 2014, foi definido pela legislação eleitoral a
prestação de contas dos candidatos com a aprovação de um contador. Com isso, a demanda deve aumentar consideravelmente em
todos os âmbitos", afirma Breda.
"A lei de recuperação judicial também passou a exigir que o gestor do processo seja um contador. O profissional está ganhando
cada vez mais espaço", completa.
Tendência
A perspectiva é que o mercado cresça em média 10% em 2015, segundo o presidente da Federação Nacional das Empresas de
Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Mario Berti.
Para ele, outra estratégia importante para sobreviver à concorrência é investir em soluções para os clientes. "Além da contabilidade,
a consultoria, assessoria e auditoria podem ser outras opções para os escritórios." O executivo diz que para manter os clientes, nada
mais primordial do que deixá-los ativos. "Além de incrementar os resultados, oferecer outros serviços pode garantir a vida da
empresa."
Câmara comemora dia do contador
A Câmara dos Deputados (DF) realizará hoje, às 15h, uma sessão solene em homenagem aos profissionais da contabilidade de todo
o País. Oficialmente, a data é comemorada no dia 25.
A profissão tem ganhado relevância nos últimos anos, graças ao reconhecimento de alguns órgãos ao exigir a presença do contador
em novos procedimentos. Após escândalos de corrupção da Petrobras, especialistas acreditam que a profissão ganhará ainda mais
relevância. "A sociedade deve exigir mais transparência da prestação de contas e de quem cuida deste recurso", afirma o vicepresidente da CFC, Zulmir Ivanio Breda.
Fonte: DCI – SP (27/04/2015).
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MS Clipping – 27/04/2015
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OUTROS ASSUNTOS
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A terceirização na China e suas lições para o Brasil
A precarização dos contratos em si não é o maior problema, mas sim a perda de segurança legal, financeira e corporal
No dia 13 de maio de 2013, Liufu Zong não acordou às sete da manhã para ir trabalhar como fazia diariamente em sua rotina de
trabalho na fábrica Jinchuan Electronics Co Ltd, na cidade de Dongguan, na China. Seus colegas de dormitório estranharam o sono
estendido e logo perceberam que o menino, de apenas 14 anos, estava morto. Zong parou de estudar aos 12 anos para ajudar seu
pai a sustentar uma família de dez pessoas. Aos 13, decidiu migrar para a cidade para tentar melhorar de vida. Em poucos meses de
muito trabalho, o menino não resistiu e veio a falecer por causas não reveladas.
O diretor de recursos humanos da empresa atribuiu a morte do menino ao seu estilo de vida "Eu ouvi dizer que ele passava o tempo
todo na internet até tarde vendo conteúdo impróprio” – conforme noticiou aXinhua. O pai de Zong, entretanto, alegou que seu filho
era saudável e estava fazendo cinco horas extras diariamente, além de trabalhar em um ambiente tóxico. Os representantes do
governo chinês pouco discutiram a ilegalidade do excesso de horas extras. Eles disseram que a idade do jovem funcionário se
justificava porque a contratação era terceirizada. O diretor da fábrica disse que não tinha como ver que o menino era tão jovem – o
que foi confirmado por uma autoridade da polícia local em sua investigação, que alegou que “O menino falsificou seus documentos,
a empresa que contratava não tinha como saber sua idade”.
No caso em questão, as responsabilidades são vagas. As autoridades locais defenderam o empresário, alegando que ele havia sido
enganado e a responsabilidade é transferida para a firma de contratação, que não sofreu lesão alguma. Quem pagou a conta é o
jovem menino, que saiu do campo para melhorar de vida, mas que teve sua vida e seus sonhos abortados. Ao chegar à cidade, foi
trabalhar em uma fábrica que adota o modelo predominante de contratação na China, marcado pela terceirização dos contratos e
pela consequente flexibilização de direitos trabalhistas. Seu destino foi trágico e sua família ficou desamparada – exatamente como
outras tantas milhões de pessoas.
Há mais de uma década, acompanho diariamente casos como o de Zong, que estão longe de ser exceções. São banais, na verdade.
São números que ultrapassam com facilidade a casa dos sete dígitos: casos de dedos perdidos em fábricas, mutilações diversas,
mortes por intoxicação por pó metálico, pneumonia e incêndios. O não cumprimento de direitos e sequer do salário mínimo são
problemas rotineiros.
Em um famoso escândalo com um recall de uma marca global de brinquedos que continha elementos nocivos à saudade da criança,
a corporação culpou o serviço terceirizado da China, que culpou o seu serviço terceirizado de fornecimento de materiais. O mesmo
aconteceu com remédios de uma multinacional farmacêutica que causou a morte de centenas de pessoas pelo mundo. A
farmacêutica culpou a firma de terceirização, que culpou a farmacêutica. E assim fica um jogo de empurra-empurra em que todo
mundo ganha: o governo, a pequena firma e a grande corporação. Quem perde é o Zong e o João.
Um dos maiores problemas acarretados pela terceirização não é precarização dos contratos em si, mas o que isso resulta: a perda
de segurança legal, financeira e corporal. Isso ocorre simplesmente porque a responsabilidade sobre a integridade dos funcionários
tornam-se vagas. Grávidas são substituídas por outras mulheres, simples assim. Eu lembro-me muito bem no dia em que perguntei
ao empresário Shang, de uma fábrica de brinquedos no distrito de Pinghu na China, se ele não se incomodava com as crianças que
estavam trabalhando para ele em um feriado. Ele me respondeu: Crianças? Não, a firma que nos fornece funcionário respeita a lei
chinesa. Eu pensei que eu deveria estar louca vendo jovens vidas, visivelmente exaustas, que não passavam de dez anos.
Engana-se quem pensa que o problema da China é a falta de leis. O país passou de um niilismo legal dos tempos maoístas a uma
revolução legal nas últimas décadas. Hoje, a lei conta com 107 artigos e treze capítulos. Diversas outras resoluções e esferas dão
respaldo aos direitos trabalhistas. Desde os anos 1990, implementou-se a Lei da União do Comércio, a Lei do Contrato do Trabalho e
a Lei de Mediação das Disputas de Emprego, etc. Trinta mil novas emendas surgiram na legislação chinesa nos últimos anos. O
problema da China, portanto, não é a lei fraca. O problema é a brecha da lei. E a terceirização é decisiva nesse processo que
flexibiliza responsabilidades.
É exatamente esse o destino que aguarda o Brasil. Discute-se colocar por água abaixo uma das áreas em que o País é vanguarda e
modelo para o mundo: os direitos trabalhistas. Nos últimos dias, com o debate sobre a terceirização do trabalho e a recente
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MS Clipping – 27/04/2015
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aprovação da PL 4330 no Congresso Nacional, muitos têm se questionado se Brasil irá se tornar a China. Estou convicta que não.
Será muito pior.
É evidente que os problemas trabalhistas da China vão além questão da terceirização, e se agrava com a imigração ilegal interna,
entre aqueles que se situam fora do sistema do registro doméstico nacional (Hukou), entre outras questões. Mas a China, por outro
lado, goza de crescimento econômico constante que nunca baixou dos 7%. Já a economia brasileira, depois do milagre dos 7% de
2010, tem ficado nos minguados 1% ou 2% a cada ano. A grande diferença entre a China e o Brasil, portanto, é que o primeiro vive
um crescimento extraordinário e o Brasil passa por uma crise social e econômica profunda.
O Brasil, consequentemente, não vai criar mais empregos com a terceirização. O que deve acontecer é o alívio do bolso do
empresariado nacional que, em tempos de crise, pressiona o Congresso para aliviar a carga tributária alta que estrangula o setor. A
flexibilização não deve atrair empresas estrangeiras para o Brasil: o País está com a economia frágil, apresenta risco para os
investidores e possui diversos outros impedimentos que a China e outros países asiáticos superam com facilidade. Por exemplo, o
preço chinês, que não se baseia somente na exploração da mão-de-obra, mas também no valor de sua moeda, o Yuan RMB.
A China explora a classe trabalhadora em tempos de ascensão e abundância, em tempos de remover milhões de pessoas da miséria
e da fome do campo. O Brasil sonda terceirizar o trabalho em tempos decadência e de crise. E a diferença disso é enorme e os
efeitos serão trágicos: sistemas semiescravos, trabalho intensivo, falta de oportunidades no horizonte, muita exaustão e pouco
dinheiro no bolso do João. Ao contrário da China, o que está para acontecer no Brasil não é geração de emprego. O nome disso, é
importante ficar bem claro, é arrocho. E quem paga a conta, mais uma vez, são os trabalhadores. O João. A Maria. Eu e você. A Deus
dará.
Fonte: Carta Capital (27/04/2015).
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MS Clipping – 27/04/2015
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MPEs seguem na contramão da crise ao ampliar atuação
com a tecnologia
Necessidade de reduzir custos por parte do mercado e capacidade de adequação do empreendedor surgem como fatores
preponderantes para o sucesso durante um momento ruim
São Paulo - O cenário de crise que torna o ambiente de negócios mais complicado para grande parte das empresas brasileiras
também pode gerar uma série de oportunidades para algumas micro e pequenas (MPEs), que nasceram como startups, cresceram e
continuam em expansão em 2015.
Um exemplo é o caso da Betalabs. Especializada em sistemas integrados de gestão empresarial, os chamados ERP (da sigla em
inglês), ela oferece soluções sob medida na nuvem e plataformas de e-commerce de alta performance. Fundada em 2011, a
desenvolvedora de sistemas dobrou o faturamento em 2014 - de R$ 2 milhões para R$ 4 milhões - e aumentou o corpo de
funcionários em 50%, chegando a 40 pessoas.
Para o sócio fundador da Betalabs, Felipe Cataldi, a época difícil para as empresas foi um dos fatores que possibilitou tal
crescimento. "Em momentos de crise, a área de gestão empresarial se aquece por conta da necessidade que os empresários têm de
exercer um controle maior de custos. Eles compram o software para evitar o vazamento de recursos", explica.
O ERP é um sistema de alta complexidade responsável pela integração dos dados de diferentes departamentos de uma empresa,
otimizando o fluxo de informação e reduzindo processos e custos operacionais. "O serviço embute a licença de software e a
manutenção. E como o software funciona na nuvem, o empresário pode acessar o sistema de qualquer dispositivo com internet,
ganhando o benefício da acessibilidade", argumenta Cataldi.
Corte de gastos
Reduzir despesas também é a palavra de ordem entre os clientes que contratam a plataforma de e-commerce. "O varejo on-line
tem se expandido porque também é uma alternativa em um momento menos acelerado, já que a loja virtual diminui custos
operacionais", completa Cataldi. Em 2014, as negociações via internet registraram um aumento de 24% em relação ao ano anterior,
totalizando uma receita de R$ 35,8 bilhões, segundo a E-bit, entidade que estuda o setor.
Uma tendência semelhante foi um dos fatores responsáveis pelo crescimento da agência digital Cyrk, que apresentou crescimento
de 200% em 2014, na comparação com o ano anterior. A empresa é responsável pela penetração de grandes marcas em ambientes
digitais, como as redes sociais, e tem na carteira clientes como Bradesco, Honda, Havaianas e Cacau Show.
"O marketing digital é muito bem visto em momentos de crise, porque o custo não é tão alto quanto o da publicidade off-line",
conta o diretor da Cyrk, Antônio Mafra. Segundo ele, o orçamento de uma campanha convencional pode custar até dez vezes mais
que uma digital que impacte o mesmo número de pessoas.
Entre as campanhas desenvolvidas pela Cyrk no último ano está a incursão do Bradesco na rede social de negócios LinkedIn. "O
grande desafio é tornar a comunicação pertinente, sem ser invasiva. Fizemos todo um estudo da ferramenta, do público, para
inserir a marca de forma natural, sem a venda de produto. Falamos muito de empreendedorismo e educação financeira. O número
de seguidores cresceu de forma orgânica, de 20 mil para 79 mil", conta Mafra.
Adaptação
A experiência de já ter superado momentos difíceis no passado também é importante em alguns casos. É o que conta o diretor
executivo da desenvolvedora de aplicativos e soluções mobile 01 Digital, Guilherme Coelho. "Nós surgimos em 1996, na primeira
onda da internet, antes do estouro da bolha. Desde lá sobrevivemos a momentos de crise."
A empresa já prestava uma série de serviços digitais à uma carteira de clientes quando a onda dos aplicativos mobile começou, em
2009. A 01 Digital viu uma oportunidade de negócios e começou uma transição de nicho gradual, como relata Coelho. "De 2009 a
2012 nós conseguimos virar quase que completamente. Nos sentimos como uma startup novamente, com a vantagem de já ter
contatos e receitas."
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MS Clipping – 27/04/2015
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Totalmente voltada ao ramo de desenvolvimento de apps, a empresa se especializou no segmento infantil - outra área em contínua
expansão. Em 2014, impulsionados pelo sucesso do aplicativo da personagem Galinha Pintadinha, a 01 Digital cresceu 80% em
relação ao ano anterior e faturou R$ 5 milhões em 2014.
Para 2015, as expectativas seguem audaciosas. "Queremos dobrar de tamanho e não acreditamos que será difícil", confessa o
executivo. Entre os planos de expansão está a incursão no mercado latino-americano. A empresa já abriu um escritório na Argentina
e mira Chile e México. Os países de língua inglesa também estão no radar.
A 01 Digital ainda planeja ações mais ousadas. "O Zeca Baleiro lançou seu primeiro conteúdo infantil através de nossos aplicativos",
conta Coelho. "O digital era vilão; hoje é a principal alternativa."
Aplicativo quer ganhar o mundo
"Nós paramos de ter clientes corporativos que pagavam altas somas para termos milhares de clientes que me pagam 99 centavos
por dia", explica Guilherme Coelho, da 01 Digital. Isso porque a transação de conteúdo através dos aplicativos infantis desenvolvidos
pela empresa é o ponto-chave do modelo de negócios, visto que a publicidade infantil segue vedada por lei.
Chamado de best-seller pelo executivo, o app da Galinha Pintadinha é o líder de downloads: já foram realizados mais de 15 milhões.
"Estamos lançando em lojas do mundo inteiro. Já tem Galinha Pintadinha em inglês e espanhol, conta Coelho. "Ela é campeã em
todos os meios digitais. E tudo isso sem TV."
Fonte: DCI – SP (27/04/2015).
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MS Clipping – 27/04/2015
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Os cinco níveis de influência
MS News - Abril de 2012
Você já parou para pensar por que certas pessoas são mais ouvidas do que outras?
Alguns indivíduos são muito influentes. Conseguem magnetizar todos aqueles que estão ao seu redor por agirem com sutileza,
criatividade e ainda conservarem uma grande disposição para escutar os pontos de vista de quem os percebia como adversários até
minutos atrás e acaba de ser convencido do contrário.
No tocante ao mundo corporativo, é incomum que um profissional inicie a sua carreira impactando a tudo e a todos logo de cara.
Até ser levado a sério dentro e fora da empresa na qual atua, geralmente são necessários alguns anos de trabalho duro. Além disso,
existem cinco diferentes níveis de exercício da influência. Algumas pessoas conseguem êxito em todos eles e acabam se tornando
seres humanos que, literalmente, transformam o mundo, enquanto que outras são prestigiadas numa dimensão menor. Vamos
entender cada um dos níveis:
1º) Influenciar a si mesmo. Se você consegue manter o controle emocional quando está sob pressão, é disciplinado e não desiste
fácil das coisas, então certamente é alguém com autodomínio e já alcançou uma importante vitória pessoal: não costuma se
boicotar. Todos conhecemos pessoas que não são levadas a sério por ninguém pelo simples motivo de que suas ações ou caráter
não valem a pena ser seguidos.
2º) Influenciar o outro. A partir do momento em que a maior parte das pessoas o reconhece como um indivíduo realizador e
confiável, é natural que você passe a servir de inspiração para quem ainda não consegue chegar muito longe, por exemplo. Quem
recebe pedidos de aconselhamento por parte de terceiros e obtém o apoio das pessoas ao abordá-las individualmente, exerce esse
tipo de influência.
3º) Influenciar um grupo de pessoas. Quando você se coloca à frente de uma equipe de trabalho precisa exercitar sua capacidade de
impacto numa dimensão muito superior, afinal qualquer tipo de insatisfação coletiva pode ganhar uma proporção enorme de uma
hora para outra se não for administrada corretamente. Ou seja, você deve dar uma causa às pessoas. A partir do momento em que
elas não têm algo valioso pelo que lutar coletivamente, o "cada um por si" impera e sua influência passa a ser quase nula.
4º) Influenciar uma empresa. Profissionais que dirigem uma companhia são obrigados a tomar decisões que afetam o futuro da
organização – para o bem ou para o mal. Por consequência, o impacto nesse nível é diretamente proporcional ao domínio que se
tem sobre o negócio da empresa e à habilidade de vencer as resistências daqueles que podem dar apoio decisivo durante os
processos de mudança em curso ou obstruí-los.
5º) Influenciar o mercado. Algumas pessoas constroem uma carreira de tamanho sucesso que seu prestígio supera as fronteiras da
empresa em que trabalha. São elas que muitas vezes causam as grandes rupturas no mercado em que atuam, criam novas
oportunidades onde não havia nada até pouco tempo atrás, indicam tendências e algumas vezes são aclamadas pela imprensa. O
problema é que neste rol estão incluídos empresários admiráveis, como Bill Gates, e outros nem tanto, como Eike Batista.
Uma coisa é certa: não existe influência sem exposição. Se você costuma não correr riscos, evita manifestar suas opiniões quando o
assunto é controverso e não aprecia ver seu nome envolvido em polêmicas, dificilmente chama a atenção para aquilo que diz.
Escolhe ser influenciado.
As pessoas que exercem grande influência em sua área de atuação não são aquelas que simplesmente papagaiam o que foi dito por
outros pensadores tempos atrás. Elas podem ser controversas e causar repulsa num primeiro momento, mas jamais passam
despercebidas. São o tipo de gente que desacomoda e leva todo mundo a refletir a respeito das suas próprias convicções.
Com o advento das mídias digitais nos últimos anos, chama atenção o fato de que certas pessoas – inclusive adolescentes –
passaram a influenciar milhões de seguidores em tempo recorde porque elas simplesmente têm o que dizer e esse mundaréu de
gente se interessa por escutá-las. Adquiriram um novo tipo de poder informal e impactante com os quais empresas e governos
ainda não sabem como lidar. Edward Snowden que o diga.
Wellington Moreira, palestrante e consultor empresarial
Fonte: Folhaweb (27/04/2015).
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