METAMORPHO
Transformações nos Ciclos da Vida
A.C. Banegas
Sumário
● Dedicatória e Agradecimentos
● Apresentação
● “As Borboletas” (Vinícius de Moraes)
● Conceitos (Origens)
•
Introdução
•
Capítulo 1 - O Início
•
Capítulo 2 - O Casulo (Crisálida)
•
Capítulo 3 - No Interior do Casulo
•
Capítulo 4 - Rompendo o Casulo
•
Capítulo 5 – Borboletando (ou não)
•
Capítulo 6 – Atraindo Borboletas para o Seu
Jardim
•
Capítulo 7 – Curiosidades
•
Capítulo 8 – Borboletas no Mundo
•
Informações Finais
Dedicatória
●
A todos que estão enfrentando mudanças em diversas
áreas de suas vidas, que sejam pacientes e determinados,
tendo sempre em mente a certeza de que, cada uma
dessas mudanças trará um aprimoramento emocional tal,
que permitirá que o processo de transformação interior
seja o mais satisfatório possível.
Agradecimentos
●
A Deus, que tem sido o meu refúgio e fortaleza em todos
os momentos difíceis, me dando forças e capacidade para
superar cada um deles;
●
A minha família que tanto tem me apoiado e me
incentivado nessa minha nova caminhada como escritora;
●
Aos meus amigos e amigas, que mesmo sendo poucos
em quantidade, são o máximo em qualidade;
Apresentação
Lindas!
Vibrantes!
Coloridas!
Assim são as borboletas...
Você pode imaginar uma borboleta deprimida? É claro que
não!
“Metamorpho – Tranformações nos Ciclos da Vida” é
um livro para ser lido não uma, mas várias vezes. Ele nos mostra
de forma objetiva, como todas as mudanças colaboram na
concretização do processo de transformação que cada um de nós
precisa vivenciar, ao longo da existência.
Tomando a natureza perfeita como exemplo, faremos uma
analogia entre a metamorfose sofrida pelas borboletas e a
“metamorfose” pela qual, nós, humanos, passamos. Mesmo
sendo algo inevitável, tais mudanças podem ser o maior e melhor
evento de nossas vidas.
Veremos como cada fase da transformação das
borboletas se encaixa nos diversos ciclos de nossa vida.
É bem verdade que muitos já abordaram esse tema antes,
de diversas formas e de várias maneiras, mas ao invés de se
tornar um assunto repetitivo, aprendi que ele mesmo se renova,
com o passar do tempo.
Particularmente, eu o escrevi exatamente como ele veio à
mim. Não foram poucas as vezes que levantei de madrugada,
para fazer anotações. Também aprendi rapidamente a dormir
com um caderno e uma caneta bem próximos, sempre
disponíveis.
Cada palavra carrega um sentimento, cada sentimento,
uma emoção. Cada emoção, uma poesia.
À você, uma ótima leitura!
“As Borboletas”
(Vinícius de Moraes)
Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então . . .
Oh, que escuridão!
Conceitos
•
Origens:
εїз Metamorfose (grego metamórphosis): biologia:
mudança na forma e na estrutura do corpo; normalmente as
metamorfoses são acompanhadas por mudanças de hábitos ou
pela mudança de habitat.
εїз Borboleta (grego psyché): alma. O termo psy·khé era
aplicado às borboletas, criaturas estas que passam por uma
metamorfose, transformando-se de lagarta em criatura alada. —
Greek-English Lexicon (Léxico Grego-Inglês) de Liddell e Scott,
revisado por H. Jones, 1968, pp. 2026, 2027; New Greek and
English Lexicon (Novo Léxico Grego e Inglês) de Donnegan,
1836, p. 1404.
εїз Metamórphosis psyché -► transformação da alma.
εїз Crisálida (latim: chrysaliis, do grego chrysallís,
plural: crisálidas): é o estágio de pupa de insetos da ordem
lepidóptera. O termo é derivado da coloração metálico-dourada
encontrada nas pupas de muitas borboletas (grego: chrysós significa ouro).
εїз Borboletando: s.f. do verbo intransitivo borboletar. Ato
de transformar, promover a metamorfose, emancipação da
borboleta; revolucionar, mudanças drásticas; renascer.
Introdução
Nas mais diversas culturas, a borboleta tem sido símbolo
de transformação, por gerações.
No Japão, a borboleta está associada à mulher e quando
duas borboletas são vistas, acredita-se que seja um indício de
felicidade matrimonial.
Já outras pessoas acreditam que onde as borboletas
pousam, elas levam sorte e sorrisos.
Na mitologia grega, a personificação da alma – Psyché era geralmente representada por uma figura feminina, com asas
de borboleta.
Os gregos antigos acreditavam que a alma era concebida
como uma borboleta, ou seja, na hora da morte, quando o espírito
desligava-se de um corpo, ele tomava a forma de uma borboleta.
Criam também que elas eram a mais profunda fonte de vida,
sendo então, para eles, símbolo de imortalidade.
Nos afrescos em Pompéia, a psique é representada por
uma criança com asas de borboleta. Já no Vietnã, quando uma
borboleta aparece, é sinal de longa vida.
Para a civilização asteca, ela simbolizava o sopro vital que
saía pela boca do morto, além de estar associada a uma
divindade, Itzpapalotl (que era o resultado do cruzamento de uma
mulher com uma borboleta).
Como seres humanos, vivenciamos experiências diversas
que nos trazem lições, que por sua vez têm o poder de nos levar
à uma libertação tal, que nos permite alcançar novos níveis de
maturidade.Como exemplo de transformação, tomaremos a
borboleta. Em primeiro lugar, precisamos saber que: não há
mudanças sem sofrimento.
Não há transformação sem dor.
Para nos tornarmos seres humanos melhores, a
transformação tem que se iniciar em nossa alma, em nosso
interior, no cerne das nossas emoções, no âmago dos nossos
sentimentos e na raiz dos nossos pensamentos.
A natureza é perfeita e se a observarmos, aprenderemos
lições que nos mostrarão que já há algo planejado para a nossa
vida, um propósito.
Não nascemos para sofrer, mas sim, para usufruir a vida
com graça e beleza!
No decorrer do nosso caminho, somos guiados por
parâmetros que seguimos, mas com uma análise mais profunda,
veremos que muitos destes parâmetros estão, no mínimo,
incorretos.
A insatisfação e a frustração permanecem porque não há
plenitude na alma, não há leveza, nem paz.
Somos seres únicos, cada qual com uma missão.
As mudanças não podem ser produzidas fora do ritmo da
natureza, elas simplesmente acontecem e tudo ao seu tempo.
Não há ninguém no mundo que não tenha ainda algo a
aprender.
A satisfação obtida após um fracasso sempre tem um
sabor diferente, especial.
De fato, cada momento é especial, pois mesmo os maus
momentos nos ensinam, em meio às dificuldades e adversidades,
o verdadeiro valor da vida.
Cada vez que vejo uma borboleta, sinto alegria, pois é
exatamente o que elas transmitem: energia, vigor e a verdadeira
expressão da vida em ação, mas ao contrário do que se pensa,
não é fácil a vida de borboleta.
Em alguns momentos, nossa vida também não é fácil.
Inevitavelmente, passamos por situações difíceis, por perdas que
nos causam dores, lágrimas, melancolias.
Mas é justamente o fato de passar por cada um desses
momentos e sobreviver, é que faz a vida ser mais bela. Se tudo
fosse muito fácil, onde estaria a graça de viver? Se a borboleta já
nascesse prontinha, que graça teria o processo de
transformação?
Era uma vez, uma lagarta.
Passará algum tempo e no lugar dela, surgirá uma
belíssima borboleta, que alegrará os jardins. Com capacidades e
habilidades novas.
Tudo feito pela natureza.
Assim será conosco.
Sem pressa. A natureza também cuidará de nós.
Vamos adquirir capacidades e habilidades novas, a cada
lição, a cada dificuldade superada, transformando-nos sempre.
O melhor de tudo é saber que não há retrocessos no
processo de mutação. Não tem volta. Uma vez borboleta, não tem
como tornar a ser lagarta novamente.
"O que a lagarta chama de fim do mundo,
o homem chama de borboleta"
( Richard Bach )
Capítulo 1
O Início
O primeiro passo na vida de uma borboleta é ser lagarta.
Não tem outro jeito. Na verdade, ela não tem escolha. Lagartas
não se reproduzem. Só as borboletas podem fazer isso,
reiniciando o ciclo da vida.
Explicando um pouco sobre o processo de metamorfose,
podemos afirmar que ele ocorre em quatro ciclos distintos.
Após o acasalamento, a fêmea da borboleta pões seus
ovos. Cada borboleta adulta põe em média cem ovos que
começam a eclodir a partir do sétimo dia, mas antes disso,
cuidadosamente, ela procura pela planta certa. Deve ter cheiro,
cor, forma, textura e localização bem definidas.
Esse cuidado todo é explicado: não podem haver ovos de
outra borboleta na mesma planta, senão haverá competição por
alimento, quando chegarem na fase de lagarta.
O primeiro ciclo inicia-se quando as larvas saem desses
ovos e passam, a partir daí, a se chamarem lagartas. Nessa
fase, elas só fazem duas coisas: comer e dormir.
Assim sendo, o primeiro alimento da jovem lagartinha é a
casca do seu próprio ovo.
À medida que cresce, a lagarta troca de pele de 4 a 8
vezes, conforme sua espécie. Um a dois dias antes de cada
muda, ela pára de comer.
Infelizmente, nem todos os ovos eclodem e nem todas as
lagartas chegam ao estágio de borboleta. Os riscos são grandes,
há predadores diversos na natureza.
Lagartas são desajeitadas, pesadas e vivem se arrastando
pelas folhas.
Começando então nossa analogia, muitas pessoas hoje,
estão vivendo nesta fase, a de lagarta.
Vivem por viver, não
têm propósitos. Acordar é tão automático quanto realizar as
demais atividades do dia-a-dia.
Não há encanto, não há beleza, nem expectativas.
Literalmente, se arrastam pela vida, tentando sobreviver
mais um dia. Suas almas são foscas, seus espíritos, pesados.
Interiormente, dormem o sono da complacência, do
conformismo. Afinal, perguntam-se, para que mudar?
Mudamos para crescer. As mudanças trazem um
crescimento que alteram nosso comportamento. Elas nos
amadurecem, nos trazem equilíbrio, não só mental, como também
emocional.
Como tudo tem seu momento certo na natureza, chega
então o momento perfeito onde a lagarta se isola.
Depois de viver cerca de sessenta dias só comendo e
dormindo, subitamente a lagarta pára de se alimentar e fica
imóvel. Seguindo seus instintos, começa a tecer um casulo em
volta de si, sem saber que, quando sair dele, já não mais existirá
da mesma forma. Uma nova vida a aguarda, uma vida livre.
No casulo (ou crisálida), então, inicia-se o processo de
transformação. Ali dentro, a lagarta adormecida está protegida.
Parece que está morta. Não vê, não ouve, não come.
Nas sombras, um milagre começa a acontecer longe dos
olhares da multidão.
Assim acontece conosco. Quantos períodos já passamos
onde fomos atingidos pelos desenganos, pelas traições?
Quantas decepções já tivemos, quanta dor já vivenciamos
na alma que nos causaram tanto sofrimento, que nos trancaram
para a vida, para novas amizades, para novos amores?
Nas sombras da vida, alguns até desistem de viver.
Não conseguem enxergar o que está acontecendo à sua
volta. Estão cegos.
Às vezes, a felicidade do outro até nos incomoda, mas não
porque tenhamos maus sentimentos abrigados no coração, mas
porque não estamos acostumados à liberdade.
Borboletas são livres.
Pessoas borboletas, também.
Dentro de cada um de nós, há uma lagarta que precisa
passar por uma transformação que só se dará após um
determinado tempo de reclusão, de silêncio, introspecção e autoconhecimento. Tudo será necessário para que o processo
aconteça de forma plena. Cada um levará um tempo diferente,
seu tempo próprio, é claro, pois ninguém é igual.
Esse tempo se iniciará a fim de que cada um de nós possa
assimilar as experiências vividas, absorvendo-as como lições.
Dessa forma, estaremos preparados para os novos
desafios que surgirão, no decorrer da nossa vida. Quanto mais
rápido amadurecermos, mais intensamente a aproveitaremos.
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas
usadas,
que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer
os nossos caminhos, que nos levam sempre
aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e, se não
ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre,
à margem de nós mesmos.”
(Fernando Pessoa)
Capítulo 2
O Casulo (Crisálida)
Como foi dito anteriormente, a própria lagarta começa a
tecer seu casulo. Dentro dele, ela inicia um lento processo de
transformação. Fechada e isolada, ela se torna uma crisálida
(pupa).
Ali – sozinha – começa a preparação para a maior
mudança da sua vida. Novas estruturas estão sendo formadas.
É
um
tempo
mágico,
misterioso,
tempo
de
“metamorfosear”.
Sem depender de ninguém, ela sabe que seu casulo não
pode ficar em qualquer lugar. Inconscientemente, ela toma a
decisão de se proteger, por isso a crisálida precisa se fixar em um
bom lugar, para que não seja alvo de predadores.
Ela então, escolhe um lugar firme e seguro para deixar a
natureza fazer o seu trabalho perfeito.
Depois de algum tempo, o peso dará lugar à leveza.
A feiúra e o jeito desajeitado darão lugar à beleza e à
graciosidade.
A lentidão que a fazia rastejar, dará lugar à liberdade de
voar, sem restrições. Serão vôos altos e rápidos.
Dentro de cada um de nós existe uma lagarta que deseja
ser livre, romper o casulo e voar, mas como foi dito anteriormente,
todas as coisas têm o seu tempo certo para acontecerem.
Para cada um de nós, esse tempo de reclusão representa
diversas coisas.
Pode ser um tempo de luto, onde ainda sofremos pela
perda de um ente querido.
Ou talvez seja um tipo de comportamento que é usado
como uma máscara, que camufla verdadeiros sentimentos, que
são escondidos por medo de uma rejeição.
Pode ser uma mágoa profunda, que impressa na alma, a
aprisiona. Talvez a perda de um amor que bloqueia novas
emoções.
Pode ser a timidez, o medo excessivo de se relacionar
com outras pessoas, travando novas experiências ou uma autoestima fraca. Não gostar de si mesmo ou da própria aparência,
geralmente leva à um padrão errôneo de pensamento: “Eu não
gosto de mim como eu sou, logo os outros também não vão
gostar.”
O casulo pode ser a insatisfação em um relacionamento,
que talvez venha se arrastando por anos, onde nenhuma das
partes envolvidas toma algum tipo de iniciativa para solucionar a
questão. Acomodam-se, aparentemente. Por dentro, não se
conformam mas sentem-se presos e infelizes, desesperançados
demais para encontrarem uma solução juntos.
Pode ser uma dolorosa e recente separação, quando uma
das partes se vai, deixando para trás um coração dilacerado.
Afinal, foram tantas as expectativas.
A amargura, a decepção e a tristeza que se instalam
parecem nunca ter fim e é
difícil aceitar as coisas como elas realmente serão, dali em diante.
A depressão mais parece um animal de estimação.
Está sempre por perto, nunca se afastando o suficiente,
fazendo parecer que a vida nunca será colorida mas sim sempre
em preto e branco.
Pode ser uma insatisfação profissional, quando se é
obrigado a trabalhar onde não se quer. A produtividade é
prejudicada e o desejo de realizar torna-se cada vez mais fraco,
tolhido.
A paixão em exercer a profissão não existe mais.
Todas essas situações descritas acima são reais e com
certeza também são estressantes e conflitantes.
Não sei qual situação você está passando agora, mas o
importante é que, de uma forma positiva, essas mesmas
situações trarão mudanças que são extremamente necessárias
para seu amadurecimento emocional.
Elas trarão um fortalecimento que, a princípio, abalarão o
seu interior mas depois, produzirão estabilidade.
Tais situações, podem acontecer até de forma simultânea.
Toda mudança traz ansiedade. É natural, tendo em vista
que sempre tememos o desconhecido.
Mudanças profundas não acontecem com a finalidade de
nos endurecer em relação às pessoas ao nosso redor, mas sim
para que aprendamos a ser mais tolerantes e pacientes com as
deficiências dos outros, que com certeza, estão passando por
períodos de casulo, exatamente como nós.
Desde o momento em que nascemos até o momento em
vamos morrer, passaremos por vários processos de
transformação.
Vivemos por etapas e a forma como vivenciamos cada
uma delas, fará uma grande diferença.
Sabemos que, na natureza, há um tempo certo para que o
casulo se abra, entretanto uns demoram mais do que outros. A
metamorfose em uma determinada espécie de borboleta pode
acontecer mais rapidamente do que em outras, mas uma coisa é
certa: um dia, o casulo se abrirá, revelando o que o tempo
produziu. É impossível para a lagarta desistir de ser
borboleta; é o seu destino, sua missão.
Da mesma forma, é impossível para o ser humano viver e
não passar por transformações ao longo da sua curta existência.
O mundo muda constantemente e a sociedade vem se
adaptando como pode à essas mudanças. Os que não
conseguem fazer isso, sofrem porque na maioria das vezes ou se
sentem deslocados ou se perdem, desatualizados.
A questão principal não é quanto tempo você
permanecerá no casulo, mas como você sairá dele. Lembre-se:
casulos abrem-se devagar, mas abrem-se no tempo certo.
Tempo para Tudo
“Tudo tem o seu tempo determinado,
e há tempo para todo propósito debaixo do céu:
há tempo de nascer e tempo de morrer,
tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
tempo de matar e tempo de curar,
tempo de derribar e tempo de edificar;
tempo de chorar e tempo de rir,
tempo de prantear e tempo de saltar de alegria;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras;
tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar,
tempo de buscar e tempo de perder,
tempo de guardar e tempo de deitar fora;
tempo de rasgar e tempo de coser;
tempo de estar calado e tempo de falar,
tempo de amar e tempo de aborrecer,
tempo de guerra e tempo de paz.”
(Eclesiastes 3: 1-8)
Capítulo 3
No Interior do Casulo
Terminamos o capítulo anterior com uma passagem das
Escrituras que fala sobre o tempo. O autor, o rei Salomão, bem
soube discorrer sobre o tempo e a sua extrema importância na
vida do homem.
Na natureza, tudo também tem seu tempo certo para
acontecer.
Pouco a pouco, ali, dentro do casulo, tudo o que
corresponde à lagarta vai sendo destruído. Essa “destruição” na
verdade, é o início de um processo de reconstrução.
Ela está morrendo para o seu antigo estilo de vida, mas
não de uma forma definitiva. Silenciosamente, mudanças estão
acontecendo e são mudanças profundas.
Seu sistema digestivo também está sendo destruído,
afinal, o que a lagarta comia, a borboleta não comerá, só
permanecendo o sistema nervoso.
Por onde a lagarta rastejava, a borboleta jamais andará,
pois voará.
Ela não pode lutar contra este processo, nem fugir dele. É
a natureza entrando em ação, de forma perfeita, como sempre.
Para nós, o melhor a fazer é não fugir, não lutar contra o
processo de crescimento emocional. Isso só nos atrasará.
Muitas pessoas hoje têm valorizado mais as mudanças
exteriores do que as interiores. Há uma grande inversão de
valores.
O mundo tem imposto padrões de beleza que, em sua
grande maioria, são impossíveis de serem alcançados. Com
certeza, neles não reside a essência da verdadeira felicidade.
Então, vamos falar mais um pouco sobre o tempo.
Para nós, o tempo no casulo trará curas.
Sabemos que não há meios de retroceder ou parar o
tempo.
Não existe uma máquina que possa nos levar ao passado
para retificarmos erros cometidos ou palavras que dissemos, que
nos trouxeram dor e sofrimento.
Temos que superar essa realidade e nos alegrarmos com
a porção de vida que ainda temos para viver.
Por isso, dentro do casulo, poderemos digerir melhor as
situações que nos rodeiam.
Acontecimentos do passado podem ter acumulado
resíduos prejudiciais à nossa mente. O inconsciente pode ter sido
contaminado com esse lixo mental e por isso, o tempo no casulo
também ajuda a lançar fora toda essa contaminação.
Não adianta uma aparência de beleza se interiormente as
emoções estão contaminando a alma com rancores,
ressentimentos, mágoas, amarguras, ódios, preconceitos, medos
e tantos outros sentimentos nocivos que corroem a alegria de
viver, com ácido.
Já notou como existem pessoas “azedas”? Nada para elas
está bom, nada as satisfaz, nunca estão bem consigo mesmas
nem com os outros. Estão contaminadas.
Para elas, o casulo é a grande chance de mudar, mas
como o temem, o encaram como se fosse uma prisão. Agem
como as lagartas não podem: o evitam a qualquer custo.
Permanecem então, lentas, rastejando sobre seus conceitos,
suas idéias, defendendo opiniões sem aceitar sequer por um
momento que possam estar erradas.
O orgulho também as aprisiona, pois se recusam a abrirse para novas experiências.
Todos nós passamos por situações adversas. Elas
ocorrem com as boas pessoas e com as más, assim como o sol
nasce para todos.
É claro, temos que levar em conta que cada um de nós
tem seu próprio limite e que cada um enfrentará as adversidades
à sua maneira. Entretanto, a força física usada e a mental podem
desgastar o lado emocional, que adoecerá.
Entender o por que não significa tanto. A questão é o
propósito: para que?
Algumas alegrias são empolgações temporárias, mas
existe um poder transformador que pode fazer com que a
felicidade dure para sempre.
Almas fragmentadas não podem ser completamente
felizes; precisam se recompor.
Dentro do casulo, antigos conceitos serão mudados, idéias
novas surgirão sobre os mais diversos assuntos, assim como
mudaremos de opinião sobre diversos outros.
Sofreremos perdas, mas jamais devemos perder as
esperanças.
Aguarde as mudanças em sua vida com boas
expectativas.
Elas trarão lições que, uma vez aprendidas,
proporcionarão uma nova qualidade de vida, significando novos
patamares alcançados.
A lagarta, conforme vai crescendo, troca de pele de 4 a 8
vezes, antes de entrar no casulo, isso de acordo com a sua
espécie. Uma vez dentro dele, em breve ela se transformará e
jamais voltará a ser o que era novamente. É impossível.
Como seres humanos, nós também “trocamos de pele”
várias vezes. As etapas de nossa vida são simbolizadas por
ciclos. Cada ciclo fechado é uma etapa vencida, um desafio
superado.
Isso significa que a vida realmente ainda vale a pena.,
Portanto, enfrente esses períodos com otimismo e fé. As
perdas, encarem com serenidade e as vitórias, celebre com
alegria.
Mudanças, frequentemente, exigem um determinado
tempo de espera e isso requer paciência. Sem perder a
esperança, reserve-se, sem desistir da vida.
O casulo de hoje, será apenas uma lembrança, amanhã.
Você olhará para trás e verá um invólucro vazio, mas a
história não acabará ali.
Em algum lugar, um outro casulo estará sendo tecido e um
novo processo se iniciará, fazendo tudo começar de novo.
“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da
exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e
tudo começa outra vez, com outro número e
outra vontade de acreditar que daqui pra diante
vai ser diferente.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Capítulo 4
Rompendo o Casulo
Finalmente, chega a hora tão esperada.
O casulo começa a se abrir, bem devagar.
Lentamente.
Por dentro, a borboleta começa a se esforçar, tentando
sair do casulo. Tal esforço é extremamente necessário e
importante, pois é ele que, mais tarde, tornará a musculatura das
asas firmes, ao ponto terem condições de sustentar o primeiro
vôo, onde as asas baterão dezenas de vezes por segundo.
Uma vez rompido o casulo, já do lado de fora, a borboleta
ainda espera.
Suas asas saem molhadas e encolhidas, envolvidas por
um líquido que as mantém grudadas, umas nas outras (são
quatro).
Então, se inicia um outro processo. Ela precisa esticá-las.
Leva horas até que consiga, mas só assim o “sangue”
(fluido claro que nos insetos é chamado de “hemolinfa”, com uma
composição química diferente do nosso) começa a ser bombeado
até às asas.
Conforme as horas vão se passando, as asas da borboleta
vão secando e enfim, se abrem com perfeição. Ela enfim, está
pronta. O processo terminou e agora ela poderá cumprir seu
papel na natureza, que é o de perpetuar sua espécie.
Sem mais demoras, ela parte, levíssima, no primeiro dos
seus incontáveis vôos.
Portanto, cada borboleta adulta é verdadeiramente, uma
vitoriosa, porque nem todos os casulos chegam à fase final. Além
dos predadores naturais, doenças causadas por bactérias, vírus,
fungos e diversos outros organismos podem pôr fim à essa nova
qualidade de vida.
O mais curioso nisso tudo é que não existe uma borboleta
exatamente igual à outra. Cada uma possui sua própria
combinação genética, o que as torna diferentes, mesmo que essa
diferença seja mínima. Assim como as borboletas, cada um de
nós é um ser único. Você é uma obra-prima do Criador, não
existe ninguém igual à você. Mesmo os gêmeos, não são
idênticos em tudo.
Libertar-se do casulo, para a borboleta, não é nada fácil.
Se de alguma forma, ela for “ajudada” a sair da crisálida,
jamais poderá voar.
A princípio, também para nós, haverá dificuldade para
sairmos dele. Afinal, ficamos por lá tanto tempo que até nos
acostumamos a algumas situações e nos conformamos com
muitas coisas. Mesmo estando na fase final, as coisas não se
tornam mais fáceis.
Mas, um dia, chega o tempo exato e de forma inevitável, o
casulo tem que ser rompido. Crescemos, não podemos mais ficar
dentro dele, é hora de sair.
Para nós, não haverá mais utilidade nele, mas será
preciso determinação, ousadia e coragem para seguir em frente
e encarar as mudanças. Nada mais será como antes.
Desacreditar no próprio potencial é limitar a capacidade
que se tem, o que nos levará à atrofia.
Vou reproduzir aqui uma história cujo autor, embora
desconhecido, mostra claramente a responsabilidade individual
no processo da transformação:
“ Um dia, um homem observava atentamente, um
fenômeno raro da natureza: um casulo que está prestes a
completar o seu ciclo, ou seja, o nascer de uma borboleta.
O homem percebeu uma pequena abertura que apareceu
no casulo; percebeu que a borboleta estava saindo do casulo e
conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo
passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer
progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e
não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a
borboleta; ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo saiu
murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem
continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer
momento, as asas dela se abrissem para serem capazes de
suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu ! Na verdade, a borboleta passou o resto
de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua
gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo
apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através
da pequena abertura, era o modo pelo qual Deus fazia com que o
fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma
que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do
casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos
em nossa vida...”
Apesar de terem uma vida relativamente breve, as
borboletas fazem a diferença, com seu encanto e com sua
beleza.
Chegando à fase adulta, algumas delas têm apenas uma
semana de vida. Em média, vivem duas semanas ou menos. Há
uma espécie na Costa Rica que vive cerca de dois dias apenas.
Já algumas espécies tropicais vivem aproximadamente, de seis
meses a um ano. A missão de todas é a mesma: acasalar e pôr
ovos que darão origem à novas borboletas.
Sabemos que nossa vida é relativamente curta. É claro
que geralmente, não é tão curta quanto à das borboletas, por isso
devemos sempre lembrar que cada minuto é precioso demais
para desperdiçarmos com aquilo que não pode nos edificar.
Temos que abrir mão daquilo que nos consome, que nos destrói,
que nos atrasa.
Muitas vezes, fiquei olhando por vários minutos, duas
borboletas amarelinhas que, livres no ar, bailavam, uma em volta
da outra, em vôos incertos. Sempre as admirei e agora, admiro
ainda mais. Elas se tornaram um exemplo para mim.
E finalmente, chegando ao último ciclo, o lento processo
de transformação está terminado. A metamorfose está completa.
Cada etapa foi superada e agora, tudo se tornou em novidade de
vida.
A lagarta, dentro do casulo, nada pode enxergar. Na forma
de borboleta, é capaz de enxergar tudo por uma nova
perspectiva, a do alto, pois agora além de agora poder voar, a
natureza a dotou de dois olhos hemisféricos, cada um com seis
mil facetas visuais, totalizando doze mil pequenos ângulos,
abrangendo todos os lados, ao mesmo tempo. Isso não é
fantástico?!
A lentidão faz parte do seu passado de lagarta. Em sua
nova vida, é livre para ir e vir, quando e onde quiser. Seus vôos
são perfeitos para a natureza, pois através deles, ocorre a
polinização (a transferência de grãos de pólen de uma flor para
outra).
Absolutamente tudo tem o seu tempo determinado e há
tempo para todo o propósito debaixo do céu...
“Na natureza, as histórias são assim:
voltam ao começo quando chegam ao fim.”
(Hélio Ziskind)
Capítulo 5
Borboletando (ou não)
Metamorfose.
Transformar-se.
Novas escolhas, uma nova vida.
Novas possibilidades, um mundo novo.
Existe um amanhã e ele pode ser incrivelmente produtivo,
se soubermos aproveitar todas as fases da nossa vida.
Assim como as borboletas expressam alegria, voando
livres, explodindo em cores e avivando os jardins, assim também
devemos viver. Fazer a diferença por onde passarmos.
O sabor das flores é adorado pelas borboletas,
então...saboreie sua vida, pois ela é única. Você é uma obraprima.
Na próxima vez em que tiver oportunidade de observar
borboletas, lembre-se de todo o processo pelo qual ela teve que
passar para ser o que é.
Respeite-se.
Respeite aos que estão em seu redor.
Respeite seus momentos de reclusão, de silêncio; seja
paciente consigo mesmo e com os demais. Ao final do processo,
você sairá com suas forças renovadas e verá que realmente,
valeu a pena.
Entretanto, um aspecto muito importante deve ser
ressaltado: não podemos viver em cima de expectativas,
esperando que os outros mudem para só depois, mudarmos
também. Nós é que precisamos mudar, em primeiro lugar.
Os problemas geralmente, não são as pessoas. Somos
nós!
Nós é que temos que vivenciar nossas próprias
transformações e aprendermos lições com nossos próprios erros!
Muitas pessoas perdem a oportunidade de amadurecer,
porque se acostumaram com a rotina em suas vidas.
Estão esperando que as situações ao seu redor (ou
pessoas) mudem, para que depois elas tomem uma atitude e
enquanto espera, o tempo passa.
As coisas não mudam, tampouco as pessoas, e tudo fica
igual ou pior do que antes.
A decisão de mudar é individual, cabendo a cada um. O
período dentro do casulo é importante porque ele dará a
oportunidade para cada um de nós reavaliarmos conceitos e
termos chance de mudarmos, nos tornando pessoas melhores.
“ Você pode pensar o que quiser sobre as pessoas, mas
saiba que
isso não vai transformá-las.”
(Hugh Prather, em seu livro “Não Leve a Vida tão a Sério”)
Nós temos uma grande vantagem sobre as borboletas.
Elas só podem entrar no casulo uma única vez e jamais voltar.
Nós podemos entrar e sair dele, quantas vezes nos forem
necessárias.
Cada casulo é um ciclo e a vida, na verdade, é um
transformar-se contínuo.
Essa versatilidade chega a ser perigosa, porque conosco
pode acontecer o que é totalmente impossível para as borboletas:
voltar a ser lagarta.
Algumas pessoas que voavam livres e exalavam vida, por
algum motivo (ou vários), em um determinado momento em suas
vidas, desistiram de viver.
Perderam a alegria...encolheram as asas e voltaram ao
estágio inicial.
Será necessário passar pelo casulo novamente, mas isso
não deve ser motivo de tristeza, pelo contrário, deve ser motivo
de alegria, pois ainda há esperança, há chances. Enquanto
há
vida, há esperança.
Enquanto há vida, há chances de recomeçar.
“ ...ninguém é perfeito. Nós devemos ser gratos, pois
o processo de superar nossas dificuldades,
aprender com nossos erros e celebrar nosso sucesso
são a trama que tecemos juntos para criar este maravilhoso
tapete
ao qual chamamos de vida.”
(Rex Maughan – Presidente da Forever Living Products)
Capítulo 6
Atraindo Borboletas para o seu Jardim
Em inglês existe uma atividade chamada “butterfly
gardening”, que é justamente criar jardins com o fim específico de
atrair borboletas.
De fato, você não precisa ter um jardim enorme para atrair
essas criaturas tão lindas. Pode desenvolver essa atividade de
forma divertida, e ela com certeza, te trará muitas recompensas,
mais tarde.
Se você tiver plantas, as borboletas as encontrarão, mas
jamais não use inseticidas (são letais para os insetos)! Não se
esqueça que seu jardim deve receber bastante luz do sol (elas
são mais ativas nos dias ensolarados), mas não muito vento.
Na verdade, um “jardim de borboletas” não precisa ser
construído com a única finalidade de atrair borboletas adultas, em
particular. Basta que ele tenha condições para abrigar seus ovos,
e conseqüentemente, condições para alimentar as lagartas que
vão nascer. Providencie também uma pequena fonte, para que
elas possam beber água.
Cada espécie de borboleta tem sua preferência por um
tipo de planta, mas mesmo que você tenha algumas delas (como
a arruda, por exemplo), isso não vai garantir que seu jardim seja
freqüentemente visitado.
Uma borboleta adulta se alimenta do néctar das flores.
Algumas das flores preferidas incluem os lírios, as azaléias,
hibiscus, margaridas, verbenas e a flor-de-mel (suas flores dão
em longos cachos e são muito perfumadas).
Cores vivas as atraem mais, o que tornará mais fácil o
caminho até o seu jardim. Se preferir, pode plantar flores de cores
vibrantes (vermelhas, amarelas, laranjas, rosas ou roxas) em
vasos e colocá-los nas janelas (por exemplo, girassóis e violetas).
Você também pode, sem nenhum esforço, atrair pessoasborboletas para o jardim da sua vida. Tem pessoas que iluminam
a nossa vida, a tornam colorida! Você também pode se tornar
uma pessoa assim.
Cuide-se mais, preste atenção nas etapas que está
vivenciando, respeitando-se, eliminando da sua vida tudo o que
possa te trazer subtração.
O que for prejudicial, você deve lançar fora.
Reavalie suas amizades, seus relacionamentos, seus
conceitos. Analise a maneira como você tem vivido até hoje.
Talvez você precise cuidar mais da sua saúde, alimentando-se de
uma forma mais saudável.
As transformações não devem ser apenas psicológicas.
Elas não devem acontecer só na mente, envolvendo sentimentos
e emoções. Elas devem afetar também, o corpo físico,
diretamente, proporcionando uma qualidade de vida melhor.
Mais importante que tudo, transforme-se espiritualmente.
Deixo com você esta mensagem maravilhosa, desejando
que você voe muito alto, e que a sua vida seja abundante, em
todos os sentidos!
Jesus e Nicodemos
“A Bíblia registra vários diálogos que Jesus fez. Essas
trocas nos dão vislumbres fascinantes de como teria sido falar
com Ele. Em João 3, um líder judeu, Nicodemos, foi falar com
Jesus à noite. Ele começou elogiando a Jesus (João 3:2). Será
que Nicodemos pensou que Jesus o comoveria a alta posição
entre seus discípulos? Em caso afirmativo, a resposta de Jesus
deve ter sido devastadora: "Em verdade, em verdade te digo
que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de
Deus" (João 3:3). Nem mesmo uma autoridade de destaque pode
entrar
no
reino
sem
uma
mudança
radical.
No desenrolar da conversa, Jesus explicou o que queria dizer
"nascer de novo". Ele disse: "Quem não nascer da água e do
Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3:5).
Nascido da água? O único nascimento da água na Bíblia é
o batismo. Romanos 6:4 explica que, após o sepultamento no
batismo, ressuscitamos para levar uma nova vida. A relação entre
João 3:5 e Romanos 6:4 é tão óbvia que nenhuma pessoa, sem
ter sido previamente influenciada, pode negar que nascer da água
seja uma referência ao batismo. Infelizmente, muitas pessoas têm
teologias que negam ser o batismo essencial para a salvação;
tentam fugir do que Jesus quis dizer, redefinindo o nascimento da
água, mas Jesus afirma que, para entrar no céu, o batismo se faz
necessário.
Nascido do Espírito? Jesus explicou: "O que é nascido da
carne é carne; o que é nascido do Espírito é espírito" (João 3:6).
O nascimento do Espírito consiste numa transformação espiritual
radical (veja Romanos 6). O ato físico do batismo, em si, não
garante ingresso no reino. Ao batismo nas águas deve-se mesclar
a transformação espiritual, ou seja, o renascimento do interior.
Você nasceu de novo?”
Capítulo 7
Curiosidades
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A borboleta é considerada um dos animais mais sensíveis
do planeta, mas o que poucas pessoas sabem é que são
animais que conseguem se adaptar e sobreviver em
diferentes
ambientes,
sendo
algumas
espécies
contemporâneas dos dinossauros.
A espécie Monarca migra do Canadá à cidade do México,
formando nuvens de até 5 bilhões de borboletas num
percurso de aproximadamente 5.000Km.
A maior borboleta do mundo é a Ornithoptera alexandrae,
da Austrália. Chega a medir 28 cm.
Plante mais salsa, endro e erva-doce do que você acha
que vai usar na sua jardineira, para atrair as borboletas
“cauda-de-andorinha”. A beleza das borboletas e a
diversão de assistir as lagartas crescerem valem as folhas
que elas vão comer.
As borboletas fazem parte de um imenso grupo de insetos
chamado Lepidópteros, que possui mais de 250.000
espécies diferentes. Dentre eles, cerca de 18.000 são
borboletas.
Um “borboletário” é um habitat construído onde são
cultivadas plantas específicas para a criação de diversas
espécies de borboletas (também de outros insetos).
Capítulo 8
Borboletas no Mundo
Em todo o mundo, as borboletas exercem seu encanto,
através da beleza e da alegria; povoam jardins, polinizam as
flores e tornam a vida mais colorida. Símbolo mundial de
transformação, em cada país ela é conhecida por um nome
diferente.
Eis as grafias para a palavra “borboleta” em diversos
idiomas:
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Alemão: Schmtterlling
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Árabe: Faraash
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Basco: Tximeleta
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Croata: Leptir
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Esloveno: Metulj
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Espanhol: Mariposa
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Finlandês: Perhonen
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Francês: Papillon
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Grego: Petalouda
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Havaiano: Pulelehua
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Hebraico: Papar
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Holandês: Vlinder
●
Húngaro: Pillangó
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Inglês: Butterfly
●
Italiano: Farfalla
●
Japonês: Chocho
●
Mandarim: Hu-dié
●
Polonês: Motyl
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Romeno: Fluture
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Russo: Bábotschka
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Sueco: Fjäril
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Turco: Kelebek
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Tupi-Guarani: Panapaná
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Islandês: Fidrildi
(Fonte: http://www.wingdings.com.br)
Canção Mínima
"No mistério do Sem-Fim,
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro, uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o Sem-Fim,
a asa de uma borboleta."
(Cecilia Meireles)
Informações Finais
Obras Publicadas:
●
Livro:
“Não Tenho Medo do Escuro” - a publicar
●
Na Internet:
Click Livro – Poesias (www.clicklivro.com.br)
Autora: Cláudia Banegas
Contos:
− Minissérie “Surpresas” - Parte I, II, III e IV (Fanfic*)
− Era uma vez...mais uma vez – Parte I
Crônicas:
− Homens Complicados
− Caos
− Sonhos
− Nos Rastros do Tempo
− O Maior Sentimento
− Traição
Frases e Provérbios:
− Vingança
− O Deprimido
− O Tempo
Pensamentos:
− Ansiedade
−
−
Inspiração
O Pensamento
Poesias:
− Incertezas
− Saudades
− Pensar em Você
− Lamento de Uma Rainha
− Girassol
* Fanfic: abreviação do termo em inglês “fan fiction”, ou
seja, ficção criada por fãs. Em outras palavras, trata-se de contos
ou romances escritos por quem gosta de determinado filme, livro,
história em quadrinhos ou quaisquer outros meios de
comunicação. (Fonte: Wikipedia)
Shvoong – Resumos Literários (www.pt.shvoong.com)
Autora: Cláudia Banegas – 06 resumos publicados:
A Mulher e a Depressão
Caos
Nos Rastros do Tempo
Homens Complicados
“O Mestre da Vida”
“Ele Simplesmente Não Está a Fim de Você”
Autores & Leitores
www.autoreseleitores.com
Autora: Cláudia Banegas
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Links de Pesquisa:
http://www.flickr.com/groups/borboletasemportugal/pool
http://www.clubeaquila.hpg.ig.com.br/BORBOLETA_arquivos/
image002.gif
http://www.ca.uky.edu/entomology/entfacts/ef006.asp
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Contatos com a autora, podem ser feitos através de email:
− [email protected]
Ponto Final
“Visão sem noção não passa de sonho.
Ação sem visão é mero passatempo.
Visão com ação pode mudar o mundo.”
(Joel Barker)
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METAMORPHO - Recanto das Letras