A IMPROVISAÇÃO NA ESCOLA: UMA RELAÇÃO ENTRE O JOGO, MOVIMENTO
E A AÇÃO CRIATIVA
Tiago Aquino da Costa e Silva 1
Mérie Hellen Gomes de Araujo da Costa e Silva2
Tiago Rodrigo Alves Nunes3
Cleber Mena Leão Junior4
Tatyanne Roiek Lazier5
José Pacheco Scarpel Pacheco6
Alípio Rodrigues Pines Junior 7
Resumo: para revitalizar o processo educativo, novas estratégias são necessárias.
A improvisação representa uma das possibilidades inovadoras de ação na
educação, possuindo regras que oportunizam a criação de exercícios dramáticos,
com características de criatividade e coletividade. A criatividade se faz presente
como durante o jogo de improviso. O presente estudo teve por objetivo estimular,
por meio dos jogos, a improvisação nas crianças durante as ações realizadas na
escola, afim de observar o desempenho do jogador frente aos desafios propostos,
cultivando sua capacidade criativa e espontânea. O estudo, de natureza qualitativa,
constou da união de pesquisas bibliográfica e de campo. A amostra intencional foi
composta por um grupo de 108 crianças de uma escola privada de São Paulo,
sendo 49 meninos e 59 meninas com média de 6 anos e 8 meses. Foram
elaboradas oito aulas temáticas, sendo dois encontros semanais de 50 minutos.
Durante as aulas, os educandos conseguiram envolver-se mais com as propostas, e
a cada dia, notou-se uma maior criação nas últimas aulas do ciclo, sendo 56 e 84,
na primeira e última respectivamente. A improvisação transmite segurança e bemestar aqueles jogam ativamente e como plateia. Quando o educando sabe que há
muitas maneiras de fazer a mesma coisa, as técnicas de improvisação aparecerão
livremente. É por intermédio da consciência direta e dinâmica de uma experiência de
atuação que a experimentação e a transformação aparecem e surgem, libertando o
aluno para o padrão de comportamento fluente na ação. Por fim, a apropriação de
estratégias de improvisação pode favorecer novas experiências corporais, por meio
das quais as crianças exploram diferentemente a dimensão da realidade. A
presença da sensação de bem-estar advinda desse tipo de atividade pode gerar
ressonâncias para além dos muros da escola e alterar valores e atitudes, o que
reforça a importância destas vivências.
1
Especialista em Recreação e Lazer (FMU). Membro do LEL – Laboratório dos Estudos de Lazer/UNESP Rio
Claro.
Presidente
da
Associação
Brasileira
de
Recreadores
(ABRE).
Contato:
[email protected].
2
Especialista em Educação Física Escolar (FMU). Contato: [email protected]
3
Graduado em Educaçã Física. Membro do GEL – Grupo de Estudos do Lazer (UEM). Contato:
[email protected]
4
Mestrando em Ensino pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). Diretor da Associação Brasileira de
Recreadores (ABRE). Contato: [email protected]
5
Mestranda em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Contato:
[email protected]
6
Graduando em Educação Física (UNESP). Membro do Laboratório de Estudos do Lazer (LEL/UNESP/Rio
Claro). Bolsista de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo –
FAPESP.
7
Mestrando em Ciência da Atividade Física pela Universidade de São Paulo (USP). Membro do GIEL – Grupo
Interdisciplinar de Estudos do Lazer/USP/CNPq. Contato: [email protected].
Palavras-chaves: Escolar, Improvisação, Criatividade.
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