Andressa Klasman
Cirineu da Rosa Junior
Mariana Gonçalez Ramos
Mariana Tosato Zinher
Victoria Ferreira Cezimbra
2ºD
04 – 10 – 32 – 33 – 40
Geografia – Filosofia - História - Sociologia
Portfólio Digital
Atualidades - 2010
Índice
Introdução .................................... Slide 3 e 4
Um novo mundo ........................... Slide 5 ao 19
Saiba mais – Milton Santos .......... Slide 20 e 21
Estado ideal .................................. Slide 22 ao 31
Saiba mais – Platão ...................... Slide 32 e 33
Para ler e refletir ........................... Slide 34
Para um estado ideal .................... Slide 35 ao 38
Governantes ideais
Para ler e refletir ........................... Slide 39 ao 41
Para um estado ideal .................... Slide 42 ao 48
Governantes ideais
Diante disso tudo... ....................... Slide 49 ao 54
Introdução
Trabalho desenvolvido para as disciplinas de
Geografia, Filosofia, História e Sociologia.
Aborda os temas referentes à sociedade e suas
tecnologias bem como as suas
problematizações. A análise é feita a partir do
estudo das atualidades, o qual é de
fundamental importância para conhecer o
espaço e a sociedade em que vivemos e
consequentemente se tornar um cidadão ativo,
que argumenta, critica e opina sobre o mundo
em sua volta. Para a realização da análise da
Introdução
sociedade contemporânea é necessário
trabalharmos interdisciplinarmente,
proporcionando a relação entre as disciplinas
e os temas trabalhados, trazendo todos os
conhecimentos obtidos no âmbito escolar para
a realidade. Assim, pode-se perceber o papel
da escola nas relações sociais: não apenas
transmitir conhecimento, mas sim trazer
aplicabilidade para a vida. Este portfólio
apresenta as anotações de leitura e
conclusões desenvolvidas a partir das
pesquisas e debates realizados em sala de
aula.
Um novo mundo
A revolução industrial e as grandes inovações
tecnológicas iniciaram um processo de
integração política, econômica e sociocultural
entre os países o que propiciou o surgimento
de um fenômeno mundial: a globalização.
O capitalismo e a globalização foram
processos que surgiram e cresceram de “mãos
dadas”. O maior salto da expansão da
globalização foi no chamado capitalismo
financeiro ou revolução tecnocientífica. Nesse
período, houve entrada do capital financeiro no
Um novo mundo
processo de revolução industrial, o que
desenvolveu grandes empresas e fizeram com
que estas expadissem-se para além das
fronteras de seu país de origem. Chamadas
agora de empresas multinacionais, elas
buscaram em países subdesenvolvidos
benefícios como mão de obra barata,matéria
prima e mercado consumidor. Com esse
conjunto de ações e busca de lucro,estas
corporações tornaram-se grandes detentoras
do capital e grande financiadora de
desenvolvimento tecnológico. A partir desse
Um novo mundo
processo têm-se uma grande integração
mundial, sendo de conteúdo político,
econômico, cultural e informacional. As
tecnologias bem como a comunicação via
satélite encurtam as distâncias e tornam a
comunicação e a disponibilização de informações mais rápida e de fácil acesso,tendo alta
penetrabilidade, flexibilidade e crescente convergência entre elas. Isso gera a formação de
uma aldeia global interligada pelas tecnologias
de informação e marcada pelo grande fluxo de
conteúdo técnico, científico e informacional.
Um novo mundo
Um novo mundo
As redes são pontos interligados espalhados
por toda a superfície terrestre. Elas constituem
o veículo que permite o fluxo das informações
que são o motor principal da globalização. As
redes tornam-se cada vez mais parte do
cotidiano no mundo globalizado, estando
presente no dia-a-dia da população mundial de
forma tão natural que podem não ser
percebidas. Redes sociais mundiais na internet,
redes de comunicação, redes globais de
supermercados e empresas multinacionais são
parte do vocabulário cotidiano da sociedade
mundial no século XXI.
Um novo mundo
A integração do mundo em forma de
redes é parte fundamental da sociedade
contemporânea globalizada. Castells
afirma que nossa sociedade baseia-se nos
fluxos de capital, de informação, de
tecnologia, de imagens, de sons e de
símbolos. O espaço de fluxos pode ser
descrito pela combinação de 3 camadas
de suportes materiais. A primeira camada
é constituída pelo circuito de impulsos
eletrônicos.
Um novo mundo
A segunda camada é constituída pelos nós cidades globais - e centros de comunicação.
A terceira corresponde à organização
espacial das elites gerenciais dominantes.
Pode-se considerar, também, a expressão
espaço de fluxos como sinônimo de meio
técnico-científico-informacional, já que a
economia dos países passou de forma rápida
a manter interdependência global,
desenhando uma nova forma de relação
entre a economia, o Estado e a sociedade.
Um novo mundo
A qualidade e a quantidade de fluxos nesse
meio diferenciam as regiões e os lugares.
Os mais “bem dotados” possuem
infraestrutura tecnológica, sistema de
empresas fornecendo serviços de suporte e
mercado de trabalho especializado. Numa
classificação rigorosa, só se deve incluir
entre as cidades globais algumas poucas
como:
Um novo mundo
Em primeira escala, cidades que são
efetivamente capazes de influenciar boa
parte do mundo, como Nova Iorque, Los
Angeles, Tóquio, Londres e Paris.
Tóquio
http://viajeaqui.abril.com.br/imagem25/multimidia/podcast/toquio.jpg
Nova Iorque
http://www.dvc.hu/best/brooklyn_bridge_at_night_new_york.jpg
Um novo mundo
Em um segundo nível, tem-se algumas
cidades como São Paulo, Cidade do
México e Johannesburgo, que influenciam
determinadas regiões, sendo elas nações
ou continentes.
São Paulo
http://www.usadosmac.com.br/galeria/imagens/curiosidades/belavista.jpg
Johannesburgo
http://macmission.files.wordpress.com/2009/05/johannesburg-big.jpg
Um novo mundo
O exercício de ação hegemônica não é
exclusivo das metrópoles de primeira escala,
pois estas precisam das de segunda escala
para que se realize a economia global e seus
fluxos.
Assim, o meio técnico- científicoinformacional se constitui de um tripé, o qual
a geografia deverá trabalhar no século XXI,
já que a sociedade contemporânea se baseia
nos fluxos mundializados e na globalização,
base da realidade vivida pelo mundo atual.
Um novo mundo
→ Problematizações do mundo globalizado
“Há três tipos de globalização: a globalização como fábula,
a globalização como perversidade e uma outra
globalização.”
Milton Santos
O géografo Milton Santos discutiu com bastante
perspicácia e eficiência as problematizações da
globalização. Elaborou o que se chamou de As
três globalizações, a teoria que sintetiza a
realidade em que vivemos. A primeira é a
globalização como fábula, é aquela que nos faz
crer que com o grande
Um novo mundo
fluxo de informação estamos realmente
informados, quando na verdade somos
estimulados a consumir. Aqui também deve-se
destacar a desigualdade tecnológica no mundo.
A tecnologia não atinge 100% da população
mundial. O processo de expansionismo da
informação, portanto, não é unifmorme no
mundo. A segunda é a globalização como
perversidade que é aquela que mostra o mundo
como ele é, com problemas de desemprego,
fome, miséria, epidemias e falta de qualidade na
Um novo mundo
educação. A terceira é a chamada uma outra
globalização, tida como esperança para a
realidade, que é aquela que nos permite pensar
na construção de um outro mundo.
A transmissão rápida de informações, a ligação
entre os diversos países do globo, todo esse
expansionismo de comunicação gera benefícios,
mas também gera problemas que não devem ser
deixados de lado. O capitalismo que é grande
companheiro da globalização prioriza o capital, o
lucro,e deixa muitas vezes de lado o social, o
bem
Um novo mundo
estar da sociedade. Aqueles que tem poder de
priorizar o que realmente importa tem que o
fazer. O Estado tem papel fundamental nesse
processo. Os governantes tem grande
participação no rumo que o seu país toma, bem
como o rumo de como o mundo se relacionará.
O processo em que vivemos tem proporções
imensas, portanto problemas que vem a causar
seguem a mesma proporção.
! SAIBA MAIS ! - Milton Santos
Nascido em Brotas de Macaúba, Bahia,
em 3 de maio de 1926, o geógrafo e
pensador brasileiro Milton Santos
afirmava que, nos dias atuais, a maior
coragem que um homem pode ter é a
coragem de pensar. Único brasileiro
ganhador do prêmio Vautrin Lud
(considerado o prêmio Nobel de geografia), Santos formou-se
em direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em
1948. Foi exilado em 1964 e lecionou na França, nos Estados
Unidos e na Tanzânia, entre outros países. Morreu vítima de
câncer em 2001, aos 75 anos.
http://www.lu3.com.br/wp-content/uploads/2007/09/perfil_milton.jpg
! SAIBA MAIS ! - Milton Santos
Dentre suas principais obras, figuram “Por Uma Outra
Globalização”, “A Cidade nos Países
Subdesenvolvidos”, “O Meio Técnico-Científico”,
“Redefinição da Urbanização Brasileira” e “Território e
Sociedade no Século XXI”.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Santos#Livros
http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Educacao/MiltonSantos.htm
http://mais1.files.wordpress.com/2008/03/resumo-milton_santos.jpg
O Estado ideal
O Estado no mundo ocidental baseia-se na
democracia, porém em cada caso há diferentes
interpretações desse sistema. Um dos
problemas enfrentados pela sociedade é
encontrar uma forma de governo ideal, que seja
viável em qualquer cultura e ideologia.
Vigora no Brasil o Pacto federativo. O Brasil é
formado, segundo a constituição, por
municípios e estados autônomos à União. Mas,
diferentemente do que ocorre nos Estados
O Estado ideal
Unidos onde os estados tem muita autonomia,
no Brasil a soberania é somente da República
Federativa do Brasil. Dessa forma, a atuação
de governadores e prefeitos está sempre ligada
ao governo federal. Além disso, o pacto
brasileiro entre a União e os estados e
municípios não é contratual, ou seja, dá-se de
acordo com o momento.
O Pacto federativo brasileiro enfrenta dois
grandes problemas. No Brasil, a política se dá a
O Estado ideal
nível local, devido à falta de partidos nacionais.
Assim, os estados acabam endividando-se
com a União, pois a verba repassada a eles é,
por muitas vezes, insuficiente e há a
necessidade de se emprestar dinheiro da
unidade federal, o que diminui ainda mais a
autonomia das diferentes regiões.
Além disso, a arrecadação do valor em
impostos para a União é extremamente
desigual. Enquanto os nove estados do
O Estado ideal
Nordeste brasileiro arrecadaram apenas
9,09% da importância total, os 4 estados do
Sudeste arrecadaram 64,13% de toda a
contribuição tributária brasileira em 2009.
Para chegar próximo a um Estado “ideal”,
um país com tamanha extensão territorial
como o Brasil, deve resolver o problema da
autonomia entre os entes federados, pois
apenas o governo federal não consegue suprir
todas as necessiades de cada região.
O Estado ideal
A discussão sobre Estado ideal não é
somente contemporânea, na história da
humanidade alguns filósofos já refletiam sobre
esse assunto. Na obra “ A república” de
Platão, defendia-se um Estado ideal formado
por homens ideais, sendo isso possível
apenas através da educação. Portanto, o
governante do estado ideal deveria ter a mais
alta formação, sendo esta restringida apenas
às pessoas “ superiores”, chamadas por
O Estado ideal
Platão de almas de ouro, evidenciando a
meritocracia. A felicidade coletiva é o objetivo
do governo, portanto o governante não deve
ter interesse pelo poder, pois acima de tudo, o
Estado deve ser baseado na justiça, em que
cada um dos homens justos só chegarão ao
poder por necessidade de alguém capacitado
governar, contrariamente ao que fazem hoje
os chefes de todos os Estados.
Ao contrário de Platão, para Rousseau não
O Estado ideal
existe Estado ideal, cada forma de governo é
a ideal em determinado período e a pior em
outros. Segundo ele, a divisão do governo
obedece ao número de membros que o
compõem, sendo o poder legislativo do povo e
o executivo submetido ao legislativo. Para se
entender o Estado de Rousseau, é necessário
saber que: Têm-se democracia quando o
número de magistrados é maior que o de
particulares, aristocracia quando ocorre o
O Estado ideal
inverso e monarquia quando o magistrado é
um só. Portanto, em Estados pequenos devese aplicar a democracia, em médios a
aristocracia e em grandes a monarquia. Em
Rousseau, não se fala em divisão de poderes,
pois o legislativo é o próprio poder inalienável
e o executivo apenas uma função. Tratandose de democracia, segundo ele, quem faz a lei
é o soberano, ou seja, o legislativo. Contudo, a
democracia pura não pode existir pois é
O Estado ideal
contra a ordem natural o grande número
governar e o menor número ser governado.
Enfim, para ele, a democracia plena só cabe
aos deuses, na condição de seres perfeitos.
O estudo do Estado ideal evidencia a
necessidade de um país de ter um bom
governo, constituído de bons chefes de
Estado, e população bem educada, tendo esta
condições de questionar, reivindicar e exercer
a cidadania. Em um país, o Estado ideal seria
O Estado ideal
aquele cujos governantes não se
preocupassem com o poder, mas sim em
proporcionar qualidade de vida para a
população, baseando-se sobretudo em um
tripé constituído de educação, saúde e
segurança. O interesse pelo bem público
sempre deve estar em 1º lugar.
! SAIBA MAIS ! - Platão
→ Segundo Platão, o homem possui duplicidade
já que é formado por corpo e alma. O corpo
representa os sentidos e a alma representa a razão. A
partir disto, cria uma concepção de realidade dupla.
Uma em que se encontram as almas, o mundo
intelegível, e outra em que se encontram os corpos, o
mundo sensível.
http://meianoiteacademicos.files.wordpress.com/2009/07/platao.jpg
http://poetaurbanoblog.zip.net/images/caverna.j
pg
! SAIBA MAIS ! - Platão
→ Segundo Platão, os homens são naturalmente
diferente entre si, superiores e inferiores. Essa tese é
representada pelo Mito das almas de ouro, prata e
bronze. Por serem naturalmente diferentes, nem
mesmo a educação é capaz de eliminar essa
desigualdade. A divisão é feita da seguinte forma:
Almas de bronze são aquelas pessoas em que os
elementos apetitivos – instintos – predominam; Almas
de prata são aquelas em que os elementos iracíveis emoção - predominam; e as Almas de ouro são
aqueles em que a alma racional predomina, sendo
esta última as únicas pessoas aptas a governar o
Estado Ideal.
Para ler e refletir...
http://jusvi.com/artigos/1809
- Artigo escrito por Dayse Coelho de Almeida
sobre o Pacto Federativo.
http://www.youtube.com/watch?v=p6rcRR3Qsk
M - Vídeo sobre a globalização com
pensamentos de Milton Santos.
Para um estado ideal,
governantes ideais...
Como já diz o titulo, o governante é de
fundamental importância para o rumo que o
estado tomará. No ano de 2010, estará
sendo realizada eleições no Brasil para
eleger pessoas para o cargo de Deputado
Estadual, Deputado Federal, Senador,
Governador e Presidente. O país se paralisa
e a política passa a fazer parte das
conversas que presenciamos. A pergunta
que se faz é: a sociedade tem a consciência
para escolher os seus
Para um estado ideal,
governantes ideais...
representantes? As pessoas dão a tamanha
importância que o voto deveria ter? Os jovens
tem a importante participação que sempre
tiveram quando o assunto é política?
Para um estado ideal,
governantes ideais...
Pela quinta vez o pais vem caminhando
para uma nova polarização entre PT e
PSDB, sendo que Dilma e Serra são de
personalidades semelhantes. A oposição
aposta na despolitização do debate, no
que pode ser ajudada, pela traição do
eleitor de votar apenas em nomes e não
naquilo que faz a diferença como o partido
e o projeto. Mesmo com Dilma Rousseff
na frente com 51% das intenções de voto,
Lula afirma que Marina Silva do (PV),
Para um estado ideal,
governantes ideais...
com apenas 7% destas, tira votos que
poderiam ir para Dilma. Também ensaia
um possível discurso caso ocorra uma
eventual derrota de Dilma. Mas, para ele,
qualquer que seja o escolhido da próxima
eleição não haverá retrocesso. Tendo em
vista que José Serra aparece com 27%
dos votos, brancos ou nulos 5%, indecisos
9%, se as eleições fossem hoje Dilma
poderia ser eleita no primeiro turno.
Para ler e refletir...
Para ler e refletir...
Para ler e refletir...
Para um estado ideal,
governantes ideais...
 Será que eles ainda participam?
Se sabe que a participação dos jovens na
política é e sempre será decisiva para o rumo
que o país toma. Eles não são apenas o
presente do país, mas também o futuro dele.
A fins de obter melhor parâmetro sobre o
pensamento jovem acerca da política, foi feita
uma pesquisa com 20 deles entre 16 e 19
anos.
Para um estado ideal,
governantes ideais...
Jovens que vão votar esse ano
120%
100%
80%
Talvez
60%
Não
40%
Sim
20%
0%
16
anos
17
anos
18
anos
19
anos
Para um estado ideal,
governantes ideais...
O assunto política está inserido em
suas relações sociais?
Frequentem ente
- 12%
Raram ente - 23%
Nunca - 65%
Para um estado ideal,
governantes ideais...
Como você pretende participar da
política no Brasil?
Apenas votando 30%
Participando de
manifestações 12%
Fiscalizando
rigorosamente os
governantes - 33%
Exercendo o papel
de cidadão ativo 5%
Todas as
altenartivas - 8%
Não pretendo
contribuir, tudo
continuará do
mesmo jeito - 2%
Para um estado ideal,
governantes ideais...
O que você acha da política brasileira?
funciona - 10%
não funciona 48%
funciona com
ressalvas 35%
não tenho
conhecimento 2%
Para um estado ideal,
governantes ideais...
Você acha importante participar das
decisões políticas?
sim - 58%
não - 12%
não, mas já
tenho 18 anos e
sou obrigado 10%
para mim é
indiferente 20%
Para um estado ideal,
governantes ideais...
A participação política floresce mais no
jovem a partir dos 17 anos. Embora
tenham vontade de contribuir para a
política por achar que ela não funciona
bem no Brasil e de achar importante a
participação nas decisões, a maior parte
dos jovens não costuma falar sobre
política com freqüência em seu cotidiano.
Essa é a amostra de uma geração que
viveu uma era de escândalos de
corrupção, e desligou-se dos assuntos
políticos por achar que tudo ficará igual,
mas tem vontade de mudar a situação.
Diante disso tudo...
A sociedade contemporânea gira em torna
da informação. O fluxo informacional é
gigantesco propiciado pelo intenso processo
de globalização. Este fenômeno evidenciou
muitos problemas enfrentados pela sociedade
mundial.
Com a integração econômica, política e
sociocultural entre os povos, houve o
encurtamento das distâncias e
consequentemente a tranformação do espaço,
Diante disso tudo...
o que acarretou na imposição de algumas
culturas no mundo ou podendo se dizer que as
influências entre cultura se intensificou, em
algumas vezes até criando uma nova cultura,
uma cultura global.
A sociedade da informação propiciou a
formação de uma aldeia global, dominada
pelas grandes multinacionais, que se
concentram em grandes centros urbanos e
intensificam o consumo, gerando maior
abismo entre as classes e desigualdade no
Diante disso tudo...
acesso às tecnologias.
Apesar do grande fluxo de informação que
temos, podemos perceber que a globalização
traz a alienação da população, que está
sempre preocupada em consumir
(globalização como fábula ). Isto faz com ela
deixe em segundo plano a sua cidadania e se
torne cega diante dos problemas enfrentados
por todos. Um grande comodismo é percebido
na população. Nesse contexto, entra o papel
Diante disso tudo...
do Estado, que deveria estar preocupado em
propiciar o bem estar público. Entretanto,
mesmo diante de tantas dificuldades, nossos
governantes estão mais preocupados com
suas relações de poder do que exercer seu
papel na política.
A sociedade contemporânea tem um
comportamento passivo perante todo esse
processo de transformação do meio. O povo
foi educado para consumir. O povo foi
Diante disso tudo...
educado para viver a globalização enquanto
fábula. Diante de tudo isso, podemos perceber
que, assim como defendia Platão, um Estado
bem formado deve basear-se na educação.
Com educação de qualidade, a juventude
estará bem preparada para exercer seu papel
de cidadão e isso traria consequências para o
futuro de todos os ramos da sociedade. Ter
conhecimento trata-se de uma questão de
sobrevivência, a sociedade necessita de
Diante disso tudo...
pessoas que pensem e gerem o
desenvolvimento. Afinal, questionar é preciso,
pois o que rege o mundo são as perguntas, e
não as respostas.
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portfolio humanas 3bim.